Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 20
A Morte chegou para dizer o quão perto estava


Notas iniciais do capítulo

Não foi meu melhor capítulo, mas o próximo terá só de ser passado a limpo.
Bjus pessoas.



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– Você será a guardiã Ice Aaron”

– Ice acorde...

Ice...

– Ice acorde, por favor, acorde.

As pálpebras pesavam, não havia luz e sua respiração estava fraca entre poucos suspiros. Ice queria falar algo, porém não conseguia abrir se quer seus olhos, quem diria falar algo. Sentia-se como se alguém houvesse lhe dado um tiro na cabeça, suas costelas pareciam estar sendo achatadas como se tivesse ficado horas entre a porta e a parede, os pulmões pesavam toneladas e sua força era duvidosa.

Enfim ela conseguiu abrir seus olhos, mas sua vista estava embaçada podendo ser vistas apenas cores e borrões. Deveria estar na cabine de Astrid, nenhum lugar era tão colorido e cheio de vida quanto aquele lugar, Ice reconheceu também o cheiro: pinheiros, dragão e doce, a junção destes era o cheiro da Hofferson.

– Astrid... – Murmurou Ice.

– Ela acordou! – Disse uma voz feminina bem próxima.

– Graças aos deuses! – Disse Astrid com tamanho alivio.

Ice abriu os olhos com toda a força que a voz da Hofferson a trouxe. Sua cabeça estava no colo de Valka, o que explicava a voz desconhecida, enquanto Astrid aparentava ter andado de um lado para o outro como sempre fazia quando estava nervosa ou pensando demais, nesse caso, seriam os dois.

O quarto de Astrid era o lugar mais belo de todo aquele navio, das paredes ao teto e até mesmo no chão havia pinturas de lugares de todo o mundo que ela conhecera, a cama era aconchegante, pois várias camadas de tecido e pele a cobriam, as escrivaninhas possuíam escritas, desenhos e ferramentas de escritas e, por fim, a sua estante com pouco mais de uma centena de livros.

– Cavery... – Murmurou Ice.

– Ainda está vivo – Respondeu Astrid com a mão pensativa cobrindo o queixo.

– Tem certeza disso? – Questionou Valka – Aquela ilha já deve estar no fundo do oceano uma hora dessas.

– Cavery… – Murmurou a Hofferson pensativa – Ele não vai desistir.

Valka a olhou tristemente, como se sentisse compaixão por ela, pois já havia sentido o que a mesma sentia agora: Aflição a si mesmo. A líder do vilarejo passou muito tempo longe de casa com os dragões até Soluço e Stoico aparecerem, se perguntando se estariam bem, tentando protegê-los à distância, mas sem sucesso, pois não pode ver o filho crescer e virar o homem que é hoje.

– Astrid... – Disse a Aaron interrompendo os pensamentos de Valka – O que fizemos para merecer isso.

A Hofferson suspirou esfregando os braços.

– Eu não sei.

Valka pretendia falar algo, mas foi totalmente surpreendida pelo que aconteceu com a pele de Astrid, ele começou a ficar cada vez mais branca, em um tom pálido.

– A... Astrid – Em um tom de medo, Ice se pôs de pé com a força que somente um coração assustado poderia lhe proporcionar, suas pernas tremiam e seus olhos ficaram inquietos – Valka saia daqui.

– O que está acontecendo com ela? Eu... Eu posso ajudar em algo... Não sei... – Sua expressão se assemelhou a primeira vez em que falou com Soluço “Não, mas uma mãe nunca esquece”.

Ice virou com a expressão mais fria do que seu nome poderia sugerir, seus olhos se cerraram dando lugar a uma tempestade de gelo em seus olhos, seus punhos também cerrados, os cabelos castanhos cobriram pequena parte de seu rosto e sua voz saiu de forma calma, porém assustadora:

– Valka eu sei que quer ajudar, mas tudo que Astrid fez é proteger vocês, eu não concordava até pouco tempo, porém vocês a criaram e a protegeram, mas esta é a minha vez de proteger não só a vocês como também a ela. Vocês ainda não sabem o que está realmente acontecendo por aqui. Então, por favor, vamos deixá-los em Berk e essa decisão agora caberá a mim, não poderão mais lutar é perigoso demais...

Astrid caiu de joelhos no chão segurando a barriga com os braços cruzados, de seus lábios saíram um gemido de dor.

Ice ajoelhou-se ao lado da mesma e pôs a mão nas costas dela, porém esta queimou ao encostar.

– Isso só pode ser magia das trevas – A Aaron arregalou os olhos e lembrou-se de um trecho da profecia da Anciã “Sugada pela escuridão Sua Luz se esvai com meia vida” – Astrid, o que aconteceu enquanto eu estava desmaiada?

A garota não conseguiu responder, sua dor aumentou e, em uma tentativa de acabar com esta, cravou sua espada do chão entre a pintura das arvores de Sakura na China.

– Valka responda no lugar dela – Implorou Ice em desespero.

– Ela... Nos salvou de Cavery e do feiticeiro, mas ficou um momento sozinha com os dois, poderia ter acontecido qualquer coisa – Disse Valka confusa - Podem ter feito qualquer coisa com ela...

– Qualquer coisa não... Ela deve a alma para eles, esta é a única resposta – Recapitulou Ice – Pelo o que você vendeu sua alma Astrid Hofferson?

– Para proteger Berk – Respondeu Valka desesperadamente ofegante.

Ice não pode mais falar qualquer coisa, o som de uma bola de canhão contra as ondas do mar foi ouvida, Astrid levantou sua cabeça rapidamente e pôde falar:

– Cavery... Ele nos alcançou.

Não se sabe como, mas a Hofferson conseguiu se levantar, pegar as espadas e correr para o convés superior como se aquela cena não houvesse sequer existido.

Havia uma grande tempestade lá fora, as nuvens estavam negras e densas, a chuva era forte e as ondas pareciam monstros. Em questão de segundos, Astrid estava totalmente encharcada, os dragões tentavam manter voo, porém o vento frio e cortante os torturava por mais que subissem. Astrid foi em direção ao timão de seu navio tentando controlar a situação, Dribbs logo apareceu ao seu lado:

– Quais são as ordens?

– Peguem impulso, usem a maré – Gritou ela.

As ondas invadiam o cais superior com tamanha força que seria impossível andar sem escorregar.

– Rocha a Estebordo – Gritou Dribbs.

– Virar a Bombordo – Respondeu Astrid girando o timão com força.

– Não há como sairmos desta tempestade, estamos muito lentos e não há ninguém na torre de vigilância.

– Aliviar peso!

A tripulação começara a jogar quase tudo no mar, havia pouco espaço, pouco tempo e pouca esperança.

– Ainda não foi o suficiente Capitã!

Astrid suspirou tristemente:

– VAMOS TER DE FAZER ESSE TAMANHO SACRIFICIO: JOGUEM O RUM!

– O RUM NÃO! – Gritou melancólica a tripulação.

– Ou o rum ou suas vidas!

O esforço foi recompensado com a velocidade adquirida pelos mesmos. “Olho de Dragão” se pôs a gente dos outros navios rapidamente.

– Por que o rum sempre acaba? – Murmurou Astrid.

– Capitã, precisamos atracar! Cavery está nos alcançando – Gritou Magrão.

– Ice assuma o timão!

Astrid subiu as escadas de cordas o mais rápido que pode enquanto Ice assumia o timão empurrando e chutando quem estivesse em seu caminho.

– Soluço! – Gritou Astrid se segurando com uma das mãos na escada.

Não houve movimento, seus olhos mal enxergavam em meio à chuva e o vento. Ela tentou chamar mais duas vezes, porém não se sabia de era ouvida. Será que ele estaria bem.

Astrid teria de fazer isso, ela se equilibrou entre as velas rumo ao mastro de observação, o lugar mais alto do navio, quase escorregou e foi levada pelo vento, mas conseguiu.

– Soluço!

Passaram-se alguns segundos e ela pôde ver uma explosão de plasma iluminar o céu e seu sorriso voltou. Logo, a silhueta do dragão foi vista descendo das nuvens e a expressão heroica tomou conta dos dois:

– Opa! Alguém está precisando de uma ajudinha?

– Graças aos deuses! – Exclamou ela antes de escorregar e cair metros ao chão.

– Astrid! – Soluço segurou a Mão dela o mais forte que pôde – Aguenta aí! – Com um impulso logo ela estava montada no dragão.

– Obrigada – Disse ela ofegante olhando para o local onde provavelmente teria caído – Mas precisamos atracar em algum lugar e na dá para navegar assim.

– A Tempestade acaba perto daqui, no leste, mas teremos que fazer uma parada no caminho – Respondeu ele.

– Cavery está nos alcançando, Berk fica para o Norte – Questionou Astrid.

– Confie em mim, é melhor seguir o curso.

A Hofferson ficou pensativa, porém decidiu ceder ao plano de Soluço, ela chamou Ice e pediu que os seguisse até o fim daquele caos, esta não questionou e assumiu o leme como Angélica faria força e confiança com uma pitada de incentivos marítimos:

– Vamos começar essa festa! A todo o pano homens. Se esse navio afundar vocês vão com ele!

– Ei! – Gritou Astrid – Esse é o meu navio!

– Soluço não pode ir sozinho na frente, não é mesmo Soluço? – Respondeu Ice com outras intenções.

O pobre viking sentiu o rosto esquentar e olhou de canto para Astrid, ela apenas sorriu e ele conseguiu ver a viking escondida dentro dela como uma espécie de miragem, nada mais estava ali, só o rosto dela que lembrava o lar: Berk e, mesmo os dois encharcados por conta da chuva, ambos não se importavam, pois tudo parecia bem entre os dois, como uma espécie de carga elétrica que os envolvia e não os separava sem importar a distância.

– Eu não iria querer que você perdesse a chance de duelar com Cavery, o que você me diz? – Convidou.

Astrid não respondeu, apenas abraçou a cintura de Soluço o que o fez se sentir mais confiante.

– Vamos lá amigão?

Banguela disparou entre as nuvens negras.

O voo não seguiu muito calmo, raios e trovões os assustavam com frequência e Astrid acabara de ter demonstrado possuir magia negra no navio e se acontecesse de novo? E se fosse completa desta vez? Tentou afastar sua cabeça disso, mas os sustos faziam seu coração acelerar demais para relaxar e não se preocupar com algo.

Valka logo apareceu ao lado o que os confortava por não estar sozinhos, olhava preocupada para Astrid lembrando-se de sua exposição à magia negra, esta apenas pôs o dedo indicador entre os lábios pedindo silêncio.

Quando chegaram Banguela aterrissou suavemente, pisou em terra firme e ofereceu a mão para Astrid que aceitou sem hesitar, Valka pousou logo atrás e eles observaram o local.

Não era nada mais que um grande bloco de gelo e terra que ainda havia restado do antigo rei dos dragões, havia uma praia para que os navios e barcos pudessem chegar, porém magia negra estava no ar... ´

Na realidade, é bem fácil identificar magia negra, qualquer um pode identificá-la, mas só os que realmente são algo, podendo ser um viking, um pirata, mas com raízes. Você pode sentir uma presença má no ar, como se fosse uma leve tontura, sua visão fica um pouco mais escura, começa-se a discordar de várias coisas bobas, há uma leve dislexia e o ar fica menos intenso se sentir um ou mais destes com certeza é magia negra.

Astrid se sentiu tonta, seus passos começaram a parecer mais lentos, sua pele voltou a ficar pálida, ela sentiu uma tristeza vinda do além, seus olhos perderam o brilho, tudo parecia ter perdido a cor, só restava negro e cinza coberto por camas azuis e vermelhas, algo em choque.

– Parece que sua tripulação não chegou a tempo, não é minha cara Astrid?

A Hofferson arregalou os olhos:

– Irmão das Trevas!

Este a olhou de cima abaixo com um sorriso no canto dos lábios.

– Sabe prefiro você assim, sem cor – Sua expressão mudou para severa e agressiva – Sem um pingo de luz para cumprir aquela promessa boba – Com a magia de seu cajado ele fez o medalhão dos pais da Hofferson sair das vestes da mesma – E completamente sozinha.

Uma explosão de plasma atingiu a cartola do Irmão das Trevas, ele virou-se totalmente surpreso ao ver Soluço montado em Banguela mostrando as presas e com os olhos finos de raiva:

– Afaste-se dela.

O feiticeiro riu.

– Acontece meu caro rapaz, que você não pode mais protegê-la – Ele girou seu cajado habilidosamente com uma das mãos – E adivinha por quê? – Apertou a bochecha de Soluço ao chegar perto o bastante – Porque meus amigos das trevas arrumaram para mim uma magia mais poderosa do que a que você tem e eu vou usá-la em muito breve.

– Eu posso não saber do que você está falando, mas sei que se Astrid está daquele jeito é por culpa sua – Respondeu o viking.

– Não é bem assim, a culpa é de vocês, mas, se eu pudesse apostar, a causa foi mais por você – Respondeu ele ajeitando o paletó vinho criando formas mágicas nas mãos.

Soluço ficou confuso, porém, quando olhou para Astrid, viu que ela sentia dor, muita dor, com as mãos abraçando a própria cintura, ajoelhada no chão e com os olhos implorando por socorro sob sua expressão de orgulho.

– Pense bem Soluço, desde que ela sumiu nunca houve tanta paz por Berk – O tom do feiticeiro era hipnotizando como o de uma serpente – Ela havia atracado em Tortuga época e, por mera coincidência, eu estava indo recolher outra divida por lá. Ela já tinha ouvido falar da minha magia por uma bruxa que vive no pântano dos sussurros, quando demonstrei minha magia ela argumentou muito bem e fez um acordo: Sua alma em troca da proteção do lar.

Soluço fez uma expressão surpresa:

– Astrid... Mas por que...

– Eu sempre esqueço esse pequeno detalhe – O Irmão das Trevas riu maliciosamente – O motivo será a minha arma para criar uma inimizade eterna entre vikings e piratas: Amor – Ele gargalhou caminhando até Astrid e usando seu cajado para levantar o queixo da mesma – Não é mesmo pequena?

Algo dominou os sentidos da Hofferson, todos os sentimentos de ódio que havia guardado dentro de si durante anos finalmente se expuseram quando ela se pôs de pé, era como se a dor não suportasse os sentimentos. Inexplicável, porém único.

– Ela não é pequena!

Uma voz masculina ecoou no local, mais de uma. De repente, as tripulações e os piratas já estavam logo ali atrás da mesma. Astrid cerrou os punhos e congelou seu olhar para o feiticeiro este sorriu dizendo:

– Então é um jogo? Vamos jogar! Afinal, não viemos sozinhos, não é mesmo Comodoro?

Uma maré de soldados ingleses tomou conta daquele pequeno pedaço de terra e gelo.

– Então, nos encontramos de novo não é Hofferson? – Tentou provocar o Comodoro.

– Nem se atreva, ela é minha, seu mauricinho de saia – Xingou Cavery se aproximando por trás.

Astrid riu:

– É uma pena que seja tão disputada entre vocês, sabia? Mas onde estaria o Estrangulador para completar essa festa?

– Cuidando de um casalzinho que talvez você tenha interesse – Respondeu Cavery.

Valka e Astrid trocaram um olhar de surpresa, mas este não durou muito, pois os ingleses começaram a atacar e uma grande batalha começou. Cavery lançou-se para cima da Hofferson e a mesma se defendia entre golpes e mais golpes.

– Por que você simplesmente não desiste? Está pondo tudo o que tem em risco, a sua vida vale mais que a deles? Você seria tão cruel assim? Mais do que a mim? – Provocou o Aaron.

Soluço se pôs no meio da batalha com uma espada qualquer, Marx apareceu logo atrás contra o Comodoro e Stoico comandava contra o Irmão das Trevas. Astrid precisava sair dali e encontrar Ice e Ignis, mas onde estariam os dois? Estarão mortos se não fizesse nada a tempo, precisava de ajuda.

– Somos mais fortes do que você pensa! – A Hofferson assobiou e a gangue viking apareceu com machados, martelos e escudos dando vantagem para a garota.

Astrid correu a procura de um dragão, mas todos estavam em combate nos céus, até mesmo Banguela havia achado um jeito de lutar na terra ao lado de Soluço, mas, graças aos deuses, Valka apareceu na hora certa:

– Uma ajudinha?

– Tal mãe tal filho – Respondeu ela montando em pula nuvem rumo aos céus.

– Consegue vê-los? – Perguntou Valka.

– É difícil com tanto gelo ao redor.

– Ali - A viking apontou para um dos picos de gelo, se viam pequenas silhuetas, mas o bastante para vê-los.

Pula Nuvem mergulhou no céu cinzento direto para o local, a Hofferson se pôs de pé e pulou em cima dos três com as espadas em posição de ataque, ela aterrissou de joelhos e viu a cena: O Estrangulador segurava os dois para a beira do pico.

– Solte-os agora!

– Você que manda – O viking soltou-os no ar.

– Valka! – Gritou Astrid.

Em um movimento rápido eles foram apanhados e levados para a terra.

Astrid fitou o Estrangulador:

– Essa guerra não é sua, desapareça daqui – Com um olhar cruel virou-se com a intenção de voltar para o solo.

Nunca deve-se dar as costas para o inimigo.

O Estrangulador puxou a pobre loira pulando junto com ela do pico, daquela altura podiam-se ver os dragões pondo os ingleses para correr, estes em meios aos berros “dragões existem”; “dragões são perigosos”, etc. O viking puxou uma lança das costas na intenção de acertar a barriga de Astrid, porém tudo o que conseguiu foi afastar-se dela caindo na água fria ali perto.

Pula Nuvem apanhou a loira em queda e a pousou em meio ao campo onde Cavery estava, sua boca sangrava lutando contra Soluço, ele arfava enquanto o viking jogava ironias e piadas que o irritavam:

– Você nunca cala essa boca? – Perguntou o Aaron furioso.

– Desculpe, não, meu regulamento exige uma certa dose de ironia em todas as batalhas – Respondeu Soluço.

Os ingleses voltavam para seus navios, não havia condições de lutar contra dragões mesmo com tantos soldados, era praticamente impossível com tão pouco numero de armas extras e tão pouco conhecimento da espécie em si.

– Isso não vai ficar neste empate – Estas foram as últimas palavras de Cavery antes de desaparecer para o mar em busca das tropas Ingleses

Porém foi deixada uma marca letal ali, aquela que causa mais dor, o labirinto sem saída: A MORTE CHEGOU PARA DIZER O QUÃO PERTO ESTAVA.

E foi com o grito de Ice que este se realizou:

– Ignis, não!


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Notas finais do capítulo

Podem xingar vai



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