Enfeitiçadas escrita por The Reaper


Capítulo 6
Visão


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas! Faz um século né? Sorry hehe
Não fiquem muito chateados comigo não, é que está complicado mesmo para mim. Não estou tendo muito tempo disponível. Mas eu não vou abandonar a fic não ok?
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/498580/chapter/6

–E então? – disse Alina sem conseguir conter a sua curiosidade.

As três jovens estavam um pouco afastadas do colégio de modo que pudessem conversar sem ser incomodadas. Leslie respirou fundo antes de começar.

–Bom, primeiro eu preciso dizer que não encontrei nenhum feitiço que pudesse ser usado em nosso benefício.

Alina fez uma careta.

–Sério? Esse mistério todo e nada?

–Que droga – disse Ravena – agora sim nós estamos ferradas.

–Mas não foi só isso – continuou Leslie – eu também encontrei isto.

A jovem estendeu a mão mostrando o pingente.

–Eu encontrei este mesmo símbolo em uma das páginas do livro. É como se fosse algum feitiço de abertura, embora eu não saiba direito o porque.

–E daí? – resmungou Alina – a prova é em algumas horas, se isso não ajuda temos que tentar outra coisa.

Ignorando a amiga a loira perguntou.

–Onde conseguiu este pingente Leslie?

–Isso é o mais estranho – respondeu a menina - estava entre as tralhas da minha avó. Ele guarda isso com muito cuidado e me proibiu de pegar.

–E no entanto você pegou – concluiu Alina – está aprendendo hein Less?

Ravena revirou os olhos.

–Você não percebe Alina? Tem uma coisa muito estranha nessa história toda. Como é uma pessoa como a avó da Leslie tem um objeto de um grimório de outra família? Onde ela pode ter conseguido isso? Tem alguma coisa aí e eu acho que devíamos investigar.

Leslie assentiu.

–É o que eu pensei também.

–Tá tudo bem nós investigamos isso – disse a ruiva dando de ombros - Mas agora temos coisas bem mais urgentes, não concordam?

–Sim – disse Ravena – vamos fazer a única coisa que podemos: estudar um pouco nesse tempo que nos resta.

Dito isso a loira começou a caminhar em direção a escola sendo seguida pelas outras duas.

–Que saco! Ninguém merece, todo esse trabalho para nada – resmungou Alina irritada.

Leslie não respondeu. Sua cabeça estava cheia de dúvidas a respeito do colar e do grimório. Uma abertura... para abrir o que?

–Ei! Leslie! – chamou Alina – você já usou?

–O que? – perguntou a menina sem entender.

–O colar, boba. Já colocou o colar alguma vez?

–Err não – respondeu a menina pensativa diminuindo um pouco os passos.

–Então coloca! Vai que você descobre alguma coisa?

–Como o que? – indagou a morena.

–Qualquer coisa ora! – e dito isso entrou na escola correndo para acompanhar Ravena que já ia longe.

Leslie ficou parada na entrada do colégio com o colar nas mãos. Ela já tinha pensado em usá-lo mas teve muito medo de que algo lhe acontecesse. Mas agora, pensando melhor ela sabia que era a melhor coisa a se fazer se ela quisesse mesmo descobrir alguma coisa em relação à aquele mistério todo. Alina tinha razão.

A jovem colocou o colar em torno do pescoço, de modo que o pingente ficasse escondido sob suas roupas. Nada aconteceu.

Soltando um suspiro frustrado, ela correu para a sala de aula para estudar um pouco.

**********************

Alina não tinha conseguido ler nem uma só linha do livro. Daquele jeito ela iria acabar sem responder uma só questão e irai ser reprovada de vez. Já podia até imaginar: sua mãe teria um troço.

Que injusto, pensava ela. Uma bruxa não deveria ter que se preocupar com uma provinha à toa. Com magia pode-se conseguir qualquer coisa e tudo que ela tinha conseguido até agora era um grande punhado de nada.

Bocejando, ela olhou para Ravena que parecia concentrada nos estudos. Do outro lado, Leslie parecia absorta em pensamentos. Ela realmente parecia ter se incomodado com a história do grimório.

O tempo passou rapidamente e logo o examinador chegou entregando as provas. O silêncio reinou absoluto na sala.

****************************

Leslie até que não estava tendo muita dificuldade em responder sua prova. Ter estudado na noite anterior realmente tinha sido de muita ajuda.

–Isso parece ser bem cansativo – disse uma voz.

Leslie ergueu a cabeça alarmada. Quem havia falado?

–Eu falei – respondeu um rapaz que estava sentado ao lado dela.

Leslie ficou sem reação. Ela nunca tinha visto aquele garoto antes o que era muito estranho já que conhecia quase todo mundo naquela cidade. Era uma cidade pequena afinal de contas.

Ela piscou algumas vezes para ter certeza de que não estava imaginando nada. O mais estranho de tudo aquilo era que ele tinha simplesmente falado em voz alta e era como se ninguém tivesse percebido.

–Você não vai dizer nada? – insistiu.

Leslie o encarou de novo. Ele tinha uns cabelos cacheados bem claros e uns olhos verdes mais que pareciam mudar para azul quando ele mudava de posição. Tinha as maçãs do rosto proeminentes e lábios finos e vermelhos que combinavam com sua pele morena clara.

–Você não é muda, ou é?

–Quem é você? – perguntou ela baixinho para não chamar atenção.

–Difícil responder – disse ele pensativo.

Ela franziu o cenho intrigada.

–Senhorita Donovan, posso saber porque não está olhando para a sua prova? – perguntou o examinador.

Ela gaguejou sem graça.

–Eu...é...desculpe.

Quando olhou de novo para o lado o garoto já não estava mais lá.

Como aquilo era possível?Será que ela estava vendo coisas?

Leslie lutou para afastar aqueles pensamentos e voltou a se concentrar na prova.

********************

–Você está me dizendo que um garoto super gato apareceu do nada e depois sumiu? – disse Alina confusa – não faz nenhum sentido.

–Eu não vi ninguém na cadeira ao seu lado – comentou Ravena.

A prova já tinha terminado e nenhuma das três estava com vontade de falar sobre ela. Ao invés disso estavam muito mais interessadas em saber sobre o garoto que Leslie vira.

–Eu sei que não – concordou Leslie – mas eu sei o que vi e ouvi e esse cara falou mesmo comigo.

Ravena e Alina se entreolharam.

–Não façam essas caras – reclamou Leslie – eu não sou louca!

–Não é mesmo – falou uma voz que a jovem já até sabia de quem era.

A morena ficou pálida como papel. Ele estava lá de novo, bem ao lado dela com aquela expressão divertida no rosto.

–Porque você nunca fala nada quando eu estou por perto? – indagou ele.

–Ele está aqui agora – disse Leslie para as outras duas.

–Sério – disse Alina – pergunte a ele quem ele é e o que quer.

–E é claro, o que ele é – completou Ravena.

Ele revirou os olhos.

–Como eu já disse é complicado definir. Você só está podendo me ver por causa do pingente.

–Você tem nome? – perguntou a menina.

–Me chame de James – foi a resposta.

Alina, impaciente com aquele diálogo esquisito indagou.

–O que ele te disse?

–Que se chama James e que eu posso vê-lo por causa do pingente.

Ravena interveio.

–É melhor sairmos daqui. Esse lugar está muito cheio.

Leslie concordou e Alina bufou irritada.

–Que seja. Less pode pedir para o seu amigo nos acompanhar?

Leslie ia perguntar isso mais James já tinha sumido. De novo.

–Ele sumiu – avisou ela.

Alina olhou para os lados como se o procurasse.

–Bom , agora sabemos porque a sua tia não queria que você pegasse o colar – concluiu Ravena – o que vamos fazer agora?

–Vamos esperar que ele faça contato de novo – respondeu Leslie – eu tenho muitas perguntas para fazer a ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que tal? Espero que tenham gostado.
tenho observado que a fic está tendo inúmeros acessos mas, pouquíssimos comentários. Qual é pessoal! Expressem suas opiniões. Críticas, sejam elas boas ou ruins são sempre bem vindas. Além disso sugestões também são ótimas ok? Não sejam tímidos!!!!
PS: Ouvi dizer que comentar emagrece... hehe



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Enfeitiçadas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.