A Reconstrução dos Jones escrita por Gabe Zamolodchikova


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Oi, é minha primeira história de suspense, espero que gostem. Boa Leitura!



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A tarde estava calma. Bem.. não muito calma a considerar pelos trovões ensurdecedores que causavam dor de cabeça em Alicia. A garota de 14 anos , que cuidava do irmão mais novo, ficava com mais dor de cabeça pelo videogame do menor.

– Andrew, você não pode abaixar o som? Só um pouquinho? – Alicia perguntou massageando suas têmporas.

– MORRE! – o menino de apenas 8 anos gritava para a TV.

– Ok eu vou ali morrer no banheiro e já volto. – ela murmurou e subiu as escadas.

Procurou por uma toalha no armário do corredor e foi em direção ao banheiro.

Depois de se despir, tomou um rápido banho, e de repente as luzes se apagaram. Ela deveria ter imaginado. Era a chuva mais arrasadora do ano, e sua casa, grande e cheia de coisas ligadas, provavelmente ficaria sem luz por um tempo.

A garota saiu do banho secando o cabelo loiro que chegava pouco abaixo dos ombros, e entrando em seu quarto.

Ainda não tinha escurecido para a sorte da garota. Ela pegou um pijama e rapidamente se vestiu. Pôs um par de chinelos e foi para a sala de estar, chamar seu irmão.

– Andrew, chega! – a irmã mais velha disse, mas o menino não desgrudou o olhar do videogame portátil, já que a luz da casa tinha acabado – Andrew, eu vou desligar isso!

– Ok – ele disse, colocou o videogame em cima do móvel da televisão, e o desligou. Alicia sabia que seu irmão só precisava de alguém que soubesse como falar com ele.

– Agora.. quer fazer um lanche? – ela perguntou bagunçando o cabelo igualmente loiro do irmão menor.

– Como vamos fazer algo decente sem luz?

– Fazemos assim: Sanduíches com presunto e queijo, e aproveitar enquanto o leite ainda está gelado!

– Ok.

– Agora vai tomar banho – a garota disse, e quando o irmão passou por ela, a menina deu um leve tapinha nas costas do menino.

Depois de preparar os sanduíches, Andrew voltou para a sala com uma calça de pijama, e uma camisa de um outro pijama completamente diferente. Se sentou em um banco perto da bancada da cozinha, e começou a comer o lanche feito pela irmã.

Já era começo de noite, Alicia sabia que sua mãe voltaria bem tarde, depois de seu irmão a ajudar a lavar a louça, ela pôs Andrew em sua cama, dando um beijo na testa do irmão, e foi para seu quarto.

A garota, não demorou muito para adormecer, quando ficava com dor de cabeça, não haviam problemas com seu sono.

Ela deitou-se, cobriu seu corpo, e caiu no sono.

***

Alicia acordou no meio da noite com a cabeça doendo. Geralmente depois de dormir a dor de cabeça passava. A menina quase não conseguia manter seus olhos azuis abertos, mas o fez. Não parecia que só a cabeça martelava. Parecia que alguma outra coisa martelava no andar de baixo.

A menina desceu as escadas com um pouco de medo. Mas ela sabia que nada ruim poderia ter acontecido. O máximo era a luz ter voltado, e Andrew estivesse jogando seu videogame.

Mas não foi isso que ela encontrou.

A luz tinha sim voltado, para a alegria de seus olhos, mas quando os olhos azuis se desviaram do sofá e chegaram ao chão, o corpo de sua mãe estava lá.

A garota correu para ver o corpo, e rapidamente, as lágrimas se acumularam em seus olhos, a menina começou a tremer, e ela gritou o mais alto que pôde.

– NÃO! – ela gritava. – Não.. Não.. Não, não, não, não é verdade, isso é um pesadelos, é um pesadelo. MÃE! ACORDA!

Andrew chegou na sala tomado pelo sono, a irmã gritava, ela devia estar tendo alguma crise de TPM ruim, e seu irmão já tinha lidado com muitas.

– Ali, pare de gritar! – o menor disse ao chegar na sala.

– Mãe.. NÃO! Não... – a menina prolongava o choro, e quando Andrew viu o corpo da mãe, coberto por sangue, e do lado do sofá, o menino perdeu o sono.

– M-mãe... Mãe! MÃE! – ele gritou quando a mãe não respondeu e chorou junto a sua irmã. – NÃOOOOO! MÃE! ACORDE!

Um corte profundo estava aparente na garganta de Andréa, a mãe deles, mas também haviam arranhões nos braços, e a mulher também tinha levado uma facada na barriga. Um pouco de sangue descia por seus lábios, e Alicia só conseguia chorar debruçada no corpo da mãe.

– Não... Não, MÃE ACORDA! MÃE! Mãe.. – a menina abraçou a mãe e chorou mais. Não podia ter chorado tão alto.. Seu irmão.. Estava ali. Um garoto de 8 anos, e uma garota de 14 com a mãe envolvida em seus braços. Morta.


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Notas finais do capítulo

Boa noite. Chorei.



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