Anjo de olhos vermelhos escrita por lilithgirl
Notas iniciais do capítulo
Esta história chegou ao fim! Obrigada a todos que acompanharam e leram !
Espero que gostem!
Desde que salvei Riley, um sentimento devastador surgia entre nós. Entre conversas e caçadas, algo intenso nos possuía e te garanto que não era sede. Uma noite, ele sussurrou em meu ouvido:
– Anna, como eu não te percebi antes? – ele riu em meu ouvido, me fazendo arrepiar. – Você foi a melhor coisa que já me aconteceu.
– Deve ser porque não olhava pros cantos. – brinquei.
– Esse foi meu maior erro! – Ele riu, depois beijou meu pescoço. Eu cariciei seu cabelo loiro depois de morder o pescoço dele. No começo, fiquei preocupada com o tipo de reação que meu veneno poderia lhe causar, mas não resisti.
Soube a resposta desta duvida depois que ele retribuiu a mordida em meu pescoço que meu causou uma pequena coceira.
Depois disso, coisas boas aconteceram, se é que você me entende.
– Bom dia! – Riley disse, depois de horas em silencio deitados na cama nova que tínhamos roubado.
– Bom dia. – falei. Tinha perdido a noção do tempo encarando seus olhos vermelhos. – Já é dia?
– Já. – ele se levantou e se vestiu em um segundo. – Posso sentir o cheiro de sangue dos humanos na estação de metro daqui.
– Por que se vestiu? Já é dia! O sol nos mata! Você mesmo dizia....
– Eu mentia. Dizia isso para que ninguém fugisse. O sol não nos fere.
– Tem certeza? – o encarei com insegurança.
– Se não tivesse certeza, não te convidaria para um passeio. Vista-se. – Ele sorriu.
Me vesti em um segundo.
– Espero que consiga me acompanhar. – piscou para mim.
– Essa frase é minha! – rosnei.
– Não é mais! – ele disparou porta a fora.
Eu o segui, o percurso foi longo, mil puladas em prédios, subidas em arvores. Até que chegamos em um floresta muito vede, lotadas de arvores, tudo tão puro.
Estava tão distraída, que não percebi o que estava acontecendo, eu estava brilhando como diamante, mas nada doía.
O sol, pensei comigo mesma.
– Isso é tão estranho. – Riley também brilhava.
– Você fica ainda mais lindo!
– Você também. Eu amo, Anna.
– Eu também te amo! – sorri.
Ele se aproximou para me beijar, mas corri pela floresta e ele seguiu atrás. Jamais me senti tão livre e tão amada.
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