Olivia se rendeu ao sono e adormeceu nos braços de Elliot, ele acariciava o cabelos e a observava dormindo. Ela se mexeu preguiçosamente nos braços dele e abriu os olhos.

–Eu dormi quanto tempo?

–Umas três horas, pode descansar mais se quiser.

–Não, eu vim pra ficar com você e acabei dormindo. Desculpa.

–Eu daria tudo só pra te ver nessa paz.-Olivia passou os dedos pela barba dele.

–Eu senti tanta falta de você, de nós.

–Eu também, eu sonhava com o dia em que você estaria em meus braços. Eu te amo, eu amo você Olivia Benson.-ele a beijou depois das ultimas palavras.

–Ell...

–Eu só to falando a verdade...eu só preciso que você acredite em mim.

–Eu acredito...eu só estou cansada de quando as coisas pioram, todos fugirem.

–Desculpe...eu sei que fui um dos que te abandonou e no momento que você mais precisou, mas eu estava sofrendo e não queria que você sofresse como eu.

Ela levou o indicador aos lábios dele e o beijou no queixo.

–Vamos falar sobre isso não? Vamos esquecer por enquanto.

–Tudo bem. O que quer fazer hoje?

–Eu preciso voltar ao trabalho.

–Você pode ficar aqui...

–Eu preciso ir trabalhar...eu te agradeço por ter me abrigado, mas ter saído correndo...não vai ser bom a minha impressão pro novo chefe.

–E desde quando voce se preocupa com isso?

–Bom...eu juro que um dia te explico, mas meus atos não tem sido muito bons. E eu realmente preciso ir.

–Tudo bem, você toma um banho, eu te levo ao trabalho e te busco.

–Não precisa...

–Eu insisto. Quero você toda noite comigo.

Ele abraçou ela forte e beijou a testa dela.

–Tudo bem, eu quero jantar algo como lasanha ou macarrão, e quero que você faça para mim.

–Tenho cara de chef de cozinha?

–Ter, não tem. Mas você me ama e faria tudo pra me agradar.

–Você me conhece bem...ate demais.

–Agora me deixe ir tomar banho.

Ela fugiu dos braços dele e foi caminhando pro banheiro exibindo sua semi nudez.

–Posso ir?

–Pensei que nunca viria.

Ele pulou da cama e entrou no banheiro junto a ela.
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Elliot estacionou o carro na entrada do prédio do esquadrão.

–18 horas?

–Isso mesmo.

Ele a puxou para um beijo, que depois não foi preciso de mais palavras. Ela saiu do carro e ele ficou observando-a a entrar.

–Detetive Benson, esta atrasada.

–Você me dispensou do resto do caso.

–Temos uma investigação a parte, pedi para que o Amaro entrasse em contato com você.

–Desculpe, meu celular ficou em casa.

–Certo. Depois que o professor de musica confessou seus crimes, ele entregou nome de amigo que molestavam crianças que ele mesmo levava.

–Certo, temos que interrogar essas pessoas?

–Isso mesmo detetive. O Amaro esta em uma academia aqui por perto interrogando alguns outros professores. Junte-se a ele.

–Sim senhor, me desculpe novamente.

–Tudo bem detetive, ouvi falarem muito bem de você, então espero que isso não aconteça novamente.

–Pode deixar.

Ela pegou o celular e as chaves e foi atras de Nick. Mas o encontrou no elevador.

–Liv, desculpa ter te tirado do seu descanso.

–Tudo bem Nick, conseguiu alguma coisa?

–Não, ele mentiu. Não existe outros molestadores, a não ser os que ele matou. Mas eu sei que ele tem outros que o ajudam, a menina falou.

–E se ela estiver mentindo? Ela é uma crianca Nick, não pode confiar completamente na palavra de uma criança.

–Então o que fazemos?

–Precisamos de nomes de verdade, se a menina diz que conhece ela deve saber nome, ou apelido.

–Vou pedir para a Amanda ir conversar com ela.

–Certo. Vou investigar os pais da menina.
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Eram pouco mais de 22 horas quando Olivia deixou o esquadrão, como ela estava sem celular esperava que Elliot realmente visse lhe buscar.

–Pensou que eu não viria.

Elliot estava na porta do prédio a esperando, pegou os papeis e pastas que estavam na mão dela e a deu um selinho.

–Realmente pensei, demorei pra sair.

–Como se eu nunca tivesse trabalhado ate tarde também. Vamos? Tenho uma surpresa para você.

–Surpresa? Pensei que você iria cozinhar para mim.

–E irei. Quero te levar em um lugar antes.