Bebê Lisbon escrita por Lola Carvalho


Capítulo 7
More Than Words


Notas iniciais do capítulo

Capítulo final :3
Em breve tem mais fanfic por aqui *-*

Boa leitura!



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Depois de convencer Lisbon de antecipar o encontro, argumentando que Fischer cuidaria de Megan e que eles estariam de volta antes das onze, que era um horário bom para Teresa colocar sua pequena na cama, os dois foram até um restaurante não muito distante dali, ainda vestidos com as roupas de festa.

Jane para o carro que ele havia alugado para a festa beneficente em frente o lugar e o manobrista se apressa para abrir as portas, e dentro de alguns minutos, Teresa e Patrick estavam sentados em uma mesa, no terraço do restaurante.

– A noite está agradável, não está? – perguntou Patrick iniciando um assunto

– Está sim... Eu amei o colar, ficou lindo em mim. Obrigada.

– Imagina. Tudo fica bom em você porque você é linda. – elogiou-a fazendo com que suas bochechas ruborizassem e seus lábios se curvassem em um sorriso tímido – Não precisa ficar vermelha toda vez que eu te faço um elogio...

– Ainda não me acostumei com esse seu lado – ela admitiu fazendo-o rir

– Que tal pedirmos então? – sugeriu

– Ótimo.

..........

Com o decorrer do tempo durante o jantar, Jane decidiu não pressionar muito a situação, afinal, Lisbon poderia facilmente “fugir” dele.

Então, começou a fazer piadas e, quando se sentia seguro, flertava com ela.

Quando o relógio marcou dez horas e trinta minutos, Teresa pediu para irem embora, mesmo sabendo que isso deixaria Jane chateado.

– Desculpe, é que Megan...

– Está tudo bem, Teresa – ele interrompeu-a – eu entendo.

O caminho foi silencioso, e Lisbon considerava em sua mente como a noite havia sido divertida. Ela faria questão de dizer isso a Jane.

Fischer já os esperava, junto a Megan, do lado de fora do shopping, onde as duas aproveitaram um bom filme 3D, pagos por Patrick, e após pegarem a menina e agradecerem pela ajuda de Kim, se puseram no caminho até a casa de Lisbon.

Enquanto a pequena dormia no banco de trás do carro e Teresa viu uma boa oportunidade para conversar com o Jane, sem ser interrompida.

– Obrigada pela noite, Patrick – ela começou – Foi muito legal.

– Por nada. Podíamos fazer isso mais vezes, talvez ir até alguma praia, podemos levar Megan. Tenho certeza que ela vai gostar. Também podemos ir n- Patrick disparou em um único fôlego, porém fora interrompido em seu discurso.

E não por qualquer coisa.

Ele havia sido interrompido pelo lábios de Teresa contra os seus. Rapidamente Patrick passou a correspondê-la com paixão.

Uma paixão que estava guardada no profundo dos corações por um longo tempo.

– Uau! – Patrick exclamou assim que o beijo cessou – Jamais imaginei você me atacando desse jeito – ele brincou

– Culpa sua...

– Como a culpa pode ser minha?

– Você fala demais – ela se aproximou do loiro mais uma vez para outro beijo

– Hummm... – Patrick grunhiu – Tem razão. Falo demais.

– É... Mas, respondendo a sua pergunta de antes: Sim, vamos fazer isso mais vezes. Eu adoraria ir a praia com você e Megan.

– Claro. Principalmente agora que somos mais do que amigos...

– Ah é? E o que nós somos? – perguntou a morena sorrindo

– Namorados... Quero dizer... Você quer ser minha namorada?

– Sim. Eu quero – e o casal se beijou uma outra vez.

........................................................

Seis meses depois do primeiro encontro, Patrick pediu Teresa em casamento. Nada muito romântico ou público. Pelo contrário, ele levou Teresa e Megan para uma caminhada no parque em um sábado no início da noite, e quando eles chegaram em frente um lago, Patrick declarou seu amor por Teresa, dizendo pela primeira vez, desde que eles começaram a namorar, as palavras “eu te amo”, e então fez o pedido.

Emocionada, Teresa aceitou com algumas lágrimas nos olhos, e logo Megan os felicitou, contando, animada, todas as coisas que eles poderiam fazer depois que Patrick e Teresa se casassem.

Os dois esperaram cerca de um ano para irem ao altar, pois tudo tinha que ser perfeito, e Patrick havia prometido que levaria sua amada para uma volta na Europa na lua de mel, e portanto ele deveria juntar suas economias, e planejar para que os dois saíssem de férias no mesmo tempo.

Compraram uma casa nova com móveis planejados em uma área residencial, assim poderiam criar Megan e os filhos que teriam futuramente, em um ambiente melhor do que na correria da cidade.

Hoje faz três anos que eles se casaram, mas, ao contrário do que Megan pensava na época, não aconteceu como nos contos de fada, onde o príncipe e a princesa vivem felizes para sempre, entretanto ela aprendeu que a vida e a felicidade são uma construção que se faz a cada dia, uma decisão.

E todos os três descobriram que viver em família nem sempre é fácil, mas vale muito a pena.

Descobriram a pedir desculpas quando erram, e perdoar quando quem erra é o outro.

E, principalmente, descobriram a se apoiar nos momentos difíceis.

Momentos difíceis como hoje, quando Teresa acaba de descobrir que não pode gerar filhos em seu ventre, pois é estéril.

Ela não havia contado para ninguém, aliás, ela não sabia como contar. Patrick e ela já estavam tentando engravidar há quase um ano.

Um nó em sua garganta se formava todas as vezes que ela se lembrava das palavras do médico: “Eu sinto muito, senhora Lisbon, mas a senhora não pode ter filhos... Sinto muito”

Sim, ela sim sentia muito. Sentia por não poder ter a experiência de amamentar, de dar a luz a um bebê... Sentia muito por Patrick, que não teria outro filho biológico por causa dela.

“Como eu vou contar isso para ele? Como?” pensava ela.

Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, Patrick entrou pela porta da casa, e logo a cumprimentou com um caloroso beijo.

– Como foi seu dia? – perguntou ele

– Ah, eu... Sai para dar uma volta... – Teresa omitiu a informação de que ela havia ido ao médico. Ela não queria lidar com isso agora

– Isso é bom, você tem trabalhado muito nesses dias. Devia tirar mais folgas...

– É, tem razão. Está com fome? – ela mudou de assunto

– Estou, que tal sairmos para comemorar, hein?

– Hm... Comemorar o quê? Não estou muito no humor para sair.

– Bem... – o sorriso de felicidade saiu de seu rosto, dando lugar a uma expressão de desapontamento – Hoje é nosso aniversário de casamento... Então eu achei que... Talvez, pudéssemos sair para comemorar, sabe?!

– Ah, Patrick... Me desculpe! Eu sinto muito, eu... Me desculpe.

– Não, está tudo bem... Eu entendo que você tem muito na cabeça agora, está tudo bem.

– Não, não está tudo bem! – Teresa começou a derramar todas as lágrimas que ela havia segurado desde que saiu do consultório do médico – Me desculpe, me desculpe...

– Ei, ei... – Patrick a abraçou para acalmá-la – Está tudo bem, ainda teremos muitos outros aniversários para comemorar, não precisa chorar, amor...

– Não... Eu sou uma esposa horrível! Eu não gosto de cozinhar, eu me esqueci do nosso aniversário de casamento e eu não posso te dar o filho que você quer... – ela gritou, tirando do peito tudo o que a afligia

– O que?

– Eu não posso ter filhos, eu... Eu sou estéril, eu não posso ter o nosso bebê. Eu não posso... – ela soluçava enquanto era consolada por seu marido

– Está tudo bem, está tudo bem, amor...

– Não, eu-

– Não, preste a atenção em mim! – ele a interrompeu e a fez olhá-lo nos olhos – Eu sei que isso não é o que queríamos, mas vamos ficar bem, ok? Nós temos uma filha, e ela é linda como você. E nós podemos adotar... Não chore, ok?! Vamos ficar bem.

– Você não está bravo comigo? – ela perguntou estando mais calma agora

– Claro que não! Como eu poderia ficar bravo com a minha princesa? – ela o abraçou, como forma de agradecimento – Por que você não vai tomar um banhozinho enquanto eu preparo o jantar?

Ela assentiu e foi até o banheiro de seu quarto, no andar de cima.

Megan não tardou em chegar em casa da escola. Estava muito animada e elétrica, afinal, toda criança de sete anos gosta de contar tudo o que aconteceu no dia para os seus pais.

– Cadê a mamãe? – perguntou ela

– Está no banho. Quer ajudar o papai a fazer o jantar?

– Oba! Eu quero, eu quero! – exclamou Megan

Depois de alguns minutos, Teresa desceu até o andar térreo da casa e foi até a cozinha. Ela estava muito mais calma agora.

– Mamãe! – Megan disse e correu para abraça-la

– Oi Megs... Como foi o dia na escola?

– Foi muito legal! Eu fiz amizade com a menina nova da sala, e a professora em deixou ser a ajudante dela. Ah... Eu também fiz uma coisa pra você – ela foi até sua mochila e retirou de lá uma caixa envolta em um laço vermelho – abre!

Teresa abriu e dentro havia uma camiseta, e a morena não havia entendido o porquê do presente até ver que havia escrito na camiseta, que fora pintado com cores diversas por Megan.

Os olhos dela se encheram de lágrimas.

Na camiseta estava escrito: Melhor mãe do mundo.

– Gostou? – indagou Megan esperançosa

– E-Eu... Eu amei! É linda, meu amor.

– Eu que fiz – ela disse orgulhosa e Teresa a abraçou forte, derramando lágrimas de felicidade

– Obrigada, bebê.

– Ah... Camiseta legal! – disse Patrick – Onde está a minha?

– Como assim “a sua”? – perguntou inocente Megan

– Oras, a minha camiseta escrita “melhor pai do mundo” – esse comentário fez Teresa rir

– Ah, papai... Agora é a vez da mamãe, não fique com ciúme. Eu te amo também – Ambos os adultos riram, e envolveram-se em um abraço de família.

“Patrick tinha razão” pensou Teresa “Já temos uma filha... E ela é linda!”

Mais tarde, naquele mesmo dia, quando todos já estavam deitados em suas camas, Teresa considerava em sua mente tudo o que havia acontecido.

– Patrick? – sussurrou ela – Está acordado?

– Sim, estou – ele abriu os olhos e virou-se para ela

– Eu estava pensando naquilo que você me disse hoje. Sabe? Sobre adotarmos...

– E a que decisão chegou?

– Nenhuma. Só criei mais perguntas.

– E quais perguntas são essas?

– O que será que a Megan vai achar disso? Eu não quero que isso se torne uma coisa ruim, sabe?

– Bem... Quanto a isso – Patrick olhou para a menina que tentava se esconder na porta – Acho que você deve perguntar a ela – Teresa virou-se e encontrou Megan

– Megan... O que está fazendo acordada?

– Desculpe, eu não queria bisbilhotar... Só estava pensando se eu podia dormir na cama de vocês hoje

– Claro – respondeu Teresa, dando espaço para que ela deitasse no meio dos dois.

– Sobre o que vocês estavam falando? – perguntou Megan

– Megan – Teresa começou calmamente, escolhendo as palavras – Lembra que o papai e eu dissemos que a gente queria te dar um irmãozinho ou irmãzinha?

– Lembro...

– Então, hoje a mamãe foi no médico e fez uns exames e... O doutor disse que eu não posso ter filhos, você entende? – a menina assentiu com a cabeça – Então, eu e o papai pensamos em te dar um irmão ou irmã de outra forma.

– Como assim?

– Existem algumas mamães que não conseguem criar seus filhos, então elas colocam essa crianças para outra família que tenha condições, cuidem deles. Isso se chama adoção – Megan estava atenta as palavras de sua mãe – O que você diria se nós adotássemos uma criança?

– Pode ser que seja uma menina, ou um menino... – acrescentou Patrick – Talvez seja mais novo do que você, mas também pode ser que seja mais velho.

– E ele ou ela vai morar aqui com a gente?

– Aham...

A menina ficou pensativa por alguns instantes, e então prosseguiu:

– O que isso vai mudar?

– Nada vai mudar... Vai ser tudo como é agora, a única diferença é que a nossa família vai aumentar de tamanho – respondeu Patrick

– E nós vamos continuar a te amar como sempre te amamos – acrescentou Teresa

– Eu acho que... Acho que vou gostar de ter uma companhia da minha idade aqui – ela sorriu e foi envolvida em um abraço por Patrick e Teresa.

Demorou apenas alguns minutos para que todos fossem embalados pelo sono que seguiria noite a dentro.

..........

Patrick pediu duas semanas de folga para ele e Teresa, até que resolvessem a situação da adoção. Marcou um horário em um orfanato para uma visita, mas tudo isso sem avisar Teresa.

– Patrick, acorda! – chamou ela, na manhã de segunda feira – Já estamos atrasados, Abbott vai nos matar!

– Relaxe, querida... Estamos de folga.

– Como é?

– Estamos de folga, por duas semanas... Para resolvermos a situação da adoção – explicou-se ele

– Quer dizer que me troquei a toa? – ele perguntou com um sorriso no rosto

– Bem, não foi a toa. Temos uma visita marcada em um orfanato hoje.

– Sério?

– Claro. Foi o que combinamos, não foi? De qualquer forma, foi bom você ter me acordado. Precisamos sair em uma hora.

Patrick se levantou e foi até o banheiro tomar um banho, enquanto Teresa terminava de arrumar Megan para ir à escola.

Quando eles chegaram no orfanato, a assistente social fez a primeira parte da visita no escritório dela, explicando que se eles precisavam estar 100% seguros de que iriam adotar, pois o estado emocional de todas as crianças lá eram muito delicados.

A visita seguiu com a apresentação de todo o espaço do orfanato, que tinha uma escola acoplada na parte de trás. A assistente social os deixou sozinhos para que eles pudessem conhecer mais o local, e conversar com as crianças.

Patrick e Teresa decidiram se separar para olharem lugares diferente, afinal, hoje era apenas uma visita e nenhuma decisão seria tomada de imediato.

– Hey, então... – ele ouviu de longe a voz de um garoto – eu estava pensando... Podíamos sair um dia desses e- Hey, volta aqui, espera! – Patrick se aproximou e viu um garoto por volta dos treze ou quatorze anos , sendo deixado para trás por um menina da mesma idade – Droga! – exclamou ele

– Não vai conseguir nada com essa tática – disse Patrick, fazendo o menino olhar para ele

– E quem é você?

– Patrick Jane. Pode me chamar de Patrick. E você? – Patrick estendeu a mão para cumprimentar o garoto

– Aaron White – respondeu o menino apertando a mão de Patrick – Com todo o respeito, senhor Patrick, mas não preciso de nenhum recém-casado, apaixonado me dizendo o que devo ou não fazer

– Por que acha que sou recém-casado?

– Bem... Você tem esse ar de apaixonado, tem algo diferente nos olhos... Está usando roupas que combinam... Foram escolhidas por uma mulher, e provavelmente não era sua mãe.

– Bem observado... Mas está errado. Parcialmente errado. Já sou casado há três anos, mas, sim, estou apaixonado pela mulher que escolheu minha roupa.

– Nem sempre se acerta, não é?

– Quer ver eu acertar em uma tática para você paquerar alguém?

– Duvido!

– Bem, é óbvio que você está apaixonado, mas não é pela garota que você chamou para sair. Eu diria que é a menina mais bonita da sala... Estou certo?

– É está sim. Mas qualquer um pode saber disso.

– Então, agora, vá até essa menina que você gosta e comece o assunto fazendo algum elogio, isso sem dúvida chamará a atenção dela. Depois tente fazê-la rir com alguma coisa, e então seja direto. Diga que quer conhece-la melhor.

– Isso vai mesmo dar certo?

– Esteja confiante e dará certo!

Lisbon passeou no meio das crianças de quatro à seis anos, mas antes que ela pudesse fazer algum contato com alguma das crianças, o sinal da escola soou, informando que o intervalo havia acabado. Então ela saiu a procura de seu marido, e o encontrou parado observando algo.

– Patrick?

– Oi, querida...

– O sinal tocou, precisamos ir

– Ah, sim, claro... Só um minuto, eu prometo – Patrick avistou de longe Aaron correndo em direção a ele

– Hey, Patrick... Você estava certo, ela me deu o número de celular dela – contou animado

– Ahh... Não disse? Agora, quando for hoje, depois da escola, você manda uma mensagem de texto para ela. Não vai mostrar um desespero, e também não vai mostrar indiferença. Mas enquanto isso, conheça minha esposa, Teresa Lisbon.

– Muito prazer senhora Lisbon – cumprimentou-a Aaron – Eu me chamo Aaron White.

– O prazer é meu Aaron. Patrick já estava ‘se mostrando’, não é?

– Ele me deu uma dica de como começar uma conversa com Amanda Wilson

– E funcionou – vangloriou-se Patrick

– Muito bem, Aaron – disse a assistente social – Já não devia estar na aula?

– Desculpe senhora Collins, eu estava apenas agradecendo ao senhor Patrick. Já estou indo. Foi um prazer conhecer vocês – e o menino saiu correndo para a aula

– Bem... – começou Collins – Tenho que dizer, estou impressionada. São muito raros os casais que querem adotar crianças na idade de Aaron.

– Como? – indagou Patrick

– Quero dizer... Pelo que me pareceu, vocês se deram bem com Aaron. Se quiserem podemos marcar uma outra visita, e vocês podem pensar até lá.

– Ótimo, ótimo! – respondeu Patrick confuso

– Vocês podem vir qualquer dia nesse mesmo horário, só precisam me ligar primeiro, está bem?

Collins indicou o caminho de saída para os dois.

Já no carro, Patrick parecia incomodado com alguma coisa.

– Patrick? – indagou Teresa tirando-o de seus pensamentos – Está pensando em Aaron, não está?

– É... Estou. Fiquei intrigado com Collins quando insinuou que nós adotaríamos Aaron. Me fez pensar, sabe?

– Sei sim. Também me fez pensar... O que você acha de adotá-lo?

– Não sei... Mudaria tanta coisa na nossa vida. Será que estamos preparados?

– Não sei.

..........

O resto do dia foi muito calmo e silencioso. Nenhum dos dois deixava de pensar no menino Aaron, mas também não conversaram um com o outro. Até aquele momento, antes de Megan chegar em casa.

– Vamos conversar? Não estou mais aguentando esse silêncio entre a gente – disse Teresa

– Concordo. No que está pensando?

– Bem, eu não conversei muito com o menino, mas pelo o que eu pude ver, é um menino bom.

– Sim, eu também tive essa impressão. O que está nos impedindo de adotá-lo?

– Acho que é a Megan. Será que ela vai gostar de ter um irmão mais velho?

– Bem... Teremos que perguntar para ela.

E conforme o que ambos pensaram, Megan animou-se com a ideia. Até mais com o esperado, e o peso da incerteza saiu do ambiente, e uma empolgação tomou conta do lugar.

..........

Já que Teresa já havia adotado Megan, a adoção de Aaron fora ainda mais fácil, e logo o menino estava se mudando para a casa junto a sua nova família.

– Como é seu nome? – perguntou Megan

– Aaron White.

– E quantos anos você tem?

– Treze.

– O que é isso? – ela apontou para uma capa de guitarra

– É a minha guitarra.

– E esse outro?

– Meu violão

– Você sabe tocar tudo isso?

– Sei sim... Algum dia desses eu toco para você ver, está bem?

Patrick e Teresa olhavam de longe os irmãos conversando pela primeira vez, e rindo da curiosidade de Megan.

– Mamãe! Papai! – gritou Megan correndo em direção a eles, que retiravam as caixas com as coisas de Aaron do carro – Podemos fazer um piquenique na sala para o Aaron tocar uma música no violão dele? Por favorzinho!

– Claro... Por que você não ajuda a mamãe a levar essa caixa aqui lá pra dentro?

Megan os ajudou, assim como também Aaron e antes das nove horas da noite, o menino já havia se instalado em seu novo quarto.

E conforme o prometido, Patrick fez panquecas e Teresa fatiou algumas frutas, e eles sentaram-se no chão da sala para comerem, e Aaron pegou seu violão, satisfazendo os desejos de sua irmã, e tocou a música “More than words”.

Ah, sim... Uma família construída com muito mais do que palavras.


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Notas finais do capítulo

Awn, ti fofo *-*
Gostaram do capítulo?
Estou sentindo muita falta dos comentários de vocês, então, por favor, não deixem de comentar uma última vez nessa fic, please *-*
Foi muito bom ter vocês aqui, acompanhando e comentando :D
Muito obrigada!
Beijinhos e até a próxima fic *-*