A cor do amor escrita por Cyn


Capítulo 11
capitulo 11- O que tu precisas em murmurios




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Aiden

Ouvi a porta da entrada bater e preparei-me para falar com Della. Tinha estado o dia todo a pensar no que lhe diria e ainda não tinha chegado a uma com conclusão exacta.

–Hey- Disse Mylla.

Acenei com a cabeça e olhei para trás dela.

–E Della?

–Ela não vem.

O meu coração murchou.

Não sabia o que lhe dizer mas mesmo assim queria vê-la.

–Porque Della, não vem?- Perguntou minha mãe entrando- Estava a contar com ela.- Disse amuada.

Minha mãe adorava Della.

Mas afinal, quem não adorava?

–Ela pede desculpas, mas estava a doer-lhe a cabeça então decidiu deitar-se um pouco antes de sair.

–Sair para onde? Onde vais?- Meu pai entrou e deitou a mala do trabalho para cima do sofá.

–Eu e Della vamos a uma festa esta noite.

–De quem?

–Dino. Ele é da equipe de natação.

–Não me agrada isso e onde está Della de qualquer forma? Era suposto ela vir.

–Ela não vem. Estava com dor de cabeça- Disse minha mãe olhando para meu pai.

Ouve algo no olhar deles que eu não entendi.

–O que se passa?- Perguntei.

–Nada. Della está bem- Disse meu pai.

–Eu sei e não foi isso que perguntei. Sei que Della está bem. Porque não haveria de estar?

Meu pai olhou para mim e depois para Mylla e logo se virou para minha mãe.

–Por razão nenhuma. Dores de cabeça são muito irritantes. Bom, vamos comer?

Com isto a conversa acabou mas não na minha cabeça.

Não gostei da forma como se olhavam. Não gostei mesmo nada.

–Vou indo.- Disse Mylla horas mais tarde.

–Tem atenção. Não exageres na bebida.

–Fica descansada mãe. Se houver algum problema eu ligo. Xau.

–Xau.

Ela saiu e minha mãe sentou-se ao meu lado.

–Não vais sair?

–Não.

–Aiden, vais ficar o tempo todo aqui? És um homem jovem. Devias divertir-te.

–Estou bem, mãe. Não quero ir. Tenho de falar contigo.

Ela sorriu surpresa e segurou-me na mão.

–Bem, é sobre alguma menina que conheces-te? Na faculdade talvez?

–Nada disso. Eu sei quem eu quero.

Ela deu um sorriso triste desta vez.

–Eu pensei que a tinhas esquecido.

–Nunca.

–Mas… á 4 anos. Porque a trataste assim?

Dei de ombros e olhei para a frente.

–Fui um idiota e não lidei bem com os ciúmes.

–A culpa foi minha- Disse depois de um tempo.

Olhei para ela, confuso e segurei-lhe nas mãos.

–O quê? Não! Mãe, não tens culpa de nada.

–Tenho, Aiden. Eu pôs-te aquelas coisas na cabeça no aniversário de Mylla. Apenas não queria que te magoasse e que magoasses Della. Della é uma menina frágil, Aiden.

–Eu sei disso, mãe. Eu conheço-a como ninguém.

Ela deixou de sorrir e olhou-me nos olhos.

Algo como medo brilharam nos seus olhos azuis.

–Talvez não a conheça totalmente.

–Sei tudo sobre ela. Nada me escapa.

–Passaram-se 4 anos, Aiden. Della não é mais aquela pequena menina. Ela é uma mulher linda.

–Achas que não sei disso?- Perguntei sorrindo.

Por amor de deus, apenas um cego não via o quão linda ela era.

–Aiden, …

–Desculpa, desculpa. Estavas a dizer?

Ela suspirou e acariciou-me a cara.

–Eu devia saber que tu continuavas a gostar dela naquela altura.

–Não havia como tu saberes. Eu tinha 17.

–Mas eu conheço-te. E a maneira como olhas para ela denuncia-te.

Franzi a testa.

–Como olho para ela?

–Como se apenas ela existisse. Como se ela fosse o teu sol. Os teus olhos brilham, Aiden. Tornaste-te e uma pessoa muito diferente. A tua atenção está toda em Della.

Sorri e deitei a cabeça para trás.

–Della faz isso tudo, hem?

–Ela faz. Assim como tu fazes nela.

Opa!

–Eu o quê?

Minha mãe frangiu a testa e sorriu radiante.

–Vamos lá, Aiden. Não és burro nenhum. Assim como tu, os olhos de Della brilham quando te vê. Será que não reparas?

–Eu…

Eles brilham?

Para mim estão sempre brilhantes.

–Aiden, não posso acreditar nisto.

–É só que… ela ignora-me. Ela trata-me como se não me quisesse ter por perto.

–É normal, magoaste-a muito.

Olhei para minhas mãos odiando-me.

Sou mesmo um idiota.

Uma canalha sem coração.

–Aiden, mesmo depois de como a trataste, ela continua a sentir o mesmo. Sabias que ela sempre perguntava por ti?

Olhei para ela, supresso.

–Sério?- Não escondi nem me importei em esconder a esperança na minha voz.

A minha menina.

Minha doce e delicada menina.

–Sim. Todas as semanas ela perguntava. Mas ai ela cresceu o tempo passou, tu davas notícias mas nunca quiseste falar com ela. E acredita que ela queria falar contigo. Ficava á volta do telefone á espera de que tu dissesses o nome dela mas… nunca o disseste. Ela acabou por seguir em frente.

–Eu queria falar com ela. Mas pensava que ela me odiava. Pensava que apenas era uma atracão sem importância o que sentia por ela. Tive de me esforçar tanto para não prenunciar o nome dela.

–Meu amor eu devia ter percebido- Ela abraçou-me e sorriu docemente.- Eu sabia que não era apenas uma atracão. Nunca na vida te importarias com ela daquela maneira se fosse apenas uma atracão. Nunca quis que a magoasses. Ela era uma menina de 13 anos. Era um pouco difícil decifrar o que ela achava. Ela apenas desabafava contigo.

–Então, tu estás a querer dizer-me que…

Parei e olhei para ela.

–Sim. Della sempre gostou de ti Aiden. Sempre. Ainda agora o faz.

Sorri mas logo parei de o fazer.

–Então se gosta de mim porque está com aquela idiota?- Resmunguei.

Não fazia sentido nenhum.

–Magoaste-a lembras-te?

–Sim, mas o que isso tem a ver?- Perguntei confuso.

–Rapazes. Vocês são mesmo lentos.- Disse revirando os olhos.

Olhei sopreso para ela.

–Mãe!

Ela riu e beijou-me na cara.

–Ouve com atenção o que te vou dizer. Ao magoares Della ela passou a querer algo mais normal. Algo que uma menina de 16 anos sempre quis. Um namorado.

–Mas se ela ficasse comigo eu seria namorado dela. Ainda não te entendo.

Ela sorriu e assentiu.

–Della sabe que Spencer nunca a magoará, por isso está com ele.

–Então não gosta dele?

Por favor diz que não.

Por favor diz que não.

Por favor diz que não.

–Não. Ela pensa que sim, mas não. O que ela sente por ti é…- ela sorriu alegremente como se não tivesse palavras- o que sinto pelo teu pai. Algo lindo e maravilhoso. Mas o medo de a magoares mais uma vez faz com que ela se abrigue em algo seguro. Spencer.

Olhei para minha mãe, incrédulo.

Della gosta de mim.

De mim!

Nada de Spencer.

EU!

Comecei a rir como um doido.

–MEU DEUS!

Abracei minha mãe e beijei-a em várias partes do seu rosto.

–Obrigado. Obrigado! Não sabes o quanto me fizeste feliz.

Ela ria e segurou-me no rosto.

–Aiden, presta atenção. Della pode gostar de ti, mas vai com calma. Não a assustes. Convence-a de que nunca a magoarás, que sempre estarás lá para ela mas com calma. É muito importante: calma. Não a assustes!

–Eu não vou, mãe. Nunca. POR AMOR DE DEUS!- Ri e beijei-a de novo.- Ela gosta de mim.

Minha mãe sorriu com o olhos brilhando e beijou-me na testa.

–Sê aquilo que ela precisa.

Della

Eu estava zonza.

Sei que não estava bêbeda pois apenas bebi duas cervejas.

Mas algo estava mal.

Tudo andava á roda.

Minha visão estava embaciada.

Minha cabeça explodia.

Meu deus faz com que isto pare.

Sai para o ar da noite e suspirei deitando-me na relva.

Estava tão enjoada.

A música alta ainda se ouvia mas o ar da noite ajudava a esfriar um pouco o som.

Fechei os olhos e tentei acalmar-me.

Dentro,

Fora,

Dentro,

Fora,

Dentro,

Não adianta.

Estava enjoada demais.

Tentei imaginar algo bom e calmo. Algo que me fizesse esquecer da barulheira atrás de mim.

A única coisa que me veio á cabeça foi Aiden.

Logo Aiden.

Porquê, Aiden?

De tantas pessoas, logo ele.

Devia estar a imaginar meu namorado, não ele.

Estou louca.

Como posso pensar no cara que me fez sentir tantas coisas, de tantas maneiras tudo ao mesmo tempo?

Sim, estou sem dúvida louca.

Tentei pensar em outra coisa.

Minha mãe.

Meu pai.

Gabe e Ana.

Nada resultou.

Aiden sempre aparecia acabando com qualquer pensamento.

Porque eu penso nele?

Ele tratou-me mal e foi-se embora.

Passou 4 anos com raparigas e nunca me ligou.

Nunca quis saber de mim.

PORRA!

Pensar nele com as raparigas deu-me a volta ao estômago.

Contorci-me para o lado e gemi.

Cruzes, o que se passa?

Comecei a tossir e sabia que estava para vir.

Já fiquei bêbeda, sei que quando vem tosse vem vómito.

E não tardou a vir.

Odeio isto.

O cheiro apenas me fez vomitar mais e mais até que já não tinha anda para vomitar.

–Della? Ó meu deus, Dell! O meu deus!

Senti Mylla me tocar e tossi.

–Porra. Porra. Porra. Atende! Anda lá. FINALMENTE.

Ela gritou e eu gemi.

–Desculpa, Della. Um desastre. Vem-nos buscar, Aiden. Por favor…Della, ela está a vomitar eu não o que ei de … Pára de gritar comigo. Eu não tenho culpa. Ela não bebeu quase nada… EU NÃO SEI! Vens ou não?.. Óptimo. Despacha-te. Bolas. Ele já vem Della. Ele já vem. Aguenta-te.

Aiden, vinha?

Boa, ó boa.

Apenas vomitei mais e gemi de dor.

Passa, por favor.

Por favor passa!

–Mylla?

–Aqui, Alex!

–Deus, o que aconteceu?

–Eu não sei. Ela não pára de vomitar.

Mylla estava a chorar e eu contorci-me de culpa.

–Não chores, bebé. Anda vamos leva-la para casa.

–Não. Aiden já ai vem.

–Então vês? Ela vai ficar bem. Não é Della? – Disse suavemente.

–Ya.- Engasguei.

–Calma, miúda. Calma.- Disse esfregando-me as costas.- Vais ficar bem.

Eu esperava que ele tivesse razão.

–Foda-se.- Ouvi o rosnar de Aiden e meu coração bateu mais rápido.

Ele foi rápido.

–Delly?- Sussurrou ao meu ouvido.

Como resposta apenas tossi e vomitei um pouco mais.

–Pronto, princesa. Pronto.- Disse beijando-me a cabeça.

–Eu juro que eu não sei porque ela está assim, Aiden. Ela não bebeu quase nada.- Chorou Mylla.

Aiden pegou-me no colo e senti o calor bem-vindo dele.

Como ele conseguia se tão quente?

Eu estava gelada.

–Alguma coisa bebeu para ela ficar assim.

A voz dele era baixa mas havia acusação por detrás dela.

–Estás bem, Delly?- Sussurrou calmamente e senti algo tão bom quando ele me chamava por aquele nome.

Algo que me fazia sentir como se nada de mal tivesse acontecido entre nós. Como se ainda fossemos os mesmos.

–Não.- Gemi contorcendo-me de dor de novo.

É a última vez que bebo.

–Eu vou cuidar de tu, princesa. Sim?

Assenti e cheguei-me mais perto do calor.

Ele fazia-me sentir tão bem. Tão segura.

–Myla, guia.

–O quê?

–Deixa. Eu guio.- Ofereceu Alex.

–Depressa- Mandou Aiden.

Ouve um portas batendo e estávamos andando.

Aiden embalava-me cantando baixinho apenas eu podendo ouvir. Ele tinha uma voz linda, uma voz familiar.

–Para onde?- Perguntou Alex.

–Casa de Della.

–Porquê? Ela estaria melhor em nossa casa.

–Mylla, se os pais a vêem assim ele vão surtar e ligaram para Xavier. Acabou-se o acampamento que tu tanto queres e a culpa será tua. Tu devias estar de olho nela.- Grunhiu.

–Ela não bebeu quase nada!- Repetiu irritada- Apenas duas cervejas e nem acabou a segunda. Ela não estava bêbeda.

–Então como ela está assim?!

–EU NÃO SEI!

–MAS DEVIAS SABER!

Calem-se.

–ERA TUA RESPONSABILIDADE.

–ELA SABE-SE CUIDAR. NÃO É MAIS UMA MENINA!

A minha cabeça vai explodir.

–MAS TU ÉS A MAIS VELHA!

–TU NÃO TE IMPORTAS-TE COM ELA QUANDO TE FOSTE EMBORA DURANTE 4 ANOS!

MALTA!

–EU SEMPRE ME IMPORTEI!

–NÃO PARECEU NADA!

–Pára!- Gemi tapando os ouvidos.

–Concordo com Della. Importai-vos de vos calar? Della não vai ficar melhor assim.

Santo salvador Alex.

Senti Aiden acalmar-se e beijou-me na testa.

–Desculpa, boneca. Desculpa.

Escondi a cara na curva do pescoço dele e suspirei.

Meu Aiden.

O carro parou e a porta se abriu.

–Tens as chaves?- Perguntou Mylla.

–Tenho. Sempre tive um par.

–E guardaste-as? Este tempo todo?

Aiden não falou deixando-me curiosa.

Porque ele tinha as chaves de minha casa este tempo todo?

–Não mudou nada, hem?- Disse e percebi o sorriso na voz dele.

Deitou-me na cama e suspirei de novo.

Estava a fazer isto muitas vezes.

–Aiden!- Gemi sentindo logo a ausência dele.

–Estou aqui princesa. Não te vou deixar. Nunca.

A cama abaixou e ele abraçou-me apertado contra ele.

Depois de alguns minutos em silêncio senti alguém entrar.

–Ela está melhor?- Perguntou Mylla.

–Acho que sim.

–Desculpa, Aiden. Eu não devia ter gritado.

–Está tudo bem, My. Eu também exagerei.

–Somos dois idiota, não? Della passando mal e nem assim somos capazes de nos dar bem.

Aiden riu um pouco e eu sorri.

Aqueles idiotas amavam-se.

–Sim, mas ei estamos falando civilizadamente agora.

–Por enquanto.

Ambos riram baixinho.

–Ainda a vamos acordar- Disse Aiden acariciando-me o cabelo.

Suspirei de prazer e mantive os olhos fechados.

–Foste um idiota, sabes? Á 4 anos.

–Eu sei.

–Ela sofreu imenso. Tentou fingir que não, mas ela sofreu. Eu conheço-a.

Aiden ficou tenso e suspirou irritado.

–Eu sei. Fui um canalha egoísta.

–Foste sim. Mas olha agora. Está aqui deitado com ela. Cuidado dela. Como nos velhos tempos.

–Como nos velhos tempos- Sussurrou.

–Sabes, eu sempre tive inveja da vossa amizade. Vocês faziam tudo juntos, eu era apenas uma roda de suporte. Della apenas falava de ti, apenas queria estar contigo e não comigo. Eu era a amiga dela não tu. Então tu começas a afastá-la e a tratá-la mal e fiquei feliz com isso, admito. Finalmente teria a minha melhor amiga apenas para mim. Mas eu ouvia-a a chorar quando pensava que eu estava a dormir e doeu. Porque foi meu irmão que fez aquilo com ela. Foi ele que a destruiu por dentro. Senti raiva de ti. Senti tanta raiva. Primeiro roubas minha melhor amiga e depois magoa-a destruindo-a. Então foste-te embora e mais feliz fiquei. Pensei “ vou ter minha melhor amiga de volta”. Mas não aconteceu. Não falei contigo nas primeiras vezes que ligaste porque tu tinhas acabado com a menina sorridente e alegre que Della sempre foi. Ela fazia-se de forte, fazia-me rir quando eu tinha más notas, contava histórias tolas no meio da noite, mas não era a mesma menina. Della nunca foi a mesma menina. Ela começou a melhorar e pensei que tu estavas a ir. Della estava a ultrapassar-te e sentia-me bem com isso. Mas ai tu apareces-te de novo e pareceu que tudo voltava a onde começava. Della ia-me deixar por ti.

–Isso não aconteceu- Disse Aiden calmamente.

–Não. Della ainda estava magoada e foi aí que vi a verdade. Podes ir-te embora mas ela sempre ficará magoada quando se trata de ti. Por mais longe que estejas, por anos que passem tu estarás lá sempre. Tive medo que voltasse a magoá-la por isso te perguntei porque a odiavas. Queria que as coisas ficassem na mesma com a tua presença. Mas não aconteceu. Em vez disso Della foge de ti e tu andas atrás dela.

Senti Aiden ficar surpreso.

–Pois é. Eu sei. Pensas que eu não via como a olhavas?

Como ele me olha?

–Não te importas?

Importar com o quê?

–Não. Desde que ela esteja feliz eu estou feliz. Não a voltes é a magoá-la. Se o fizeres quem te magoa sou eu.

Aiden riu e abraçou-me.

–Não te preocupes com isso. Fui burro uma vez, não voltarei a sê-lo.

–Bom.

–My?

–Sim?

–Obrigado.

–Por?

–Por cuidares dela quando eu não o fiz. Por teres sido o que ela precisou durante estes 4 anos.

–Sempre. Ela é minha melhor amiga. Estarei cá sempre para ela.

–Eu sei.

–Alex vai levar-me a casa. Imagino que vais ficar.

–Imaginas bem. Não a vou deixar sozinha.

–Foi o que eu pensei.

Ouve um longo silêncio antes de ser quebrado.

–Aiden, eu juro que ela não bebeu quase nada.

–Eu acredito em ti. Mas algo que ela bebeu lhe fez mal.

–Eu vou perguntar a Dino se eles puseram alguma coisa na bebida mas eu acabei com o resto da segunda cereja dela e estou bem. As bebidas não saíram da nossa vista e estavam fechadas.

–Então estou sem hipóteses- Disse depois de um tempo.

–Vou perguntar na mesma. Talvez tenha sorte.

–Obrigado, My.

–Sempre.

Ela foi-se embora deixando-me na minha angústia.

DE QUE ELES ESTAVAM A FALAR?

Alguém me diga!

–Delly, Delly…- Sussurrou tocando na minha bochecha.- Fiz-te sofre muito, não foi? Se soubesse o quanto lamento ou o porquê de o ter feito.

Qual é o porquê?

Desembucha rapaz!

–Foi tão difícil ficar longe de ti. Muito mesmo.

Então porque se foi embora durante 4 anos?

–Fui um idiota.

Sim foste, agora responde ao que eu quero saber!

–Mas eu vou mudar tudo.

POR AMOR DE DEUS!

Estava prestes a gritar-lhe na cara e deitando abaixo o meu disfarce quando ele falou abalando-me por completo.

–Minha Delly.


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Notas finais do capítulo

então, gostaram? cometem pf, Sweety´s



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