Sekai Taisen - Interativa- escrita por Blue Girl


Capítulo 2
Capítulo Um: Minha verdadeira eu? Ou outro alguém?


Notas iniciais do capítulo

Bem desculpem o tamanho pequeno, mais espero que gostem!
Aviso: Este capítulo não foi revisado.



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Capítulo Um: Minha verdadeira eu? Ou outro alguém?

Era uma bela manhã pelo visto. Levantei vagarosamente e abri a janela deixando a brisa da manhã bater em mim. Fui na varandinha de meu quarto e vi o belo dia. O céu estava azul claro apenas com algumas pequenas nuvens brancas , oque estava deixando o dia ainda mais belo. Quem sou eu? Me chame de Tachibana Mei. Fui em direção do banheiro onde tomei banho e fiz minha higiene matinal, coloquei o uniforme e fui em direção do quarto do meu pai, onde o cutuquei até ele acordar.

–Mei não acorde seu otou-san assim tão cedo – disse se espreguiçando.

–Otou-san já são 07:00 da manhã está atrasado para o trabalho.- disse e ele se levantou em um pulo da cama e correu em direção ao banheiro de seu quarto.

– MEI VOCÊ É O ANJO DA MINHA VIDA!- Ele gritou em quanto tomava banho.

Meu pai se chama Mizutani, ele é pai solteiro, pelo oque ele disse minha mãe morreu no parto.

Fui na cozinha fiz ovos com bacons para ele e para mim, uma torrada e um pão com geleia de uva. Após alguns minutos ele saiu do banheiro já de roupa formal , ele comeu ou melhor engoliu o café da manhã.

Eu fui para a escola calmamente andando pelas ruas com o chão coberto pelas flores de Sakura. Peguei meu Iphone ( N/A: Isso humilha msm ‘-‘) coloquei Friendship e ouvi calmamente enquanto andava. Minha escola ficava umas duas quadras da minha casa, por isso, sempre ia andando. Paper Moon começou a tocar em meu celular, sinceramente, essa música mexia comigo. Quando percebi já estava na frente da escola, dei um suspiro e entrei.

Fui diretamente na minha sala, hoje começava o novo bimestre, ou seja, mudanças de cadeiras. Quando entrei vi logo a animação das pessoas para a mudança.

–Tachibana-san! Ohayo!- Gritou a tal voz feminina, quando me virei vi que era Emiko-san a representante de turma.- Como vai?

–Bem e você Emiko-san?- perguntei.

–Ótima! Bem precisamos de ajuda na...-

–Estou fora – disse sorrindo.

–Tachibana-san!- disse quase se agarrando as minhas pernas- Onegai!- disse fazendo uma cara fofa. Desculpe não caio nessa.

–Eu tenho que cuidar do Dojô da minha família gomen.

–Ok! Mais conhece alguém que seria capaz de ajudar?

–Não.

–Arigatou nee.

–P-porque está agradecendo?- disse com uma gota na cabeça.

–Porque pelo menos você foi sincera comigo...- ela se retirou da sala.

Aquela era Yoi Emiko Tsuki, ou como conhecida “Kaichou”.

Sentei na minha cadeira, peguei a 30 esse semestre, pelo menos é ao lado da janela. Alguns alunos novos, o pá pá de sempre. As aulas passaram voando, a melhor foi de História.

Eu fui para debaixo de alguma árvore com esperança de comer em “paz”, bem pelo menos tentei. Emiko, Natsume e Mitsumi não deixaram.

–Mei como foram as coisas? – perguntou Natsume enfiando metade de um bolinho de arroz na boca – Anda Tachi!- ela disse com a boca cheia.

–Que coisas?- perguntei.

–Sei lá, férias, saiu para algum lugar?- disse Emiko mordendo uma maçã.

–Ir pro parque vale?- perguntei.

–Depende. Foi com vontade de ir?- perguntou Mitsumi ajeitando os óculos.

–Sinceramente não.- respondi.

– Are are Tachi-san!- disse Natsume fazendo biquinho.

– Só podia ser a Tachibana-san – disse Emiko sorrindo.

–Bem falam de mim , mais e vocês?- perguntei.

–Eu sai com meu namorado, viajamos com a minha família para La Beth.- disse Mitsumi.

–La Beth?- perguntou Natsume. Acho que ela não sabe que lugar é.

–La Beth fica no norte de Kijun.

–Ah! – ela sorriu.

O sinal tocou.

–Mei-chan nos vemos depois!- disseram sorrindo e indo para as suas salas. Acenei de volta e sorri.

Estava a espera de um milagre para poder ir embora cedo e amanhã seria Ed. Física.

–Kami-sama me ajude!- disse uma garota, ela carregava o lixeiro, com certeza devia estar na faxina da sala. Ela tropeçou e caiu no chão derrubando todo o lixo. Bem minha boa ação do dia.

–Tome cuidado da próxima vez- disse a ajudando a levantar.

–Ah! Kami-sama enviou um anjo para me salvar?- ela disse com os olhos brilhando.

–Ah...quase isso.

Ela tinha os cabelos curtos e morenos e encontravam-se amarrados em um rabo de cavalo, seus olhos eram castanho escuro e sua pele lembrava porcelana.

–Haru Hakusawa!- ela disse apertando a minha mão.- Sala 1-C.

–Tachibana Mei, sala 2-A.

–Ah a Emiko falou de você pra mim.- ela disse pegando o lixeiro- Desculpa por ter te atrapalhado- ela disse colocando o lixeiro no chão- Bem já vou ind-, ela escorregou numa casca de banana e caiu no chão.- Estou bem estou bem.- ela disse sorrindo.

Depois do “encontro com a garota atrapalhada” as aulas finalmente acabaram.

...

Eu fui para o Dojô da família, como meu pai estava trabalhando eu ajudava a tarde. Eu cresci aprendendo sobre luta, meu avô sempre me contava as suas histórias, ele disse sobre uma guerra entre os demônios e os humanos, era divertido ouvir as histórias do vovô.

–Tadaima...- disse e o estranho não recebi resposta, eu fui andando pela casa dos meus avós até chegar na cozinha- Eu disse Ta- foi ai que eu percebi que tinham outras pessoas ali- Gomen - disse meio nervosa.

–Mei pode ir cuidando lá na frente?

–Ok!-eu disse e me retirei.

A imagem da mulher na cozinha não me saia da cabeça, ela era loira de cabelos acima do pescoço, seus olhos eram verdes-esmeraldas e sua pele era alva, ela aparentava não ser daqui, acho que era americana, ela estava acompanhada de um garoto de olhos azuis, cabelos pretos, pele alva , ele usava um uniforme de outra escola que eu já ouvi falar.

–Verdadeira Cruz?- sussurrei para mim enquanto arrumava as flores.

–Sim isso mesmo.- obtive a resposta inesperada de uma voz feminina, me virei e vi que era a mulher da cozinha – Me chamo Diana Bellmond, e esse é Okumura Rin.

–Tachibana Mei.

–Já sabemos querida.

–Srta. Diana me acompanhe por favor- era a minha avó.- E Mei pode ir pra casa por hoje já está ficando tarde e sua casa é longe.- ela disse.

–Ok vovó- disse retirando o avental e colocando-o no cabide.

...

Já havia anoitecido, eu estava á meia hora no trem esperando, meu celular vibrou em meu bolso, era meu primo Kanzaki.

–Jin?- perguntei.

– Mei! Quando descer do trem vá para casa! Não importa quem for falar com você! Corra em direção da sua casa e abra a porta dos fundos com a chave de emergência!- ele gritou do outro lado da linha.

–Calma!- eu gritei- Oque aconteceu?- Perguntei.

–Você logo vai descobrir...-ele desligou.

–Droga!- disse nervosa- Oque aconteceu?- sussurrei para mim mesma.

...

Estava perto de casa, já estava perto, Jin não ligou mais e tudo oque ele disse me deixou preocupada, a noite se mostrava mais sombria que o normal e o tudo ao meu redor estava mais estranho.

Andava cautelosamente pelas ruas por qual passava. Cheguei numa rua vazia. Tinha um cachorro na minha frente, mais não um cachorro normal, mas sim oque parecia mais um demônio, seus olhos vermelhos pareciam querer me matar!

–Estou ficando louca – sussurrei pra mim- É só um pesadelo...

O cachorro ia avançar para me atacar, mais ele evaporou por um tiro. Uma garota surgiu das sombras, ela tinha olhos verdes-esmeraldas iguais aos da loira de hoje a tarde, seus cabelos eram castanhos meio claros, seu rosto tinha uma expressão séria. Atrás dela estava o garoto de hoje a tarde, Okumura Rin e um garoto muito parecido com ele.

–Yukio explique para ela oque está acontecendo eu e Rin protegemos vocês.- disse a menina.

–Hai Izabela-senpai. Bem me chamo Okumura Yukio, Mei você deve nos acompanhar, não sei se já percebeu mais está noite parece estar contra você.- disse oque parecia se chamar Yukio.

– Eu não sou cega, mais está noite está mesmo estranha...- respondi, estava nervosa e minhas mãos suavam frio, oque era realmente aquilo?

–Por favor venha conosco, onde fica sua casa?- perguntou a tal de Izabela.

–Mal conheço vocês!- disse.

–Jin nos mandou aqui e seu pai está te esperando. E segure!- ela me jogou uma bolsa, eu abri ela...espera oque minha Katana está fazendo aqui?

–Minha Katana...

–Seu pai mandou. Vamos temos que ir rápido os demônios ficam mais ativos a noite!- ela disse começando a correr, eles também começaram eu só fiz acompanhar- Tachibana-san onde fica sua casa?- perguntou.

–Siga em frente e depois vire a esquerda na segunda esquina.- disse enquanto corria.

–Ótimo estamos perto, temos que ir o mais rápido possível ordens de Mephisto.- disse Izabela.

–Mephisto?- questionei.

–Logo conhecerá- disse com um sorriso travesso no rosto.

Mais demônios começaram a surgir no caminho, um mais medonho que o outro, aquilo estava me deixando simplesmente louca!

Finalmente chegamos na minha casa, abri a porta o mais rápido possível e pulei em cima dos braços de meu pai.

–Otou-san oque é isto? – disse o abraçando mais forte do que nunca abracei alguém antes.

–Calma...vai ficar tudo bem- ele disse me abraçando.

Depois de minutos assim o abraço de desfez.

–Mei está na hora de aprender a confiar em outras pessoas...- meu pai disse me olhando nos olhos com o mesmo tom carinhoso.

–A hora está passando Mizutani!- disse Izabela o apresando-o.

–Sei disso...Mei um grande amigo meu Mephisto está na lista do seu celular ele é o número de emergência ligue para ele em qualquer situação.

–Otou-san...Oque era aquilo?- perguntei.

–São demônios Mei...lembra das histórias do vovô sobre uma guerra e sobre uma princesa que um homem cuidou?- ele disse.

–S-sim...

–Bem a princesa é você e o homem sou eu...

–Otou-san?- perguntei.

–Mei...eu não sou seu pai, apenas lhe criei, mas quero que saiba que eu sempre lhe vi como minha filha...

Segurei as lágrimas que já queriam cair, meus olhos marejaram-se e eu ia chorar.

–Mei fique calma, este homem aqui – que eu vi agora – vai te ajudar em tudo e vai te proteger.- meu pai disse olhei para ele, ele era alto de pele branca e cabelos negros longos com as pontas vermelhas- O nome dele é Nathan Graves.

– Desculpe incomodar mais o tempo está se esgotando.- disse Yukio.

–Mei eu vou depois vá na frente- ele disse.

–Oque?- gritei.- Eu não vou a lugar nenhum sem você!

–Mei vai!- ele disse nervoso.

–Não vou!- o abracei.

Alguém pegou na minha mão.

–Temos que ir.- era Izabela- Ou vai por bem ou vai por mal.

–Otou-san...

–Eu vou ainda hoje vai!- ele disse com uma expressão triste.

–Vamos!- disse Yukio.

Meu pai foi o único a ficar , eu queria estar ali com ele, o olhei pelo oque eu senti como se fosse a ultima vez, Yukio abriu a porta que mostrou outro lugar, todos passamos e Yukio fechou a porta.


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Notas finais do capítulo

Bem oque acharam?
Novamente: Este capítulo não foi revisado.