Daylight escrita por heywestwick


Capítulo 1
Daylight - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!Bem, eu estava há muito tempo sem escrever fanfics. Quem me acompanhava nos tempos em que eu as postava em meu blog, sabe que estive ausente durante alguns meses, sem postar nada de novo.Porém, em uma madrugada, após ver o episódio 4x08 (meu episódio preferido de toda a vida), tive a ideia de escrever essa one-shoot. E foi o que fiz! Cansada, com sono, mas com inspiração de sobra, sentei e comecei a escrever. Ela se passa após o final do episódio, depois de Chuck e Blair subirem as escadas e fazerem... bem, vocês sabem o que. ;) Esse é o resultado, e espero do fundo do meu coração que vocês gostem. Chorei muito escrevendo essa fanfic, porque é muito amor, hahahaha. Vejo vocês nas notas finais!xx :*



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Os dois caíram na cama, as respirações descompassadas. Fazia um bom tempo que Blair não exibia um sorriso tão largo quanto aquele.

“Meu Deus, Waldorf”. – sua voz sussurrada demonstrava o quanto ele tinha apreciado o ato protagonizado pelos dois, há poucos segundos, naquela mesma cama. Blair levantou o rosto, apoiando seus braços no peitoral de Chuck e colocando sua cabeça em cima de suas mãos.

“Você gostou, é?” – ela disse provocativamente, com as sobrancelhas arqueadas, ainda com um grande sorriso no rosto.

“Talvez...” – ele falou, mordendo os lábios e soltando um pequeno riso logo em seguida. – “Me diga você, Waldorf...” – puxou Blair em um movimento leve, a beijando levemente e a colocando em seu peito. – “Você gostou?” – Chuck a abraçou e acariciou seus lindos cachos castanhos, absorvendo o cheiro da mulher maravilhosa que se encontrava ao seu lado. Blair sorriu por alguns instantes, um sentimento inexplicável tomando conta de seu corpo. Estar ali, abraçada com Chuck, lhe dava uma sensação tão grande de conforto, de segurança... era como se ela pertencesse à aquele lugar, como se ela devesse estar ali, naquele momento. Por um segundo, era como se tudo fosse tão... certo. E tudo isso porque aquele era o único lugar em que Blair se sentia realmente protegida: os braços de Chuck Bass.

“Você nunca vai descobrir”. – levantou um pouco a cabeça para olhar para Chuck e respondeu, provocante, saindo de seus devaneios e rindo logo em seguida.

Ela não podia se deixar levar... sabia que era o momento errado, a ocasião errada, os sentimentos errados. Mas então, como tudo aquilo poderia parecer tão correto? A resposta era simples: porque os dois estavam juntos. E, quando isso acontecia, nada mais importava. Eram só os dois, e ninguém mais. Mas a morena não percebeu isso naquele momento, pois só conseguia tentar pensar em um jeito de sair daquela situação, de ordenar para seu próprio corpo e mente parar de sentir tudo aquilo, de palpitarem, de a confundirem. Porque era assim que Blair estava se sentindo naquele momento... confusa. E extremamente e inexplicavelmente feliz.

– “E além do mais, o que eu estou fazendo deitada em cima de você? Isso é só sexo, lembra, Bass? Sem envolvimento emocional”. – disse, e não pôde deixar de sorrir ao pronunciar essas palavras. Apesar de não ainda não decifrar seus sentimentos, não podia negar o que estava à sua frente, e que a mesma vinha negando o dia todo: Chuck e Blair nunca seriam apenas só sexo. E os dois sabiam muito bem disso.

Por esse motivo, Chuck não se sentiu nenhum pouco ofendido. Muito pelo contrário... encarou como um desafio. Ele havia sentido falta dela, ah, como havia. Havia sentido falta de seus cabelos bagunçados sobre o lençol, da sua risada espontânea, dos seus beijos, dos seus movimentos, do seu jeito de ser... de provocá-la, de desafiá-la, de não ter medo de encarar os obstáculos para conseguir o que queria. Ele tinha sentido falta de Blair Waldorf. Ele queria Blair Waldorf. Porém, tudo isso estava escondido em um lugar do cérebro que não podemos controlar, chamado subconsciente. Chuck, assim como Blair, estava confuso sobre o que sentia, pois não conseguia enxergar seus sentimentos de maneira clara. Era tudo embaralhado. Confuso. Intenso. Intrigante. Estimulante. Excitante. E repleto de amor, sentimento que ele não poderia mais negar para ele mesmo. Mas tentou, até o último segundo, resistir a tudo isso. Por esse motivo, continuou nesse joguinho de provocações estimulantes que, apesar de negarem, os dois amavam desde que começaram a ficar juntos, anos antes.

“Ah é?... Se importa se eu verificar a veracidade dessa afirmação?” – nesse momento, Blair já tinha saído de cima de Chuck e, na hora que foi virar para o outro lado, ele a puxou, pairando em cima dela. Arqueando as sobrancelhas, a trouxe para perto de uma maneira rápida e capturou seus lábios. O beijo era profundo, longo, parecia não ter fim. Seus lábios e línguas se encontrando, matando a saudade de tanto tempo que ficaram separados. Blair não conseguia raciocinar, não conseguia pensar em como ou porque ela pararia aquilo! Tudo o que fez foi envolver Chuck com seus braços e o puxar ainda mais para perto de seu corpo, os deixando colados, sem quase nenhum espaço entre os dois. O longo beijo teve fim quando os dois se separaram em busca de ar e, quando se olharam, tão profundamente que parecia que poderiam enxergar através do outro, a dúvida que ecoava na cabeça dos dois foi respondida. Os dois ainda se amavam. Não sabiam como, nem porque, mas mesmo depois de todas as decepções, ainda se sentiam da mesma forma. O sentimento entre os dois não tinha mudado, e nunca mudaria. O problema era assumir aquilo, e quem o faria primeiro. Blair coloca uma mão no rosto de Chuck, fazendo carinho na região, tendo tantas coisas para dizer mas não conseguindo expressá-las. Então tudo o que fez foi sorrir para ele, um sorriso que “valia mais que mil palavras”, um sorriso que o fazia entender que tudo o que ela queria estava ali, ao seu lado, naquele momento.

“Boa noite, Bass.” – sussurrou, ainda acariciando seu rosto, os olhos grudados em Chuck, hipnotizada, sem conseguir desviar por um segundo o olhar de seu homem.

“Ué, não era só sexo, Waldorf?” – Chuck ironizou, e os dois riram juntos.

“Você é um idiota.” – ela respondeu, ainda rindo.

“Eu sei...” – se aproximou e deu um último beijo em sua morena. “Boa noite, Blair.”

Os dois paralisaram, um de frente para o outro. Não sabiam o que fazer naquele momento. Nas noites que se antecederam, os dois viraram madrugadas e mais madrugadas fazendo sexo, e quando cansavam, adormeciam sem nem ver. Porém, agora, era mais do que óbvio que o clima tinha mudado. Eles deveriam apenas desejar boa noite um para o outro e virar para o lado? Tinham que se abraçar? Podiam se abraçar, sem parecer estranho um para o outro?

Sem coragem de enfrentar a reação de Chuck, Blair apenas virou para o lado contrário, esperando não se arrepender. A verdade era que o que mais queria na vida era dormir abraçada com ele, como na época em que namoravam... mas quando se trata de Chuck, Blair se sente vulnerável, e tem medo de fazer qualquer coisa e se magoar mais uma vez. Sentiu o olhar dele em suas costas, a observando, a encarando. Uns dois minutos depois, Blair sente os firmes e longos braços de Chuck a abraçando e experimenta uma sensação indescritível. Um tremor percorreu seu corpo, e ela sorriu abertamente, sem conseguir controlar seu cérebro. Como um reflexo, pega a mão de Chuck que a abraça firmemente e envolve seus dedos nos dele, sentindo um sorriso imediato em sua nuca, a fazendo sorrir cada vez mais. Chuck a abraçou ainda mais forte e tentou dormir ali, abraçado com a sua menina, com a sua mulher. Mas ele não conseguia. Era uma sensação tão grande de conforto, de felicidade, de finalmente conseguir uma coisa que esperou por tanto tempo... era como recuperar uma parte de sua alma, comoreacender uma chama apagada dentro de seu peito que estava prestes a explodir, como finalmente se sentir livre para desfrutar do sentimento que escondeu por tanto tempo. Dez, vinte, trinta, quarenta minutos se passaram, e Chuck não conseguia dormir. Ficava apenas sentindo seu estômago embrulhar, como depois da primeira vez que ficaram juntos. Se sentiu feliz como nunca antes, as lembranças de todos os momentos que tinha passado com Blair voltando à tona em sua mente. Chuck, verificando que Blair já estava dormindo, sussurrou as seguintes palavras em seu ouvido, sorrindo feito um bobo:

“Ai, ai, Waldorf... o que fazer com essas borboletas que nunca morrem?” – dá um último beijo em seus cabelos e se aconchega nos braços de Blair, finalmente se entregando ao sono. Porém, o que ele não sabia, era que sua morena estava acordada, escutando tudo. Os dois adormeceram sorrindo, sem pensar no amanhã, concentrados apenas no presente. E o presente, era apenas eles, felizes, sem preocupações e completamente apaixonados um pelo outro.

As borboletas não tinham morrido. O que não sabiam, mas iriam descobrir no futuro, era que aquelas borboletas nunca iriam morrer. Elas eram eternas... e, mesmo com as tentativas falhas de matá-las, viveriam para todo o sempre.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, é isso! Espero que tenham gostado, porque é exatamente dessa maneira que imagino os dois após o final do episódio. Confusos, mas com um sentimento inexplicável ressurgindo dentro de seus peitos.
Elogios e críticas serão muito bem vindos. Comentem! ♥
xoxo :*
Mari.



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