Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 17
The Element of Surprise


Notas iniciais do capítulo

OLA AMORES DA MINHA VIDA!! Eu sei que esse capitulo demorou, e que eu ainda nem respondi os comentarios de voces, mas é porque eu to muito sem tempo com a viagem. Vou tentar escrever o proximo mais rapido. Mas eu li todos os seus comentarios, e eu queria agradecer imensamente todo mundo!! Muito MUITO obrigada!! Vou tentar responde-los o quanto antes. Boa leitura!!



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Ele podia sentir várias coisas. Ele podia sentir a parede fria contra as suas costas. Ele podia sentir os gritos. Os gritos dos outros prisioneiros ecoando atráves das paredes e ele podia sentir isso lentamente o deixando louco. Ele não tivera contato humano em quatro semanas. Ele não falava a uma.

Ele podia sentir a sua vontade de viver escapando debaixo da ponta dos seus dedos. Ele podia sentir os dias ficando cada vez mais frios, mais mórbidos. A cada hora que passava, a cada minuto, cada segundo, sua fé se desgastava mais.

Grant Ward estava na solitária da prisão de segurança maxima em Washigton D.C.

Apenas alguns centimentros de paredes o separava de assassinos de sangue frio, psicopatas, estrupadores. O pior da raça humana.

Os agentes que lhe jogaram ali disseram que teria um julgamento. Que seria indiciado pelos seus crimes, e que a decisão do juiz o condenaria. A cada hora que passava, Grant duvidava mais que esse julgamento realmente aconteceria.

Ward suspirou, enfiando a cabeça entre mãos. Ele podia sentir a barba por fazer, e podia imaginar as suas olheiras escuras debaixo dos olhos. Ele apoiou a cabeça na parede, fechando as pálpebras.Percebeu que um pouco de sono o faria imensamente bem. Mas ele ficou ali, pois a cama era demasiada longe, e Grant não se viu com forças para levantar. De qualquer jeito, a sua cama não lhe proporcionava uma sensaçao muito diferente da parede dura.

Ele deixou então seus pensamentos se perderem, até que eles não fizessem mais sentido e a sua respiração se tornou lenta e calma.

Mas o momento de paz reinou por pouco tempo.

Um estrondo ecoou pelas paredes de seus pequeno quarto. Ele abriu os olhos, assustado, e não se moveu. Ficou quieto, procurando o barulho novamente, mas a única coisa que se ouvia no ambiente era a sua respiração.

O estrondo se repetiu, dessa vez mais alto e proximo. Ele se levantou em um salto, tentando localizar a origem do som.

Vinha da porta. Ele foi até ela, tentando identificar os sons. Eles ficavam cada vez mais proximos.

Eram tiros.

Não apenas tiros, mas Ward podia ouvir sons de luta. Homem contra homem. Arma contra arma, corpo contra corpo.

Alguém estava invadindo a prisão.


(...)

"Não posso pensar em uma única coisa vantajosa nesse momento que me fizesse fazer acordos com você."

O homem sorriu, como se estivesse se deliciando com a situaçao toda. Ele assobiou em provocação, fingindo estar ofendido.

"Oh, meu caro, a sua teimosia é realmente uma coisa fascinante." Ele se aproxima.

Pietro bufou, não se intimando pela sua superioridade. "Minha irmã é a única coisa que me interessa no momento." Ele trincou os dentes. "Diga-me como irá salvá-la e eu considero a sua proposta."

"Mas esse é o ponto principal. Eu não apenas irei salvá-la. Eu irei guiá-la pelo o caminho da grandiosidade. Ela pode ser extremamente poderosa, e você sabe disso. Só precisa de alguem que esculpa o seu potencial."

"Wanda não é um brinquedo. Ela não vai ser controlada por mais ninguem."

O homem riu. "Eu não poderia concordar mais. Eu pretendo libertá-la."

Pieto ainda parecia desconfiado. "E o que você ganharia com isso?"

"Não é o que eu ganharia, garoto. É o que a humanidade ganharia. Quer salvar essa planeta? Aceite o meu acordo e você o evitará de ser destruido."

"O que diabos você está falando?" Se fosse em circustâncias diferentes, Pietro pensaria que ele era totalmente pirado.

"Uma ameaça se aproxima. Um inimigo. Mais poderoso do que suas mentes pequenas e inferiores poderiam sequer imaginar."

"Ótimo jeito de fechar um negocio. Insultar o seu cliente." Ele revira os olhos.

"Não é um insulto garoto. É a dolorosa verdade." Ele de repente adquiriu uma expressão de desprezo. "Eu poderia vê-los queimá-los. Eu poderia assitir, enquanto esse mundo sofre em agonia, consumido pelas chamas que eles mesmo criaram. Mas," Ele levantou um dedo. "Estou aqui não só para alertá-los, mas como para ajudá-los."

"Não entendo como Wanda entra nessa história." Pietro se emburrou. Estava cansado de ser chamado de garoto.

"Wanda, é a chave. Ela tem os poderes capazes para ajudar a detê-los."

"E quem são eles?"

Ele não se respondeu. "Sua irmã e o mundo, sã e salvos por apenas uma coisa." Ele falou as proximas palavras lentamente, o provocando. "Seus serviços. Você vê, eu não estou aqui de verdade. Uma parte de mim permanece na mente de Barton. Ele é o meus olhos e ouvidos, a minha fantasia aqui na Terra. Ele não sabe disso, é claro. Acha que está livre, pobre homem. Mas não tenho controle total sobre seu corpo. E é ai que você entra. E não estou em condições de aparecer na minha forma natural aqui na terra. Serei exposto. Por isso, além de Wanda, preciso que liberte outra coisa para mim." Dessa vez há um brilho oculto em seus olhos. "Meu cetro."

O gemeo não fala nada. Apenas encara o homem misterioso a sua frente, incerto se acreditava em suas palavras.

"Ah, poupe-me da espera e orgulho." O homem volta a falar. "Sabes muito bem que seu plano reserva tem muitas chances de falhar. Realmente, você não tem outra alternativa melhor."

Pietro cerra os olhos, analisando a situação. Há alguns segundos atrás, ele estava tão seguro que seu plano funcionaria, mesmo com Barton e o Rogers se intrometendo. Como poderia, esse homem, aparecer do nada e mudar tudo em alguns minutos? Ele agora duvidava de si mesmo. Quem era esse cara?

Engolindo o seu proprio ego, ele concorda secamente "Ok. O que você quer que eu faça?" Ele disse com má vontade.

O homem abriu um sorriso maroto. "Clint aqui," O homem coloca uma mão sobre o ombro do arqueiro congelado no tempo. "Precisa te imobilizar. Para isso ele vai te dar uma injeção. Preciso que siga de acordo com o plano. Deixai-os eles te levaram, te prenderem. Mas lute o suficiente para não levantar desconfianças."

"E a minha irmã?"

"Shield vai resgata-lá."

Pietro levantou as sobrancelhas. "Shield?"

O sorriso em seu rosto aumenta. "Clint vai nos fazer um imenso favor e convence-los que resgatar Wanda é o certo a fazer. Claro, sua amiga talvez seja muito util nessa parte."

"E a sua varinha mágica?"

"Cetro." Ele cerrou os dentes. "Humano insolente." Um leve toque de repulsa cintilou em sua voz, mas logo desapareceu. Ele se recompos. "Hydra o tem. Enquanto Wanda é salva, você o traz de volta para mim.

Pietro o encarava, absorvendo todas as novas instruções, e perplexo com a sua atitude. "Quem diabos é você?"

O homem abre um sorriso, de orelha á orelha, certo de sua vitoria.

"Meu nome é Loki."


(...)

Ele só foi rapido o suficiente para ver a mão de Pietro sendo erguida em sua direção. E então, ele parou.

Seu punho ainda estava erguido, mas não se movia mais. Clint ficou confuso, mas querendo aproveitar a opurtunidade e sem tempo para compreender a situação, Clint pegou a seringa com força e enfiou na clavicula de Pietro. Ele não fez um movimento para impedir, mas quando o liquido metalico atingiu as suas veias, um grito de dor escapou de seus lábios.

Me perdoe. Clint sussurou na sua mente ao ver a dor nos olhos do velho amigo.

Ele deu um chute na parte de trás de seu joelho, o forçando a se abaixar. Pietro não pode fazer nada a não ser se submeter.

Suas mãos começaram a suar, e ele perdeu o senso da realidade. Ele podia sentir vagamente suas mãos serem puxadas para trás, presas atrás de suas costas.

Seu corpo parecia queimar de dentro para fora. Ele tentou se mover, mas se viu incapaz de atingir a velocidade necessária.

Seu ultimo pensamento antes de desmaiar foi Wanda.

(...)

Ele encarava a parede cinza de seus aposentos na Shield. Seu quarto era padrão, com uma cama de casal e não muito luxuoso. Steve gostava da simplicidade.

Fazia duas horas que eles tinham chegado de volta a base. Pietro estava sendo levado para uma cela de segurança máxima. Natasha estava sendo avaliada. Eles estavam se certificando que Pietro não a machucara. Steve insistiu em a acompanhar nos exames, mas eles o proibiram. Desde então ele estava sentado ali.

Ele ficou encarando o vazio por tanto tempo que o perdeu a noção do tempo. Sua mente parecia dormente, preocupado com ela.

Uma batida na porta.

Ele piscou algumas vezes, até se dar conta do que era a real. Ele se levantou lentamente, e caminhou até a porta.

A batida se repetiu.

"Já vai!" Ele falou, se apressando. Steve a abriu dando de cara com uma mulher ruiva com um sorrisso timido.

"Hey." Ela falou, com a voz rouca.

"Natasha." Ele estava sem graça diante da sua presença. "Hm, como você está?"

"Ótima." Ela se deu conta de suas palavras. Suspirou constragida. "Quero dizer, o melhor que eu poderia estar depois de ter sido sequestrada." Ela abriu um pequeno sorriso.

"Estou realmente feliz que ele não te machucou." Ele botava todo seu alivio naquelas palavras.

"Eu tambem." Ela entrou no quarto, fechando a porta atrás de si. Natasha pareceu hesitante por um momento, mas logo se recompos. "Na verdade, eu queria conversar com voce."

Ele se sentou na ponta da cama e abriu espaço para ela se sentar ao seu lado, o que ela o fez. "Sou todo ouvidos." Sua voz era calma, mas tinha uma pontada de preocupacao por trás dela. "Qual o assunto?"

Ela suspirou, olhando para baixo. "Nós."

"Nós?" Steve perguntou, o coração acelerado por algum motivo.

Ela apenas o encarou, uma expressão indecifravel em seu rosto. Então ela fez algo que ele nunca imaginaria que ela faria. Natasha ergueeu a mão ate o peito dele. A mão pequena e cheia de calos da ruiva pousou sobre o seu coração. Steve corou, imaginado a sua reação quando percebesse que seu coração batia como louco.

Ele colocou a sua mão sobre a dela. O olhar de Natasha, que antes estava sobre as suas mãos entrelaçadas, se encontrou com o dele.

Ele queria beijá-la. Queria sentir a textura de seus lábios de novo. Mas não era urgente. Steve acreditava que a melhor parte de um beijo, era o antes. Os olhares do dois, o coração palpitando, a espera.

Eles estavam proximos, e ele podia sentir o calor que ela emitia. Se deliciava com a situação.

Steve então fez algo que apesar de tudo, nunca tinha feito antes. Ele olhou para ela. E absorveu tudo o que era possivel. Ele reparou em pequenas sardinhas perto de suas bochechas, quase imperceptiveis e que nunca tinha notado antes. Ele admirou a cor de seus olhos, e o modo como eles refletiam na luz fraca do quarto. O cabelo ruivo atrás da orelha, a boca de coração.

E então o desejo se tornou urgente. E ele se inclinou para frente.

E de repente a sua boca esteva na dela.

A primeira coisa que ele percebeu foi o frio. Sua boca estava gelada ao pressionar contra a dele. Isso provocou um arrepio na sua pele. Ele colocou a mão na sua bochecha, segurando seu rosto com as mãos e o trazendo para mais proximo de si.

O beijo no começo foi lento, quase hesitante. Eles apenas estavam sentindo o gosto um do outro, explorando as sensações que o outro desbloqueava.

E então ela se aprofundou mais. Eles ficaram mais intensos se movendo em sintonia. Em paixão.

Eles se encaixavam.

Se encaixavam como duas peças de um quebra cabeça a eras abandonado.

Ela de repente interrompeu a ação, se afastando lentamente de seus olhos e olhando nos seus olhos.

Natasha sorriu. Mas não era um sorriso de felicidade. Era um sorriso malicioso, provocativo.

E foi ali que Steve sentiu uma pontada em seu braço. Ardeu como inferno, e ele olhou para baixo chocado com a súbita dor.

Natasha tinha enfiado um dispositivo em seu braço. A agulha tinha se enfiado debaixo de sua pele, abrindo caminho para alguma coisa. Ele podia sentir a dor explodindo pelo seu braço. Ele olhou de volta para ela, atonito.

"Agora, isso é um explosivo. Um movimento com a minha mão e você explode em mil e um pedacinhos." Ela falou, alargando o sorriso. "Eu se fosse você tomaria cuidado." Tinha algo diferente em sua expressão. Era quase como se ela estivesse se divertindo. Se divertindo com a sua dor.

E um pensamento surgiu em sua mente. Um pensamento que ele preferia evitar, empurrando-o para o fundo de sua mente. Mas ele era gritante e ordenava não ser ignorado.

Natasha era uma assassina. Sempre fora, sempre será. Steve não podia acreditar em sua propria estupidez.

O ar dos pulmões dele pareceu sumir com o choque, e ele lutava por ar ao encarar o rosto dela. Ele se sentiu traido. Confuso, como se ela tivesse arrancado o seu coração para fora e torcesse ele ao meio.

Ele podia sentir uma dor dentro dele. A dor de um coração partido.

E a dor só aumentou ao ver os olhos dela se tornarem amarelos.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo vou tentar fazer o mais rapido possivel!! E dai, gostaram do Loki? Isso foi só o comecinho. E o que voces acham que aconteceu com a Natasha? Beijao amores!