Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de agradecer a quem está acompanhando e comentando na fic. Vocês não imaginam como isso é importante para mim!!
Aqui está mais um capítulo para vocês! Espero que gostem!!
Era a noite da folga deles. Depois de um longo período de dobras de turno, de uma longa jornada de casos complicados, de trabalho exaustivo e desgastante, eles enfim conseguiram tirar um dia de descanso juntos, mais do que merecido. Todos viam seu empenho e dedicação no trabalho. Nada era mais importante. Sara mesmo grávida de cinco meses e de gêmeos, trabalhava com bastante afinco. Aproveitaram o momento para assistirem um filme, durante o qual Sara chorou copiosamente. Aproveitaram também para conversarem sobre seus planos para o futuro dos filhos, como para qual universidade eles iriam. Depois de muito discutir, Grissom sugeriu:
— É melhor deixarmos esse assunto para depois. Nossos filhos ainda nem nasceram e já estamos discutindo sobre que curso eles farão ou para qual Universidade eles irão.
Depois desse episódio de discussão familiar, não demoraram muito para irem descansar.
Eles dormiam tranquila e sossegadamente. Já passava das três da manhã. Nada como uma noite de folga e uma boa noite de sono para renovar as forças. Sara já estava com cinco meses de gestação e já sentia o peso dos bebês que gerava em seu ventre. Suas costas doíam constantemente e suas pernas e pés ficavam inchados.
Grissom pousava sua mão no ventre volumoso de Sara. Dormiam de conchinha porque essa era a única posição confortável para ela. A cabeça da linda morena pousava sobre o braço dele.
Sara não soube o porquê, mas acordou no meio da noite de repente e sobressaltada. Uma urgência a consumia.
— Gil, amor, acorda! – ela virou-se e o sacudiu suavemente enquanto o chamava baixinho, tentando acordá-lo.
— Huuummm – ele murmurou, virou de lado e continuou a dormir.
— Acorda Gil, acorda! – ela o sacudiu com mais força e falou mais alto. Já estava sentada na cama. Aquela sensação a incomodava.
Dessa vez ele despertou atônito. Ainda com a voz grogue por causa do sono e os olhos semiabertos, ele perguntou com preocupação:
— O que houve querida? Sente-se mal? É alguma coisa com nossos filhos? – ele disparou diversas perguntas.
— Estou bem, não se preocupe e nossos filhos estão bem também, mas... – ela hesitou em continuar.
— O que foi querida? – ele sentou-se na cama apoiando suas costas nos travesseiros que estavam sob a cabeceira. Ele levou sua mão ao queixo dela e o ergueu para que sua esposa pudesse olhar em seus profundos olhos azuis – Você sabe que pode falar...
— Estou com desejo – ela respondeu aflita.
— Desejo? – ele estranhou.
— Sim, desejo. Estou com uma imensa vontade de comer – ela hesitou mais uma vez.
— De comer... – ele a instigou que continuasse. Torcia para que não fosse algo muito difícil, pois já passava das três da manhã e onde diabos encontraria uma loja ou supermercado abertos naquele horário?
— Estou com uma vontade louca de comer ovo com farinha – ela respondeu envergonhada.
— Ovo com farinha? À uma hora dessas? – ele estranhou ainda mais e olhou para o despertador eletrônico na mesinha de cabeceira junto à cama, vendo a hora.
— Ovo com farinha e bacon – ela falou passando a língua nos lábios, suspirando antecipando o prazer de provar a iguaria.
— Querida, não dá para esperar até a manhã chegar não? – ele tentou convencê-la.
— Não dá Gil. Estou com muita vontade. Nunca senti isso na minha vida. Faz para mim amor, faz? – ela perguntou com meiguice.
Tudo bem, eu faço – concordou. Levantou-se, vestiu seu robe, deu um beijo breve em seus lábios e dirigiu-se à cozinha.
Preparou com muito carinho o prato que sua amada esposa desejava. Não levou mais que vinte minutos para aprontá-lo. Estava satisfeito. Embora estranha aquela comida cheirava muito bem. Subiu para o quarto com um sorriso nos lábios, levando em suas mãos o prato para que ela pudesse comer. Sentia-se um verdadeiro chef. Não acreditava muito em lendas, mas era bom precaver. Não queria que seus filhos nascessem com cara de farinha, ovo e bacon.
Chegou ao quarto, abriu a porta e entrou. Ela se encontrava sentada na cama da mesma forma como ele a deixara. Colocou a comida sobre seu colo. Estava satisfeito consigo. Devia ter desconfiado ao observar-lhe a face contorcida que alguma coisa não estava certo.
Tudo ia muito bem até ela levar à boca a primeira colherada da comida. Ela mal engoliu e já pôs o prato de lado, levantou-se depressa da cama e correu desesperada para o banheiro e colocou tudo para fora.
— O que foi? Não gostou da comida que fiz? – Grissom indagou da porta do banheiro, sentindo seu ego masculino ferido, enquanto ela molhava um pouco o rosto e lavava a boca para tirar o gosto amargo.
— Gostei amor. Gostei muito. Sinto muito Gil, não pude evitar – ela desculpou-se.
— Não tem problema querida – ele sorriu encantadoramente compreendendo que aquela era uma das fases da gravidez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Já sabem né? Aguardando os coments maravilhosos de vocês!!