You've Always Counted escrita por ladysomething
Notas iniciais do capítulo
Olha, não imaginei que fosse ser tão difícil postar com frequência, mass, a vida vem e te dá um tapa na cara. Desculpem pela demora (de novo).
enjoy!
"Ele não é do trabalho -nos conhecemos através de amigos."
"Ele não é um sociopata e temos feito muito sexo!"
Sherlock continuava sentado na poltrona de Molly, esforçando-se para esquecer a porta aberta, enquanto revia em seu palácio mental todas as palavras da médica a respeito de Tom. "Temos feito muito sexo!" - o detetive trincou os dentes ao se lembrar dessas palavras, e apertou as têmporas com as pontas dos dedos. A lembrança do corpo de Molly continuava a lhe atormentar, e num momento de fraqueza, relanceou os olhos em direção à terrível porta que teimava em o desafiar. Rapidamente desviou o olhar, antes que pudesse ver um pedacinho dela que fosse… Respirou fundo e passou as mãos pela cabeça. Como era possível que Molly o deixasse desatento a esse ponto?
O detetive continuava sua luta interna quando ouviu um farfalhar de seda às suas costas. "Oh, Deus, não...".
Molly surgiu na soleira da porta e com passos arrastados foi se aproximando de Sherlock.
–Veja só, eu também não consigo dormir! Deve ter algo a ver com Tom, recém revelado psicopata, que planeja algo terrível contra a minha vida… -a legista comentou com uma risada cansada.
O detetive levantou os olhos, e engoliu em seco. Como ela conseguia ficar mais bonita a cada vez que ele a olhava?
–Molly… Você não precisa perder seu sono por esse idiota, eu te garanto que vamos resolver esse caso muito rapidamente. -Ele ainda não era capaz de olhá-la sem desviar os olhos nervosamente, e ao falar, encarou as próprias mãos. Molly notou.
–Sei disso, Sherlock. Eu acredito em você. -sorrateiramente, a legista foi se aproximando dele, sentando-se no braço da poltrona. -Há outra razão para eu não conseguir dormir.
Sobressaltado ele a encarou, os olhos buscando respostas, como de costume.
–Não consegue deduzir isso? -ela cruzou os braços e deu uma gargalhada.
Inclinando-se sobre ele, sussurrou:
–Sherlock Holmes está em minha sala. -e bem lentamente, aproximou seus lábios dos dele. O detetive parecia ansioso por isso, e logo a puxou para mais perto, aprofundando o beijo tímido que ela começara. O beijo foi se intensificando, e o detetive arrancou o hobe de Molly, que já desabotoava a camisa dele. Suas línguas se exploravam com um fervor que Sherlock ainda não conhecia, e Molly sentia-se num de seus sonhos, porém tudo era mais vivo, era real. O detetive a segurou pela cintura e encarou seus olhos.
–Molly, você…? -mas ele não pôde concluir a pergunta, pois uma janela sendo quebrada o interrompeu.
Com a rapidez de um Sherlock no modo luta, ele colocou Molly no chão e com passos largos foi até a cozinha -de onde o som tinha vindo- parou na soleira da porta por um minuto, e no outro já se atracava com uma figura vestida de negro. Molly observava tudo, sem conseguir se mover. E aflita, viu o homem encapuzado sacar uma navalha que cintilou por um momento antes de ser jogada para longe por um golpe de Sherlock. O detetive dominou o invasor em poucos minutos, mas não sem algum esforço, pois este era muito persistente. E a legista, apesar de saber das habilidades de luta do detetive, não pôde evitar um arquejo. Ao ouví-la, ele se virou e em seus olhos havia uma profunda preocupação. Largou o corpo desmaiado do sujeito e apressou-se em direção a Molly.
–Você está bem? -o detetive a encarava, assustado, procurando qualquer sinal de que ela estivesse em choque ou machucada. A legista acariciou as mãos que envolviam seu rosto protetoramente, e sorriu carinhosamente para ele.
–Eu é que devia lhe fazer essa pergunta. Estou bem, Sherlock, graças a você.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpem pelos erros, não revisei muito bem, mas depois vou dar um jeito nisso!
;)