Gin e Rangiku, um amor sem escalas. escrita por Yumi Lee
Aaah, que preguica de resolver essa papelada, preferiria estar fazendo alguma ordem do Aizen Taichou.
Ouco alguem batendo na porta.
–Pode entrar. -Dou um pequeno gritinho.
–Bom dia. -Disse Rangiku.
–Bom dia... e o que faz aqui? -Perguntei.
–O Comandante Yamamoto me encontrou e me pediu para te entregar essa papelada. -Disse Rangiku andando ate minha mesa e colocando a papelada em minha mesa.
–So? -Perguntei.
–Sim. -Disse Rangiku virando-se para ir embora.
–Ja que esta aqui quero que me ajude. -Dei o carimbo que estava na mesa para Rangiku. -Eu irei assinando e te dando para carimbar.
–Arf -Resmungou Rangiku. -Entendi, entendi. -Rangiku se senta na cadeira que tem do lado de frente da mesa.
–Vai carimbando esses papeis. -Entrego os papeis ja assinado a ela. -Provavelmente voce ia fugir do seu trabalho como tenente ne?
–Sim. -Disse Rangiku fechando a cara.
–Nao faca isso, assim vai ficar com rugas. -Disse eu.
–Runf -Resmungou Rangiku.
Ergo minha coluna para frente e pego no queixo dela o puxando para mais perto de mim e entao a beijo.
–Agora nao reclame, vamos trabalhar, alem do mas Kira-kun esta fazendo outras coisas para mim entao nao pode me ajudar. -Continuo a assinar os papeis.
–Depois vamos comer algo? -Perguntou Rangiku. -eu pago...
–Hm... se voce vai pagar eu nao irei recusar. -Disse eu.
O tempo com a Rangiku por perto passou rapido, logo eu terminei de assinar os papeis.
–Acabei, ja acabou Rangiku? -Perguntei.
–Nao. -Respondeu.
–Ah, deixa depois eu termino, vamos comer algo, estou com fome.
–Mas... -Rangiku comeca a iniciar uma fala.
–Nada de "mas", eu sou o taichou e quero comer, vamos. -Pego na mao de Rangiku e a ajudo a se levantar da cadeira. -Onde iremos comer?
–E... nao sei. -Respondeu Rangiku abaixando a cabeca.
–So voce... bem, ja que e assim eu tive uma ideia. -Disse eu pegando uma garrafa de sake que estava na estante de livros. - Vamos na oitava divisao, se nos temos sake ele deve ter uns petiscos, alem do mas... sabe como ele e; bem, entao vamos. -Ando ate a janela e pulo ela caindo do lado de fora do escritorio.
Comeco a usar meu shuunpo ate a oitava divisao. Vejo Kyouraku no telhado.
–Kyouraku Taichou. -Dou um grito.
–Ha? -Kyouraku se levanta do telhado e olha para baixo.
–Ichimaru-kun, o que faz aqui? -Perguntou ele.
–Quer tomar sake? -Perguntei.
Rangiku chega atras de mim.
–Ichimaru Taichou! -Disse Rangiku ofegante.
–Rangiku-chan, quer tomar sake conosco? Ja que esta aqui, relaxe um pouco, voce parece estar cansada. -Disse Kyouraku.
–E a Nanao-chan? -Perguntou Rangiku.
–Vamos tomar logo e comer algo enquanto ela nao esta aqui. -Disse Kyouraku. -Vamos, entrem. -Kyouraku entra para dentro do esquadrao pela janela.
–Eu disse Rangiku. -Disse eu. Rangiku ficou quieta.
Caminhamos para dentro do esquadrao, ate o escritorio de Kyouraku.
–Entrem. -Disse Kyouraku ao ouvir nos batermos na porta. Abro a porta.
–Licenca. -Disse Rangiku ao entrar.
–Sintam-se a vontade. -Disse Kyouraku enquanto pegava os ochokos . -Podem ir comendo que quiserem.
Eu e Rangiku nos sentamos nas cadeiras perto da mesa. Kyouraku coloca os ochokos para nos.
–Um brinde. -Disse eu colocando o sake nos ochokos.
–Um brinde. -Disse Kyouraku e Rangiku juntos.
Bebemos enquanto comiamos castanhas e amendoas, o tempo passou tao rapido quando pensei.
–Rangiku-chan e boa de beber, hehehe. -Disse Kyouraku. -Por isso que gosto de chama-la para beber.
–Hehehe, boa ate demais. -Concordei.
–Yama-jii anda dando muita tarefa para nos. -Disse Kyouraku.
–Verdade, Rangiku e eu estavamos trabalhando ate agora a pouco. -Disse eu. Olho o relógio de parede. -Já são seis horas? Tenho que ir terminar a papelada.
–Vai lá, temos que fazer isso mais vezes. -Disse Kyouraku meio embriagado.
–Até. -Disse Rangiku meia embriagada.
A ajudo a levantar e caminho até a porta, ao abrir a porta me deparo com Nanao.
Iiih, alguém vai apanhar.
–Boa tarde Nanao-chan. -Disse eu enquanto passava por ela.
–Boa tarde Ichimaru Taichou. -Disse Nanao entrando dentro do escritório.
Uso meu shunpo até o dormitório de Rangiku. Abro a porta e entro, a sentando no tatami da entrada. Fecho a porta.
–Rangiku você não tem jeito mesmo. -Disse eu a censurando.
–Olha quem fala. -Retrucou Rangiku.
–Bem, eu tenho que ir. -Disse eu começando a abrir a porta. Rangiku segura em minha capa de taichou.
–Fique um pouco aqui. -Disse ela fazendo aquele olhar infantil.
–Ai ai, só um pouco. -Fecho a porta e sento do lado dela colocando sua cabeça em meus ombros. Levanto sua cabeça e dou-lhe um beijo.
–Gin... eu não quero te perder. -Disse Rangiku em um tom sentimental.
Não fale isso, só deixará mais difícil a minha partida. Faço carinho em seu cabelo.
Sempre quando eu a vejo meu coração dispara, parece que ele vai pular pela boca, minha vontade é de abraça-la e nunca mais solta-la. Mesmo ela estando bêbada ela cheira a flor, dama-da-noite, esse cheiro combina com ela, com seus olhos... ela é a coisa mais importante em minha vida, e por isso eu irei vinga-la.
Olho para Rangiku, ela estava dormindo e babando em meus ombros. A pego no colo e caminho até o quarto dela a deitando em seu futon. Abro o laço do Haori dela e depois a cubro com a coberta. Dou-lhe um beijo na mão e então caminho até a entrada, abro a porta e saio do dormitório de Rangiku. Fecho a porta e volto até o meu escritório para terminar de carimbar a papelada.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ochokos são aqueles copinhos de se colocar sakê
Futon são aqueles colchões de chão.