Três anos depois.

Thalia:

Alicia* já tem dois anos e está linda. Amanhã será o aniversário de três anos.

Meu namoro com o Nico está ótimo e começamos a morar juntos. Claro que temos algumas brigas, mas depois de um tempo nos reconciliamos, e vocês sabem, né? Ele disse que hoje iria me levar pra algum lugar depois da festa.

Já estava pronta (http://www.ligadao.net/img/fotos/fantasia%20de%20pirata%20feminina%203.jpg) com minha fantasia de pirata: calça preta, blusa, chapéu e capa. Só esperando a princesa se arrumar.

— Nico! Vai logo, seu viado!

— Tô indo. – E ele (http://www.mulherbeleza.com.br/wp-content/uploads/2012/10/Fantasia-de-Pirata-Masculino-3.jpg) chegou – Cê tá linda. Como estou?

— Eu sei que sou linda e você dá pro gasto. – Okay. Ele é comível, mordível e etc., mas não vou dar esse gostonho à ele.

— Eu sei que você me ama.

— Vambora!

Entramos no carro e fomos embora. Chegando lá vimos o Percy** lá na frente com a Aly e a Annie.

— Aly – Me abaixei e dei um beijo em sua bochecha –, seu presente. Parabéns.

— 'Brigada, Tia Thalia! – Ela deu um sorriso banguela.

Entramos e nos sentamos. Pouco tempo depois do parabéns, umas 17:00, decidimos ir embora.

— Annie, Percy. Nós já vamos. – Falei.

— Cadê a Aly? – Perguntou Nico.

— Está com amiguinhos dela. – Disse Annie.

Então, nos abraçamos e eu e Nico saímos de lá.

Nico disse pra eu me arrumar que iríamos sair. Depois de um banho, me vesti: blusa preta, saia de oncinha, ankle bootie preta e um brinco enorme.

Estou pronta! Chamei o Nico e ele disse que já estava lá embaixo. Quando desci, ele colocou uma venda nos meus olhos e foi dirigindo. Depois de mais ou menos meia hora, ele parou.

— Posso tirar?

— Calma. Eu tiro. – Chegou por trás, desamarrou a venda e deu um beijo casto no meu pescoço.

Quando abri os olhos, vi um lugar*** lindo. Depois de comermos um pouco, Nico chegou perto de mim e se ajoelhou. Será que ele iria mesmo falar?

— Thalia, você sabe que eu te amo e como não sou muito bom com palavras, então vou falar logo. Quer casar comigo?

— Não... – ELe abaixou a cabeça, triste. Tive pena, mas continuei: — tem como negar. Te amo. – Ele se levantou e me beijou.

— Não me assuste mais!

Ele colocou um lindo anel na minha mão e a beijou.

❤

"Eu tenho te amado por mil anos

Eu te amarei por mais mil"

❤

Um ano depois.

Nico:

Desde o dia do pedido, as coisas ficaram ainda melhores entre mim e a Thalia, e agora, depois de um ano de noivado, decidimos marcar nosso casamento.

Fizemos tudo que precisamos – contratar uma pessoa para arrumar tudo sobre o casamento. Menos o vestido, que a Thalia queria escolher.

Bem, hoje é o dia do casamento, vai ser no campo e eu estou bem nervoso. E se a Thalia desiste?

— Nico! Seu casamento começa em meia hora e daqui até o local são vinte minutos! – Exclamou Percy, que estava com Alicia.

Ele e Annie seriam padrinho e madrinha.

— Ok, ok. Já vou.

Percy seguiu no carro dele e eu no meu, e chegamos a tempo.

O local era bem bonito, mas a Thalia ainda não estava lá.

Thalia:

Só para constar, não ligo para a tradição de “noivas têm que atrasar”, mas eu me atrasei mesmo assim. Veja, não foi por escolha. A Annie foi se arrumar comigo, numa casa que minha família tinha aqui perto. Ela se ofereceu para dirigir para mim – é meio difícil dar freio com esse vestido –, mas, quando entramos no carro, ele não foi. Como estávamos sozinhas, ela calçou uma sandália, me deu os saltos e foi olhar.

— Thalia, o carro emperrou na lama seca. – a casa estava abandonada, portanto, a parte de fora era só terra.

Eu não tinha trazido o meu, então liguei para minha única solução: meu irmão.

Ele tinha vindo justamente para meu casamento, já que estava com a noiva – Piper –, em alguma parte da Europa.

Quando ele chegou – já havia deixado Piper no local do casamento –, eu e Annie entramos no carro.

Estava treze minutos atrasada, quando cheguei.

Nico:

Annie havia ligado explicando o que aconteceu, e, alguns minutos depois, Thalia chegou. Ela estava linda.

Depois aconteceu aquilo tudo que o padre fala, o “sim” e a troca de alianças. Então, a festa.

Seria no mesmo lugar, porque era campo, mas a Thalia disse que tinha trazido uma outra roupa. A Annie foi com ela.

Na metade da festa, eu e a Thalia saímos, rumo à nossa Lua-de-Mel, que seria em Paris.

Nós fomos para a nossa casa (demorou vinte minutos), pegamos as malas que já estavam prontas e seguimos ao Aereoporto, de Táxi

— Animada, Thals? – Disse, quando já estávamos dentro do avião.

— Muito, Caveirinha.

Sorri, lembrando do meu antigo apelido.

— Somos dois, Cara de Pinheiro.

— Quantas vezes eu vou ter que dizer que foi sem querer?

— Você, nesse ano, bateu a cara nele três vezes! E ainda nem estamos no fim do ano! Mais de vinte vezes ao total!

Ela me deu língua e gritou:

— AÍ VOU EU, PARIS!

A Aeromoça veio pedir para ela não gritar mais. Ela fechou a cara. E ri e a beijei, então, o avião decolou.