Um tempo depois que papai e Alex se reencontraram no bar da Cami, eu mal o via em casa assim como Hay, tia Rebekah e tio Nik. Dias depois descobri que era para ajudar os lobos e por que meu avô, Mikael, havia voltado porque Davina o havia ressuscitado; Então, certa noite, quando papai não voltara, eu fiquei muito assustada e preocupada, mas eu sabia onde ele poderia estar porque minha avó estava fazendo feitiços para colocar meu pai e meus tios nos corpos de bruxos assim como havia feito com tio Finn e tio Kol dias antes; No começo acreditamos que eles estariam mortos, mas depois todos nós descobrimos o plano sujo dela. Então, quando apenas eu estava em casa, resolvi ir até o cemitério, pois apenas Hayley e eu estávamos preocupadas. Quando entrei, senti que a noite acabara de ficar mais enevoada e escura do que nos outros dias, estava um silêncio mortal e eu conseguia ouvir vozes e o vento soprando gélido no meu rosto; Quando percebi uma luz, meus passos ficaram mais vagarosos conforme eu me aproximava do santuário e foi aí que eu percebi que as vozes eram as de minha avó e de papai! Meu coração parou quando eu a ouvi mencionar a respeito de uma ancestral da Elena, Tatia.

Eu fiquei mais alguns minutos ouvindo, e quando eu percebi que ela iria sair, me escondi atrás do santuário, a ouvi cantarolando uma música enquanto ia embora, então saí de onde estava e entrei: Papai estava acorrentado. Quando me viu ele pareceu assustado.

– Alissa?

– Papai, sou eu. – Arrebentei as correntes e o boneco que estava em cima dele, porque era o que o impedia de se libertar. Ele me pegou e corremos para longe dali. Quando chegamos a nossa casa ele foi direto para o quarto sem ao menos dirigir uma única palavra á mim. Subi para o meu na esperança de que um segundo ou outro ele pudesse bater na porta perguntando se poderia entrar. Quando ouvi a porta do meu quarto bater, acreditei que fosse ele, mas então algo me pegou por trás e acabei desmaiando. No momento em que acordei e recobrei a consciência estavam diante de mim Esther,tio Finn, e um homem de aparentemente uns quarenta anos. Eu não estava acorrentada, estava sentada numa das cadeiras que usaram para o jantar cujo qual meu pai, tio Nik ,Finn e Kol se reencontraram.

– Que bom que nos reencontramos Alissa Stefany,

– Vovó? – Ela sorriu. – Onde está meu pai?

– Ele está em casa, seguro, acreditando que sua filha possa estar tendo uma boa noite de sono.

– O que você vai fazer comigo? – Nesse momento, Finn começou a movimentar os dedos como se esfregasse um sob o outro.

– Como uma pessoa civilizada que sou não irei feri-la, vou apenas lhe contar o plano que deve repassar a Elijah e Niklaus.

– Apenas uma pergunta, sobre seu plano de transferir meu pai e meus tios para o corpo de outras pessoas, este homem... – Gesticulei para o que aparentava estar na faixa dos quarenta. – Este homem é Mikael?

– Garota inteligente.

– Sei que não quer que eu faça com seu pai o que fiz com seu avô, pois ele lhe fez uma promessa.

– Deixe-o cumprir apenas esta, por favor, vovó.

– Só quero que eles deixem de serem os monstros que são.

– Meu pai e tia Rebekah não são monstros, eles são Anjos da escuridão.

– Isso é o que pensa, minha querida Alissa Stefany.

– Eles me salvaram quando meu pai quase me matou sob o efeito do veneno de lobisomem.

– O veneno era de Niklaus.

– Finn, sei que sente ódio deles pelas coisas que fizeram, mas eu só peço que deixe eu e ele termos um último momento juntos uma última vez antes que vocês o façam mortal novamente. Se for realmente civilizada e sábia, você deixaria fazer isso vovó.

– Para não dizer que não sou uma pessoa justa, eu irei deixar que você tenha mais algum tempo com seu pai antes de que eu faça o que deva.

– E quando meu tempo acabará?

– No próximo dia 13. Então, Kol irá até a Mansão e os pegará. Agora que já lhe contei o plano, pode ir embora.

Levantei-me e saí correndo do cemitério. Quando voltei para casa, as luzes estavam acesas e a porta da frente estava aberta.

– Papai! – Gritei, meu coração estava acelerado e minha respiração ofegante.

– Alissa! – Ele apareceu na porta e correu para me abraçar. – O que aconteceu? Você está ferida?

– Não papai, mas tenho uma mensagem da vovó.

– Klaus! Hayley!Marcel! - Ele chamou os três, que segundos depois se materializaram na porta.

– Alissa! – Gritou Marcel. – Você está bem?

– Sim, mas tenho uma mensagem da vovó, tio Nik.

– É melhor entrarmos. – Disse Hayley. Quando entramos na casa Hayley olhou em volta antes de fechar a porta como se tivesse medo de que estivéssemos sendo observados. Papai pediu para que eu me sentasse á mesa, todos os quatro vampiros me rodearam.

– O que minha mãe lhe falou, Alissa? – Perguntou tio Nik.

– Ela disse que vai fazer um feitiço para que vocês se tornem mortais, mas irá nos deixar em paz até o próximo dia 13. E mais uma coisa, ela já fez o feitiço em mais um da família.

– Rebekah? – Perguntou Marcel, assustado.

– Não, Mikael.

– Mikael? – Perguntou papai.

– Sim.

– Por que ela nos deu mais de um mês de paz? – Perguntou Hayley.

– Por que eu pedi que ela deixasse.

– Você pediu? – Exclamou Klaus, surpreso.

– Sim. Eu só queria um ultimo momento com meu pai e ela deixou. Ela pode não ser a melhor pessoa do mundo, mas pelo menos é justa.

– Dá para perceber que sua avó só quer ganhar sua simpatia. Portanto, não caia na dela, Alis.

– Marcel, por favor, você, Nik e Hayley conseguem controlar o Quartel só para eu e meu pai passarmos um tempo juntos? Só algumas horas para que eu não me sinta tão sozinha com ele fora o dia todo.

– Pode deixar com a gente.

– Mas se minha avó quebrar o prometido, eu também vou quebrar algumas coisas...

– O quê, por exemplo?

– A cara, os dentes e os ossos dela. – Sorri. Klaus fez o mesmo enquanto Marcel riu.

– Estou louco para ver seu lado psicopata em ação, Princesa Vampira.

– Cala a boca tio Nik. – Eu odiava esse apelido, Alis, Ali, Lissa, Stef e Nickie até suportava, mas Princesa Vampira era a gota d’água.

– Niklaus, por favor. Minha filha já passou por muita coisa hoje, é melhor não a incomodar com apelidos bobos.