Goodbye escrita por Tutti


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu não conheço muito bem delas... Sei mais ou menos que Koishi fechou o olho dela, e não, ela não abandonou a irmã dela, mas, após ler um Doushinji no qual ela agia com desdem perante a isso, senti vontade de matar a Satori e faze-lá jogar Koishi contra parede, para a Koishi sofrer...Então, você pode levar isso como uma vingança pessoal por ter meus sentimento feridos...Boa leitura e desculpem pelos erros.



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A sala estava em um silencio quase mortal. O som da madeira sendo queimada quebrava o silencio mortal do cômodo, a luz do fogo era fraca, porem, não o suficiente para esconder nas sombras uma pequena figura de cabelos quase brancos, levemente esverdeados, chapéu preto, em suas mãos um pequeno quadro.

A memória está embaçada... Como um filme cortado, era como se estivesse desaparecendo.

– Por que?! – Caiu de joelho, chorando.

– Por que?

– Por que! Apenas me diga, por quê?! Por que você fez isso, por que você...- Gritava, chorava,estava confusa, quebrada. Ela precisava saber, por que.

– Porque... Eu... Você....

Já faz tantos anos... Hoje mal me lembro das palavras usadas por você para justificar por que fechou seu olho, palavras que eu lembrei por tantas noites, tantos momentos solitários, palavras que me fizeram chorar tanto, hoje nem me vem à mente.

Será esse meu descanso? Esquecer aquilo que me atormentou em vida?

Então, eu irei esquecer-me de você, Koishi?

Você esta olhando essa foto a um bom tempo... Eu realmente não sei mais o que fazer com você... Apenas depois da minha morte que você age como se estivesse sentindo minha falta. Irônico, não é mesmo?

Isso nos seus olhos seria carinho? Saudades? Ou... Arrependimento?

Você se arrepende?

Não passa de uma criança ainda. Olhando você assim da até vontade de te abraçar, dizer que esta tudo bem... É isso que você quer, não é? Ou é isso que eu quero?

Esse desejo é meu, ou seu?

Talvez seja de nós duas.

É errado. Eu sei, eu não deveria, mesmo depois de tudo que você fez, desculpe. Não irei fazer nada e, mesmo que eu quize-se, não poderia... Eu estou morta.

Não vai olhar para cá? Vai me ignorar, de novo? Tudo bem, eu já estou acostumada, depois de vários anos....

– Por que? – Suas mãos tremiam. Não se virou, muito menos desviou o olhar do quadro.

Hãn?... Esse foi o caminho que você escolheu, não havia nada a ser evitado.

– Você poderia ter desviado.

Não era para elas se encontrarem lá, não assim, não em um campo de batalha, mas, o que ela esperava? Todos estavam lutando, quando resolver se juntar a eles, deveria saber que encontraria a sua irmã aqui, mesmo após anos...

–Koishi, DESVIA!

Seria o destino? Uma ultima brincadeira cruel? Estaria ele, testando-a uma ultima vez?

Depois de tudo, você teria coragem de morrer por ela? Pela sua irmã mais nova, aquela te de abandonou?

Riu, era essa a pergunta que a situação fazia para si.

Jogou-se na frente do ataque.

Você morreria se eu fize-se isso.

– ...

O que foi? Arrepende-se de suas escolhas?

– Por que?

.... Por que, não é? Eu mesma me perguntei isso tantas vezes, por que Koishi? Não éramos irmãs?

–... Nós somos.

Não parecia.

– Pare de falar como se eu tive-se te deixado!

E não foi isso?

– Não!

Desculpe então... Corrija-me; Você fez exatamente o que? Nunca mais voltou para me ver, me ignorou por anos, me evitou, me abandonou...

– Você me odeia?

Esse foi o caminho que você escolheu, Koishi.

– Isso é a sua vingança?

Isso é a sua escolha.

– Eu não escolhi isso!

... Eu tive esperança... Por tantos anos eu tive a esperança que você ia voltar, que eu teria minha irmã de volta, que voltaríamos a comer juntas, andar por ai, conversar....

Eu me iludi por tantos anos.

Você nunca voltou.

Você foi egoísta, desde o começo, desde que fechou seu olho...

– Olhe, olhe irmã! Agora ninguém vai mais me olhar estranho! Não vou mais estar sozinha.

Você não estava sozinha, eu estava lá... Eu não era o suficiente?

– Você não entende. Aquilo machucava, aqueles olhares, aquelas ameaças....

Você me entende? Você se tornou igual a eles, me evitou, me deixou. Isso doeu mais que tudo.

Você fez isso de propósito? Ou não sabia o que estava fazendo?

– ...

Nem mesmo acompanhia de vários animais iria te substituir.

– Esta dizendo que não ama Okuu e Rin?

Elas tiveram o lugar delas no meu coração, e você tinha o seu. Eu não posso colocar elas no seu lugar, assim como não poderia colocar você no lugar delas.

Você... Odeia aquele monstro?

– Ele te tirou de mim.

Você me afastou de você, ele apenas terminou com o serviço. Não é como se ambas não sabíamos do que iria acontecer quando ele voltou-se o ataque para você. Alguém iria morrer.

– Foi um suicídio?

Um sacrifício.

– Sacrifício?.... Para que?

Para ver se pelo menos em meus últimos momentos de vida, eu conseguiria ver em você a minha irmã.

O espectro virou-se e desapareceu em uma fria rajada de vento que apagou o fogo da lareira, a sala ficou em completa escuridão. A menina de cabelos quase brancos, levemente esverdeados, soltou o quadro, este caiu no chão, teve seu vidro quebrado. Em seguida, como se não tivesse como se manter de pé, caiu de joelhos.

Essa foi a sua escolha, e, por mais que me machuque ver você assim, eu não posso fazer nada, nunca pude. Adeus, Koishi. Espero que o destino seja mais amoroso com você, do que como eu fui.


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Notas finais do capítulo

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