Olivia o olhou sem acreditar.

–Aonde ela esta?

–Eu ainda não sei, temos alguns outros processos. Ele combinou de encontrar comigo pela manha, para me dar os dados.

–Ell, eu preciso ir pra esquard urgente.

–Eu te levo.

Os dois estavam fora de si, Olivia podia sonhar com a menina nos braços.

–Você vai ficar bem?

–Eu vou.

–Vou ficar te esperando aqui embaixo.

Ele a beijou e depois a observou se afastar do carro e entrar no prédio.

Quando Olivia entrou e o tenente Murphy a esperava.

–Detetive Benson, venha por favor. Será rápido, eu prometo.

Ele abriu a porta do escritório e ela passou.

–Desculpa te chamar assim, no meio da madrugada e com urgência, principalmente porque você ainda esta de ferias.

–Tudo bem.

–Sente-se.

Ela sentou e ele pegou um envelope.

–Detetive, eu acabei de receber o laudo do DNA da Anne.

–Vocês conseguiram achar os pais dela?

–Uma linha de gene dela bate com os seus...

–Ela é filha do meu irmão?

–Não, ela é sua filha. Cinqüenta por cento dos genes dela são batem com os seus e os outros cinqüenta batem com o do ex detetive Stabler.

Olivia olhou para o tenente e as lagrimas começaram a escorrer. Ela não podia imaginar que sua filha esteve perto por todo aquele tempo.

–O caso da filha de vocês foi aberto e o Barba já falou que te representara no tribunal. Eu acho que você tem problemas maiores para resolver agora. Vou prorrogar suas ferias uma semana. E parabéns, pela filha.

Não demorou tanto tempo como ele imaginava, Olivia entrou no carro chorando, não conseguindo formular nenhuma palavra.

–Meu amor, o que houve?

–O DNA , o DNA da Anne tem traços meus...

–Ela é filha do Simon?

–Não, ela é minha filha. É a nossa filha Elliot.

Ele não sabia o que falar , rapidamente tudo ficou claro, agora estava explicado o porque ele estava apaixonado pela a pequena menina.

–Eu quero vê-la Elliot. Hoje, agora.

–Liv, esta tarde. Eu também quero, quero muito, mas não deixarão.

–Por favor Elliot.
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Olivia e Elliot ficaram do lado de fora do quarto, eles não conseguiram ver a menina. Olivia dormia nos braços de Elliot, as pernas dela estavam no colo dele.

–Liv, o Barba esta vindo aqui, com alguns papeis.

Ele chamou carinhosamente a mulher, ela abriu os olhos e ele a beijou na testa.

–Ell, será que já podemos vê-la?

–Se acalme meu bem. Ela ainda deve estar dormindo.

Amanda e Barba saíram do elevador e seguiram ate o casal.

–Olivia, trouxe os papeis para você assinar e já podem ver sobre a alta e leva-la para casa.

–Obrigada Rafael.

–Você deve ser o Stabler. Prazer, Rafael Barba.

Elliot cumprimentou o promotor, deixou Olivia resolvendo alguns papeis e entrou no quarto. Amanda alimentava a menina.

–Anne, eu não te falei que teria uma surpresa hoje? Você vai embora do hospital.

A menina olhou para a loira e negou com a cabeça.

–Não vão te levar para o orfanato. Você vai para casa do Elliot, ele é muito bonzinho.

Elliot se aproximou da menina e não conteu suas lagrimas. A sua vontade era de pega-la em seus braços e nunca mais solta-la.

–Oi Anne, eu prometo que irei cuidar direitinho de você.

Olivia entrou no quarto e encarou a menina, a sua pequena menina.

–Você já contou para ela?

Ela sussurrou para o homem e ele apertou a mão dela.

–Em partes. Ela só sabe que vai morar com a gente.
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Naquela noite, Olivia pode sentir a maior felicidade da sua vida, era a quarta noite da menina em casa. Ela estava deitada em seus braços, enquanto Elliot arrumava o quarto para ela dormir.

–Esta tudo pronto, já quer deitar?

A menina negou com a cabeça.

–Quer vim no meu colo?

A menina negou e abraçou mais Olivia.

–Tudo bem. Vou colocar o cobertor em você, esta frio.

Elliot colocou e sentou ao lado delas, na televisão estava passando Monster Hight e a menina parecia estar gostando.

–Depois você tem que escova os dentinhos.

Ela negou e encostou a cabeça no peito de Olivia.

–Vamos escovar os dentes, vai ser rapidinho.

Elliot e Olivia conseguiram convencer, ele a pegou no colo e a levou fazendo aviaozinho. Ela começou a rir, os três escovaram os dentes e voltaram para a sala.