Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Comentem por favor! Essa fic é feita pro fãs de Vampire Diaries e Glee. Mas acho que se você só ver Glee e gostar de vampiros talvez entendam.



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21 de agosto de 2013

Era o meu primeiro dia de aula, o dia da nova Rachel.

Tudo começou quando cheguei à escola. Eu fui direto arrumar meu armário, e Kurt pulava de alegria só de pensar no que aconteceria na escola naquele ano.

—Seremos estrelas, Rachel! Como nossas maiores divas!

—Calma, Kurt, não é para tanto.

—Não é para tanto? O que fizeram com a Rachel Berry?

—Nada, Kurt. Eu só acho que ano passado eu fui muito egoísta e eu queria mudar isso. E sei lá... Ser menos extravagante.

—Eu ouvi direito?- perguntou Mercedes se aproximando. –O que houve com você, Rachel Berry?

—Nada, gente... Eu só acho que eu deveria ser mais transparente.

—E nós concordamos. –disse Artie chegando perto do armário.

—A antiga Rachel me dava medo. –falou Tina, surgido logo atrás da cadeira de rodas.

—Isso tem alguma coisa a ver com o fato de estar morando com a Shelby agora?- perguntou Kurt.

—Não.

—Mas como estão vocês duas na mesma casa? Não é... Estranho?

—Mais ou menos, Mercedes. Eu estava acostumada a morar com meus pais, mas desde a mudança deles para Paris, eu tive que me acostumar a morar com a minha mãe... É diferente.

—Diferente é a mudança de Ohio para Paris.

—Pois é. –eu concordei rindo.

Fomos até a primeira aula, a de álgebra, onde eu percebi o aluno novo, algumas carteiras de distância me encarando. Eu assumo que tive medo, afinal ele era estranho, mas ao mesmo tempo encantador. Fiquei um pouco feliz por ter sido notada. Assim que o sinal tocou, eu ia perguntar seu nome, mas ele desapareceu. Por mais esquisito que aquilo tenha sido, ignorei e continuei meu dia como se nada tivesse acontecido.

...

Meu dia continuou normalmente. Não teríamos aula de coral naquele dia, então assim que acabou a aula fui para o campo ver meu namorado, com quem não tinha ainda nem trocado uma palavra, treinar. Cheguei sem fazer barulho. Me sentei no canto da arquibancada e comecei a observá-lo. O Finn estava mais forte e mais bonito, e logo quando me notou, acenou. Ele teve que voltar para o jogo rapidamente, logo quando Puck o advertiu, mas continuei observando.

—Gosta de ver o jogo?

Olhei para o lado para ver quem tinha dito aquilo, e vi o menino novo, com um ar misterioso olhando fixamente para o campo.

—Que susto.

—Desculpa, não foi a minha intenção.

—Sem problemas.

—E então? Gosta de ver os jogos?

—Não muito, mas prefiro ver do que jogar. De qualquer forma, eu só estou aqui para ver meu namorado.

—E quem é ele?

—O quarterback. Ele é o Finn Hudson.

—Eu não conheço muita gente aqui.

—É novo na cidade?

—Sim e não.

—Como assim?- perguntei sorrindo. Ele finalmente olhou para mim.

—Minha família sempre morou aqui, mas eu e meu irmão saímos faz um tempo. De qualquer forma, já estamos de volta.

—Seu irmão é mais velho?- perguntei por curiosidade.

—Sim. Mas são só três anos.

—Ah entendi... Olha, parece que o treino acabou, então eu preciso ir. Qual é o seu nome?

—Stefan Salvatore.

—Eu sou Rachel Berry.

—Foi um prazer te conhecer.

—Igualmente.

Desci a arquibancada e abracei meu namorado.

—Oi Rachel! E então? Quem era ele?

—Um amigo, Finn.

—Preciso sentir ciúmes?

—Não. –disse lhe beijando.

—Então ta.

Assim que botei meus olhos na arquibancada, ele tinha sumido novamente.

—Rachel, precisamos conversar. –disse Mercedes, me puxando e me afastando de Finn.

—Já volto. - falei para meu namorado,  seguindo ela.

—O que foi Mercedes?

—Quem era aquele cara?

—Stefan, da minha turma de álgebra, por quê?

—Eu senti uma coisa estranha quando toquei nele sem querer hoje. A mesma coisa que sinto quando toco na Quinn.

—Na Quinn?

—Isso.

—Não tem nada a ver com aquela história de bruxa, né?

—Rachel é sério, minha avó estava me contando umas histórias das minhas ancestrais e ela disse que eu tenho potencial.

—Mercedes, não que eu não acredite, mas é que... Bruxaria... é meio estranho, entende?

—Eu entendo. Mas só toma cuidado com esse cara, viu?

—Está bem.

—Se cuida, tchau.

—Tchau!

Voltei para os braços do Finn, que todo romântico, continuava comigo.

—E como está a nova Rachel?

—Está bem, eu acho que ela é melhor que a antiga, sabe? Eu me sinto mais normal.

—Você é normal e perfeita de qualquer jeito, Rach.

—Eu te amo, Finn.

—Eu também.

Assim que nos abraçamos de novo, ouvimos gritos vindo do fundo da escola. Assim que fomos ver o que era, achamos uma multidão cercando uma sala de aula. O o diretor estava ao lado da Sue, e de um corpo no chão. Era uma menina da minha sala de história. Ela estava com o pescoço todo ensanguentado.

—O que houve?- Finn gritou.

—Ataque animal. Ele entrou pela janela. -alguém disse.

Fiquei chocada. Ficamos mais uns cinco minutos olhando para aquilo, até voltar a atenção para a multidão. Eu vi o Stefan, mas assim que eu pisquei, ele sumiu. Fui até o outro corredor, onde a multidão não poderia nos pegar. Estava vazio, a não ser pelo trio cheerios, como eu chamo as meninas mais populares da escola: Santana, Quinn e Brittany. Eu me escondi dentro de uma sala, mas dava para ouvir muito bem sua conversa.

—Não era para aquilo ter acontecido. Quem fez isso?- perguntou Quinn.

—Eu não sei! Eu realmente não sei. Deve ter um outro vampiro na cidade.- disse Santana.

—Outro vampiro?- perguntou Brittany.

—Tem certeza que ela pode ouvir isso?- perguntou a morena.

—Sim, eu a hipnotizei para não contar para ninguém, e nem se assustar com isso tudo.

—Mas precisamos investigar. Tem algum aluno novo? -perguntou Santana.

—Eu não prestei muita atenção. Mas amanhã eu fico atenta. -respondeu Brittany.

—Acho bom. Eu vou investigar também. Agora vamos lá para dentro antes que suspeitem de algo. -disse Quinn.

As três saíram, e eu finalmente pude voltar para o corredor.

O que foi aquela conversa? O que tudo aquilo significava? Era isso que se repetia na minha cabeça diversas vezes.

—Finn, me leva para casa?- sussurrei em seu ouvido assim que ele saiu do meio da multidão.

—Claro, vamos. –ele falou me beijando na testa.

E assim foi, o meu fantástico primeiro dia de aula.


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