A lenda de Cyro: Entre Mundos (livro 3) escrita por SpyroForever


Capítulo 5
Revelação


Notas iniciais do capítulo

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–O QUÊ? como assim não sabe? -Cyro disse aflito.

–A única coisa que ele me disse foi: "Eu avisarei quando chegar o momento. Não se preocupe...". Foi tudo que o Ignitus falou. -Wendelin disse para Cyro, tentando o acalmar.

Mhhh... cheio de enigmas... esse é Ignitus! –Cyro dez e olha em volta. -Nunca vi essas coisas antes!

–Na verdade, poucas pessoas neste planeta sabem que esse lugar existe. –Disse Wendelin olhando para o seu neto.

–Então... É por isso que ele tá nervosinho? –Uta diz rindo um pouco.

–UTA!!!! –Todos seus amigos disseram com espanto.

Bruno olhou para Uta. -Uta... por favor... feche o seu bico.

Uta engole em seco, percebendo certa raiva dos olhos de Bruno. -D... Des... Desculpa... B... Bruno! N... Não F.... Fiz por mal! –Uta fala com medo de olhar nos olhos de Bruno.

Bruno bufou, pois realmente não queria dizer aquilo, mas as atuais circunstâncias que estavam ocorrendo, deixaram-no estressado.

Uta olhou para baixo, triste. Sempre brincava e era alegre. Mesmo triste gostava de fazer os outros rirem. Mas nunca havia levado tal patada. Uta podia ser um dragão, mas desconhecia o que um humano era capaz de fazer. Ele se sentiu muito mal e se sentou, olhando para o chão, quieto.

–Ok pessoal, se esfriem por favor, preciso lhes mostrar algo. –Disse Wendelin andando para a porta metálica a direita.

Uta se levantou e começou a andar com os outros, mas continuou olhando para baixo. Só sabia onde estava indo pois Tremor o ajudava.

–O que é? –Cyro perguntou se afastando.

Enquanto Cyro e seus amigos seguiam Wendelin, Bruno decidiu ficar na área principal. -Por quanto tempo... você nos fez de idiotas? Escondeu da minha família... de mim........ o que você fez de ruim para que ninguém soubesse? -Disse andando calmamente pelo salão, com a mão no queixo.

Uta, Após algum tempo, sentara novamente no chão e continuado lá, embora Tremor tenha tentado fazer ele ir com ele. Uta parecia estar chorando, porém nenhuma lagrima saia de seus olhos.

Bruno percebeu alguns papéis jogados em cima de uma mesa no fundo do salão. -Huh? O que é isso? -Pegou um dos papéis e leu:

"4 de Julho , 22:53

Ao Diretor da MainWen Corporation sobre a epidemia que ocorreu recentemente.

Este comitê realizou uma pesquisa de reconhecimento: De acordo com a pesquisa, os resultados estimaram que a extensão dos danos causados pelo acidente são consideravelmente maiores que os reportados anteriormente. O Vírus da Raiva, erroneamente conhecido como "Hidrofobia", sofreu mutações após contato e disseminação no território da Índia. Antibióticos existentes são inúteis em combater a nova versão do Vírus. Uma nova reunião com o comitê foi marcada. Esperamos encontrar uma cura para esta epidemia, e possíveis planos de contingência.

NSA - Agência de Segurança Nacional"

Uta continuava lá, imóvel e silencioso. Apenas sua respiração podia ser ouvida.

–MainWen Corporation? NSA? Hmm... Agora tudo está fazendo sentido. -Indagou Bruno. Percebeu, então, que Uta estava ali.

–Uta, por favor, se retire, preciso resolver alguns assuntos. -Falou sorrindo.

Uta olhou para Bruno e assentiu sem mudar a expressão. -Tudo bem. Eu... Não ligo... –Ele diz se levantando e indo para Tremor novamente.

Bruno volta a examinar os papéis. O segundo dizia:

"11 de Julho, 17:02

Ao Diretor da MainWen Corporation

A atual situação sobre a epidemia foi agravada hoje ás 13:39, quando um Boeing 747, com destino ao estado de Paraná, Brasil, pousou no Aeroporto de Afonso Pena. O Boeing, com aproximadamente 157 passageiros, partiu da capital da Índia, Nova Delhi. Entre os passageiros, alguns indianos embarcaram disfarçados, com o objetivo de conseguir tratamento. Infelizmente, o Vírus da Raiva foi transmitido a todos os passageiros. A epidemia começou as 14:05 oficialmente, noticiando o mundo inteiro do apocalipse que estava prestes a acontecer. Uma reunião com o Comitê foi iniciada.

O Exército Brasileiro foi instruído a deslocar todas as tropas militares disponíveis para selar o estado. O Departamento de Segurança dos Estados Unidos, com a aprovação dos Líderes de vários países, tem permissão de usar o "Projeto X" se o plano de contingência falhar.

NSA - Agência de Segurança Nacional."

Estes papeis surpreenderam-no, mas o ultimo não chegou nem perto:

"PV10E/W (Progenitor Vírus - 2010 - Enhanced / Wendelin).

Funções: Resistência Corporal e Cardiovascular - Regeneração Celular - Sistema Nervoso Aprimorado - Suprimento de Carboidratos - Sistema Muscular Modificado

Forma de Uso: Injetar no Antebraço 5 minutos antes da "Morte". Para ser ativado corretamente, necessário falecer por meio de golpe fatal no peito, deste modo, o coração será destruído, e ficará a cargo do Vírus regenera-lo

Efeitos Colaterais: Intensa dor de cabeça e nas articulações - Ausência de energia onde o mesmo será regenerado em minutos - Foi detectado uma modificação considerável na Estrutura Ocular, aprimorando o desempenho visual do indivíduo"

“ES13A/Z (Experimental substance - 2013 - Activator / Zikayes)

Funções: Não especificado

Forma de Uso: Injetar no pescoço

Efeitos Colaterais: Não especificado"

–Zikayes? -Algo de estranho começou a acontecer. Seu corpo estremeceu, e por dentro, sentia uma queimação. A sua cabeça estava latejando, e uma voz arrepiante falou em sua mente.

–Estou... aqui...

Wendelin mostrava o Laboratório inteiro para Cyro e seus amigos.

Cyro e seus amigos olhavam para os lados, admirados com tamanha tecnologia, exceto Uta, que estava extremamente quieto, junto de tremor, que o cobria com a asa.

–E esta é a Sala de Equipamentos. -Wendelin disse apontando para uma porta no fundo do corredor.

–Err... Wendelin? –Cyro chamou.

–Sim?

–Porque o senhor usa essa.... coisa na face? -Perguntou curioso.

Wendelin realmente ficou surpreso com a pergunta repentina. -Para pôr uma barreira entre eu e as pessoas.

–Por quê? -Indagou Cyro.

–Porquê não quero amor ou amizade de ninguém. É inútil.

–Não é não! Eles ajudam a enfrentar desafios, viver, seguir em frente... Todos precisam de amor ou amizade na vida. -respondeu Labareda.

–Amor... são para os fracos de espírito que esperam compaixão na vida que nunca virá. Assim como a amizade. Ela não existe, até o dia de nossas mortes... estamos sozinhos. Amizade só existe quando você tem algo a oferecer de valioso a alguém. Tudo é movido a interesse minha querida. Pelo menos... é assim que a humanidade funciona.

Labareda ficou surpresa com a indiferença e frieza dele.

Cyro não gostou nada daquilo, pois vivera o dia inteiro sem amizade ou amor de ninguém exceto sua família.

Labareda percebeu muito bem a expressão de Cyro e quis logo mudar de assunto. -Bem... O que o senhor queria mostrar mesmo?

Wendelin parou de andar, parecia pensativo.


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