Uma última vez escrita por SaraAS


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Continuando...

Pessoas fofas, muito obrigada pelos comentários!!! Estava com medo de postar e ninguém gostar da minha fanfic, mas parece que vocês estão gostando!!
Obrigada também à quem está lendo sem comentar!!
Bem, espero que gostem!



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Já era quase manhã quando Cho acordou e viu Kim dormindo em uma cadeira, com a cabeça na cama em que ele estava. Ele sorriu e acariciou a cabeça dela.
– Hey! – ele disse quando percebeu que ela tinha acordado.
Ela levantou a cabeça rápido quando o ouviu e viu seus olhos abertos. Sorrindo ela disse:
– Hey! Como está se sentindo?
– Zonzo... Confuso... O que aconteceu?
– Você não se lembra?
– Está tudo bagunçado na minha cabeça. Me lembro de estar falando com você ao telefone e depois uma dor na nuca.
– Resumidamente, você foi sequestrado, tentaram nos despistar mas conseguimos te encontrar. Nenhuma pista de quem foi. Eu fiquei tão preocupada. Eu não sabia se você estava vivo e... e... – ela ficou nervosa, se lembrando de como estava angustiada e não conseguia falar mais.
– Calma, calma. Eu estou aqui. Eu estou bem. Calma. – ele repetiu, com a mão no rosto dela e depois a beijou.
Mais calma, ela se lembrou de uma coisa, se afastou e olhou brava para ele.
– O que foi? – ele perguntou.
– Summer? – ela disse, brava.
– O que tem ela? – ele perguntou, achando graça da forma como ela falou.
– Você ouve as características dela e desce correndo para conversar com sua ex-namorada?
– Eu não desci correndo para falar com ela! Eu já estava indo embora e disseram que ela – ao menos eu pensei que fosse ela - estava lá e eu ia ver o que ela queria. Você está com ciúmes?
– Ciúmes? Não! O que nós temos nem é sério, por que eu estaria com ciúm... SIM, eu estou com ciúmes!! Eu fiquei louca, pensando que nunca mais iria te ver, porque eu preciso te dizer que eu... que eu te amo! – desabafou Kim, finalmente.
Ouvindo isso, Cho fez algo que não costumava fazer muito: sorriu abertamente. Um sorriso imenso, feliz e sincero.
– Ainda bem que eu voltei para ouvir isso. E para responder que eu também te amo. – ele disse e os dois se beijaram novamente.
Alguns minutos depois de palavras bonitas e de decidirem que agora não estavam mais “meio que juntos” e sim namorando, Cho perguntou:
– Isso de terem dado as características da Summer, se ela não estava lá, era trote ou era parte da armadilha dos sequestradores?
– Não temos certeza ainda, mas estamos trabalhando com a hipótese de que era uma armadilha e que, para saberem disso, deve ser alguém do seu passado. Do seu, de Jane e de Lisbon.
Ao ouvir o nome dos amigos, Cho sentiu uma coisa estranha. Uma lembrança do sequestro. Não se lembrou de detalhes, mas se lembrou de uma frase que ele ouviu com o nome deles. Desesperado, disse a Kim:
– Jane e Lisbon! Ligue para eles! Eles estão em perigo.
– O que? Por que?
– Eu me lembrei de uma coisa. Eu me lembrei de ter ouvido alguém dizer “Quando pegarmos Lisbon e Jane...” não lembro mais, mas eles disseram isso. Vão sequestrar Lisbon e Jane.
Antes de terminar de ouvir, Kim já estava com o celular na mão, tentando fazer as ligações. Tentou várias vezes, com a esperança de que não era atendida porque estava muito cedo, mas ao perceber que era tarde demais, Kim ligou para Abbott:
– Chefe, ainda não acabou.
– O que? Do que você está falando, agente Fisher?
– Cho se lembrou de ter ouvido uma coisa que deu a entender que Lisbon e Jane seriam sequestrados e eu não consigo falar com eles.
– Ah! Será que isso não vai acabar nunca? Vou ligar para o agente Pike, ver se Lisbon não está com ele. Vou mandar agentes às casas deles para ter certeza. Depois vamos começar a investigar.
– Ok. – disse Kim, desligando e voltando a se sentar ao lado de Cho, preocupada, assim como ele.

Antes de tudo, Abbott ligou para Pike.
– Agente Pike, a agente Lisbon está com você?
– Não, já faz dois dias que não vejo a Teresa. Por que? Aconteceu alguma coisa? – perguntou Pike, fingindo preocupação.
– Achamos que ela foi sequestrada. E Jane também.
– Oh meu Deus!!! Vocês precisam de ajuda na investigação?
– Ainda não. Estou checando algumas coisas primeiro.
– Me ligue assim que souber de alguma coisa ou precisar de ajuda.
– Claro. Obrigado. Tchau.
– Por nada. Tchau.
Depois de desligar, Abbott mandou agentes às casas da sua agente e do consultor.
Os agentes que foram à casa de Lisbon disseram não ter encontrado nada suspeito.
Os agentes que foram à casa de Jane voltaram com um bilhete que estava na casa. Nele dizia: “FBI, NÃO SE PREOCUPE. PATRICK E TERESA ESTARÃO DE VOLTA EM BREVE. É SÓ UM ENCONTRO COM VELHOS AMIGOS – OU INIMIGOS.”


Naquela hora, em algum lugar desconhecido, Patrick Jane acordava e se encontrava preso a uma cadeira em um quarto com as paredes acolchoadas – devia ser à prova de som. Ele estava sozinho e, além dele e da cadeira, só se via mais uma televisão no local.
Ele provavelmente estava sendo vigiado, porque assim que ficou completamente lúcido, a televisão ligou e a tela exibiu um rosto que lhe trouxe de volta uma dor que já tinha sido deixada para trás: Xerife McAllister – ou Red John.
Há 2 anos, quando atirou nele, Patrick tinha sentido o desfecho que esperava. Ele tinha feito justiça e estava bem com isso. E agora aquele rosto estava sendo exibido em uma tela em frente a ele, falando coisas inacreditáveis:
– Olá Patrick. Sentiu minha falta? Estou de volta para brincar de novo. Não gostei de você ter me encontrado, mas dessa vez vou deixar você saber o que vai acontecer antes de acontecer, sem que você precise abrir uma porta para ver. Eu não peguei só você, peguei sua amiga também. Aquela amiga que você ama. A bela Teresa. Enquanto você estará aí, ela estará sendo torturada em algum lugar perto daqui. Mas, ah!, essa parte será igual: você não poderá fazer nada para ajudá-la, Patrick! RáRáRáRáRá... – depois disso, a televisão foi desligada, deixando Jane atormentado, impotente, fraco e sofrendo de uma forma que ele já havia sofrido antes.


Em outro quarto, igual ao que Jane estava, Teresa Lisbon assistia Jane vendo aquela gravação e sofrendo com isso. E Teresa estava sim, sendo torturada. Mas era uma tortura psicológica. Por não poder amenizar a dor de Jane. Por saber o que estava acontecendo e não poder falar para ele. Por ter que vê-lo sofrer pensando que ela estava em perigo.
A verdade ela soube depois que acordou e antes da TV em seu quarto ser ligada por Marcus Pike, que estava com ela o tempo todo.
– Eu fui convocado pela Associação Blake. Sou membro há algum tempo e, depois que isso acabar, todos nós envolvidos nos entregaremos, mas aceitamos uma última diversão antes que não estejamos mais livres. Quando eu disse que estava escrito que nos conheceríamos, era verdade. Quando eu disse que aquele nosso momento estava gravado, era verdade. Red John deixou tudo isso antes de morrer. Isso devia ter acontecido antes, mas aquele seu loirinho sumiu e só agora pudemos colocar o plano em ação. Mas não se preocupe. Ninguém vai se machucar. Red John só queria que Jane sofresse mais um pouquinho antes de ser feliz para sempre. – Pike tinha dito.
– Eu devia ter imaginado. Essa maldita Associação não nos deixaria em paz tão facilmente! Mas como você pode me enganar assim? – Lisbon tinha dito, depois de engolir a raiva que sentiu ao saber do que tudo se tratava.
– Ah! Eu não te enganei o tempo todo. Eu queria mesmo te impressionar. Quem não quer impressionar uma mulher bonita? – ele disse, acariciando o rosto dela.
– TIRE AS MÃOS DE MIM!
– Você não reclamou antes.
– Idiota!! – Teresa disse, sentindo as lágrimas de raiva e vergonha descendo pelo seu rosto.
– Esquece isso, vamos assistir o show. – ele disse, dando um sorriso cínico e ligando a televisão.
Agora, depois de entender e ver todo o plano e vendo como Jane sofria, Lisbon sentia mais raiva e queria poder fazer alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do plano maluco que eu inventei? rs
Alguma coisa ficou confusa?
Bem, é isso... Amanhã eu vou postar mais!!!



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