Convergente - Final Alternativo escrita por Ger Diann


Capítulo 6
Capítulo 54


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar um novo capítulo, a semana de provas está chegando.



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Capítulo 54

Tris

Acordo e percebo que estou sozinha na cama de Tobias. Olho ao redor e algumas pessoas ainda estão dormindo, como Christina.

Debaixo do travesseiro encontro uma nota de Tobias.

VI–

Quando acordar me encontre no lado de fora do centro.

–IV

Tomo um banho rápido e enquanto me visto escuto vozes.

Alguém acordou.

Identifico as vozes. Caleb. Christina.

– O que pensa em fazer depois que todos deixarmos o centro? – Pergunta Christina sentando-se ao lado de Caleb em sua cama.

– Eu não sei, Chris. – Ele segura a mão de Christina e a acaricia sorrindo. Ela retribui o sorriso.

Será isso mesmo? Caleb e Christina se gostam ou algo assim? Como nunca reparei nisso? E se Christina gosta de Caleb, porque nunca me contou? Talvez ela ache que eu não gostaria de ver meu irmão traidor e minha melhor amiga juntos. Mas eu gostaria, sim. Eu já perdoei meu irmão. Eu o amo e só tive a certeza disso quando tomei seu lugar na sua provável morte.

Saio rapidamente do banheiro e eles afastam as mãos rapidamente.

– Bom dia, Tris. – Christina levanta-se e começa a arrumar sua cama.

– Bom dia. – Respondo. E corro para a saída do dormitório.

– Onde está indo? – Pergunta olhando para mim. Eu me viro e respondo:

– Tobias quer me ver. – Sorrio.

– Tudo bem. – Ela sorri e pisca o olho direito para mim.

+ + +

Quando passo pela sala de armas me pergunto se já escolheram o líder do centro...

Finalmente chego a saída do centro e vejo Tobias encostado na parede e próximo a ele vejo um caminhão.

Para onde vamos? Voltar para Chicago?

Corro ao seu encontro. Ele me vê e me beija. Um beijo delicado.

– Para onde vamos? – Pergunto.

– É surpresa. – Ele sorri. – Vamos. – Diz apontando para o caminhão.

– Ninguém vai tentar nos impedir? – Pergunto.

– As pessoas de lá – ele aponta para o centro - ainda estão se recuperando de sua perda de memória, nem vão perceber que saímos.

Entramos no caminhão. Ele no banco do motorista e eu no banco do carona.

Eu já sabia que nós estávamos voltando para Chicago, mas não o que faríamos lá.

Finalmente chegamos aos campos que separam a cidade do mundo exterior.

Ao longo do caminho, reconheço para onde estamos indo.

Complexo da Audácia.

+ + +

Paramos o caminhão próximo ao Eixo e continuamos andando até o complexo.

Eu sigo Tobias rua abaixo e contornando a esquina, quando ouço um som familiar: o apito do trem. Nunca pensei que sentiria falta de subir no trem em movimento.

O trem desliza em nossa direção sob os trilhos de aço, suas luzes piscando, seu apito soando. A porta de cada um dos vagões se abrem. Nós começamos a correr e Tobias pula primeiro e depois eu me jogo dentro do vagão e só não caio lá dentro por conta dos braços de Tobias me agarrando, me segurando, me protegendo, como sempre fizeram.

Sobre meu ombro, a luz laranja do pôr-do-sol reflete nos prédios de vidro, e eu consigo ver, fracamente, as filas de casas cinza que costumavam ser meu lar.

O trem diminuiu sua velocidade e percebo que já é hora de pular.

Tobias pula primeiro para o telhado e aterrissa com perfeição.

Pulo e sinto um momento sem peso, em que me sinto suspensa no ar, e então meus pés atingem o chão firme e sinto uma dor como espinhos atravessando meus calcanhares.

Lembro- me da primeira vez que saltei do trem em movimento, ainda com minha roupas da abnegação.

Tobias sorri. Eu retribuo o sorriso.

Hora de pular novamente.

– A primeira a pular deve ser sempre a primeira a pular. – Diz Tobias.

– É claro.

Aproximo-me da beirada e olho para baixo. É impossível não lembrar da primeira vez que pulei daqui.

A careta. A primeira a pular.

Dobro meus joelhos e pulo.

O vento sopra em meus ouvidos a medida que o chão surge a minha frente, crescendo e se expandindo eu avanço em direção ao chão, meu coração batendo tão forte que machuca, como se essa fosse a primeira vez que eu pulava.

Dessa vez desço da rede sozinha, sem ele para me tirar da rede.

– Se quiser já pode pular, viu? – Grito.

E finalmente Tobias cai na rede. Ele sai da rede com a maior facilidade sem nem precisar da minha ajuda – apesar de que, considerando o meu corpo e a minha força, não tem nada em que eu possa ajudar -.

Ele apoia sua mão nas minhas costas e diz como da primeira vez em que nos vimos:

– Bem vinda a Audácia.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo eu juro que é o último antes do epílogo.
Talvez eu demore um pouco para postar o próximo capítulo.
Então, o que acharam? Comentem!!!



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