Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 18
Capítulo 18




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*Diário da July

19 de outubro de 2013

Sim, desculpa aí diário. Já se passaram trinta dias e eu não falei nada. É só que... Eu to com raiva, muita raiva. Como ele pode me largar aqui, e simplesmente sair? Isso não é justo! Eu falei a verdade, eu tava nervosa, falei da boca pra fora! Talvez ele não tenha ficado porque queria encontrar a Katherine. Droga! Estou ficando louca.

Hoje é sábado, e não tenho planos. A verdade, é que na escola, eu basicamente fico com o Stefan, e de vez em quando com a Quinn. Eu preciso de novos planos...

Bem, meu quebra cabeça ainda não se encaixou completamente. Continuava confusa em relação ao Dejavu do Klaus e ele ter aprisionado a Quinn com ele, pelo menos até hoje de manha. Assim que acordei, o óbvio estalou na minha cabeça: o Klaus e a Quinn tiveram um caso! É claro! Desci as escadas, e encontrei Stefan assistindo uma partida de futebol americano.

–Stefan! –gritei, tampando sua visão.

–O que houve? –ele perguntou rindo de leve.

–O Klaus e a Quinn tiveram um caso.

–Do que você ta falando?

–Olha, -falei sentando no sofá, enquanto ele desligava a T.V. – O Klaus não quis soltar a Quinn, talvez porque sentisse algo forte por ela. E aí, quando ele me capturou no corredor...

–Como é que é? Ele fez o que?

–Ah... Já faz tempo. Antes do Damon sumir, ele disse que o plano dele deu errado, e que ele ia me usar pra refazê-lo, mas aí eu disse que tinha fé que eu dia ele arranjaria uma menina linda, e o coração dele seria bom, mas ele disse que não queria ter Dejavu, e me soltou.

–Isso ta estranho. Que eu saiba, ele não teve caso com a Quinn, ele teve um caso com uma menina chamada Mary, que morreu.

–Mary? –perguntei olhando nos olhos dele. –Era o nome da minha mãe.

–Espera. –ele disse levantando. –Sua mãe, não foi?

–Sim, minha avó me disse que foi num acidente de carro, assim que eu nasci, mas eu sempre achei essa história estranha.

–Você tem quantos anos?

–Dezessete.

–As informações batem. Talvez, a sua mãe tenha sido a paixão de Klaus, e ela seja uma doppelganger.

–Mas, então eu também sou?

–Sim. Mas, você precisa ter certeza disso.

–Eu vou atrás do Klaus, preciso saber sobre a minha mãe.

–É perigoso, é mais fácil você ir atrás da Katherine, ou da Quinn. Esse caso deve ter sido a uns cinquenta ou quarenta anos atrás.

–Cinquenta. –completei.

–Ok, cinquenta. Foi mais ou menos aí que o Klaus fez um baile para apresentar a sua noiva. Pode ter sido a sua mãe. Eu lembro que ele me convidou, mas eu não fui. Já que nessa época, o Damon tinha brigado comigo, e conseguido a Quinn. Eu não queria ver os dois juntos. Mas a Katherine estava tentando se aproximar do Sam, por mais que não tenha conseguido. Ela provavelmente foi, deve saber quem é.

Stefan ligou pra ela, e ela ficou super contente em ajudar, mas ela não sabia sobre o que era, na verdade, ela nem sabia que tinha a ver comigo, achava que era um encontro com o Stefan. Assim que chegamos, ela bufou ao me ver. Stefan sentou, e eu me sentei ao lado dele, em frente a vampira.

–O que foi? –ela perguntou emburrada.

–O que sabe sobre Mary Franklin? –perguntei.

–Mary Franklin... –ela sorriu. –A doppelganger da Quinn. Ah, espera! Ela é sua mãe?

–Como você sabe? –perguntei.

–Tem idade pra ser, e é a sua cara. E que eu saiba, não era vampira.

–Mas o que mais você sabe? –perguntou Stefan.

–Vocês acham mesmo que eu vou contar? Pra ficar mal na fita com o Klaus? Não mesmo. –ela disse desaparecendo.

–Bom, agora é tentar a Quinn. –falou Stefan. –Mas ela disse que ia passar o final de semana atrás do Damon. Era a vez dela de procurar.

Foi assim no último mês, todo final de semana alguém ia procurar. Até semana passada, quando desistimos.

–Mas Stefan, é a minha mãe. Eu tenho a chance de saber sobre ela. Eu não posso esperar.

–Não. Você não vai atrás do Klaus.

–Por favor. A Quinn nos disse o esconderijo dele.

–Não. –ele disse ainda sério.

Voltamos pra casa já de noite. Fui direto pra cama, e esperei ele se deitar. Eu não podia esperar. Era agora ou nunca. Eu peguei as chaves do carro e fui atrás do esconderijo. O farol forte, iluminada o portão preto da casa que Klaus estava. Eu não podia simplesmente bater na porta, ou tocar a campainha. Escalei o muro de uns três metros, e olhei em volta. Não tinha ninguém, e a casa era um pouco longe do muro. Pulei, e caí de cara no chão. Mas, não me impediu de continuar. Assim que estava me levantando, ouvi uma risada. Quando olhei pra frente, Klaus aplaudiu.

–Acho que esse seu salto... Dava um seis.

Me levantei e limpei a minha roupa.

–O que você sabe sobre a Mary Franklin?

–E você invade a minha casa, e acha que ainda vai descobrir alguma coisa sobre ela?

–Sim. Me diz o que você sabe.

–Não. Agora volta pra sua casa e...

–Fala! –disse brava.

–Olha o tom de voz, mocinha.

–Eu to olhando. Agora me fala.

–Não, sai daqui.

–Me fala!

–Por que?

–Porque ela era a minha mãe.

Ele ficou sério e nervoso.

–Sai daqui. –ele disse pela última vez.

–Me fala sobre ela, me conta a história dela.

–Ou você vai embora, ou eu te transformo em vampira. –ele falou bravo e alto.

Eu continuei séria. Ele se aproximou, pronto pra me atacar, quando do nada, o Stefan apareceu.

–Leva ela daqui. –disse Klaus sério. –Antes que eu a mate.

Stefan me levou pra casa. Meu coração batia mais rápido que o normal. Ele fez questão de me levar até o quarto. Ele sentou na poltrona enquanto me olhava deitar.

–Está tudo bem, pode ir. –falei carinhosamente, deitada na cama.

–Eu sei. Você é corajosa, e doce ao mesmo tempo. Como consegue? –ele perguntou.

–Eu não sei. Obrigada por me salvar.

–Não tem de que.

Ele me olhou carinhoso, e eu retribuí. Me ajeitei, e caí no sono.


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