Mistérios da Lua - O Retorno da Magia escrita por uzumaki, Gengibre
Notas iniciais do capítulo
Heeyy meus cupcakes de chocolate!
Esse capítulo tá bem legal (minha opinião) e não sofri nenhuma queda de pressão nele pra ficar do jeito que o último estava! Kkkkkkkkkk
É pov's Millena e aí vcs vão ter a oportunidade de conhecê-la melhor!
Bjos, até o próximo!
('3')/
POV'S MILLENA
Eu devia estar sonhando quando abri a porta de manhã. Sonhando não, tendo um pesadelo dos brabos.
– Oi irmãzinha. - Disse Belinda. - Não vai deixar sua irmã mais velha entrar?
Meu choque foi tanto que bati a porta na cara dela, mas ela meteu o pé entre a soleira.
– Belinda? - Gaguejei.
– Ah, até parece que você conhece outra loira de olhos azuis por aí. - Ela empurrou a porta, passando por mim e se jogando junto com uma mala e duas mochilonas no sofá. - Casa maneira, hein?
– Essa casa não é minha, é do meu amigo. - Falei, minha voz tremendo.
– Amigo, hein? - Ela debochou.
– Ele tem namorada! - Brandi.
– Ai, que tédio, até parece que ele não sabe trair! - Exclamou ela.
– Não quando a namorada mora na mesma casa que ele! - Falei.
– Millena? - Alguém disse, saindo na escuridão. Joe, junto de Anne, ambos brigando por um pote de Nuttela. Belinda ficou branca como osso.
– Quem é você? - Perguntou Anne.
– Meu nome é Belinda. - Ela se pôs de pé num pulo, falando rápido demais, como se estivesse nervosa. - Eu sou a irmã mais velha da Milly.
– Você tem irmãs, Millena? - Perguntou Joe, analisando Belinda.
– Belinda, este aqui é Joe. - Anne rolou os olhos e apontou para o loiro que tinha Nuttela até no nariz. - Meu nome é Anne.
– Quem é o dono da casa? - Perguntou Belinda, com um sorriso meio forçado de nervosismo.
– Ed. - Anne disse.
– Essa é a namorada do dono, né? - Sussurrou Belinda, apontando Anne. - E esse é o irmão dela?
– Quase isso. - Joe deu um abraço em Anne. - Sinto como se ela fosse a irmãzinha que eu nunca tive.
– Você tem uma irmã. - Anne cerrou os olhos.
– Diana é mais velha. - Ele balançou a cabeça. - Não conta.
– Você tem 15 e eu 16! - Anne fez cara de triunfo.
– Droga! - Ele exclamou. - Irmãs mais velhas me perseguem. Sim, Belinda. Anne é minha irmã de consideração.
– O irmão que eu nunca tive! - Anne riu. - Se fosse gay seria perfeito.
– Nunca fiquei tão feliz em não ser perfeito. - Ele suspirou. - Bem, nós vamos deixar vocês terem sua conversa. Nós vamos comer Nuttela em outro lugar. - Eles saíram e Belinda expirou.
– Belinda, em que hotel você vai ficar? - Perguntei.
– Hotel? - Ela bufou, e começou a falar em alemão: - Para que eu vou pra um hotel se você não mora em um?
– Eu moro no Vale desde os seis anos. - Falei, em alemão. - Eu não tenho outra casa. Antes eu morava no Palácio por causa de Clarissa. Agora ela morreu e eu não tenho onde ficar. Um amigo me ofereceu uma casa e eu aceitei. Moro com Anne, Joe, Josh e Ed. Eu deixei minha antiga vida pra trás, e você não tem o direito de voltar aqui.
– Mamãe me pôs pra fora, Millena. - Despejou ela. Fiquei chocada.
– Mamãe o quê? - Repeti.
– Ela me colocou pra fora. - Belinda se jogou no sofá. - Eu estava... vendo coisas. Coisas estranhas. E eu começava a desenhar. Eu fiz curso de desenho por cinco anos. Eu desenhei duas coroas, uma negra e uma branca. Desenhei pessoas... e agora eu vejo que desenhei Anne e Joe. Eu te desenhei em um caixão... coisas horríveis. Viana viu e mostrou pra mamãe. Mamãe me colocou pra fora. Pensou que eu estava louca e fazendo magia.
– Ah, Belinda...
– Não diga "sinto muito". - Ela limpou as lágrimas que escorriam. - Pena de irmã mais nova é uó.
– Tudo bem. - Engoli a mágoa. - Você quer ver o meu quarto? Eu coloco uma cama beliche pra gente.
– Eu fico na de cima. - Ela pegou a mala e duas mochilas. - Milly, você se lembra do papai?
– Todos os dias. - Respondi, com um sorriso saudoso.
– Eu não sei como ele morreu. - Belinda suspirou, tomando coragem. - Como ele morreu?
– Incêndio. - Meus olhos ardiam com lágrimas. - Eu voltei para os salvar, mas não deu. Morreram a tia Mary, tio Peter, Maybelle, Will e o papai. Tia Clarisse cuidou de mim, mas mês passado ela morreu. Assassinada. Eu não tenho sangue real como Anne e Josh, nem venho de família rica como Ed. Eu tô aqui porque Ed me ajudou, e Joe porque... porque é um chato.
– Eu desenhei Joe com olhos vermelhos. - Contou ela. - Mas ele tem olhos azuis.
– Pode me mostrar os desenhos? - Pedi. Belinda abriu a mochila menor e tirou cinco cadernos de desenho com capa de couro.
– Aqui. - Ela me puxou, mostrando os desenhos. O primeiro era uma taça de vinho transparente normal. - Essa taça vai decidir o futuro de um reino inteiro.
Belinda virou a página e apontou uma coroa cravejada de rubis, enquanto a outra era de diamantes. Um corvo negro como petróleo. Ed com fogo dourado explodindo pelo corpo, os olhos e os cabelos em chamas. Anne em uma armadura dourada e uma coroa de diamantes em sua cabeça. Joe com uma corda no pescoço - coloquei a mão na boca, apavorada. Josh segurando uma espada de ferro e um escudo. E por algum motivo - Miriam Harvelle, pintada em nuances de várias cores, uma armadura de prata. E, finalmente, eu, deitada em um caixão, vestida de verde e marrom, sangrando.
Fechei o caderno com um tapa.
– Viu? - Belinda suspirou, cansada. - Reconheceu alguém?
– Todos. - Admiti.
– Quando eu vi aquele garoto... - Belinda tremeu. - Ele vai morrer, Milly. Eu vi. Ele vai ser enforcado!
– Para, por favor, para. - Comecei a chorar. - Joe é meu amigo! Não quero nem saber como vai ficar Anne ao descobrir isso.
Belinda se aproximou de mim e me abraçou.
– Tá tudo bem, Milly. - Ela me acalmou. - Vai ficar tudo bem.
Não sei porque, mas não acreditei nisso.
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Acordei às seis e meia e acordei Belinda pra ela tomar café da manhã conosco. Ela se levantou, bufando.
– Hey Bel. - Anne sorriu. - Senta aqui.
– Não, obrigada. - Belinda sorriu com a simpatia de Anne. - Só quero uma torrada. - Belinda pegou uma torrada e subiu para o meu quarto.
– Mais uma pessoa? - Ed olhou, indignado. - Eu realmente não tava brincando quando falei que essa casa virou uma pensão.
– Ai Ed! - Anne deu um tapinha do antebraço dele. - Somos uma grande família feliz. Quanto maior, mais feliz.
– Só daqui a três meses! - Cantarolou Joe. Anne deu um tapa na nuca dele. - Ai!
– Daqui a cinco minutos temos que nos arrumar, cabeção! - Avisou Anne. - Come! - Anne pegou quatro torradas, dois pedaços grandes e crocantes de bacon e suco de abacaxi.
– Pra onde vai toda essa comida? - Perguntou Ed.
– Não sei. - Anne deu uma bocada no bacon.
A campainha tocou e Anne correu para abrir a porta. E lá estava Josh, ferido e sangrando. Gritei e saí num pulo para ajudar Anne a segurar Josh que caía no chão. Ed e Joe apareceram atrás de nós, e o seguraram.
– O levem para o sofá. - Mandei. Os meninos carregaram Josh até o sofá.
– Josh, Josh. - Anne agarrou a mão dele.
– Anne, eu posso fazer a Linha de Fogo. - Sugeriu Ed. - Vá para a escola com Joe.
– Você tá louco? - Anne bufou.
– Vai Anne. - Botei pilha. - Você vai e eu cuido dele.
– Mesmo?
– Eu dou minha vida a ele se você deixar. - Falei, logo me arrependendo. - Eu devo a ele.
– É bem melhor assim. - Anne disse, se levantando e correndo para o banheiro.
– Vai Joe. - Mandei, fazendo Joe se levantar num pulo e correr escada acima. Ed se aproximou de Josh e traçou um desenho no ar. As linhas assumiram uma cor vermelha e teceram um cuidadoso fio pelo corpo de Josh.
– Bem, está feito. - Ed suspirou. - Cura de fogo.
– Foi o que Adrien fez comigo uma vez. - Contei.
– Quem? - Ed indagou, confuso.
– Depois te conto. - Inspirei. - Como será que ele ficou assim?
– Feitiço da verdade? - Sugeriu Ed.
– Sim, assim que ele melhorar. - Assenti.
– O que você deve a Josh, Millena? - Perguntou Ed, curioso.
– Minha vida. - Respondi, andando em direção da cozinha.
As memórias da casa de Adrien sendo incendiada, Josh e Sophie tentando me tirar dos escombros, as palavras dele girando em torno da minha cabeça. E uma mentira. Eu havia dito a ele que minha família inteira havia morrido em um incêndio, mas era mentira. Minha mãe e irmãs estavam bem, mesmo que não fossem mais minha família. E agora Belinda estava aqui. Lavei minhas mãos sujas de sangue.
Anne descia as escadas, os cabelos ondulando com o vento frio. Ela estava com um macacão com os suspensórios caindo pela cintura e uma blusa de manga longa vermelha. As botas de combate faziam um barulho surdo na madeira da casa. Anne correu até Josh e deu um beijo na cabeça dele. Ela começou a chorar, mas se virou e pegou a mochila encima da poltrona. Joe apareceu usando um suéter branco, jeans saruel cinza e um all star. A mochila caía pelo ombro esquerdo.
– Cuida dele. - Pediu Anne, limpando as lágrimas.
– Vambora maninha. - Disse Joe, puxando Anne porta afora.
– Maninha? - Repetiu Ed.
– De consideração. - Rolei os olhos. - Pelo menos ele não tá no páreo, ou você e o Josh iriam dançar.
– Provavelmente. - Murmurou Ed.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem sábagaça, okay?
P.S. Alguém já viu a paródia de ACEDE? Da dublagem super hilária?
"E o cu das inimigas?" "Lacrou."
sasuahsuashuhsuhahahuhauhaushuahsahsuahsuahushaushauhsahsuha
P.P.S. Fiz uma fanfic de A SELEÇÃO, quem quiser ler, tá aqui o link:
http://fanfiction.com.br/historia/514155/Maybe_the_stories_never_change/