Edward pensou uns minutos e com a decisão tomada gritou por Isabella, ela gritou de volta e ele anunciou.

—Nós vamos nos casar. Arrume tudo e quem é esse professor?

O ciúme já tomava conta dele e ele sabia muito bem quem iria ajuda-lo a investigar o professor pedófilo.

—Que papo maluco é esse de casar? – Bella desceu as escadas em dois passos e parou em frente a Edward.

—Vamos ter um filho e não vou deixar nenhum pedófilo criar filho meu.

—Primeiro: não vamos nos casar apenas porque vamos ter um filho. Você me ama?

—Não? – Perguntou incerto sobre o que sentia. Charlie e Carlisle apenas olhavam de um para o outro.

—Não conseguimos ficar um dia sem brigar, nenhuma criança merece viver em um ambiente assim e me diz o que irá fazer quando encontrar uma mulher que ame? Vai nos abandonar? É isso que quer para o seu filho?

—Quero o melhor para ele ou ela.

—Vai por mim, o melhor é que continuemos assim. Ninguém além de nós dois vai criar essa criança. Eu vou morar na casa que comprou e se quiser morar lá também, tudo bem. Mas não vamos nos casar.

—E o professorzinho?

—Riley e eu não temos nada e mesmo se tivermos algo, não é ele que é o pai do meu filho, é você.

—Ele não é pedófilo e nem um maníaco? – Perguntou ainda preocupado, Bella riu.

—Responde essa papai. Sei que já investigou a vida dele toda.

—Ainda não encontrei nada, mas vou continuar procurando. – Cruzou os braços em desafio.

—Concordo com vocês, meu neto ou neta precisa crescer em um ambiente saudável e vocês dois tem que melhorar o convívio, não podem continuar brigando. – Carlisle resolveu intervir na conversa.

—Se brigando eles fizeram um filho, não quero nem imaginar o que vão fazer se pararem de brigar. – Charlie pegou a cerveja e bebeu tudo em um gole. -Agora a culpa é toda de você Carlisle. – Acusou o amigo.

—Minha culpa? – Perguntou espantado.

—Sim, deveria ter ensinado as coisas para o seu filho. E se minha filha tivesse pegado uma doença?

—Eu não tenho nenhum tipo de doença. – Edward se defendeu.

—Assim espero. Nós tivemos essa conversinha Edward Anthony Cullen. – Carlisle deu um tapa na nuca do filho.

—Eu sei pai, foi um erro que não vai se repetir novamente.

—E você Isabella Marie Swan, sua mãe não teve uma conversinha com você não?

—Teve, mas, foi tudo muito rápido no calor do momento e...

—Não quero saber de detalhes. Há quanto tempo isso vem acontecendo?

—Quer mesmo saber Charlie? – Perguntou passando a mão nervosamente no cabelo.

—Melhor não. – Se levantou para pegar outra bebida. – Me acompanha Carlisle?

—Trouxe vinho. – Renée apareceu na sala acompanhada de Esme que a ajudava com as taças. – Vamos comemorar, não estávamos esperando por essa notícia, mas foi maravilhosa, teremos um bebezinho que vai alegrar as nossas vidas e nós vamos amar muito essa criança. Parabéns filha e Edward. Sei que serão ótimos pais e estaremos aqui para dar total apoio.

—Obrigado tia Renée, sei que vocês querem nos matar pela irresponsabilidade, mas saibam que nós arcaremos com toda a responsabilidade e eu não vou fugir de minhas obrigações como pai.

—Esse é o meu filho. Um brinde ao bebê Cullen. – Carlisle ergueu a taça.

—Bebê Swan. – Charlie o corrigiu.

—Que tal Cullen Swan? – Bella sugeriu antes que uma briga começasse.

—Veremos. – Carlisle e Charlie responderam juntos.

Os seis ficaram a noite toda conversando sobre o bebê, depois da surpresa estavam mais tranquilos e conseguiram assimilar bem a notícia. Estavam todos contentes e já faziam milhares de planos e várias sugestões de nomes. No dia seguinte, Edward acordou bem cedo para preparar o café e foi dar um passeio com Jacob, ele e o cachorro estavam começando a se entender, quando voltaram Bella já estava pronta.

—Ei Jake. Bom dia Cullen, não precisa leva-lo para passear.

—Mas eu quero, estamos nos entendendo e é bom que faço um exercício. Vamos?

—Claro, enquanto se troca, vou prendê-lo.

—Espera. – Ajoelhou em frente a ela. – Oi bebê. Papai já disse que te ama? Eu amo muito, a mamãe está cuidando direitinho de você?  – Bella secou uma lágrima que ameaçava cair.

—Que cena linda. – Renée comentou parada na porta com Charlie. – Bom dia crianças.

—Bom dia mãe e pai. – Comentou corando enquanto Edward se levantava. - Nós já vamos, até mais. – Saiu puxando Jacob para o quintal.

As crianças já esperavam pela professora do lado de fora da escola e ficaram surpresas ao ver Edward.

—Fizeram as pazes?

—Mais ou menos baixinha. A tarde passem lá no Café que temos uma novidade para contar. – comentou fazendo suspense e deixando as crianças curiosas.

—Posso ir também? – Angela perguntou surgindo de repente. – Bom dia a todos.

—Oi Angela, pode sim.

—Ótimo, nos vemos mais tarde. – Saindo pulando.

—Essa mania da Alice pega. – Jasper comentou os fazendo rir.

—Temos que ir também. – Bella anunciou.

—Pode ir, tenho que bater um papo com essa galerinha aqui. – Bella olhou desconfiada para eles, mas precisava ir, então relutante se despediu e entrou para a escola. Edward puxou as crianças para um canto. – Quem é o professor novo?

—O fortão que conhecemos na excursão, cara mala. – Emmett foi logo falando. – Olha ele ali. – Apontou para o professor que tinha acabado de estacionar a moto.

—Abaixa esse dedo garoto. Tem cara de marginal. – Comentou analisando o sujeito.

—Ele é chato. – Alice deu apoio.

—É gato. – Rose suspirou e os quatro olharam para ela. – Mas é bem mala mesmo. – Tentou consertar.

—Fiquem de olho nele, por favor. Quero ele bem longe da Magrela. – Ainda olhava para Riley que entrou na escola sem olhar para ninguém. – Esnobe.

—Pode deixar Edward, vamos ficar de olho e a tia Angela pode ajudar.

—Valeu pequenos. Conto com vocês. – O sinal tocou e eles entraram correndo.

Edward tentou se concentrar no trabalho, mas não teve muito sucesso. Começou a pesquisar sobre bebês e gravidez na internet, tinha que estar preparado, quem sabe fazer um curso básico, ele não sabia como cuidar de uma criança e não poderia deixar Bella fazer tudo sozinha. Só saiu do computador quando Emmett bateu no balcão o chamando.

—Chegamos, e queremos torta.

—Oi Emmett, já vou levar. – Sorriu para o garoto. Foi para a mesa e serviu a todos antes de sentar ao lado da vizinha.

—Então, qual a novidade? – Angela perguntou já rindo.

—Acho que você já imagina. – Bella cutucou a amiga. – Estou grávida. – Anunciou.

—Eu sabia, parabéns amiga. – A abraçou bem forte.

—Quem é o pai? –Jasper perguntou desconfiado.

—Eu.

—Como?

—Para ter filhos não precisa ser casado?

—Como o bebê foi parar na sua barriga tia?

—Aí que demais. – Alice comemorou abraçando a professora.

—Crianças, um de cada vez. Vocês ainda são novos para entender o que aconteceu.

—Foi à cegonha que trouxe? – Jasper perguntou com inocência e Angela começou a rir.

—Continue assim Jasper. Está de quantos meses?

— 6 semanas.

—Menina ou menino?

—Ainda não dá para saber Rose.

—Estão felizes?

—Muito Alice. E vocês?

—Estou com um pouco de ciúme Edward, mas vai ser legal ter um bebezinho para brincar. Vocês vão deixar?

—Claro Alice. Vocês quatro são como meus sobrinhos, amo muito vocês.

—Eu também, viu? – Edward sorriu para os quatro.

—Nós amamos vocês. – Responderam juntos.

—Todo mundo se ama, que lindo. – Angela enxugou as lágrimas. – Abraço coletivo galera.

—Precisamos pensar nos nomes. Que tal Emmett?

—Uuuuuu. – As crianças vaiaram.

—Edward Junior? – Angela sugeriu e também foi vaiada. Passaram o resto da tarde sugerindo nomes e sendo vaiados. Já que cada sugestão era pior do que a outra.