McGorys - Hiatus escrita por EvansPotter


Capítulo 3
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey amores!!!
Resolvi que agr vou postar as fics de segunda feira e não de quarta... tudo bem pra vcs?
Enfim, espero que estejam gostando da fic e comentem por favor!!!!!!! me deixem feliz!!!!!!!!!
Até semana que vem!
Bjooo



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– Mãe! - Elizabeth gritou no minuto que acordou.

– Calma, Liz. Está tudo bem. - Uma voz respondeu.

– Adam? - Ela disse em voz baixa antes de apagar outra vez.

...

– Não! Não!

– Vai ficar tudo bem, Liz. Calma. - Maggie respondeu se levantando apressada da poltrona.

Elizabeth apagou outra vez.

...

– Pai? - Liz disse depois de abrir lentamente os olhos, ser cegada alguns segundos pela luz e depois ver o rosto do pai flutuando na sua frente.

– Oi, Lizzie.

– Pai, o que...? Onde...? Pai!

– Calma, Lizzie, calma.

– Pai! - A menina se levantou rapidamente, mas uma fortíssima dor na cabeça a fez deitar outra vez gritando.

– Calma, calma Lizzie! Fica deitada!

– Cadê a mamãe?

– Calma, Lizzie.

– Pai! Cadê a mamãe?

– Em Londres.

– Como assim em Londres? Onde eu estou?

– Em um hospital em Los Angeles.

– O que está acontecendo, pai? Porque minha mãe está em Londres e eu aqui?

– Lizzie, a Susan... Lizzie você sabe o que aconteceu com vocês não sabe?

– Um carro. Um carro preto. Nós capotamos. - A jovem disse agitada e fazendo força para lembrar os detalhes. - Eles atiraram em nós. Eu me lembro do som dos tiros e da minha mãe gritando o meu nome e mais nada.

– Sua mãe levou vários tiros, Lizzie. E o socorro demorou para chegar. Era domingo de madrugada, não tinha ninguém para chamar uma ambulância para vocês.

– Mas minha mãe está bem agora, não está? – Liz perguntou já com lágrimas nos olhos e a voz embargada.

– Lizzie, ela não sobreviveu.

– Não! - Ela gritou tentando se levantar outra vez e sentindo a dor lancinante na cabeça, mas mesmo assim saiu da cama. - Não! Não!

– Lizzie, deita! Calma! - O pai disse tentando segura-la e coloca-la outra vez deitada na cama.

– Mãe! Mãe! Não! Me solta, pai! Mãe!

Dois enfermeiros entraram no quarto e com alguma dificuldade conseguiram sedar Elizabeth. Margareth e Adam apareceram na porta no momento em que Liz, com os olhos fechando e o corpo mole era colocada de volta na cama.

– O que aconteceu? - Maggie perguntou preocupada.

– Contei para ela.

Maggie colocou o copo de café na mão de Lewis, foi rápido até o lado da cama e começou a acariciar os cabelos da enteada enquanto pesadas lágrimas começavam a escorrer de seus olhos.

Algumas horas tinham se passado até que Liz acordou outra vez bem sonolenta.

– Quando vai ser o enterro da minha mãe? - Foi a primeira coisa que ela perguntou com a voz embargada.

– Já foi. - Maggie respondeu sentando na beirada da cama de Liz mais uma vez.

– O que?

– Nós esperamos o máximo que podíamos, Lizzie. - Lewis começou. - Mas já faz quase um mês desde que tudo aconteceu. Não podíamos esperar tanto tempo para enterrá-la. Ela está enterrada em um cemitério em Londres. Depois disso transferimos você para cá.

– E tia Mary? - Elizabeth perguntou enquanto as lagrimas rolavam pelo rosto.

– Continua na Inglaterra.

– Ela não... ela está bem, não está? Ela não está bebendo, não é?

– Ela está bem, Lizzie.

Elizabeth começou a chorar alto, a cabeça doendo imensamente e o pesar a consumindo.

– Lizzie, você tem a gente. Você vai morar aqui com a gente. Vai ficar tudo bem, Lizzie. - Lewis disse passando a mão pela cabeça da filha.

– Eu quero a minha mãe! Eu só quero a minha mãe! Não vai ficar nada bem!

– Vai sim, Liz. Você vai superar isso. - Maggie falou segurando a mão da menina. - A gente vai te ajudar nisso. Você vai ficar bem. – Completou e deu um beijo carinhoso na testa dela.

Elizabeth passou mais três semanas no hospital rodeada por Lewis, Maggie e Adam e sentindo o peso de ver a vida mudar tanto e tão repentinamente. Era um final de tarde de uma sexta-feira ensolarada quando ela finalmente foi para a casa do pai, onde foi muitíssimo bem acomodada no seu habitual quarto grande e claro que ocupava nas férias.

– Maggie. - Liz chamou enquanto a mulher saia pela porta do quarto depois de ajudar a menina a arrumar algumas roupas na gaveta.

– Oi, querida?

– Posso te perguntar uma coisa?

– Claro. - A loira se sentou na beirada da cama sorrindo levemente.

– Você... você odiava a minha mãe?

– O que? Porque eu odiaria sua mãe?

– Você sabe... - Liz disse baixando os olhos e encarando o lençol.

– Se eu tivesse que odiar alguém por... por essa historia, seria o seu pai, não a sua mãe.

– Certeza? Nenhum rancor?

– Eu sei que sua mãe não sabia que ele era casado, Liz. Tenho certeza disso. Lewis mesmo me confirmou isso. – Ela suspirou. – É claro que sua mãe nunca seria minha melhor amiga, Liz, mas eu gostava dela. Sei que ela era uma boa pessoa.

– Eu sei. É que se fosse comigo eu não sei se conseguiria agir assim. Eu... eu acho que teria me separado dele e teria ficado com raiva da mulher.

– Quer saber uma coisa? - Maggie disse baixando a voz. - Até hoje eu não sei realmente porque não me divorciei quando ele voltou de Londres dizendo que tinha me traído e que a mulher estava gravida. Acho que vou por causa do Adam. Ele não tinha nem dois anos naquela época. – Ela suspirou mais uma vez. – Pelo menos ele teve coragem de me contar tudo.

– Você teve raiva de mim?

– Claro que não, Liz! Você não tem culpa nenhuma nessa historia!

– Nunca teve?

– Confesso que tive medo de ter raiva de você quando você tinha três anos e veio para cá pela primeira vez. Passei os dias antes da sua vinda morrendo de medo e te odiar ou algo assim. Mas como eu poderia ter raiva quando você entrou sorrindo aqui, veio até mim estendendo a mãozinha disse: "Oi! Meu nome é Elizabeth McGory Murray. Obrigada por me deixar ficar na sua casa.”.

– Eu me lembro disso. - Liz disse dando um sorriso rápido. - Mamãe tinha dito para eu ser educada e agradecer.

– Não podia ter raiva de você depois daquela cena. – Maggie falou abrindo um grande sorriso.

– Obrigada, Maggie. - Liz falou baixo quando a mulher estava mais uma vez saindo de seu quarto. - Por tudo.

Margareth sorriu, balançou a cabeça e saiu do quarto fechando a porta.


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