Duality escrita por Taty M


Capítulo 1
Único.




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All I've got!
All I've got is insane!
All I've got!
All I've got is insane!

I push my fingers into my eyes
It's the only thing that slowly stops the ache
But it's made of all
The things I have to take
Jesus it never ends
It pushs its way inside
If the pain goes on
I'm not gonna make it!

Duality — Slipknot

Fallen Angel...

Ou anjos nunca existiram.

Ou anjos eram demônios disfarçados.

Ou demônios eram na verdade, pessoas.

Ou então... Algumas pessoas eram anjos e demônios ao mesmo tempo.

Existia um estilo para seguir, o modelo exato que não o deixava perder. Seijuro Akashi tinha traçado a muito tempo, seu padrão.

A personalidade de qualquer pessoa era dominada por seu humor, em seu caso, essa instabilidade era separada por uma fina linha, onde no menor deslize do próximo, ele decretava sua rivalidade implacável.

Nunca perder.

Nunca vacilar.

Nunca ser reduzido.

Nunca recuar.

Arquétipo estipulado por ele e para ele.

Semelhante a crianças educadas sobre uma pressão abominável para se tornarem melhores, inteligentes, lindas e educadas.

Nesse caso, a coação veio do seu próprio eu. Ou seria do seu outro eu?

Viver uma vida dupla não era dificuldade.

Akashi era absoluto!

Poderia existir dois Akashi’s. Três. Cinco. Até mesmo dez dentro de seu corpo. Se todos tivessem o mesmo dilema de sempre vencer, ele os controlaria.

Era incondicional. Integral. Total. Era um anjo. Um demônio.

Ambos, um só. Dividindo seu corpo prodigioso, seu corpo não comporta tanta vitória, ele sempre iria vencer.

Dizer que ele é exagerado é um mero detalhe simplório. Porque Akashi simplesmente prefere perder uma parte do corpo, morrer ou simplesmente matar, antes de declamar uma derrota.

Akashi controlava Atsushi Murasakibara.

Akashi dominava as ações imprudentes de Daiki Aomine.

Akashi achou Ryouta Kise.

Akashi impunha limites a Shintarou Midorima.

Akashi basicamente, criou Tetsuya Kuroko.

E assim como na antiga Geração Milagrosa de Teiko, Akashi dominava seu atual time: Rakuzan. Seu poder era intimidador, todos obedeciam suas ordens.

Apesar de sempre respeitar suas equipes, admirando as devidas qualidades, ele tinha a vitória como certa, independentemente de qualquer fator. Principalmente levando em conta como podia se tornar doentiamente violento quando se via desafiado.

Olhares de escarnio e ironia eram capazes de o fazer se tornar impetuoso, meramente pelo fato de que somente os que o serviam, tinham o direito de olhar em seus olhos.

Era especial.

Era um rei.

Não. Não um simples rei.

Reis estavam limitados a um regime, limitados a um reino. Akashi não tinha limites.

Ele era então... O imperador!

Dessa forma, ninguém era digno de o parar, nem mais altos, mais velhos, sequer seu pai.

Seu comportamento era instável e maluco. Sim, ele era maluco. Mas isso não se torna uma fraqueza, porque para ele, não tinha fraqueza alguma.

Seus olhos heterocromáticos o fazia ver o que estava além da capacidade humana, a abertura na defesa adversaria, assim como causar a perturbação do equilíbrio.

Não tinha componente a altura.

Vencer era tudo!

Vencer era uma garantia!

Sua palavra era incondicional e estava sempre correto!

Todos que se opuserem a ele, merecem a morte!

“Eu sou o imperador, sou absoluto”.

***

Talvez fosse apenas a vida que nunca desejou meio a tanta pressão. Talvez fosse a forma de se libertar da prisão que se encontrava. Prisão essa que ele mesmo criou.

Afundar os dedos nos próprios olhos.

I push my fingers into my eyes... ♬

Desaparecer, ser real, ser humano e não um monstro, ser um monstro humanizado.

Afundar os dedos nos próprios olhos... Os olhos do imperador.

Uma dor para abafar a outra. Ser legitimo, como no fundo sempre desejou.

Sentir-se vivo... Sentir-se amado... Pelo menos uma vez.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha agradado alguém...
Beijos e fiquem a vontade para comentar ou essas coisinhas fofas que autores adoram hahaha!!