Aquela indócil tinha um apelido? Amy, sério? Era um apelido tão fofinho, não combina com ela, ela é fofa? É. Mas é muito difícil.

A arrastei para o refeitório, e a fiz sentar ao meu lado, ela me olhava intrigada. Ela não tinha do que reclamar, afinal Luiz e Alex eram noivos das amiguinhas dela.

–O que vocês vão querer?-Perguntou um garçom.

–Queremos um prato de ensopado.-Eu disse, sabendo o quão bom era o prato.

–Mas...-Ela protestou

–Nada de mas…- Eu a cortei

–Certo-Ela bufou, irritada.

Eu que mando, não ela, ela tem que aprender quem é que manda aqui!

Amanda baixou a cabeça, e eu fingi não ter visto que ela chorava.

Meus amigos a observavam com pena.ótimo, exatamente como o plano. Mas voltando ao assunto: Amanda estava com lágrimas nos olhos! Será que eu exagerei?

Não pode ser, nem ela é tão sensivel assim, eu só estava a obrigando a comer sopa! Nem quando eu a forcei a me beijar ela chorou! O que raios estava acontecendo!

–Tobias, pega leve com ela, cara.- Falou Alex.

–Com licença, Alex, mas da minha garota cuido eu.-Respondi, grosso, ele podia ser meu amigo, mas não tinha o direito de se intrometer na minha vida pessoal.

–Certo-Ele murmurou, revirando os olhos

Depois de comermos em silencio, eu e os garotos começamos a conversar.

–Com licença, Tobias, posso ir lá pro quarto?-Amanda perguntou, depois de um tempo, os olhos castanhos dela ainda estavam umidos, mas ela me encarava com firmeza.

–Por que?-Eu perguntei

–Estou exausta- Ela respondeu, reprimindo um bocejo.

–Certo, vá.- Eu disse, eu estava com um pouco de pena dela e sabia que ela precisava de um tempo, além do que eu estava me sentindo meio culpado, por causa daquele choro silencioso dela.