O segredo dos Potter escrita por Beatrizctf


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por lerem. Desculpem por demorar a postar, vou tentar manter a rotina e postar um por dia.
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Capítulo 5

–- Claro Severo. Eu já estava me esquecendo da “chave de portal”, Emily suba com Severo para o seu quarto. Ele ajudará você a arrumar as malas. Pegue apenas o necessário, o que faltar nós compramos em Londres. – De repente ele fica com uma feição mais séria e isso me assusta. – Quando você descer ninguém saberá quem você é.

Quando ele termina de falar, eu olho para os meus pais sem saber o que dizer ou o que fazer. Meu pai está chorando silenciosamente e minha mãe soluça desesperadamente abraçada a ele. Eu quero gritar, espernear e chorar tudo ao mesmo tempo. Mas tudo que faço é me aproximar deles e falar bem baixinho no ouvido deles.

–- Pai, mãe. Eu amo vocês. Confiem em mim, assim que tudo acabar eu volto para encontrar vocês. Beijos. Eu amo o Jonh, e a vovó. Falem pro titio parar de beber. E Para os meus amigos que eu amo eles. Eu sei que vocês não vão lembrar disso que eu estou falando, mas eu preciso dizer, porque senão as palavras vão me engasgar até que eu me afogue por não falar tudo que eu sinto para vocês. Eu amo todos vocês. Sejam forte pelo Jonh. Sejam fortes por mim. Sejam ainda mais fortes por vocês.

Quando eu termino de falar subo pela escada para o meu quarto sem dar chance para os meus pais reagirem a tudo o que eu falei. Severo me segue silenciosamente. Agora que eu sei que ele ama ou amou a minha mãe, tudo nele parece fazer sentido. Desde os olhos carregados de raiva, desprezo e carência, até a aparência descuidada e o seu ar arrogante de ser.

Chegamos ao meu quarto e eu começo a fazer as malas, até que eu me lembrei de um feitiço que nós usamos na escola para organizar os dormitórios. Eu pego a varinha e quando vou lançar o feitiço me lembro que é proibido fazer magia fora da escola. Olho para Severo e peço para ele lançar o feitiço.

–- Porque deveria fazer isso Potter? Você é igual ao seu pai, preguiçosa e orgulhosa igual a ele. —Eu sinto a raiva em sua voz quando ele fala.

–- Ótimo então você pode esperar aqui enquanto eu procuro, dobro e arrumo as minha roupas em uma mala. Eu não estou com a menor pressa, afinal, nem ir embora eu quero mesmo. Quanto mais eu demorar para mim melhor. – Eu também falo com raiva e ironia. Sei que ele quer ser rápido e sei que ele não gosta de mim. Eu também não gosto muito dele. Eu o entendo, mas não gosto dele.

–- Potter, você tem sorte. Eu estou com pressa e não quero mais ter que ficar olhando para essa sua cara de pobre coitada. – Ele fala as palavras e com um aceno de varinha todas as minhas roupas estão na mala que flutua atrás de nós quando descemos as escadas.

Quando eu chego na sala os meus pais estão dormindo e as minhas fotos que ficavam na prateleira perto da janela estão em branco. Eu tenho a sensação de o meu quarto também está vazio. Eu sinto um aperto no peito por tudo que eu passei aqui e que agora ninguém além de mim vai lembrar, eu não vou estar aqui no aniversário do Jonh, nem o Pedro vai se lembrar que prometeu se casar comigo quando nós tínhamos 11 e 13 anos e nem sabíamos que gostávamos um do outro. Toda a minha história foi apagada e está salva apenas na minha cabeça. Tudo que eu tenho são 4 fotos.

Uma da minha família completa no meu aniversário de 12 anos.

Uma minha e do Jonh andando de bicicleta.

Uma dos meus amigos da Forccinari quando eu agarrei meu primeiro pomo de ouro num jogo de quadribol.

E por último uma minha e do Pedro, mês passado, nós estamos de mãos dadas e com sorrisos bobos no rosto.

Eu olho para elas e parece que meu peito está sendo pisoteado por uma multidão de pessoas correndo em uma maratona. Não ponho as fotos na mala, coloco elas na bolça, para que fiquem a mão sempre que precisar. Elas são a única prova que eu tenho de que um dia essas pessoas me amaram.

Saio pela porta da frente na hora em jonh chega com o resto do time. Pedro está com eles. Ele me olha e sorri. Por um momento, por um único momento eu sinto que ele sabe quem eu sou. Então vejo que ele sorri para a menina da casa ao lado. Ele corre para ela e a beija da mesma maneira que costumava me beijar. Isso dói mais do que eu sou capaz de descrever. Jonh passa por mim sem nem me olhar nos olhos. Ele não sabe que eu sou.

Sigo Dumbledore rapidamente, quanto mais rápido sair daqui melhor. Nós paramos perto de um beco sem saída Severo pega uma caixa de chocolate e a estende para Dumbledore e para mim encostarmos nela. Assim meus dedos a tocam sou puxada com força, sinto uma pressão e de repente estou em Londre em uma rua vazia. Eles me guiam até uma casa com uma escadaria velha e gasta. Dumbledore vira-se para mim e fala.

–- Emily, agora você vai conhecer os Weasley, eles cuidarão de você como se fosse da família, Harry chegará amanhã.


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Notas finais do capítulo

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