Conspiração escrita por sthefany Dubrinsky


Capítulo 7
"Os brilhos das estrelas em meio à imensidão glorificam as varias formas de beleza, pois até mesmo o mal tem seu bem."


Notas iniciais do capítulo

a vida de Safira não anda sendo muito fácil e a saudade começa a apertar o seu peito, Killer e Shawanne não facilitam e muitas surpresas acontecem que vão fazer com que vocês enlouqueçam por mais capítulos.



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Os brilhos das estrelas em meio à imensidão glorificam as varias formas de beleza, pois até mesmo o mal tem seu bem.

Eu não sabia que horas já eram e nem que dia já era não sabia o que estava acontecendo do lado de fora, mas havia uma preocupação em mim Gregori, Lara e Benjamim. Estava começando a pensar o que estariam fazendo agora se estavam na escola ou sentados observando a vista dos jardins do Centro Shopping, por incrível que pareça sentia saudades de Benjamim mesmo que não quisesse admitir aquele gordinho ruivo era o único garoto que demonstrava sentimentos a mim de certo modo esperava que ele não me esquecesse, e nem que eu esquecesse os rostos deles; Gregori com todo seu poder de adolescente revoltado, Lara e seu bom espirito romântico e Benjamim com seu jeito desajeitado e arrogante. Acho que comecei a chorar pequenas lagrimas criaram forma a saudade era uma dor pulsante como as veias que levavam vida ao meu corpo, Sebastian, Madame e todos nossos serventes até a diretora irritante os professores e os alunos metidos da escola.

– saudades. Perguntou Angélica.

– bastante. Limpei os meus olhos talvez estivesse amanhecendo lá fora a questão é que nem havia dormido.

– seus pais? Ela voltou a perguntar naquela voz cativante, não me atrevi a olhar para o lado permanecia de bruços o mais firme que podia.

– não tenho pais, só os que consideravam como e meus colegas na verdade grandes amigos.

– também não tenho é apenas eu e o Lucas e agora...

Ela parou um pouco e respirou até voltar a falar. – também tenho você agora e se quiser também tem a mim.

Angélica era gentil e cativante como uma irmãzinha que nunca tive me virei para ela que me olhava deitada na cama.

– não estou dizendo que estou sozinha afinal você já é para mim uma grande amiga, mas tenho saudades das pessoas que deixei para trás e me preocupo com elas e me vem a duvida se estão bem ou se estão vivos.

– consigo entender sempre me vem isso na verdade a cada instante quando percebo que ele esta lá fora tentando nos proteger. sabe Safira como é o mundo lá fora como são seus amigos?

– não á somente beleza ou feiura também não a somente escuridão ou luz, a verdade é que tudo é bem cinza. - parei e respirei, mas o que eu estava dizendo tinha que ser bem mais clara. - a verdade é que nunca sair dos limites da cidade sempre era escola e shopping até uma vez que fui a um circo de noite.

– e como é um circo, alias o que é um circo?

Nossa, ela não sabia o que era um circo, qualquer criança sabia, claro, ela não era qualquer criança.

– o circo é um lugar aonde as pessoas vão para se divertir, tem brinquedos de vários tipos e atrações que faz com que você fique rindo tanto que tenha dor na barriga e animais fingindo ser gente que na verdade são muito inteligentes e comemos muita besteira como maça caramelada, hambúrguer, pipoca, chocolate e muito refrigerante na verdade é tanto doce que parece estar no mundo de maravilhas.

– parece ser fantástico e seus amigos?

– na verdade nunca tive muitos era sempre o Sebastian a madame e eu, até que cheguei ao centro de tecnologia e a Lara se tornou a minha amiga sabe ela me lembra você, bonita, carismática e apaixonada por garotos na verdade um em particular Gregori.

Ela se virou para mim a simples menção Gregori fez com que ela levantasse a cabeça e apoiasse na mão. – e como ele é?

Eu rir falar de garotos nunca foi fácil. – O Gregori é maluco, o típico garoto fora da lei que as garotas se apaixonam, irresponsável, mas sabe solucionar qualquer problema, me lembro de uma vez que ele comprou um celular no mercado negro e foi pego numa blitz ele colocou no carro de um homem ao lado e ele foi preso por alguns dias, contudo ele nunca foi mal soltou o homem após pagar fiança.

Angélica riu e eu voltei a falar agora de Benjamim. – também a o Benjamim, ele era louco por mim, mas nunca fui afim dele.

– e como era ter um garoto afim de você?

– legal, mas era estranho quando estávamos nos quatro e o Benjamim ficava perto de mim, querendo algo mais, eu ficava desejando me tele transportar.

Ela me olhou séria como se pudesse transpor minha mente. - você já beijou alguém?

Engolir a seco e ela saltou da cama aquele velho ditado quem cala consente. – então você também nunca beijou ninguém.

– também!

Ela se endireitou na cama amuada e corou rapidamente. – esperava que você me falasse sobre essas coisas, sou um completo desastre.

– sobre isso então somos duas!

Ela caiu pesadamente no colchão e eu bufei detestei não poder ajuda-la com isso, se ao menos a Lara estivesse aqui, ela falaria algo para animarmos ou tiraria nossas duvidas caçoando é claro.

– você gosta do meu irmão?

Por Deus; corei de imediato e não sabia o que responder, aliás, o que responderia diabos eu diria a verdade ou não diria na duvida e sem querer me calar falei as pressas.

– eu não sei, seu irmão é legal, mas ele falou algo de mim?

A última frase me traiu a empolgação inevitável tomou a forma das minhas palavras e Angélica percebeu de cara.

– na verdade não. – estatelei na cama, eu estava um pouco decepcionada, percebi que ela notou até voltar a falar. - mas ele ficou muito preocupado com você logo que comentaram sobre sua situação, ele se mostrou tenso.

– tenso?

– sim, meu amigo Luís me disse, estava tão empolgado por ter entrado para a equipe da guarda que não parava de falar nenhum segundo ontem, me comentou isso após o jantar, falaram que ele pode estar afim de você.

– verdade?

Ela balançou a cabeça com um sorriso largo e parecia que a felicidade havia me tomado novamente toda aquela empolgação se refletia em meus olhos. Saímos para o banheiro era engraçado como todo mundo lhe dava atenção quando havia uma tipoia em seu braço, os murmurinhos e saudações ganharam forma com as vozes das morenas de antes.

– Safira; adorei o murro que deu naquela vaca e a cara delas quando você foi levada pelo Gabriel.

Angélica era uma maravilha quando não mencionava o nome de Gabriel até então ficou mais séria e atenta no banho, era impressionante o quanto parecia jovem e a observando depois de ter notado como ele era, com toda certeza ele não a merecia Angélica era uma menina graciosa e doce já Gabriel não, esperava que ela notasse isso antes que seu amor a cegasse de vez. Rimos mais um pouco dos comentários bizarros que pairavam no banheiro e uma delas gritou. – Viva a Safira e que ela arrebente a cara de...

O banheiro se tornou denso não apenas pelas gotas de águas que pairavam pelo lugar Killer e seu buldogue Shawanne estavam bem atrás da garota que estava gritando uma saudação para mim, por sorte ela não completou a frase, mas sua expressão a denunciou com o medo se afastando delas; todas ficaram caladas tensas como se uma bomba tivesse sido posta no meio delas e sem perceber também estava assim. Killer veio caminhando até mim dura, rígida, ela estava apenas de lingerie e como seu corpo era gracioso e cheio de forma assim como Shawanne, inevitavelmente me comparei e me rebaixei eu estava mais magra e com alguns “pneuzinhos na barriga” minha pele pálida e cheia de olheiras por volta dos olhos e meu cabelo nunca havia se transformado numa pantera indomável como ultimamente.

– parece que esta bem melhor te observando agora no fim quem sentiu a pancada foi você.

– nada que um bom treino me aperfeiçoe.

Ai que raiva de onde veio essas palavras eu vou é levar um murro na barriga e cair no piso desse banheiro. Killer me olhou com olhos cerrados e gargalhou nunca havia visto um demônio e talvez não acreditasse na expressão sorriso demoníaco até ouvir esse sorriso que foi acompanhado pela de Shawanne tornando um uníssono macabro. Ela se aproximou de mim como um gato sem se molhar com as gotas da ducha e cochichou.

– cuidado com a coragem a maioria dos bravos morrem.

Deu as costas e andou até o outro lado sendo acompanhadas pelo seu cão e mais garotas que não havia percebido antes, meu deus, mais inimigo daqui a pouco abririam um fã clube “matem Safira”.

Angélica veio até mim e apertou meu ombro.

– você esta bem?

– sim, acho que vou me acostumar com ameaças de morte.

– não de importância, ela sempre foi de latir, mas não de morder.

Se Angélica soubesse que Killer já havia batido em mim mais de uma vez não diria isso com tanta veemência. O banho foi rápido e comecei a ajudar Angélica com seus deveres não pude pegar peso, mas ajudei o máximo que pude sentia minha mão melhor, no entanto não iria abusar mesmo que quisesse usar minha mão de desculpa por mais um tempo para fugir dos socos de Killer.

– droga; tenho um dever para fazer de matemática e não sei a questão.

– qual é me deixe ajuda-la.

– vai me ajudar mesmo?

– somos amigas e para que mais elas servem.

Sentamo-nos a uma das mesas do refeitório e já estava eu ensinando-a cálculos matemáticos que para mim eram simples, contanto para ela o fim do mundo, logo mais crianças se aproximaram de diversas idades e sexo estava sendo a professora sem notar. Uma garota olhou admirada para alguém que estava logo atrás de nós, vire-me com cuidado Lucas, Gabriel e uma série de garotos estavam observando as minhas aulas, que vergonha.

– bem com murros você não se dá agora com matemática é uma deusa.

O comentário de um dos garotos causou risos na equipe, Lucas me olhava sem retirar os olhos e eu sem sair dos deles aquelas orbitas azuis eram um pequeno brilho das estrelas. Espera eu ouvir Deusa. A voz de Gabriel invadiu a de todos no recinto como um trovão de comando, mas que homem mandão.

– vamos todos ainda a muito trabalho para fazer, boa aula professora Safira.

Saíram como soldados ao comando Lucas foi um dos primeiros com um olhar firme para frente longe dos meus tão longe que causava um vazio. Voltei às aulas a palavra professora saiu como um nome próprio para mim no fim sentir um orgulho a maioria já entendia muito bem o assunto.

Caminhei solitária pelos corredores com uma mão em recuperação estava bastante desocupada e sem Angélica para companhia sem muita instrução do que fazer, não sabia que horas poderiam ser dentro daquele lugar não havia os raios de sol para se basear, ouvir um som na verdade um murmúrio minha curiosidade foi maior cheguei perto da porta, conseguir ver alguns homens e algumas mulheres a porta estava entre aberta e eles falavam baixo não se podia ouvir muito.

– o que é que esses gaviões estão fazendo aqui, nunca ficaram por tanto tempo vasculhando o mesmo lugar.

– acho que procuram alguma coisa. Falou uma voz feminina.

– e o que poderia ser? Aquela voz era de Gabriel rígido e implacável não havia como confundir.

– ou quem poderia ser? Falou Killer assim era a voz de Killer quase como um som da morte.

Gabriel voltou a falar demonstrando ainda mais seu comando. – o que sugere Killer?

– dês que resgatamos aquela garota da floresta, ela só vem nos trazendo problema.

– fala à mulher que implica com qualquer garota que se aproxima do Lucas. Não reconhecia a voz só conseguia perceber que era de homem talvez de um dos que me resgataram na floresta.

– não estou agindo por ciúmes ou qualquer sentimento inútil, apenas pensem dês que ela apareceu por aqui os soldados andam estudando cada centímetro de tudo, pondo detectores de movimento com gatilhos de captura e não de morte, dados tranquilizantes e lazer de compressão, querem-na viva e não morta e para isso mataram ou pegaram quem tiver em seu caminho.

– o que sugere?

– mata-la.

Minha respiração foi mais forte, meus olhos se arregalaram, me matar, me matar era isso queriam me matar.

Sentir uma pisada firme e uma voz como as outras vezes não reconheci até que se aproximou e meu coração saltitou e voltou para mais distante, estavam analisando a proposta e então veio à voz do Gabriel.

– não sejam tolos se a querem viva é porque é preciosa.

– e ela vale o risco. Falou mais um homem.

Eu deveria fugir, mas porque não conseguia estava presa no chão com meu coração num pulso louco e ainda escutava, mas não conseguia entender não conseguia querer entender.

A voz de Gabriel voltou. – se a quiserem morta iram passar por mim, pois não a deixarei morrer.

Ele caminhou até a porta e eu fugir; corri o máximo que pude, mas foi em vão sentir um braço me apertar e me jogar contra a parede seu corpo era musculoso, seu hálito quente, seus olhos tão escuros quanto à noite e meu corpo se aqueceu de imediato. Comecei a chorar e o seu olhar duro se suavizou.

– não chore não sei lhe dar com uma garota que chora.

E comecei a rir pondo as mãos no peito e soluçando as lagrimas se misturaram aos risos numa mistura de soluço e gargalhada, então seus lábios se suavizaram.

– também acho que não sei lhe dar com uma garota que rir.

Respirei fundo me desvencilhando dele abaixando minha cabeça para arfar por ar. - o que é isso?

– medo.

– meu.

– de todos, mas não se preocupem iremos dar um jeito, a coisa esta grave, mas não iremos mata-la não somos assassinos e jamais seremos é apenas...

– o pânico.

– sim, vamos dar um jeito, mas ninguém vai lhe matar ouviu.

Levantei olhando fixo em seus olhos que estavam sendo claro como que diziam “matarei quem tentar lhe matar.”. Ele voltou a falar.

– isso é uma promessa.

– e o que importa sua promessa.

Sem querer fui ríspida eu sei, mas não conseguia confiar nele.

– um homem de verdade, jamais descumpre suas promessas.

Algumas pisadas começaram a chegar, ele olhou em volta e meu medo voltou, corri novamente virando o corredor dessa vez, ele não me seguiu e me choquei a Lucas Schott, que me amparou em seus braços quando comecei a chorar, não me perguntou nada apenas me guiou fora dos corredores escondendo-se comigo, apenas chorei em seus braços que me guiavam, talvez se Lara visse minha situação diria nada mal estar nos braços de dois homens em apenas um dia, mesmo que estivesse chorando.

Havia varias macas no lugar não que notei muito, mas era uma sala de cirurgia um pouco rustica para mim, estava chorando por minutos, soluçando e tinha consciência do quanto feia eu ficava enquanto chorava, contudo precisava chorar, ele não me perguntou nada apenas estendeu uns lenços e alisava meu cabelo e minhas costas quando o soluço se iniciava como um Jegue relinchando. Respirei fundo e ele ainda estava parado paciente e o choro parou.

– tudo bem agora?

– não, querem me matar.

As lagrimas voltaram e ele ficou pasmo, tão branco quanto eu estava.

– quem?

– eu ouvir seus amigos da guarda falando sobre os riscos dos soldados e Killer me culpou e sugeriu que me matasse e concordam.

Ele bufou visivelmente irritado e pareceu se encaminhar fora da sala até que o parei.

– não me deixe sozinha.

Minhas lagrimas voltaram e ele me abraçou me aninhando a ele como um bebê. Chorei de exaustão, chorei até que adormece não sei quantas horas se passaram e nem a onde estava, mas não estava sozinha Lucas estava lá me abraçando.

Uma batida foi dada na porta e Lucas a abriu cuidadoso.

– está sozinho? Ele perguntou.

– estou.

Ele estendeu a porta e Gabriel avistou a garota de cabelos negros deitada sobre a maca dormindo parou alguns instantes na figura e voltou os olhos a Lucas. Falando:

– ela ouviu o complô.

– tudo? - Perguntou Lucas se encostando a mesa.

– só a parte sobre ela; acredito.

– eles querem-na morta realmente.

– apenas uma ideia idiota vinda da Killer.

– Killer sempre causando. - Lucas bateu a cabeça de leve na parede Killer estava o deixando maluco com seus ciúmes e sua possessividade. – mas não foi isso que perguntei, estava falando dos anciões.

O olhar de Gabriel rondou o quarto e a figura de Safira. – vamos tomar cuidado com as coisas que dizemos talvez ela não esteja dormindo.

Lucas caminhou até ela e se aproximou de seu rosto ninguém fingiria tão bem que estava dormindo.

– realmente dorme.

– tem certeza?

– não seja presunçoso alguma vez me enganei?

– tirando as vezes que se deitou com a Killer não.

– não tem moral para falar de mim.

– nenhum de nos temos.

Ele se aproximou com seus braços cruzados de Gabriel cochichando.

– vamos me diga e os anciões.

– estão indecisos, mas acham que ela pode ter acesso a algo muito útil nessa guerra.

– e se o risco dela viva for maior que o risco dela morta?

– então não terão razão para mantê-la conosco, uma vida não vale todas as nossas.

Lucas remexeu a cabeça não gostava dessa possibilidade apenas não sabia se Gabriel também, então sua duvida veio maior que seu silencio.

– e você a mataria?

Gabriel o olhou como um leopardo analisando o oponente.

– a pergunta que realmente se faz é se você a mataria.

Ele saiu de sua posição dura havia encerrado a conversa então saiu pela porta deixando um comando.

– faça seu trabalho e a distraia vai haver fogos de artificio hoje, leve a para o observatório, parece que já a levou antes!

Ele se foi e passou o restante do tempo parado observando-a dormir era tão bela, tão doce como um ser celestial intocável e perfeito, ela despertou demoradamente como uma preguiça graciosa. Suas pedras azuis brilharam como joia e o seu coração se afundou, ela se moveu e ele a olhava fascinado.

– desculpe acabei tomando seu tempo.

Ele estendeu as mãos para ela e ela o segurou.

– preciso leva-la ao observatório acho que vai gostar da vista.

Ela concordou com a cabeça ainda sonolenta o caminho foi fácil de seguir como antes de mãos dadas, mas sem aquela tensão ou o choque do seu corpo, o elevador parou e o vento bateu no penhasco se sentamos a beira das pedras, sendo cuidadoso para não cairmos, o céu estava linda a lua cheia de graça e beleza, Safira ficou parada olhando e a luz da noite a deixou ainda mais bela. Os fogos começaram a encher o céu de milhares de cores, no entanto Lucas não observava o céu apenas ela que sorria intensamente.

– porque esta me olhando.

Disse ela com um sorriso nos olhos.

– você é a mais bela mulher de todo o mundo.

Safira corou o que ele estava falando, estava a cortejando o que ele gostava dela, realmente gostava. Ele se aproximou.

– jamais irei feri-la Safira, jamais deixarei que alguém a machuque e jamais deixarei que se machuque se para isso eu morrer; morrerei sendo o homem mais feliz de todo o mundo.

Ele tocou seu rosto e os seus lábios se encontraram, era isso, era um beijo, era o seu primeiro beijo e não conseguia discernir nada não conseguia entender nada, seu coração palpitava de milhares de formas diferentes, bombardeava como um ataque cardíaco em sua veia; isso o que era paixão, amor, loucura, não sabia, mas adorava aquela sensação e adorava estar aqui com ele e sendo ele o primeiro a beija-la. Uma lagrima caiu de seu rosto, entretanto de felicidade, ele se desvencilhou seguindo a lagrima no seu rosto sem compreender o que ocorria.

– eu te fiz chorar.

– apenas felicidade.

Ela sorriu ofegante, se tivesse que ficar o beijando teria que entrar em forma podia sentir os pulmões queimarem, mas ao invés da sensação de cansaço como uma maratona a falta de folego era de paixão.

– e porque as lagrimas?

– é que eu nunca fui beijada.

– nunca!

Seus olhos se arregalaram e ela corou, nossa caramba era tão ruim assim ser o primeiro a beijar uma garota e a ouvi-la confessar isso. Safira se afastou um pouco ficou desconfortada com a situação; ele segurou sua mão.

– por favor, não me de as costas!

Ela abaixou a cabeça e pôs sua mão levando a olhar para ele.

– desculpe se agir mal na sua primeira vez.

– acho que eu estraguei chorando.

Ele acariciou o seu rosto com cuidado, ela parecia frágil daquela maneira.

– acho que sou um desastre nisso, definitivamente estraguei meu primeiro beijo.

Ele abriu um sorriso delicado enquanto via que ela estava totalmente envergonhada.

– podemos refazer então com outro beijo.

– não se muda o passado.

– mas talvez o presente.

Ele se aproximou outra vez dando um novo beijo delicado e sutil, seus corações saltitavam sua paixão crescia e sua mente esvanecia agora não se sentia sozinha havia amor aqui, havia sentimentos, havia quem sabe uma família.


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Notas finais do capítulo

quem se apaixonou por essa cena? bem eu 0/ o primeiro beijo foi lindo, mas que tal esquentarmos as coisas.
esperem por novos capítulos... beijões e deixem seus comentários.



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