Romances e mais romances (Country x Reader) escrita por Shiori


Capítulo 4
Mathias Kohler


Notas iniciais do capítulo

"Como não estavas à espera da voz do Mathias, assustaste-te, dando um pulo. Por azar (ou talvez sorte) tropeças e, num reflexo, Mathias segura-te.

— Então, (T/N)? Estás bem?
— S-Sim! E-Eu só tropecei.
— Sério? És um perigo, mulher. O que tu farias sem mim para te salvar, oh doce donzela?- na última parte, deu a sensação que estava a proclamar uma fala de teatro.
— Oh grandioso Rei, sinceramente, eu não seria nada! Tu és como o Sol e eu sou como as flores: eu preciso de ti.- alinhaste na brincadeira.

Após disso, ficaram a se encarar, até começar a gargalhar feitos idiotas.
Assim que as gargalhadas cessaram, Mathias tomou fôlego e falou.

— Que comparação! Hahaha!
— O que foi, Mathias, não gostaste?- Tentavas, em vão, parecer ofendida.
— Claro que gostei. Só queria que fosse mesmo verdade.

Ele sorriu de uma forma tão carinhosa que não pudeste evitar corar."
Capítulo dedicado à Roux (Nyah!), pois foi ela quem pediu!~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502137/chapter/4

Dinamarca x Reader ♥ Mathias x Reader

Num outro mundo

Sentiste alguém cutucar-te. Cheirava-te ao mar. Ouvias as ondas do mar a bater com violência nas rochas. Onde estavas?

Abriste os olhos e viste um rapaz loiro de olhos azuis e feições alegres à tua frente.

– Hey, estás bem?- perguntou ele.

– Quem és? Onde estou? Quem sou eu...? ‘Pera, eu sei quem sou.

O loiro começou a rir bem alto e estendeu-te a mão.

– Sou o Rei Dinamarca, mas também podes chamar-me de Mathias.

– Eh? Dinamarca? O país?

– “País”? O que é isso?

– Tu... Não sabes o que é um país? Onde estou mesmo?!

– Estás no Reino Dinamarquês.

– Q-Que mundo?

– Ora, no Hetaworld, claro. Que outro mundo poderia ser?

Parou tudo. Hetaworld? Isso existe? Bom, tu já não estavas na Terra. Isso tinhas a certeza. Mas, quando ias perguntar algo, tudo ficou turvo: desmaiaste logo de seguida.

Acordaste algum tempo depois. Já não estavas na praia onde foste encontrada por Mathias. Agora, estavas num quarto grande. As paredes eram brancas, tendo uma ou outra racha nelas. O chão era de madeira clara. A cama era grande, tendo vários lençóis brancos e pretos e um grande edredom vermelho. Viste a porta a abrir e Mathias entrou.

– Então moça? Finalmente acordaste, oh princesa?

– Princesa? Porque chamaste-me isso?

– Eu sei o teu nome por acaso? Se mo dizeres, eu cá chamava-te pelo teu nome.

– O meu nome é (T/N)!

– (T/N)? É um nome fofo para uma rapariga fofa. - Disse ele com um sorriso idiota no rosto.

Ele tinha-te chamado o quê? Ele, um rapaz que acabaste de conhecer, tinha-te chamado de fofa. Sentiste o teu rosto quente. Nem precisavas olhar para um espelho, já sabias que estavas vermelha.

– Estás bem vermelha! Será que estás com febre?

Ele juntou ambas testas, para verificar se estavas ou não com febre.

– Hm!~ Estás quentinha, (T/N).

– E-Eu estou bem!

– Tens a certeza?

– Sim!

De repente, uma mulher loira de olhos azuis entra. Usava uma roupa de empregada e tinha uma cesta com alguma roupa.

– Vossa alteza, tenho aqui as roupas que me pediu.- ela disse educadamente.

– Obrigado Noomi. Podes deixares aí.- Mathias apontou para uma cadeira.

A tal de Noomi fez isso e, antes de sair do quarto, fez uma reverência ao seu Rei.

– (T/N), tens ali roupa limpa e uma toalha. A banheira está depois daquela porta. - informou, apontando para lá - E se precisares de algo, podes pedir à Noomi.

– Oh certo. Obrigada Mathias...

– Sempre às ordens!

Ele saiu do quarto e tu foste à casa de banho. Encheste a banheira de água e mergulhaste nela. A água estava tão boa, na tua opinião. Saíste do banho, um pouco contra a tua vontade, e secaste. Vestiste-te logo de seguida. Para tua infelicidade/felicidade era um vestido. Era simples até: vermelho, com riscas verticais pretas e brancas, que chegava até aos joelhos e, por fim, as mangas eram do tipo balão. O teu cabelo (C/CB) ainda estava molhado, mas, pelo que viste no quarto, não havia electricidade naquele mundo. Saíste do quarto e viste a Noomi a aproximar-se de ti.

– Precisa de algo, senhorita?

– Sim, podia-me dizer onde está Ma...- paraste para te corrigires.- o Rei?

– Claro, senhorita. Acompanhe-me.

– Não é preciso ser assim tão formal comigo! Trate-me como (T/N), por favor.

– Mas...- tu interrompeste-a.

– “Mas” nada. Só (T/N), por favor.

– Certo... (T/N).

– Posso-te chamar de Noomi, certo?

– Claro.

Ela começou a andar e tu a acompanhaste ao lado dela. Chegaram a uma sala enorme, que logo reparaste que era a sala do trono. No trono, que possuía adornos em oiro e feltro vermelho, estava sentado Mathias, que olhava aborrecido para um homem à sua frente. Este aparentava estar a falar coisas bem importantes.

– O Rei é sempre assim, Noomi? Tipo... Alegre e jovial mas que se aborrece com coisas, digamos, chatas?- perguntaste curiosa, num sussurro.

A Noomi riu baixinho. Depois, com um sorriso calmo, olha para ti.

– Que idade pensas que ele tem?

– Oh? Talvez uns 17 ou 18.

Com isso, Noomi quase que dava altas gargalhadas, no entanto, aguentou por causa do Rei e o outro homem.

– Ele tem muito mais do que isso. Muito mesmo.

Não entendeste, mas quando ias perguntar, Mathias aproximou-se e colocou o seu braço nos teus ombros. Isso fez-te corar, ainda mais quando ele falou com uma voz rouca e sedutora.

– Do que estão a falar que tem tanta piada?

– Nada, vossa alteza.- Noomi respondeu, aguentando para não rir da tua cara.

– P-Podes tirar o braço, Mathias?

– Oh, certo.

Ele tirou o braço, sem entender o porquê de estares corada novamente.

Foi aí que ele teve uma ideia.

– Hey, queres dar uma volta na cidade?

Ficaste a pensar e decidiste aceitar. Agora, estavam a passear lado a lado pela principal cidade do Reino. Na tua opinião parecia que estavam na Idade Média.

À tua volta, vias muitas tendas com frutas, vegetais, tecidos e algumas roupas. Era o mercado.

Num canto, vias uma mesa redonda com uma bola de cristal. Sentada à frente dela estava uma mulher de cabelos castanhos, pelo que vias, pois tinha um tecido a tapar o cabelo, e olhos castanhos, ela viu-te e chamou-te com a mão.

– Hm... Mathias, podes esperar um pouco?

Ele assentiu com a cabeça e foste em direção da mulher.

– Eu sei porque estás aqui.- disse ela.

– Ah... Claro, a senhora chamou-me.

– Estou a falar o porquê de estares neste mundo, (T/N).- Ela continuou, após ter rido um pouco da tua fala.

– Como sabe o meu nome?!

– Eu sei tudo sobre ti... Por exemplo, tu és da Terra, não és daqui.

– Se sabe o porquê de eu estar aqui, pode-mo explicar?

– Não. Terás que ser tu a descobrir.

E num piscar de olhos, a mulher desaparece bem à frente dos teus olhos.

– Mas que...?

– Algum problema, (T/N)? O que esse beco tem tanto de interessante?

Como não estavas à espera da voz do Mathias, assustaste-te, dando um pulo. Por azar (ou talvez sorte) tropeças e, num reflexo, Mathias segura-te.

– Então, (T/N)? Estás bem?

– S-Sim! E-Eu só tropecei.

– Sério? És um perigo, mulher. O que tu farias sem mim para te salvar, oh doce donzela?- na última parte, deu a sensação que estava a proclamar uma fala de teatro.

– Oh grandioso Rei, sinceramente, eu não seria nada! Tu és como o Sol e eu sou como as flores: eu preciso de ti.- alinhaste na brincadeira.

Após disso, ficaram a se encarar, até começar a gargalhar feitos idiotas.

Assim que as gargalhadas cessaram, Mathias tomou fôlego e falou.

– Que comparação! Hahaha!

– O que foi, Mathias, não gostaste?- Tentavas, em vão, parecer ofendida.

– Claro que gostei. Só queria que fosse mesmo verdade.

Ele sorriu de uma forma tão carinhosa que não pudeste evitar corar.

Meses se passaram e tu começavas a ficar fascinada com a personalidade e beleza de Mathias. Estavas, sem sombra de dúvidas, apaixonada por ele. Como achaste mal ficar no castelo de Mathias sem fazer nada, decidiste ajudar Noomi com as tarefas, claro que isso fez Mathias protestar, mas ele acabou por desistir.

De momento, estavas a regar as plantas. Acabaste por reparar no Mathias e num outro rapaz que conversavam no gazebo do jardim. Não era o teu feitio ficar a ouvir, mas houve uma palavra naquela conversa que te obrigou a ouvir: casamento.

–Mathias, tu sabes bem que terás que te casar brevemente. És o único Rei dos 5 Reinos Nórdicos que ainda não se casou.

– Não deviam ser 4, Lukas? Afinal, Tino e Berwald se casaram e juntaram os seus Reinos...

– É...Erro meu. Mas mesmo assim terás que te casar. Agora que me lembra, é verdade o que os rumores dizem?- Lukas perguntou, sem demostrar curiosidade, que obviamente sentia.

– O que eles dizem?- Mathias revelava confusão.

– Que gostas de uma rapariga.

Isso fez o teu coração falhar uma batida. Rezavas para que não fosse verdade.

– É... Pode-se dizer que sim, mas acho que ela não goste de mim.

Deixaste cair o regador de metal, fazendo um grande estrondo. Os dois rapazes olharam para ti. Envergonhada e destroçada por dentro, pegaste no regador.

– D-Desculpem-me interromper a vossa conversa. Já estou de saída!

– Hey, (T/N) –Mathias agarrou o teu braço - ouviste a nossa conversa?

– S-Sim! Desculpa-me! Sobre a rapariga... Decerto que ela gosta de ti. Que rapariga não amaria um homem tão alegre como tu?

– Tens a certeza?- ele te perguntou, com um grande sorriso.

– Claro! Ela aceitaria o teu pedido de casamento sem pensar duas vezes.

– Então... Casarias comigo?

Ao ouvir isso, o teu rosto começou avermelhar. Não conseguias acreditar no que ouvias.

– I-Isso não é nenhuma brincadeira, certo?

– Claro que não! Tu estás para mim, como o Sol está para as flores! Sabes o que isso significa, não é?

– Sim... Precisas de mim. Assim como eu preciso de ti.

Sorriste e abraçaste o Mathias.

– Eu aceito!

– Aleluia que ela entendeu o que veio fazer aqui.

Surgiu, do nada, a vidente. Todos se assustaram com a aparição dela.

– Norah, porque estás aqui?- Lukas perguntou.- Voltaste a fingir que eras uma vidente, só para enganar as pessoas?

– Mas eu sou vidente! Eu me pergunto porque casei-me contigo!

– O teu pai obrigou.

– Ah, pois...

E com isso, eles começaram a discutir, mesmo sendo mais um monólogo por parte da rapariga. Tu e o Mathias não entenderam nada, então saíram de fininho. O que aconteceu a seguir ficaria marcado na tua mente: ele puxou-te e beijou-te. Correspondeste e quando separaram para buscar ar, começaram a rir.

– Como tu pensaste que eu não gostava de ti?- perguntaste, um pouco curiosa.

– Eu não entendo as mulheres.

– Idiota.

– Olha quem fala!

E voltaram a rir-se.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Heeeeeeey! Então, gostaram? :3
Baseei-me num HetaGame chamado Another HetaWorld. owo
Eu queria tanto colocar uma galinha na história mas pronto Q. *Ouve golo* owo Porty marcou agora! Q Vou-me despachar-me e ir ver o jogo.~
Já agora, sobre Noomi e Norah são personagens inventadas especialmente para este capítulo. Amem-nas #HeadShot
Vou dar a lista dos próximos capítulos:
Escócia;
Espanha;
Lituânia;
Japão;
América.
õ/ É isso! Até depois!~ Ah, vocês querem um capítulo cujo país é o vosso mordomo? owo Ok, agora fui mesmo! #Desaparece



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Romances e mais romances (Country x Reader)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.