Between Light and Dark - Pride escrita por LaraEHTeodoro


Capítulo 2
John Shellwave




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Cerca de uma hora depois, já de banho tomado, os dois terminavam de se arrumar para ir até a tal festa. Sophie colocou um vestido preto simples, mas que nela ficava lindo e realçava seus olhos azuis eletrizantes, e apenas deixou seu lindo cabelo castanho solto como uma cascata pelas suas costas.

Já John, colocara a última camisa limpa que tinha trazido às pressas e um jeans que estava jogado no chão do quarto, meio desbotado mas ainda assim, usável. John estava sorrindo a toa desde o termino do banho; ele nunca tivera tomado um banho tão demorado, tão relaxante e tão bom.

Sophie também dava algumas risadinhas, os dois estavam mais calmos e relaxados. O banheiro estava molhado, com água até quase a entrada para o quarto, que não estava muito melhor com roupas, restos de comida e acessórios de maquiagem espalhados por todos os lados .

– Está pronta? - Perguntou John

– Sim, vamos antes que aquele segurança volte e encontre o quarto nesse estado.

Ele parou na frente da porta com ela ao seu lado e deu o braço a ela, que aceitou e os dois saíram porta afora de braços dados.

Os dois caminharam pelo corredor em direção a festa, passaram pelo segurança que tinha ido atrás deles anteriormente e o mesmo comentou:

– Ah, finalmente! Já estava para ir até seu quarto.

John e Sophie sorriram e continuaram andando. Avançando no corredor, logo viram um cartaz dizendo “FESTA HOJE A NOITE NO SALÃO PRINCIPAL”. Seguiram as placas que conduziam até o tal salão principal, passando por uma infinidade de corredores diferentes: uns curtos e estreitos, outros longos e largos, e até pelo deck do navio.

O Salão Principal era grande o bastante para caber pelo menos mil pessoas, mas havia apenas metade disso no momento. Possuía paredes brancas e colunas em estilo romano, porém estas estavam cobertas de panos multi-coloridos, assim como o teto, e um globo de espelhos pendia do teto iluminando a sala e deixando-a ainda mais animada do que já estava. Pessoas movimentavam-se se acordo com a música em um frenesi estranho, quase como se elas não percebessem o tempo passando em sua volta. Ao perceber isso, John olhou para Sophie e viu, apenas pelo seu olhar, que ela pensava o mesmo.

Assim que adentraram mais o salão, avistaram uma mesa cheia de comidas e bebidas, que fizeram John automaticamente lembrar o quão faminto e sedento estava.

Eles escolheram uma mesa, se sentaram, e se revezaram para ir buscar algo para comer e beber. John não quis perder a viajem e pegou alguns pratos cheios de coxinhas, empadas, kibes, tortinhas, brigadeiros, esfihas e outros tantos salgados e doces para levar à cabine.

– Essas pessoas nem parecem desconfiar que alguns dos passageiros não são pessoas normais. - disse Sophie

– O que quer dizer?

– Lembro-me de ter visto algumas pessoas passando no corredor quando estávamos fugindo dos monstros. Elas nem pareciam notar que algo estava errado.

– Haviam pessoas ali? Nem notei.

– Sério? Eram duas mulheres que até ficaram confusas com dois adolescentes se apressando pelos corredores.

– Sério. Acho que a pressão do momento me impediu de notar. - concluiu John.

John estava cansado, e Sophie percebeu isso.

– Pode ser. Vamos voltar para a cabine e descansar um pouco por ora, ok? - falou Sophie.

– Ok - respondeu John.

Os dois deram as mãos e andaram de volta em direção à cabine, se perdendo um pouco no trajeto. Durante o caminho, passaram pelo deck onde outrora haviam os seguranças, mas no momento só haviam poças de algo escarlate que mais parecia sangue. John soltou sua mão da de Sophie e tirou seu celular do bolso. Sophie logo percebeu que havia algo estranho.

Eles continuaram andando, e após alguns metros John ouviu a voz daquele monstro de pernas de cobra:

– Onde você acha que eles esssssssstão?

– Não sei, mas acredito que estão perto. Sinta o cheiro. - respondeu o ciclope.

John mandou Sophie esperar, apertou o botão oculto em seu celular, que se expandiu virando uma espada e foi andando cautelosamente até ter contado visual com os monstros.

O ciclope e o outro monstro agora vestiam uma armadura de ouro como se estivessem prestes a batalhar. John gelou ao ter esse pensamento, mas logo seu cérebro voltou a ação.

Infelizmente, os monstros já haviam avistado o brilho de sua arma então fez o que pôde: avançou e começou a lutar.

Como esperado, o monstro das pernas de cobra avançou com mais rapidez e tentou lhe desferir um golpe em suas pernas, mas John conseguiu desviar a tempo e cortou-lhe o braço, que virou nada mais, nada menos do que pó. Aparentemente o monstro não esperava por isso e hesitou por um momento, o bastante para John conseguir acertá-lo na base do tronco - ou o que quer que fosse aquilo acima das pernas da criatura.

Mas o momento de vitória durou pouco e o ciclope murrou-o no rosto, deixando Jhon tonto por alguns momentos. Ele tentou acertar o monstro com a espada, girando o braço com a arma, porém o movimento só fez com que ele perdesse a espada. O ciclope sorriu ao ver Jhon desarmado e riu.

– Essa com certeza é a refeição mais fácil que já consegui desde que retornei do Tátaro.

"Tártaro?", pensou John. “Tipo o molho? Por que um monstro sairia de um molho?”. Mas não teve tempo para refletir mais sobre o assunto pois o céu brilhou e esse brilho - que John descobriu mais tarde ser um raio - acertou o ciclope e o explodiu em pó.

– Mas o que… - John começou a dizer, mas se interrompeu porque Sophie caiu de joelhos no chão a dez metros dele.


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