A Praça escrita por Arlequina


Capítulo 1
Tempo




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06:00 da manhã. Meu dia começa.
TOmo banho, escovo os dentes, troco a roupa. Engulo alguma coisa antes de sair, com esse desanimo não tenho vontade de tomar um café decente.

Saio de casa já são 06:30, vou para o terminal, onde vou aguardar por meia hora algum onibus que me leve ao meu destino, e com sorte irei sentado.

O que mais me frustra nessa vida é o modo como a vivemos. Tão preocupados e ocupados com os afazeres; fihlos, trabalho, contas...
Nunca paramos para aproveitar por um dia se quer a vida que temos de modo que nos agrade, o relógio sempre anda mais rápido.

São 07:05, e o onibus acaba de chegar, vou para o centro da cidade, percurso que leva mais ou menos 1 hora.
Sentado na janela pude observar um casal de velhinhos que estavam sentados numa pracinha pouco mais adiante do terminal.Pude vê-los rapidamente, mas vi um sentimento de satisfação em suas faces. E daqui fico me perguntando se pra eles o tempo passa devagar.

08:30, e o trânsito nas avenidas parou a movimentação dos veículos por alguns minutos, chego agora no trabalho. Uma editora que consome 8 horas do meu dia, onde edito e redijo textos. Me sinto preso, e me pergunto agora se a juventude daqueles velhinhos foi aproveitada.

18:00, fim de expediente, o tempo como sempre voa. O trânsito está favorável, calculo chegar em casa antes das 19:30.
Enquanto isso vejo a paisagem do bairro iluminada pelas luzes dos postes...

18:55, Agora parando na frente da praça onde pela manhã vi os dois velhinhos, fico imaginando o meu dia fora da costumeira rotina.
Levantaria pela manhã faria minha higiene pessoal, tomaria um belo café da manhã e saria rumo a uma caminhada na praça; e quem sabe encontrar o mesmo casal de velhinos e conversar com eles por horas, talvez eles tenham alguma palavra sabia que me ajude a aproveitar o maximo da vida todos os dias, assim, como se fosse o último.

Daí então, quando minha velhice chegar, em cada ruga seria visto cada momento, cada ano bem vivido, e eu sentiria orgulho delas.
Desci do ônibus, e decidi não ir pra casa. Um lugar sob o céu cheio de estrelas,  iluminado pela luz dos postes, com grama verde e alguns banquinhos seria o meu refúgio essa noite. 


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Notas finais do capítulo

Tá ai, essa tem apenas esse capítulo, deixem reviews, elogiem critiquem, se tiver erros mil desculpas, não tive tempo pra revisar ^^
acho que é só XD