Instituto Forccinari escrita por someonehere, larisol
Notas iniciais do capítulo
Olá novamente leitores!
Estou postando o capítulo 2 logo em seguida, mas não será sempre assim.
O capítulo 2 já estava pronto, então decidi postá-lo logo.
O capítulo 3 talvez também saia hoje, ou amanhã, por que está praticamente pronto. Espero que estejam gostando da história :D
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Chegamos à casa de nossos avós por volta da hora do almoço. Estávamos muito cansados, então nossos pais nos mandaram para dentro da casa - por algum motivo, acho que eles apenas não nos queriam por perto ao falar do assunto -.
Passamos alguns dias lá, que por sinal foram ótimos.
Certo dia nossos avós nos chamaram para dentro de seus quartos.
Eu e Anne entramos e nos sentamos na cama. Eles mantinham uma expressão séria, como nunca os havia visto antes.
Em minha avó quase não se percebia os pés de galinha que havia nos cantos dos olhos. Seu cabelo branco e grisalho parecia mais escuro, mais pro tom do cinza. Já meu avô sempre mantinha aquela expressão. Não parecia nem um pouco diferente do normal, seus cabelos eram escuros, com alguns fios brancos, se não soubesse que era meu avô, pensaria que fosse algum tio distante.
— Vocês sabem por que estão aqui, não sabem? – Perguntou minha avó. Eu e Anne apenas assentimos a cabeça em concordância.
Ela apenas nos olha e não diz mais nada. Pega uma chave que estava debaixo de seu travesseiro e abre a gaveta de sua estante - a primeira -, dentro dela tem uma caixa, pelo jeito está trancada mais não vejo nada onde se poderia enfiar uma chave.
Ela pega uma varinha que estava dentro de uma de suas botas de vaqueiro e aponta para a pequena caixa dizendo:
— Alohomora
A caixa abriu imediatamente revelando duas cartas como aquelas que me engoliram há alguns dias atrás.
— O que foi isso? – Perguntou Anne aterrorizada
— Aquilo com as cartas não foi por acaso. – Começou nossa avó. – Vocês são bruxos, assim como eu e seu avô.
Eu e Anne alternamos o olhar de um pro outro. Queria rir, mas algo me dizia que o que falavam era sério.
— Amanhã, eu e seu avô vamos levá-los para a estação – Continuou – Arrumem suas malas até hoje a noite.
***
Passamos o resto do dia arrumando nossas malas
— Você acha que eles falaram sério? – Perguntou Anne. – Você sabe... Sobre... Bruxaria.
Ela disse esta palavra com um tom de nojo
— Não sei – Respondo – Mas a vovó não costuma curtir com nossa cara
— Será que vão nos mandar para um internato?
— Duvido muito.
Essa foi nossa ultima conversa antes de tudo começar. Acordei cedo no outro dia. Minha avó me balançava mandando-me levantar.
— Suas malas estão prontas? – Perguntou ao me levantar e me deixar sentado na cama.
— Sim... – Respondi quase gemendo de tanto sono
Ela separou algumas roupas e as jogou em cima da minha cama. Uma camisa de manga curta branca, um moletom vermelho e uma calça jeans. É, pelo jeito minha avó tem bom gosto!
Tirei o pijama e me vesti com as roupas separadas e calcei meu tênis preto. Logo depois minha avó me chamou. Fui em direção a sua voz. Não podia ser. Vinha de dentro do único cômodo da casa em que nós não podíamos entrar. Tomei coragem e entrei.
Logo, o cheiro de óleo e álcool subiu. Aquilo me deu ânsia de vômito. Ignorei-a e fui em direção a meus avós e Anne que estavam com os pés afundados no raso de um pequeno lago.
— Vamos logo!- Apressou-me minha avó- Vão se atrasar!
Corri até eles tentando não vomitar com o cheiro que ficava cada vez mais forte.
— Vamos de barco? – Pergunto
— Não. – Respondeu friamente meu avô. – Vá até o fundo. – Ordenou
Sem ligar se minhas roupas iriam molhar obedeci. Anne fez o mesmo, afinal, ele dava medo. Quando alcançamos o fundo, olhei para trás. Meus avós vinham de canoa até nós. Que sacanagem!
Pararam atrás de nós. Meu avô agarrou minha cabeça e minha avó agarrou a de Anne, e nos afundaram no óleo com álcool.
Meus avós queriam me matar!
Entrei em pânico e tentei voltar à superfície. Olhei para Anne e percebi que já estava sem fôlego. Ela parou de se mexer. Sua imagem ficou turva e desapareceu. Meu Deus! Onde estava Anne?
Comecei a perder o fôlego. Não ia conseguir subir de volta. Acalmei-me e parei de me mexer. Senti-me estranho, tudo em volta de mim se mexeu rapidamente, como se eu estivesse me teletransportando.
Mal sabia eu na hora, que era exatamente o que estava acontecendo
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Lá vem capítulo 3!! Aguardem