Mistérios da Lua - O Retorno da Magia escrita por uzumaki, Gengibre


Capítulo 13
Oi, Sophie


Notas iniciais do capítulo

Hello peoplezinhas do meu core! Mais um capítulo pra vcs comentarem!
Esse eu acho que vai ser o último das postagens diárias pq eu recém estou escrevendo o próximo capítulo (já tô na metade, mas não importa) eu tenho que olhar SPN, estudar (um pouco), olhar SPN, ser feliz, e olhar SPN.
Bjin pra vcs!
('3')/



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POV'S ED

Eu estava indo tão bem. Eu estava arrebentando Millena, mas logo na última voadora ela me deu um chute cruzado.

– Mas que droga! - Bati no controle do videogame. - Essa coisa tá com defeito!

– Tá nada! - Berrou Millena, rindo como uma retardada. - Você que é ruim!

– Eu tava fazendo tudo certo! Bolinha, quadrado, quadrado bolinha, retângulo, retângulo, xis! - Me indignei. - O que é que você fez?

– Eu sei lá, só apertei um quinhentos botões umas quinhentas vezes. - Contou ela.

– Isso não vale! - Continuei.

– O que é que vocês estão fazendo? - Perguntou a irmã de Millena, Belinda. Ela tava quase caindo das escadas.

– Jogando videogame. - Millena respondeu. - Quem ganhasse essa partida podia escolher qual o próximo. Ele quis Call of Duty, mas eu ganhei, então vamos jogar The Sims3!

– Tá. - Ela olhou pra mim. - Onde fica a cozinha?

– Segue reto. - Apontei para a direita.

– Ok. - Ela esfregou os olhos e andou até a cozinha.

– Qual é a dessa Belinda? - Perguntei a Millena.

– Mamãe colocou ela pra fora de casa. - Millena soltou um suspiro. - Ela e meus irmãos são feiticeiros, mas minha mãe nos criou pra odiar tudo relacionado a magia. Mas daí na escola eu li Harry Potter e me apaixonei por magia. Meu pai estava indo embora de casa porque minha mãe o enlouquecia, e ele iria voltar para o Vale. Eu embirrei e ele me levou com ele. Minha mãe me deserdou e nunca mais falou comigo. E agora fez o mesmo com a Bel.

– Quantos irmãos você tem? - Indaguei, curioso. Vá que mais algum irmão resolvesse aparecer na minha casa?

– Theo, meu irmão mais velho. Ele tá fazendo faculdade agora. Viana, a segunda irmã, um doce de pessoa. Belinda...

– A ovelha negra da família. - Completou Belinda, comendo um sanduíche. - Além da Milly, é claro.

– Milly? - Ri. Millena me lançou um olhar que senti o inferno congelar. Eu comecei a flutuar, tão rápido que fiquei pregado no teto de casa. - Milly, me tira daqui.

– Peça ao Joe quando ele chegar em casa, Frederick. - Ela debochou.

– Milly! - Gritei, me debatendo.

– É melhor parar de se debater, logo o teto vai ficar desconfortável. - Avisou ela. - Belinda, eu vou chamar a Viana.

– Por quê? - Belinda questionou, irritada.

– Porque sim, vamos. - Millena puxou a irmã pelo braço e elas subiram as escadas.

Assim que elas subiram, tentei descer do teto, mas eu não conseguia. Fiquei parado por três horas até ver o trinco da porta mexer. Anne e Joe entraram.

– Me tirem daqui! - Pedi. Os dois levantaram a cabeça ao mesmo tempo. Anne deu um grito.

– O que você tá fazendo aí? - Perguntou Anne.

– Pergunte pra Milly! - Respondi.

– Millena te pregou no teto? - Joe deu risada. - Que azar, hein?

– Me tira daqui, Joe.

– É engraçado ver você pedir! - Ele disse.

– Vai de uma vez, Joe. - Mandou Anne. Joe resmungou e estalou os dedos. Caí como uma pedra até o chão, dois metros abaixo.

– Merda. - Resmunguei. - Acho que quebrei um osso.

– Quebrou nada. - Joe desdenhou.

– Cadê o Josh? - Anne perguntou, nervosa. Eu já devia saber que ela iria querer vê-lo.

– No quarto, dormindo como uma pedra. - Respondi, coçando a perna que estava meio roxa. - Por quê?

– Eu não sei. - Ela deu de ombros. - Uma sensação ruim. Como ele está?

– Fora o enorme talho no cabeça, está bem. - Me levantei do chão.

– Na cabeça? - Repetiu Anne, apavorada. - Eu preciso ir lá.

Anne saiu correndo escadas acima, com Joe e eu nos calcanhares. Ela abriu a porta do quarto e Josh estava lá, de pé, pronto pra pular da janela.

– Josh! - Anne correu até ele e o abraçou. Ele pareceu confuso, mas logo a abraçou. - Eu quase morri de preocupação, no que você tava pensando?

– Eu pensei... - Josh tossiu. - Eu pensei que você me odiasse.

– Odiar você? - Repetiu Anne, balançando a cabeça. - Nunca. O que você estava fazendo? Pulando a janela?

– Pelo jeito tava querendo uma morte rápida. - Me intrometi. - Se quisesse uma mais rápida ainda, podia falar comigo. Eu teria prazer em te ajudar.

– Me julgue. - Josh disse, sem parecer se afetar nenhum pouco. - Mil vezes, se quiser. Mas você nunca vai sabee o que passou pela minha cabeça quando eu fiz aquilo.

– Pensou que Anne te odiava e resolveu se atirar da sacada. - Falei, erguendo uma sobrancelha. - É realmente preferível a morte do que ela te odiar pro resto da vida. Há coisas piores que a morte, e essa é uma delas.

Me virei de costas e saí do quarto de Joe e Josh em direção do de Millena. Bati três vezes até ela abrir.

– Josh está de volta no páreo. - Avisei. - Só quero ver como você vai explicar a ressurreição da sua irmãzinha dos mortos.

– Preciso pensar em um discurso. - Ela disse, e fechou a porta.

Desci as escadas e abri a porta que tinha na lateral da escadaria. Ali era o porão. Era ali que Sophie estava. Assim que abri a portinha, senti o frio que emanava dali. Eu não sentia tanto frio - uma das vantagens de controlar o fogo, mas ver a minha irmãzinha assim, congelada era uma sensação horrível.

– Oi, Sophie. - Olhei para o enorme bloco de gelo em que Sophie estava. - Eu não me esqueci de você, tá? Eu só tive outros problemas. Há tantas coisas que eu queria te contar. Acho que são as mesmas que você ouviu aquele dia. Anne, Joe e Millena continuam aqui. A casa tá uma bagunça, mas como Anne mesma diz, quanto maior, mais feliz. Mas eu sei que ninguém tá feliz. A irmã da Millena, a Belinda apareceu e agora ela tem que contar pro Josh porque mentiu sobre a família dela. Joe tem aquela máscara de engraçadinho, mas eu sei que ele tá preocupado com a doença da irmã dele. Anne está preocupada com Josh, preocupada comigo, preocupada com a situação dela na frente do Conselho, preocupada com Miriam Harvelle, que ela descobriu ser uma amiga de infância e ainda tem que se sair bem no Ginásio, que eu tenho certeza que vai ser ainda mais difícil. E ainda todos nós estamos preocupados com o fato de que os Quatro Senhores vão descer à Terra e nos detonar. E eu estou preocupado com tudo isso, com Anne e com você. Eu não tenho a mínima ideia de como te ajudar e isso me mata por dentro. Eu sinto tanto a sua falta, maninha. Depois que viemos pra cá, não fomos muito próximos, mas eu te amo. Você é a única família que eu tenho.

Eu era tão idiota por pensar que Sophie podia me ouvir. Mas mesmo assim, era reconfortante falar com ela tão abertamente.

– Sophie, eu prometo... prometo por tudo que é mais sagrado que eu vou te tirar daí. Eu prometo pela mamãe. - Falei. Apertei os olhos, contendo as lágrimas e subi para a sala.

Me joguei no sofá da sala e ouvi os gritos de Millena do andar de cima.

– Eu menti sim! - Ela gritava. - Mas eu menti porque minha família mal significava família pra mim! Minha mãe me deserdou aos oito anos! E agora fez o mesmo com Belinda.

– Você mentiu pra mim, isso eu não posso perdoar! - Gritou Josh. - Eu confiava em você!

– O mundo não gira ao seu redor, Rogers! - Gritou Millena. Ficou em silêncio depois disso. Vi qual era o problema revendo a frase na minha cabeça. Millena havia chamado Josh de Rogers.

Anne, Joe e Belinda vinham descendo as escadas com uma discussão.

– Faz bem deixá-los brigar feito cão e gato? - Perguntava Belinda.

– Não se preocupe, Belinda. - Falei, deixando bem claro que eu estava ali. - É mais fácil Josh voltar com um roxo do tamanho do mundo do que Josh a machucar.

– Isso me faz me sentir muito melhor, obrigada. - Disse Anne, com um leve tremor.

– Seu maninho tá aqui. - Joe pegou a mão dela. - Maninho vai cuidar de maninha, ok?

– Joe, eu não tenho cinco anos. - Protestou Anne.

– Dá pra entrar na brincadeira, faz o favor? - Joe pediu.

– Esquece, Kingston. - Anne rolou os olhos.

– NUNCA MAIS ME CHAME ASSIM! - Berrou Josh. Anne arregalou os olhos, assustada.

– O que será que está acontecendo lá encima? - Perguntou Joe, também assustado. - Parece que tá havendo uma super-hiper-mega-DR.

– Eu sei que ele é seu amigo, Anne, mas eu só espero que ele não machuque Millena, ou ele vai ver! - Belinda avisou.

– Belinda, violência nunca é a solução. - Falei, sabendo que, bem... violência era a solução.

– Se eu ter uma briga com Joe, e eu der um soco na cara dele, vamos ver se ele não baixa a bola rapidinho. - Belinda supôs, e Joe começou uma discussão com ela.

– Não tá tudo quieto demais? - Percebi. Todos se entreolharam e começaram a correr, subindo as escadas de dois degraus de cada vez.

Quando chegamos ao quarto de Joe, Josh estava com as mãos na cabeça de Millena,e luz saía da boca e dos olhos dela. Ele vestia uma comprida capa negra como petróleo, as mãos brilhando com a Luz de Millena.

– Josh! - Berrou Anne. De repente, Anne se contorceu e caiu no chão, desmaiada. Josh parou o que fazia e a observava com horror.

– O que foi que eu fiz...? - Murmurou ele, com dor na voz.

– Anne! - A peguei no colo e a sacudi. - Anne!

Eu fiquei apavorado demais pra fazer qualquer coisa.

Anne começou a brilhar, seus olhos se abriram, lilás. E então... o mundo girou de cabeça pra baixo e tudo explodiu.


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Notas finais do capítulo

Comentem sábagaça!



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