Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Caso não lembrem, o que aconteceu até comigo, reler ajuda. E sim! O tãoooo esperado capítulo finalmente foi postado!



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*Diário da July

6 de setembro de 2013

–Como aquela menina esqueceu o meu nome?!- perguntei indignada, no jardim da casa dos Salvatore.

–Foi de propósito, só você que não percebeu. –falou Damon abrindo a porta.

–A Katherine é assim mesmo, vive implicando. –concordou Stefan, entrando na casa.

–Ta, mas a Elena, quer dizer, Katherine foi a uma das únicas pessoas a quem eu confiei a minha vida!

–Olha July, o histórico da Katherine não é bom com ninguém. Com a gente por exemplo, ela começou nos namorando, mas depois, a verdade era que ela só queria nos usar pra ficar perto do grupinho mata-vampiros do meu pai. E acabou matando ele. Nem sabia que a safada tava viva... –disse Damon se jogando no sofá.

–Bem, depois disso tudo, vou dormir. –falei saindo da sala, e subindo as escadas.

Assim que abria porta, vi Katherine de toalha, em pé, em frente a cama.

–O que você está fazendo aqui?! –gritei assustada.

–Ups, não sabia que esse quarto tava ocupado. –ela respondeu se virando para mim.

Rapidamente, Stefan e Damon apareceram.

–Katherine?! –gritou Stefan.

Katherine deixou a toalha cair, deixando a mostra apenas a calcinha e o sutiã.

–Levanta isso. –falou Stefan sério.

Damon não parecia contente.

–O que foi, Tefinho? Nada que vocês ainda não tenham visto...

–Katherine, já chega, sai da minha casa! –gritou Damon.

–Pensei que o irmão sério agora fosse o Stefan. Pelo visto, a Quinn me enganou. Vou matá-la... –ela falou levantando a toalha do chão, e pondo um vestido. –Bem, que a gente marcou de encontrar. A éh! Por que não me falaram antes que ela estava com o Klaus se passando pela July? Se tivessem me dito, teria poupado tempo vendo o showzinho...

–Do que você ta falando? –perguntei assustada.

–Ah queridinha, fui até o péssimo esconderijo do Klaus, estraguei a palhaçada de vocês, fui libertada oficialmente por ele, e ele ta mó bravo atrás de uma verdadeira doppelgager. Bom, o ritual vai acontecer daqui a duas horas. Acho que eu falei tudo... –ela disse na maior naturalidade.

–Vem, July, vou te esconder. –disse Damon me puxando.

–Eu tomo conta de você, Katherine. –falou Stefan.

–Eba! –disse Katherine sorridente.

Damon me levou para uma sala meio escura, onde me trancou.

–Isso aqui não é tão secreto assim, as essa parte da casa poucos conhecem. Eu te tranquei aí, e a chave não vai sair do meu bolso. A porta que da pro corredor também ta trancada.

–Ok. –eu parecia estar numa prisão.

Me sentei no chão frio. Damon continuava me encarando da janelinha da porta de aço.

–Nosso encontro... Eu acho que não vai rolar. –ele falou, meio chateado.

–Calma, se eu tiver viva, um dia a gente remarca.

Ficamos um tempo olhando pro teto, quietos. Uma hora a e meia depois, a porta do corredor voou pelos ares. Damon deu um pulo, arregalando os olhos, pronto pra lutar com quem quer que fosse.

–Calminha Damon, não vim levar a Lucy. –disse Klaus calmo, andando com a maior naturalidade do mundo.

–Não? –perguntei pondo a cabeça na janelinha.

–Não. Não quero gastar esse belo par de olhos verdes. Mas... Por outro lado, não vou parar com o ritual. Já arranjei tudo o que eu precisava, e vim convidá-los, para assistir de camarote. Esse ritual vai possibilitar que eu multiplique os híbridos, e com eles montarei um exército. Mas eu preciso de uma doppelganger, uma vampira e uma bruxa. Os dois foram fáceis de achar, trouxe de outra cidade, ainda no inicio do plano, mas a preciosidade da doppelganger, foi difícil. Mas, quando soube que não era você, como uma luz, a resposta apareceu assim... Fácil. Querem descobrir quem é? O Stefan já ta lá.

Damon abriu a porta e fomos atrás de Klaus, até um parque. Lá estava, no meio de um circulo de fogo, Rachel, e Stefan tentando salvá-la.

–Bem que ela me lembrava a Lana...

–Klaus, por favor, liberta ela. –falei delicadamente.

–Ahm... Deixa eu ver... Não. –ele disse sorrindo.

Stefan tentou bater no Klaus, mas uma bruxa fez ele cair sem nem chegar perto.

–O que foi machão? Não aguentou ver a menina presa? –perguntou Klaus.

–Ao contrário de você, eu tenho humanidade. E você não pode simplesmente chegar, do nada, e matar uma menina inocente, com uma alma tão pura e cheia de luz, quanto a da Rachel.

–Tanto posso, como vou. Você tem sessenta segundos.

Klaus falou algumas coisas, e Rachel, que estava desmaiada entre o fogo acordou, e olhou para o Stefan.

–Stefan, o que estou fazendo aqui? Me tira daqui! Por favor.

–Se eu pudesse, já teria feito isso, Rachel. Olha, é melhor aproveitarmos o nosso tempo.

–Stefan, depois que eu te vi, naquela aula álgebra, foi como se tudo estivesse estranho, naquele baile, por mais que não tenha tida um final bom, eu me senti segura, e feliz ao seu lado. Foi o sentimento mais forte e sem explicação que eu já tive. Foi o amor mais seguro da minha vida, sendo que eu mal te conhecia.

–Rachel, quando eu te vi, eu na hora, lembrei da Lana, uma amiga muito especial que faleceu ano passado. Mas quando eu te vi, sua alma era mais brilhante, mais pura, e meu sentimento, era outro.

–Acabou o tempo. –disse Klaus, fazendo sinal para uma bruxa que começou a falar um monte coisa estranha por um tempo.

Rachel continuava chorando, junto ao Stefan, que não parava de falar palavras de carinho. Até que, ela caiu morta no chão. O fogo abaixou.

–Finalmente! –gritou Klaus sorrindo.

Stefan começou a chorar. Foi aí que eu percebi que a Rachel e o Stefan não eram um simples casal. Eram almas gêmeas. Dava pra sentir, eu ignorante, que não tinha notado.


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