My little big world escrita por Tom


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Faz um tempo...Mas tenho boas notícias! Não abandonei a Fanfic :)
Espero que curtam sábagassa que eu fiz com muito amor durante a aula de sociologia ;)



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Fui para o meu quarto, peguei meu celular.

– Hallo, Ida?
– Sim.
– Temos algo para fazer.
– Algo de que tipo?
– Sair com Christoff.
– Mudou de ideia?
– Sim...Não...Talvez.
Ela riu.
– Ok, onde?
– Não sei, um bar...Qualquer coisa, só arranja um lugar legal.
– O bar grego?
– Ya, te busco ás seis horas.
Mandei uma mensagem para Christoff:
Eu: Vamos num bar, esteja em frente ao seu prédio ás seis e vinte, ok?
Chris: Ok.
Tomei um banho rápido e coloquei uma calça jeans, uma blusa preta de mangas compridas, um sobretudo branco e um salto alto.
Fui para a sala.
– Não está este frio todo Danielle.
Argumentou meu pai.
– Ok, o senhor está certo.
Tirei o sobretudo e coloquei uma touca preta, depois voltei para a sala.
– Agora você está bonita.
– Obrigada, papa.
Olhei para o relógio, peguei as chaves do carro e abri a porta.
– Tome cuidado, eu te amo.
– Eu também, papa.
Primeiro busquei Ida, ela se sentou no banco do carona.
– Tem algo errado...
– O que?!
– Está faltando um batom.
– Tem um aí?
Ela abriu sua bolsa.
– Sim.
– Meio forte.
Ela me entregou o batom vermelho.
– É, mas bonito.
Passei.
– Ok, vamos busca-lo.
– Vamos.
Justo como combinamos, ele estava lá, em frente ao seu prédio, estava usando uma blusa preta de mangas compridas, colada ao corpo, o que me fazia reparar no seu corpo e um jeans.
Parei em frente a ele, então entrou no carro e se sentou no banco de trás ao de Ida.
– Hallo, Chris!
– Hallo...
– Ida.
– Ah sim...Ida.
Ele virou seu corpo em minha direção.
– Hallo Dan.
– Hallo Chris.
Demorou um pouco para acharmos o lugar, não teve muita conversa.
– Bom, esperem aqui, vou encontrar uma mesa.
Sozinha com o Chris em frente ao bar, quase rendida aos encantos daqueles malditos olhos azuis.
– Você está linda.
Disse rindo.
– Obrigada, você está ok.
Sorri de volta.
– Ok?
– Sim, ok.
– E o que seria “ok”?
– Bonitinho.
Ri.
– Bom, já é um começo.
– Ah sim...Deve ser sim.
Ainda que eu não quisesse me envolver, Christoff estava lá, quase se doando para mim.
– Achei a mesa!
Gritou Ida e a seguimos.
– Três cervejas enormes e o melhor petisco da casa.
– Duas cervejas.
A corrigi.
– Não vai beber?
– Estou dirigindo.
Ela resmungou algo e olhou para baixo.
– Que não seja por isso, eu dirijo e você bebe.
– Não te trouxe aqui para me servir de motorista, Chris.
– Não é justo, achei que seria divertido.
– Ham...Não preciso beber para ser divertida.
Ida e os garçons nos olhavam.
– Três cervejas e voltamos de táxi.
– Boa ideia Ida.
Chris concordou.
– Acho melhor não.
– Acho melhor sim.
Os dois disseram e me olharam bravos.
– Três cervejas.
Disse ao garçom.
– Sim senhora.
Olhei para os dois.
– Felizes?
– Sim.
– É.
Chris começou a me olhar.
– O que?
– Estou esperando o prometido.
Sorriu.
– Ah! Garotos?
Ri.
– Fala sério.
– Ok, garotas.
Olhei em volta.
– Mulheres.
Me corrigiu.
– Como ousa me corrigir?
– Como não ousaria?
– É costume seu responder as perguntas com outras perguntas?
– Te irrita?
Rimos, até mesmo Ida, sentada no canto do outro lado da mesa, ao lado de Christoff.
– Petiscos e cervejas.
Chegou o garçom colocando tudo na mesa.
– Achei que era tudo exagero.
– O que?
Perguntei.
– A cerveja gigante.
Ri.
– Pois é sim Senhor Schumacher, deve ser do tamanho do seu braço.
– Aham, deve ser Ida.
O jeito grosseiro não combinava com aquele “garoto” alto, apenas a aparência séria, então esperei um pedido de desculpas, mas não chegou.
– Aquela lhe seve, Schumacher?
Apontei para uma moça sentada no balcão, tomando um drink e lendo um livro.
– A loira?
– Sim, vai lá.
Pisquei.
– Hum...Bonita, lendo um livro ridículo e tomando uma bebida cara e amarga. Aceitável.
– A Culpa é das Estrelas não é um livro ridículo.
Argumentei.
– Primeiro que a culpa não é das estrelas, é sua mesmo! Segundo que...Ela tem câncer, ele morre, sim, é ridículo.
– Gosto não se discute.
– Tem razão, gosto é igual a suvaco, uns cheiram bem, uns cheiram muito bem e outros fedem.
Ri.
– É, vai logo!
Ele se levantou e sentou ao lado da moça.
– Vai entregar de bandeja?
– Relaxa Ida.
– O gato é teu, faz o que quiser com ele então, af.
– Ida, olha bem pra ela.
– O que ela tem?
– Uma aliança.
Naquele exato momento, ele riu falou algo para ela e voltou para a mesa.
– O nome dela é Berin, tem vinte e quatro anos e está esperando o noivo dela.
Não pudemos deixar de rir.
– Sinto muito.
Disse entre as risadas.
– Tudo bem, podem rir, mas um dia vou ser o rei dessas mulheres.
– Uhum.
Dissemos debochando da cara dele.
O resto da noite foi engraçado, mas o mais legal foi quando o táxi deixou Ida na casa dela.
Eu e Chris dividimos um táxi até a casa dele, não era tão ruim já que eram praticamente uma em frente a outra, de lá ele insistiu para me acompanhar numa caminhada até a minha casa atravessando a praça.
Inacreditavelmente, durante o caminho o assunto chegou em...
– Mas eu sou o mestre das piores cantadas!
– Não é pior do que eu!
Respondi rindo.
– Ah é? Manda uma.
– Hum...Gato, seu coração é um peixe?
– Não...Por quê?
– Pois eu queria Robalo.
Ele demorou alguns segundos para entender, depois riu.
– Ok, agora eu.
– Manda.
– Gata, seu pai é mecânico?
– Não, por quê?
– Porque você é uma graxinha.
– Não vale! Já conhecia!
Ele olhou para o alto.
– Hum... Ok! Gata, não sou professor de cálculo, mas eu dou conta.
Piscou enquanto eu gargalhava.
– Depois dessa mereço ir para a minha cama.
– Justo.
Me levou até a portaria e então beijei seu rosto.
– Boa noite Christoff.
– Boa noite Danielle.
– Até segunda.
– Mas por que segunda? Não pode ser antes?
– Poder, pode...
– Vou passar a tarde com a Eika na praça amanhã, vê se aparece, ok?
– Ok.
– Certo então.
Eu o vi dar um sorriso então entrei no prédio.
Meu pai devia ter dormido no sofá me esperando.
– Papa, acorda.
– Hã?
– Vamos, vou te levar pra cama.
Levei ele até seu quarto e o deitei na cama, depois tirei seus sapatos e o cobri.
– Até os seus sete anos, quem fazia isto era eu.
– Mas agora sou eu e fique muito feliz por isso.
Sorri e fui para o meu quarto.
Acordei tarde naquele sábado, fiz um almoço e servi para o meu pai.
Comemos um pouco, depois levei e guardei a louça.
– Vou para a praça, quer ir papa?
– Não Dani, hoje tem jogo.
– Certo, bom jogo.
Peguei minha bolsa e desci.


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Notas finais do capítulo

Comentem seus lindos, me façam ficar feliz



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