Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 54
Capítulo 54




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–Quinn, se eu fosse você, deixava seu namoradinho aqui no hotel mesmo. O meu planejamento pra essa noite é exclusivo pra... –disse Katherine mostrando as presas. –Você me entendeu.

–Sendo assim... Eu não sei se é uma boa ideia. –ela suspirou.

–Não se preocupe, Quinn. –disse Finn dando um beijo em sua testa. –São seus amigos, não nascemos grudados.

–Você quem sabe. –ela disse sorrindo.

–O mesmo pra Elena e pra Santana. Sorry, querida. –ela disse para a bruxa. –Sabe que eu te adoro, mas...

–Tudo bem, eu não estou afim de ir também. Eu fico com ela. –disse Caroline.

–E é! Eu nem lembrava que você tava aqui. –disse Katherine. –Agora vamos pessoal, que eu preparei uma brincadeirinha muito divertida. –ela falou puxando o Damon, que naquela viagem em especial, estava mais pra bicho de estimação do que convidado.

Alguns minutos depois, Katherine apareceu em frente a um bar e sorriu. A rua estava deserta, e o restaurante de porta fechada estava escuro. Ela olhou pros lados e então se virou para os amigos vampiros.

–Ok, gente. É o seguinte: eu hipnotizei umas pessoas pra que elas fiquem quietas e expulsem qualquer intruso ou estraga prazeres. O jogo é em duplas: eu e Damon, Quinn e Stefan e Klaus e Sam. A regra é básica: quem morder mais gente até o fim da noite vence. Faremos isso no escuro porque é mais divertido.

Os cinco se entreolharam e assentiram. Eles queriam se divertir um pouco.

–Temos que ganhar essa. –disse Stefan para Quinn, que concordou.

Em pouco tempo, estavam todos dentro do bar mordendo e rindo. Enquanto gritavam quando mordiam alguém.

–Seis pontos pro time Damorine! –gritou Katherine.

–Stefan! Vai mais rápido! –gritou Quinn. –Consegui outro.

–Espera! –disse Stefan. –Estou com uma aqui.

Não dava pra ver absolutamente nada. Apenas com o tato, Stefan pegou a menina que segurava pelo pescoço. Tirou cabelo que batia acima do ombro e abriu a boca.

–Você não vai fazer isso comigo não é, Stefan? –disse uma voz, idêntica a de Quinn.

–Quinn? –ele gritou, soltando a moça.

–Não fui eu! –ela gritou assustada. –Mas a voz é a mesma.

–Fiquem parados! Tem uma duplicata aqui. –disse Klaus.

Sam correu para ascender a luz.

O cenário era terrível. Sangue por toda a parte. Pessoas sentadas e deitadas pelo chão. Os seis se encararam por um tempo em busca da duplicata. Bem na porta estava uma. Era idêntica à Quinn, mas com cabelo mais curto.

–Oi, gente. Saudades? –ela perguntou.

–Mary? –perguntou Klaus.

–A mãe da July? Mas eu matei ela. Enterramos ela. –disse Katherine.

–A terra fez um mau pro meu cabelo que vocês não tem noção. –ela disse rindo. –Só vim dar os parabéns pra vampirinha que me matou. Pena que não foi pra valer. Alguém precisa treinar a mira com a estaca. Acontece que a minha mira é maravilhosa. Vou te mostrar, mas não agora. Tenho um casamento pra destruir. –ela disse sumindo.

–Isso é impossível. –disse Klaus.

–Acontece que as coisas já passaram o possível faz tempo. –disse Damon.

–Vocês precisam me ajudar. –disse Katherine. –Ela claramente quer me matar, e tudo porque eu salvei a vida da amiguinha de vocês.

–Não vamos deixar ela te matar, Katherine. –disse Stefan.

***

Enquanto isso, no hotel, Elena estava sentada na recepção lendo um livro, quando Finn se aproximou.

–Elena, podemos conversar?

–Claro. –ela disse sorrindo e soltando o livro.

–É que... Eu sei que é um assunto meio chato, sabe? Vocês dois terminaram...

–Stefan. Entendi. –ela falou.

–Então... Eu queria saber o motivo do término. Não tem nada a ver com a Quinn, né?

–Não. Era sobre a irmã dela, a July. Mas agora eu nem sei mais se era dela mesmo que ele gostava ou...

–Se era da Quinn. Eu entendi.

–Desculpa, mas acho que ele gosta mesmo dela. –disse Elena.

–Não, não... Ta tudo bem. É que... Eu gosto mesmo dela, sabe? Eu me sinto hipnotizado pela beleza dela e... Ela é tão legal, sabe? –ele disse sorrindo.

–Finn... –suspirou Elena. –Eu preciso te contar uma coisa. É muito estranho, eu sei... Mas é a verdade. A sua namorada... Ela não é o que você pensa...

–Ela é uma vampira? Eu sei. –ele disse com tranquilidade.

–Sabe? –ela perguntou assustada.

–Sei. –ele falou tranquilo. –E eu sei que o Stefan também é. Isso que me preocupa. Ele é tão forte... Tão poderoso... As vezes eu queria...

–Queria...? –perguntou Elena com curiosidade.

–Deixa pra lá. –ele suspirou.

–Agora que começou termina. –ela disse curiosa.

–Eu queria ser um deles. Forte, poderoso...

–Não, Finn! Eles são monstros! Eles matam. –disse Elena chocada.

–O Stefan não mata. –disse Finn.

–Mas ele nunca vai poder ter netos, ter filhos, envelhecer...

–E pra que isso tudo? Se eu não puder fazer isso com a Quinn? –ele perguntou com sinceridade.

–Finn... –ela disse suspirando. –Só pensa melhor antes de fazer bobagem, ta?

–Tudo bem. Obrigado, Elena. –ele disse saindo.

–De nada. –ela falou sorrindo.

***

Ainda naquela noite, por volta das onze e meia, Elena estava em seu quarto sozinha, quando alguém bate na porta. Ela se levanta e vai atender.

–Quinn! –disse Elena abrindo a porta. –Tudo bem? Entra! –a morena falou fazendo sinal pra que ela entrasse e depois fechando a porta.

–Tudo. –ela disse sorrindo. –Eu só queria agradecer por você ter falado com o Finn. Ele anda meio paranoico comigo e com o Stefan, sabe?

–Claro... –ela disse olhando pro chão.

–Mas eu gosto mesmo do Finn. Queria agradecer mesmo. Finn me disse que você ajudou ele a pensar e ver que ele não precisa ser diferente. Que eu gosto dele do jeitinho que ele é. –disse a loira.

–De nada, Quinn. –ela falou com uma pontinha de culpa. –Somos amigas, né?

–Claro! –ela respondeu sorrindo.

–Seremos as melhores amigas! Uma amizade humanamente vampira. –ela falou rindo. –Eu e você! –disse Elena fazendo sinal para que Quinn batesse em sua mão.

–Melhores amigas. –disse Quinn sorrindo.

As duas ficaram se olhando por um tempo, até que Elena notou algo de estranho em seu cabelo e então puxou. Era uma peruca. Uma peruca loira que agora estava no chão.

–Você não é a Quinn. Você é a... –ela falou encarando a loira com os olhos arregalados.

–A Mary, lembra? –ela disse mexendo no cabelo curto de verdade. –Aquela que quase mataram pra te proteger. Sabe? Você devia ter um pouco de vergonha de si mesma, querida. –ela falou olhando em seus olhos. –Você deixou o seu diário lá embaixo atualizadinho sobre a conversa com o Finn. Você ta gostando dele e ainda ia se fazer de melhor amiga da Quinn? Que falsa! –ela suspirou.

–Vai embora, Mary. –ela disse séria, mas com medo.

–O que acha de darmos uma voltinha antes? –disse Mary apertando uma veia no braço de Elena, a deixando inconsciente.


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