Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 31
Lembranças e Revelação


Notas iniciais do capítulo

Meninas, esse capítulo é quente, mas não vão pensar que sou tarada. A cena era muito importante para a fic para esclarecer um ponto. Sem mais delongas, boa leitura!



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Aquela informação dava voltas e mais voltas em sua cabeça como se fosse um carrossel. Ela custava a acreditar que a origem de seu mal estar fosse aquele.

Grávida! Ela estava grávida de Grissom. Agora tinha certeza de que havia feito amor com Grissom na noite em que saíram para a boate. Lamentava apenas que não se lembrasse de como havia acontecido. Gerar um filho era uma dádiva ainda tivesse de suportar os incômodos da gravidez por mais alguns meses. Sentia-se feliz e assustada ao mesmo tempo. Não estava em seus planos ter um filho agora, entretanto sentias-se feliz por saber que carregava em seu ventre o fruto de seu amor por Grissom.

Seguiu calada para sua casa, perdida em seus confusos pensamentos. Ainda não sabia como dar a notícia para Grissom. Talvez se dormisse um pouco, quando levantasse tivesse a resposta para sua pergunta. Provavelmente ele já estivesse em casa e estivesse dormindo. Ainda não queria conversar com ele sobre o bebê. Precisava colocar seus pensamentos em ordem antes de dialogar com o pai de seu filho.

Chegou a casa pouco tempo depois de sair do laboratório clínico. Por sorte ele era perto de sua casa. Não fora fácil despistar Gil quando ela havia decidido por fim naquela dúvida – culpa da Cath! – Mas aquilo era algo que precisava fazer sozinha. Não que o seu marido não merecesse, longe disso. Apenas não sabia qual seria a reação dele ao descobrir sobre a gravidez. Nem mesmo ela própria sabia o que estava sentindo, quanto mais Grissom!

Tudo estava calmo e silencioso. Ela comprovou sua teoria. Entrou no quarto e certificou-se de que ele dormia encantadoramente. Trocou de roupa e deitou-se ao lado dele, sentindo o peso da forte emoção sobrecarregar seus olhos. Tudo o que precisava era de um pouco de descanso para refazer as forças física e mental. Adormeceu logo em seguida.

–o-

Eles estavam em um luxuoso quarto de hotel. Grissom a carregava no colo. Eles comemoravam o casamento.Colocou-a no chão e sem demora, sem palavras, começou a despir-lhe. Precisava dela, de estar com ela. Pelo menos era o que parecia. Levou-a para a cama e deitou-a ali. Grissom a fitava enquanto suas mãos acariciavam-lhe o corpo esguio, movendo-se pelos seios ainda coberto pelo soutien, deslizando até o ventre, brincando entre as coxas. Sara prendeu a respiração ao sentir o toque íntimo.

— Grissom... – murmurou, incapaz de dizer qualquer outra coisa.

— Você é tão linda... –ele sussurrou, e o som de sua voz, rouca de paixão, a excitou ainda mais.

Os dedos então subiram para o fecho do soutien, abrindo-o com pouca delicadeza e jogando-o ao chão. Ele admirou-lhe os seios com expressão faminta. Sara ansiava pelos toques daquele homem, e, quando ele tomou um dos mamilos na mão, arqueou o corpo, respirando com dificuldade. O desejo crescia a cada carinho, selvagem, sem controle. Ele era seu marido, portanto não havia problemas.

Enterrou os dedos nos cabelos grisalhos –belos cabelos – e puxou-lhe a cabeça. Os lábios roçaram um no outro, os suspiros mesclaram. Por um momento, entreolharam-se, antecipando o beijo, até não suportar mais aquela doce tortura. Juntaram as bocas apaixonadamente. As mãos fortes passavam pelas curvas graciosas, acariciando, provocando.

Os suspiros transformaram-se em gemidos. Os corpos se colaram e se movimentaram, As pernas se entrelaçaram. Rolaram pela cama, a fome não saciada dos últimos anos provocando uma tempestade dentro de cada um.

Ansiosa, ela desabotoou-lhe a camisa. Percorreu com os dedos o torso nu e em seguida fez o mesmo com os lábios, deliciando-se com o sabor, sugando os mamilos masculinos até senti-los endurecer. Ouviu-o gemer de prazer, lutando para manter o controle que ela ameaçava destruir.

Finalmente rolou para o lado, colocou-a de costas e também sugou-lhe os seios, sensualmente, provocando-a até levá-la a soluçar. Sara era apenas sensação e desejo. E quase derreteu quando sentiu que ele alcançou o centro de seu prazer, por cima da calcinha.

Não demorou muito, porém, para livrar-se daquela última barreira. Tirou-a e a viu nua, bela, os cabelos espalhados sobre o lençol branco. Parou por um momento, contemplando-a. Temia explodir, embora fosse exatamente isso que quisesse fazer.

Sara abriu os braços para ele, e Grissom não conseguiu mais se conter. Desabotoou a calça, tirou-a e jogou-a ao chão antes de atirar-se sobre o corpo feminino. Ela o acariciou de modo íntimo e ouviu-o gemer de prazer.

— Venha para dentro de mim – murmurou, fazendo com que a vontade de possuí-la ganhasse a força de um relâmpago.

Colocou-se entre as pernas macias e penetrou o universo feminino. Movia-se devagar a despeito da necessidade que o consumia. Sara prendeu a respiração e cravou os dentes nos ombros largos. Grissom gemeu e se deteve por um momento antes de recomeçar a dança erótica. Ela o seguia, um prazer crescente dominando-a por inteiro até ter vontade de gritar. Em seguida, o prazer avançou como uma onda tempestuosa, envolvendo-a, e o grito realmente escapou de seus lábios.

Grissom gemeu, perdido no próprio clímax. E juntos mergulharam nas profundezas da paixão, as almas tão unidas como o corpo, dominados por um prazer tão intenso que o mundo lá fora deixou de existir.

Depois deitaram –se lado a lado, como sobreviventes de um maremoto. Como contariam para seus amigos sobre o casamento repentino? Na certa eles ficariam furiosos. No entanto eles deviam compreender que para um casal que se ama, não existia convenções nem regras. Sara logo adormeceu, não sem antes murmurar um “eu te amo” que não escapou aos ouvidos de Grissom.

–o-

Ela acordou em um completo estado de surpresa. Tinha certeza de que aquele sonho fora real. Tinha a plena convicção de que aquelas cenas eram as lembranças que seu inconsciente havia apagado. Mas por que lembrar-se justamente agora? Pelo menos agora mais do que nunca tinha certeza de tudo o que havia passado na noite da bebedeira. Ela e Grissom haviam de fato se casado e haviam feito amor, não havia mais dúvida.

Depois de um não tão tranquilo sono, ela havia decidido contar a verdade, a seu modo claro, para Gil. Levantou-se lentamente, porém não foi o suficiente para que o enjoo não a atingisse. Correu para o banheiro e novamente vomitou. Deu a descarga, lavou a boca e voltou para o quarto. Quando voltou, deu de cara com Grissom com cara de preocupado.

— Você vomitou de novo?

Ela apenas assentiu.

— Você tem que ir ao médico querida. Precisamos cuidar de sua saúde. Você têm andado muito pálida, quase não come e quando o faz vomita, anda sempre muito cansada... Não quero minha esposa doente. Promete que irá ao médico? Que marcará uma consulta.

Dessa vez ela negou.

— Mas você precisa ir ao médico! Temos que saber o motivo desse seu mal estar todo – ele insistiu.

— Não preciso ir ao médico, por enquanto. Já sei o que está acontecendo comigo.

— Já sabe?

— Sim.

— Pois me diga logo! Estou louco por não saber o que está acontecendo com você, minha querida.

Ela foi em direção a sua bolsa e pegou o papel.

— Você lembra que na noite da bebedeira, nós não sabíamos se havíamos feito amor ou não?

— Sim, me lembro bem. Tem sido uma dúvida cruel.

— Agora sei que fizemos amor naquele dia.

— Como você sabe? Como pode ter certeza?

—Por isso – ela dissse mostrando o exame. Grissom leu o papel e ficou emocionado. Ele ia ser pai. Pai! Pai de um filho de Sara.

— Diz alguma coisa Grissom!

— Estou sem palavras. O que eu posso dizer de uma notícia que é o sonho de todo homem?

— Então você está feliz? – ela perguntou receosa.

— Feliz? Eu sou o homem mais feliz do mundo, minha querida. Você vai realizar meu maior sonho.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Já antecipo que no próximo capítulo teremos personagem nova. Aguardem!
bjinhos da Bia e até o próximo!