As Três Lágrimas do Youkai. escrita por Larizg


Capítulo 42
Capítulo 42 – Tormentos do Inconsciente. (Atualizada)


Notas iniciais do capítulo

Hi, mina! Já faz tempo né? Bem, só posso me desculpar mais uma vez com vocês... infelizmente, está difícil arrumar tempo para escrever e acabo por deixar vocês na mão. DESCULPA!!! T.T Apesar dos contantes atrasos, prometo que NUNCA vou parar de escrever e só posso esperar que vocês também não desistam da fic. =) Quero mandar um imenso beijo a todos que estão acompanhando e comentando. Sem vocês, essa fic não existiria. Kissus, meus queridos leitores!!!
O capítulo de hoje não está tão grande e muitos podem achar meio parado, porém, ele é importante... Ah, já faço uma promessa: tem beijo vindo pelos próximos capítulos, e MUITO, MUITO drama rsrsrs Esse capítulo fiz em homenagem ao dia das mães, para mostrar que até mesmo mães como Satori, merecem um dia próprio! Um beijo a todas as mães pelo seu dia!



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Após confirmar que Sesshoumaru estava bem, Tsukiyo sentiu as forças serem completamente sugadas do corpo, chegou a acreditar que só estava acordada até agora devido à preocupação que sentia pelo youkai. Exausta, ela deixou-se embalar pelo sono.

Infelizmente, foi atormentada por pesadelos...

...

            Ela abriu os olhos e se viu em um espaço completamente negro, a sua frente havia um longo espelho de cristal, a superfície lisa refletia luz, apesar de tudo ao redor estar completamente escuro. A jovem se levantou e encarou seu reflexo no objeto. Mesmo ela conseguia perceber uma face receosa. Institivamente, ela se aproximou lentamente e tocou o espelho com uma das mãos. Sua palma encontrou a palma do reflexo, como se estivesse tocando uma amiga através de um vidro.

            De repente, a imagem moveu-se sem que Tsukiyo tivesse feito o mesmo, ela deitou levemente a cabeça para a direita e com um ar curioso perguntou:

— Quem é você?

Espantada pela imagem ter vida própria, Tsukiyo demorou alguns instantes para pensar na resposta, mas mesmo que em sua mente tivessem diversas formas de responder, nada saía de sua boca. Por alguma razão, a única coisa que conseguiu fazer foi se atrapalhar e, confusa, começar:

— Eu... – a frase que queria dizer: Eu sou Tsukiyo, mas nada saiu.

Ela encarou seu reflexo. Ela a olhava com um olhar de pena que fez Tsukiyo sentir-se mal. Um brilho cruzou o espelho e sua imagem desapareceu.

— Eu sei quem você é. E você também sabe... – falou uma voz feminina.

A jovem procurou a dona da voz, mas sem sucesso não viu nada mais que negro ao seu redor. Quando voltou seus olhos para o espelho, uma nova pessoa havia aparecido no lugar, e Tsukiyo sentiu raiva e temor como nunca sentira. Lá, olhando para ela com um brilho de escarnio nos olhos, toda tingida de vermelho vivo, estava a Fera. O monstro que vivia na sua mente, sempre atormentando... sempre a obrigando a fazer o que não queria.

A maldita sorriu macabra, e continuou:

— Você sou eu...

Inconscientemente, Tsukiyo deu dois passos para trás, se afastando do espelho. A jovem negava, insistentemente, com a cabeça.

— Não! Eu não sou como você! – gritou mais para si que para a imagem no espelho.

A Fera gargalhou ainda mais.

— Tola, sou parte de você. Aliás, sou a única parte verdadeira de você. O resto é apenas a máscara que exibe para o mundo.

— Eu não sou um monstro como você!

— Ora, vamos, Tsukiyo. Você sabe que é verdade, é tão monstro quanto eu...Aliás, é pior. – ostentando um sorriso maníaco, com as garras embebidas de líquido vermelho escarlate, ela apontou para a jovem.

Tsukiyo baixou os olhos para si.

Estava com as roupas tingidas de vermelho e nas delicadas mãos, havia garras manchadas de sangue. O cheiro férrico invadia suas narinas, mas continha um toque agridoce que chegava a atrair. Tsukiyo tentou limpar as mãos nas roupas, mas isso só acabou por sujá-la ainda mais.

Suas mãos tremiam e o desespero voltava a dominá-la.

— N-não, eu... Eu não...

Outro brilho cruzou o espelho, fazendo a Fera desaparecer e diversas imagens começarem a passar. Eram imagens sangrentas, da vila que Tsukiyo havia atacado. As pessoas gritavam e muitas morriam por suas mãos, em um momento apareceu o rosto assustado da garotinha que a viu matar sua mãe, bem na frente dos seus olhos. A jovem não aguentou, desviou o olhar do maldito espelho que só refletia cenas que ela ansiava desesperadamente esquecer.

— Viu? Você fez tantos horrores e ainda nega a reconhecer o que realmente é. – a Fera havia aparecido atrás de si e agora sussurrava em seu ouvido, como um demônio que a tentava. – E o pior, você não consegue encarar seus próprios feitos porque no fundo você sabe e não admite que por mais horrendo, mais terrível que foi seu massacre, você... gostou... de... cada... segundo. – terminou falando pausadamente.

Tsukiyo, num impulso de raiva, tentou atingir a Fera com suas garras, mas ela simplesmente se desfez em fumaça e voltou a rir, aparecendo ao lado do espelho. Enquanto segurava a lateral do espelho como se tocasse algo magnífico, ela continuou:

— Tentar negar quem você é, de nada adiantará. Além disso, você deveria estar preocupada com questões mais importantes...

 Imagem tremeluziu e Tsukiyo viu novamente a rocha flutuante do outro sonho. Ela começou a desmoronar e junto com ela, caíam Akarin e Sesshoumaru. Imediatamente, Tsukiyo se aproximou do espelho, querendo passar por ele para chegar até os youkais.

A Fera olhou-a com um brilho curioso e divertido.

— Quem vai ser?

O espelho se partiu em dois, de um lado a imagem de Akarin, do outro a imagem de Sesshoumaru. Lentamente, os pedaços iam se afastando para lados opostos.

— Junte-os de novo e me deixe salvá-los. – ordenou Tsukiyo a Fera.

— Continua com a ideia tola de salvar ambos... Não quer admitir, mas no fundo você sabe que é impossível. – ela sumiu em fumaça novamente, apenas sua voz ecoou no escuro. – Então, Tsukiyo, qual deles vai ser?

Tsukiyo olhou para os espelhos. Lá estavam os homens que detinham, cada um, metade de seu coração. Akarin, que a salvara de si própria e lhe deu um propósito na vida, e Sesshoumaru que a manteve firme em seu objetivo e sempre estava ali para ajudá-la.

Passado, presente.

Promessa, vínculo.

Saudade, temor.

Amor, paixão.

Wendy, Rin.

Akarin, Sesshoumaru.

Por mais que quisesse, não conseguia escolher. Suas pernas travaram no lugar e a cabeça doeu. Tsukiyo tampou as orelhas com as mãos como uma criança. Ela se ajoelhou no chão, como se isso pudesse afastar tudo aquilo, como se todo o mal desaparecesse com o gesto.

Então, ela ouviu o sussurro da Fera mais uma vez, ao seu lado.

— Tic, tac... O tempo está acabando...

De repente, os espelhos se chocaram e quebraram em milhares de pedaços. Tsukiyo pareceu ver tudo em câmera lenta. Sentiu a garganta doer. Ela sabia que estava gritando, mas não escutava qualquer som que não o de estilhaços de cristal chovendo no chão.

...

            A jovem sentiu uma mão calorosa em seu ombro e abriu os olhos. Estava sentada numa cama de lençóis brancos. Sentiu a garganta doer e percebeu que provavelmente havia gritado na vida real também, surpreendeu-se ainda por sentir o rosto úmido. Estou chorando?

            Confusa, ela olhou para o lado e encarou os tão familiares olhos âmbar, aliás, encontrou dois pares dos mesmos olhos.

Ao seu lado, tocando de leve seu ombro estava Sesshoumaru com uma expressão indiferente, mas o olhar preocupado. Atrás do youkai estava Satori-hime, que olhava curiosa e... triste? Tsukiyo não sabia como havia chegado ali.

Concluiu que Sesshoumaru a tirara daquele mundo e a trouxe de volta para o palácio flutuante.

            – Estava num pesadelo. – falou Sesshoumaru.

            Ao ouvir essas palavras, tudo voltou à mente da menina e Tsukiyo saiu do estado atônito e confuso que estava. Nem se importou com a presença de Satori, muito menos se o youkai se importaria, ela puxou Sesshoumaru para perto e enterrou a cabeça em seu peito, deixando o restante das lágrimas escorrerem e, assim, aliviar o espírito.

Chegou até a afastar o sentimento de traição que se apossava dela, estando ali com e Sesshoumaru pedindo seu consolo, quando nem conseguia decidir qual deles escolher. Mesmo o youkai não se opondo ao gesto, sentiu necessidade de dizer, mais para si mesma que para ela.

            – Me desculpe... Só preciso de um instante...

            Ela sentiu o youkai apertá-la levemente, algo imperceptível até mesmo para Satori. E ali, nos braços de Sesshoumaru ela buscou se recuperar do sonho e de todas as imagens que viu. Dentro de si, sentiu a Fera se divertir com sua atitude fraca de buscar conforto nos braços do youkai que nem ao menos foi capaz de escolher.

            Afastou todo e qualquer pensamento, pois precisava dele. Precisava que Sesshoumaru estivesse ali para confortá-la e salvá-la da Fera. Era algo egoísta de se pedir, mas ela precisava.

            Só um instante...

—_________________________XXXXX____________________________

            Sesshoumaru se lembrava de apenas chegar ao palácio de sua mãe, depois disso, tudo ficou escuro e, assim como Tsukiyo, o youkai ficou imerso em pesadelos, que mais pareciam uma visão...

...

            Havia acordado em um lugar completamente branco. Não havia nada ao seu redor. Dois olhos brancos surgiram na escuridão e uma fumaça negra começou a tomar forma. Mayonaka se materializou em sua frente. Sesshoumaru tentou sacar as espadas, mas seu corpo estava paralisado. Seus músculos não obedeciam, como se ele tivesse se transformado em uma estátua.

            A criatura se aproximou lentamente. Com uma mão tocou o ombro do youkai e, com a outra, tocou sua mão nos mesmos lugares que Sesshoumaru havia tomado o ataque momentos antes. O Lorde sentiu uma queimação intensa na região, se pudesse mover, teria se afastado e encolhido de dor. Aos poucos sentiu a queimação se espalhar por todo o corpo e, no horizonte branco, manchas negras começaram a cobrir o ambiente. À medida que a dor se espalhava, o local se tornava negro.

No fim, o único branco que restou foram os olhos de Mayonaka.

            Aqueles olhos brancos pareceram engolir Sesshoumaru e a dor se tornou tão intensa que o youkai perdeu a consciência. Não, não era apenas isso. Ele podia sentir a vida se esvair dele.

            Seu corpo queimava como se estivesse nas chamas do inferno...

...

            Ao abrir os olhos, Sesshoumaru encarou um teto branco. Estava deitado numa cama coberto por lençóis claros. Olhou para o lado e viu Satori sentada numa cadeira encostada na parede. A youkai encarava o filho, inalterada, mas seus olhos continham algo que ele não soube identificar.

            O youkai jogou as cobertas para o lado e sentou-se na cama. A dor que sentia havia passado, mas permaneceu uma sensação estranha no local. Incomodado, ele deslizou o quimono do ombro para olhar o local e percebeu uma mancha negra na pele, assim como na mão.

Satori, percebendo as ações do filho, foi logo ao ponto:

            – Vocês esbarraram com Mayonaka, não é?

            Ele olhou sério para ela.

            – Sabia que ele estaria lá? – não seria a primeira vez que a mãe lhe escondia informações.

            A youkai se levantou e ficou de frente para o filho.

            – Seu pai já havia comentado sobre esse espírito e é o único que poderia ser responsável por seu estado. – começou ela. – Mas eu não sabia que ficava no lugar que vocês foram, apenas que era uma criatura que pertencia ao inferno.

            – Qual a cura? – perguntou, já sabendo a resposta.

            Satori negou com a cabeça e olhou-o com ternura.

            – Não há... – ela deu uma pausa. – Talvez só possa ser curado pela própria Tamashi no Kakera, mas...

            Eu não a usaria, pensou o youkai ao lembrar-se da verdadeira razão de ter ido buscar a pedra. Não poderia tirar da jovem seu objetivo tão sofrido para conquistar.

Não, ele acharia outra forma.

            – Onde ela está? – mudou o assunto.

            – No quarto ao lado. Ainda inconsciente. – falou a mãe.

Refletindo sobre o próprio sonho, Sesshoumaru arrumou o quimono e se levantou em direção à saída.

Ele parou na porta e sem olhar para a mãe perguntou:

— Quanto tempo?

Satori pareceu receosa em dar-lhe a resposta. Mesmo que fosse indiferente, era demais para uma mãe anunciar a morte ao próprio filho. Quando disse, sua voz saiu como um fio.

— Pouco tempo...

Fez-se silêncio no local, antes de Satori perguntar:

— Vai contar a ela?

Sesshoumaru ficou alguns segundos parado antes de sair pela porta sem nada mais dizer. Com o gesto, elE havia encerrado o assunto e dado sua resposta à mãe.

Ele não a faria escolher...

Chegando ao quarto da enfermaria, encontrou a jovem descansando sobre uma cama igual à que acordara. Antes de entrar, Sesshoumaru olhou para a mancha negra em sua mão. Não queria que a jovem a visse e perguntasse sobre, então virou-se para a mãe que o seguia e exigiu que trouxesse uma das feiticeiras do clã. Satori logo mandou um dos guardas cumprir a tarefa e entrou com o filho.

Sesshoumaru se aproximou da cama e analisou a situação de Tsukiyo. Ela não parecia ferida, mas vez ou outra sua face se contraía em agonia. Novamente com os pesadelos... Será que...? O youkai olhou para a espada da jovem, ainda mantida em sua bainha, mas preferiu por não tocar Gostaria de acordá-la e afugentar seus pesadelos, mas não podia.

Ao menos, não antes de esconder a mancha em sua mão.

— Você acabou achando uma pessoa interessante, Sesshoumaru. – começou Satori voltando ao seu estado natural de indiferença e zombaria.

— O que quer dizer com isso? – virou-se para a mãe.

— Um sangue desses não se vê todo dia... E pensar que acreditei que estava andando com uma simples hanyou por causa da garota Rin.

Sesshoumaru tornou-se atento a conversa. Seu olhar tornou-se perigoso, mas antes que pudesse esbravejar qualquer coisa, Satori lhe garantiu:

— Nada fizemos a ela. – seu olhar ganhou um brilho divertido ao ver a reação protetora do filho – Imaginei que não fosse gostar...

O youkai voltou sua atenção para jovem. Satori encarou a espada de menina e continuou:

— Um hanyou normal não aguentaria o poder da Tamashi no Kakera. Não demorei muito para descobrir o que ela realmente era. Seu sangue de miko é o que permite que ela carregue a joia.

Após alguns segundos de silêncio, Sesshoumaru exigiu:

— Ninguém mais saberá.

Um sorriso enigmático surgiu no canto da boca da Lady.

— Se assim o desejar...

Uma batida na porta chamou a atenção dos dois. Uma das feiticeiras do clã se apresentou e Sesshoumaru exigiu que usasse um feitiço de camuflagem para a marca enegrecida de sua mão. Ela entrou com uma longa mesura para os Dai-youkais e começou seu trabalho.

Satori deixou o olhar vagar pela jovem e pronunciou de forma enigmática.

— Imagino como deve ter sido reencontrar sua menina depois de tanto tempo.

Sesshoumaru, que prestava atenção nas ações da feiticeira, virou-se para a mãe. Estava claro que a youkai se referia às últimas palavras de Rin. O Lorde manteve o semblante inalterado, mas o olhar transmitia o que palavras não podiam dizer.

Em resposta, Satori sorriu internamente. Ao menos isso... pensou ela, aliviada pelo filho. Infelizmente, outro pensamento derrubou seu astral.

— Creio que já deva saber, mas Tenseiga também não pode salvá-la.

Sesshoumaru encarou a mãe com seriedade. A feiticeira terminou seu trabalho e se retirou sem interromper os dois. O youkai desviou os olhos da mãe apenas para contemplar a própria mão, agora normal e sem a mancha. Satisfeito com o trabalho, ele se voltou para a mãe com a dúvida no olhar.

— Ela é a reencarnação da menina Rin. – falou apontando com os olhos a jovem. – E como lhe falei no passado, Rin foi salva mais vezes do que deveria e a morte não gosta de ser passada para trás. Essa jovem carrega consigo os fardos de sua vida passada. Você não pode salvá-la disso.

Uma troca de olhares significativa passou entre os dois, antecedendo alguns instantes de um silêncio esmagador que selava a condição irrevogável da jovem. Involuntariamente, a mão de Sesshoumaru desceu até a bainha de Tenseiga. De que você adianta, então...?

O youkai se virou para a nobre youkai.

— Eu n...

Sua fala foi interrompida por um grito sofrido partido da jovem. Sesshoumaru de virou de chofre e percebeu que a jovem acordara. Sua face estava confusa, riscada por marcas de lágrimas e a respiração ofegante.

Ele se aproximou e tocou seu ombro de leve.

— Estava num pesadelo.

Tsukiyo pareceu finalmente compreender o que acontecera, mas no instante seguinte, Sesshoumaru sentiu-se ser puxado para frente. A jovem afundou o rosto em seu peito, chegando a molhar de leve sua roupa devido às lágrimas.

— Me desculpe... Só preciso de um instante... – falou incerta.

Sesshoumaru viu que ela tremia e acabou apertando-a de leve contra si. O youkai nem se importou com o que a mãe pensaria da cena, ele apenas queria diminuir a agonia da jovem. Era a mesma reação que Tsukiyo teve ao contar os pesadelos do dia do massacre em seu quarto no shiro. E ele queria protegê-la de seus tormentos.

Protegê-la... A ideia trouxe novamente as últimas palavras da mãe. A raiva subiu pelo youkai e ele franziu a testa.

Não, dessa vez, nada será tirado de mim! 

Satori-hime!


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Notas finais do capítulo

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