The Enchanted Imagination escrita por KorineChan, breeh


Capítulo 3
Entrando no espelho


Notas iniciais do capítulo

:D



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N/M

O espelho que Lilian havia comprado tinha suas bordas douradas e umas letras em grego em cima. Agora, as bordas ficaram roxas e as letras desapareceram.

Comecei a sorrir.

Estou sorrindo agora, minhas gargalhadas estão muito altas.

Lilian escolheu um bom dia para me pregar uma peça.

– Lili, pode sair daí – disse eu sorrindo – eu admito. Dessa vez, essa foi sua melhor pegadinha.

E esperei sentada na cama.

Depois de alguns minutos, fui checar o espelho e não vi nada. Toquei para ver se havia algum sinal da Lilian, mas não vi nada e nem ninguém.

– Lili? – chamei-a de novo e mais uma vez e nada. Tentei mais vezes – Lili? – então, comecei a ficar preocupada.

[...]

Peguei meu celular para ligara pra policia, Swat tanto faz. Olhei para frente e vi que o espelho estava sacudindo.

– Lilian Santos! Não tem graça – disse agora, seria.

E o espelho voltou a tremer.

Toquei nele novamente, e entao algo de repente surgiu nele. Como se eu tivesse respirado e deixado um borrão, só que do lado de dentro do espelho.

– que merda! – falei para mim mesma.

Passei a manga do meu pijama listrado no espelho, mas o borrão havia aumentado.

E então, subitamente, o espelho fez um barulho estranho.

COF, COF!

COF, COF! Repetiu ele.

– Mas o que… - disse eu quase sem palavras – quem...

– COF! – repetiu o espelho.

Depois fez um som diferente.

COF, COF, MERDA!

“que espelho mal educado” pensei, “primeiro come minha melhor amiga, e depois fica falando palavrão”.

– EI – falou uma estranha voz feminina vinda de dentro do espelho – ALGUEM?

Pulei para trás, assustada. Que loucura! Devo estar sonhando!

– oi? – disse eu para o espelho.

– você poderia me dar uma mãozinha? – perguntou a voz feminina para mim.

– cl... Claro – disse eu tentando parecer normal, uma pessoa dentro do espelho me pedindo para dar uma mãozinha.

Então, mesmo com as minhas controversas, enfiei a mão no espelho. Pensei que não ia passar, mas em vez de algo solido, o vidro do espelho estava gelatinoso. Minha mão passou com facilidade, e consegui sentir um tecido estranho. Depois desci minha mão e agarrei as mãos da pessoa que estava do outro lado e puxei, pensando ser Lilian.

Puxei e puxei, e então, alguém saiu do espelho. Realmente era uma pessoa!

Uma menina com cabelo longo encaracolado loiro e baixinha de olhos azuis esta me encarando agora.

Ela esta vestida em um vestidinho curto azul claro com meias cor xadrez (preto e branco).

– obrigada – agradeceu ela. Sua voz era delicada como uma pétala de rosa.

Ficamos nos encarando por um tempo até que, ela me perguntou meu nome.

– meu nome é Madison, e o seu? – perguntei temendo já saber a resposta. Estendi minha mão como uma saudação amigável.

– Alice – falou ela sorrindo gentilmente – meu nome é Alice – repetiu.

Fiquei perplexa. Alice, do famoso conto de Lewis Carroll, esta no meu quarto, falando comigo como se fossemos amigas antigas.

O espelho. Só podia ser ele.

Ofereci algo para Alice comer, mas ela não aceitou, afirmando ter comido no chá das 6, onde ela mora.

Indo para o espelho, tirei-o da parede e o coloquei no chão.

Dei uma peça de roupa minha para Alice vestir.

Depois, toquei no espelho de novo, e ele estava solido.

– Alice – eu disse – de onde você veio?

– ah – suspirou ela sentando do meu lado no chão – eu vim do espelho – e apontou para ele – não sei como Sra. Madison. Eu apenas segui o coelho.

– então, você seguiu o coelho branco? – perguntei, curiosa.

– sim.

Ouvi sua barriguinha borbulhar e perguntei se ela estava com fome novamente. Ela fez que não com a cabeça mas mesmo assim me seguiu até a cozinha e comeu os bolinhos e o chá que eu preparei.

Esperei mais um pouco, com a esperança de Lilian voltar pelo espelho, mas nada aconteceu.

Alice então, destrocou de roupa e se despediu.

– ei – disse eu, correndo atrás dela – porque esta indo embora?

– eu segui o coelho porque ele me disse que estava precisando de ajuda no pais das maravilhas. Eu prometi ajudar, tenho que cumprir a promessa.

– espere um pouco – eu pedi – minha amiga ainda não voltou do espelho.

– ela deve estar perdida – disse Alice – porque você não me acompanha? – perguntou, fazendo-me um convite.

Fiz um sinal com a mão de “espere mais um pouco” e sai correndo buscar meu celular que deixei na cozinha.

Vi uma foto em que eu estava na frente da loja de antiguidades de Balthazar Blake, e vi que também havia uma placa com telefone de contato. Resolvi então ligar.

Disquei-o e uma moça atendeu

– atendimento da Tim, boa tarde, em que posso ajudar?

– TIM? – perguntei confusa. – Alo... Queria falar com Balthazar Blake por obséquio?

A atendente sorriu em tom de deboche e disse:

– Balthazar Blake? Como o do Aprendiz de feiticeiro? Não minha querida não tem nenhum Balthazar aqui não.

TIM? Ham?

Guardei o celular no bolso e corri de volta para o quarto.

Vi Alice olhando para o relógio e repetindo “é tarde” varias vezes.

– Sra. Madison, deixe-me ajuda-la. Vamos comigo para o pais das maravilhas e acharemos sua amiga.

Pensei em varias coisas, mas respondi:

– Ai meu deus, alo, adeus, é tarde – e sorri.

– ué, você também conhece o coelho branco? – perguntou Alice.

– já li em algum lugar – disse eu.

Subimos em cima da cama e demos as mãos. Seja o que deus quiser, pulamos para dentro do espelho.


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Notas finais do capítulo

comentem!



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