Sem Fronteiras escrita por KyoharaK


Capítulo 2
Pegue e Corra!




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Aeroporto de Washington, 14h00min.

– Senhores passageiros para Miami, o voo já irá partir, ultima chamada...

Oi, Eu sou Peter Brown, e vou continuar essa história, bem, depois da ligação do Presidente dos EUA, pegamos o voo para Washington e agora já estamos indo pegar o táxi para a Casa Branca. Constatamos que realmente era o presidente, apesar de estar chovendo, estávamos animados para essa visitinha, Roger não conseguia controlar sua peruca loira em meio ao vento, e quando menos esperávamos um carro, vindo em nossa direção passou por uma poça d’água e nos molhou.

– Era oque me faltava, pra que fazer o cabelo assim, só vivemos nos sujando. –Exclamou Eloisa.

– Eloisa, você é arqueóloga, como todos aqui, então se escolheu essa profissão, assuma os “Riscos”. –Jean disse, mas também não escondia sua cara de insatisfeito.

– Esta bem vocês dois, quando chegarmos, quero passar uma boa impressão para o presidente. –Disse Roger com o braço erguido á procura de um Táxi.

Finalmente pegamos um táxi e demos uma volta pela cidade, após isso chegamos ao nosso destino e falamos com os seguranças do presidente, nossa passagem foi liberada e então, entramos. A decoração era impecável, com estátuas, quadros e obras de ouro, e bem ao fundo, numa mesa, estava o homem que procurávamos, embora esteja de cadeira virada para a vista fora da casa.

– Os Senhores podem se sentarem. –Disse ele ainda de costas.

Todos nós sentamos em cadeiras extremamente confortáveis. E então Roger sussurrou para mim.

– Será que essas cadeiras foram compradas com o dinheiro do governo? –Disse ele sarcástico.

– Cale-se. –Eu disse quase o socando.

– Bem senhores, lhes chamei aqui para contar sobre o trabalho que darei a vocês, tudo começou há alguns dias atrás...

– Entrou em clima de Flash Back agora. –Disse Roger novamente sussurrando.

– Cale a boca! –Eu gritei.

Todos olharam para mim, e o presidente ainda de costas falou;

– Como?

– Nada senhor, continue. –Eu disse meio nervoso.

– Pois bem, eu estava na França, fazendo relações diplomáticas e tinha levado meu cachorro, Hubble, no meio da confusão, papelada e volta para casa, eu o perdi de vista e não sei onde acha-lo...

– Mas senhor, não somos investigadores, e sim Arqueólogos. –Andressa disse com poucas palavras.

– Entendam que esse cachorro vale muito pra mim, e se me trouxer no de volta, darei a localização exata de Atlântida que meus próprios cientistas conseguiram achar.

– Está bem fechamos o acordo. –Disse Jean.

– Você está louco? Vamos atrás de um cachorro? –Reclamou Roger, sem perceber o fato da Cidade Perdia de Atlântida estar em jogo.

Se vasculhássemos aquela cidade naufragada, seriamos os primeiros a ter esse feito, e sem contar as inúmeras riquezas da cidade que poderíamos ocultar. Então eu apontei para a mesa do presidente sem dizer nada, mostrando um documento, perto das “Canetas Presidenciais”. E então Roger, “O sem medo”, andou sorrateiramente enquanto o presidente falava e pegou o papel.

– Vamos cair fora daqui. –Eu disse sussurrando para todos.

Saímos correndo, passamos pela revista, os guardas sem perceber que o documento não era nosso deixaram-nos passar, pegamos outro táxi e saímos dali.

Meia Hora depois...

– E então senhores... Aceitam o trabalho? –Disse o presidente virando-se.

– Mas que miseráveis, GUARDAS!

Já longe dali, nos encontrávamos na “Times Square”, precisamente em uma lanchonete, tomando café e pensando no que fizemos...

– Era o presidente, sabe... –Eu Disse.

– É Atlântida sabe. –Disse Jean.

– Estamos ferrados. –Disse Andressa , rindo e chorando ao mesmo tempo.

–É eu sei. –Eu disse de cabeça baixa.

Longe dali... Na casa branca.

– A Missão de vocês é encontrar e prender esses indivíduos, vamos falar com todos os chefes de estado, caso eles saiam do país, por sorte nossas câmeras de segurança os flagraram, e ai estão os seus rostos... –Disse um homem, a varias pessoas, que pareciam sérias.


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Notas finais do capítulo

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