Noivas em fuga escrita por MissB


Capítulo 7
No que fui me meter!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!! Como eu havia dito esse fim de semana ia ser difícil para postar então decidi postar logo... Entones, esse capítulo é POV do Ed (yeees finalmente ele entrou na história) Sem mais delongas aqui está o novo capítulo!



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POV Edward

— O que você acha desse?

A vendedora mostrou um livro com uma capa laranja e o título azul escuro. Neguei, definitivamente não era o que eu queria. Era o quinto livro que ela me mostrava, eu tinha certeza que ela sabia exatamente onde o livro estava, mas estava evitando pegá-lo apenas para passar um tempo comigo.

Pensando assim, eu até parecia um galinha, algo que eu me orgulhava de não ser. A última vez que tive algum relacionamento tinha sido antes de entrar na faculdade, com Tanya, minha ex-namorada. Entretanto, ela e várias outras pessoas sempre me diziam que eu atraia os olhares das mulheres em todos os lugares que eu ia.

— Acho que não é esse...

A garota sorriu para mim e voltou sua atenção, em partes, para a prateleira. Ela não era feia, não mesmo. Tinha cabelos loiros com olhos azuis e era o tipo de garota que Seth adoraria sair. Mas eu estava totalmente me concentrado no curso de medicina, por isso a última coisa que eu precisava era começar a sair com alguém.

Resolvi tentar ajuda-la. Eu precisava voltar logo para o apartamento e no ritmo que estávamos isso ia demorar muito. Assim que me agachei ao seu lado, a vendedora sorriu para mim Sem saber exatamente o que fazer, sorri de volta, torcendo para que ela não achasse que eu tinha interesse nela.

— Edward! Finalmente te achei! — ouvi a voz ofegante de Embry vindo de trás de mim.

Me levantei arqueando as sobrancelhas. Embry era vizinho de porta do quarto em que eu dividia com Seth na faculdade. Consequentemente, nós nos aproximamos e viramos amigos.

Embry, assim como eu, estava estranhando o comportamento de Seth. Já fazia alguns meses que Seth tinha passado de estudante dedicado a baladeiro de todas as noites. Não que isso necessariamente fosse um problema. Entretanto ele já não frequentava as aulas e passava metade do dia dormindo, sendo que na outra parte mal falava com os amigos.

Desde então, Embry e eu tentávamos o seguir para perguntar o que estava acontecendo. Todavia, Seth sempre sumia e era difícil de acha-lo. Eu sabia que não devia procura-lo, ele já era adulto e sabia se cuidar. Porém Seth sempre foi para mim um irmão mais novo. E deixa-lo procurar encrenca era muito difícil de aceitar.

— O que houve Embry? — perguntei apontando para ele, cuja postura mostrava como estava cansado.

— Achei Seth... — respirou fundo novamente recuperando ar. — Ele está em um racha!

— Em um racha? — perguntei incrédulo.

De todos os lugares onde eu poderia imaginar encontrar meu amigo era em um racha. Seth sempre foi certinho, quando mais novo, ainda na escola, mal saia para festas ou para beber. Imagina-lo em um racha era praticamente surreal.

— Sim, eu também fiquei surpreso quando descobri... — Embry começou a tagarelar, como sempre.

— Vamos até lá! Agora. — falei o puxando pelo colarinho de sua camiseta.

Eu estava com muita raiva. Não podia acreditar que isso estava realmente acontecendo. Uma coisa era ele começar a frequentar festas, mesmo que várias vezes por semana, agora um racha era perigoso e pior, contra lei.

(...)

O estacionamento do lugar onde estava ocorrendo o racha estava cheio de jovens. E estava bem claro que não iriamos conseguir estacionar ali.

— Vai indo na frente que vou tentar estacionar o carro mais para trás. — Embry falou e eu apenas assenti.

Assim que desci do carro senti vários olhares em mim. Garotas das mais variadas idades me observavam escancaradamente. Tentei conter um sorriso, mesmo querendo negar, era bom receber tanta atenção.

Respirei fundo, me concentrando no que eu tinha ido fazer ali. Eu precisava encontrar Seth e não ficar paquerando. Olhei ao meu redor atento a qualquer rapaz que parecesse com Seth.

Após alguns minutos, vi que dois carros estavam chegando na linha de chegada. Os ganhadores assim que desceram do carro dando altas gargalhadas. Pareciam imensamente satisfeitos por terem ganhado. Entretanto eu tinha certeza que a vitória tinha sido árdua, ambos pareciam muito cansados.

Voltei minha atenção para os rapazes que tinham perdidos. Os dois estavam de cabeça baixa e pareciam bastante zangados com o resultado da corrida. Comecei prestar atenção na fisionomia dos dois, eu tinha certeza que já tinha os visto antes.

Era Paul e... Seth? Seth estava competindo? Durante todo momento eu tinha certeza que ele estava apenas farreando e dando em cima de algumas garotas. Mas na realidade ele estava apostando um racha.

Senti meu rosto queimar, a raiva se apossando de mim. No que Seth estava pensando? Ele estava correndo o risco de perder sua vaga na faculdade e também de ir parar na cadeia. Serrei meus punhos até os nós dos dedos ficarem brancos, eu queria dar uma surra em Seth.

Me aproximei, ainda com muita raiva do meu colega de quarto. Percebendo que alguém estava logo atrás dele, Seth se virou e assim que me viu em seu rosto passou um monte de emoção. Confusão, raiva, revolta e novamente confusão.

— O que você está fazendo aqui? — ele perguntou confuso.

— Eu que te pergunto, Seth o que estava fazendo em um racha? — perguntei tentando me controlar.

— Bom, até onde eu sei um racha é feito para correr... Portanto acho que sabe o que estou fazendo aqui. — Seth sorriu cinicamente para mim, me deixando com mais raiva.

— Eu sei exatamente o que acontece em um racha, eu quero saber oque está fazendo aqui, você tem aula amanhã! — Seth e Paul riram de mim.

— Desculpe, papai! Não se preocupe não vou matar aula. — ele me provocou — Alias, isso não te interessa, já que não é meu pai nem nada disso...

Seth se virou e começou a sair, acompanhado de Paul, um dos caras mais mal encarados da faculdade, e obviamente seu novo amigo. Puxei Seth com toda minha força, algo que fez formar em seu rosto um semblante sério e nem um pouco agradável

— O que você pensa que está fazendo? — perguntou, a voz cheia de ódio.

— Seth, apostar racha é proibido por lei. — declarei o obvio fazendo-o revirar os olhos.

— Terminou? Eu estou meio ocupado no momento, portanto não poderei ficar conversando.

Meu amigo começou a se retirar novamente. Mas eu não iria deixar barato, precisava de uma explicação para seu comportamento imaturo e principalmente idiota. Entrei na sua frente e perguntei:

— O que está acontecendo Seth Clearwater?

— Edward, é sério! Esse não é um bom momento! — ele disse me encarando nos olhos— Vá embora.

— Não até você me dizer qual é o seu problema! — exclamei aumentando meu tom de voz. Apesar de Seth continuar sério, ele estava começando a olhar ao seu redor. — Seth! — insisti.

— Desculpa cara! Eu te avisei!

Assim que Seth proferiu tais palavras me vi rodeado por oito homens, cada um maior que outro. Nem que eu Seth tentássemos iriamos conseguir escapar. O pior de tudo, eu tinha certeza que Seth sabia exatamente o que estava acontecendo, e definitivamente não era coisa boa.

Suspirei, agora estava dependendo de Embry me encontrar. Os oito brutamontes se aproximaram e nos puxaram pelo braço, nos levando até o que parecia uma casa muito mal cuidada. Se antes eu queria socar Seth, agora eu queria mata-lo. Eu não podia acreditar que ele tinha me metido naquela roubada.

(...)

A sala para onde tinham nos levado era escura. Mal podia-se enxergar lá dentro. Parecia até que estávamos a quilômetros de distância da festa que estava acontecendo perto do racha. Mas, felizmente, ainda dava para escutar dando certo conforto em saber que tinha pessoas por perto.

Meu olhar vagava entre os brutamontes espalhados por praticamente todos os cantos da sala e Seth. Desde que tínhamos sido trazidos para cá em nenhum momento ele tinha me olhado. E aquilo me deixava com muita raiva. Talvez até eu devesse ter o escutado, mas no fim tudo era culpa dele.

— Olá para vocês. É ótimo vê-los, mas vou ter que estragar a alegria de vocês em me ver.— um rapaz loiro e de olhos azuis entrou no aposento acompanhado por mais dois homens que mais pareciam monstros. — A nossa conversa terá que ser breve, perdedores.

Assim que o rapaz terminou de proferir tal palavras ouvi Paul rosnar e começar a se debater, em seguida o rapaz que o segurava lhe deu um chute o fazendo urrar de dor. Eu definitivamente precisava sair dali.

— Com licença, — comecei a falar cuidadosamente. Todos os olhares se direcionavam a mim, incrédulos por eu ter ousado a começar a falar. — Eu poderia saber o que está acontecendo?

Risadas,foi o que escutei quando terminei de falar. Estreitei meu olhar confuso, eu sabia que não era algo bom, mas também ficar ali sem ter nem ideia do que estava acontecendo era horrível.

— Paul, muito engraçado esse seu amigo. Até onde eu sabia você escolhia melhor seus companheiros. — o rapaz acendendo algo que parecia um cigarro. A vontade de matar Seth aumentou.

— Ele não é meu amigo, Ridley. —Paul falou entredentes.

— Não me importo— ele acenou com a mão, mostrando que pouco ligava. — É o seguinte, vocês perderam a aposta novamente. E eu preciso do dinheiro para meus negócios...

Ótimo, eu estava ali provavelmente parado na frente de um traficante de drogas. Eu precisava sair dali, me meter com aqueles homens só me trariam problemas desnecessários. Hesitante, comecei a falar:

— Olha, vocês me desculpem, mas não faço ideia do que vocês estão falando. — falei com toda a coragem que tinha. — Não participei de nenhum racha e muito menos de uma aposta. Então, por favor, me larguem para que eu possa ir embora. Seth pode confirmar que estou falando a verdade.

Eu, assim como todos os outros olhamos em direção à Seth. Eu torcia por dentro que ele confirmasse minha história, talvez, assim eu conseguisse sair dali. Todavia a única coisa que ele fez foi continuar olhando para o chão. Bufei, e todos voltaram sua atenção a Ridley.

— É muito feio mentir. Nunca se deve mentir para mim— Ridley exclamou apontando para si. — Eu posso te matar nesse segundo se eu quiser.

E como uma pequena amostra do que ele podia fazer, senti um chute em meu abdômen. Uma dor tremenda tomou conta de mim, e fiz um enorme esforço para não aparentar dor, mesma sabendo que isso era praticamente impossível.

— Vou deixar claro para vocês. Como disse eu preciso do dinheiro, e não me importo com o que vocês tem que fazer. Em menos de duas semanas quero meu dinheiro aqui. — falou se sentando atrás de uma mesa. Ridley parecia sem paciência e pela forma que ele falava, provavelmente era uma quantia enorme.

— Ridley, não faço ideia de como arranjar essa grana tão rápido! — Paul falou exasperado.

— Normalmente falaria para você se virar, mas como você já me ajudou bastante vou dar uma sugestão. —ele falou enquanto descansava os pés em cima da mesa. — Estão vindo para cá três garotas. Uma delas é filha de um grande empresário americano. Tenho certeza que ele faria tudo para conseguir ter a filha de volta e as amiguinhas também. As sequestrem e peçam resgate. Agora cuidado, não quero meu nome envolvido, ou vocês e seus familiares serão mortos da pior forma possível. Assim, como serão mortos caso não tragam o dinheiro em menos de duas semanas.

Engoli seco imaginando o que aquele homem estaria disposto a fazer caso encontrasse minha família. Eu não podia arriscar que minha família sofresse alguma coisa por causa das burradas de Seth. Eu iria ter que aceitar sequestrar três garotas pelo bem deles.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram??? Deixem review dizendo o que acharam estou sentindo falta de vocês! Por favorzinho me estimulem a continuar escrevendo...
Enfim, estou pensando em dar continuidade a minha outra fic, ela é sobre a Renesmee e sobre Jacob. Está quase certo que vou continuar com a 2ª temporada, se quiserem eu aviso aqui, caso tenham interesse...
Bom até semana que vem e BEIJOCAS :*



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