Minha luz escrita por Larissa das Neves


Capítulo 12
Tension


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap pra vocês! Não sei como ta aí na cidade de vocês, mas na minha ta chovendo e MUITO frio! Bom pra ficar debaixo da coberta. Agora, papo reto sem frescura: Talvez eu demore pra postar os próximos capitulos, porque com a paralisação do site eu só consegui escrever 2 capitulos e minha semana de provas da facul vai começar, então, já sabem. Boa leitura!



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O divórcio de Clara e Cadu demoraria a sair. Isso, se Cadu aceitasse dar o divórcio.

Logo depois da discussão que os dois tiveram, dias atrás, Cadu saiu do apartamento assim que o dia amanheceu. Foi uma despedida difícil entre ele o filho, afinal, ninguém imaginou que um dia aquele momento chegaria.

Clara e Cadu tiveram outra discussão, ainda mais séria, pois o chef queria levar Ivan para ficar com ele por uns dias no novo apartamento de Nando. Com uma nova troca de farpas e Cadu ameaçando transformar a vida de Clara num verdadeiro inferno, precisou Ivan acalmar o pai dizendo que eles se veriam todos os dias, mesmo ele ficando com a mãe.

O anuncio da separação foi dado de forma muito discreta para a família. Alguns desconfiavam dos reais motivos da separação dos dois, menos a mãe de Clara, Chica. Ela ficou completamente inconformada com o divórcio dos dois e perguntou muitas vezes para a filha porque estavam tomando uma atitude tão radical sem nenhum cabimento.

– Tem muito cabimento, mãe. Eu não amo mais o Cadu. – Disse simplesmente, no dia que anunciou a separação.

Neste dia, Cadu não estava presente. Era certo que se estivesse, criticaria Clara na frente da família e, obviamente, Chica saberia do verdadeiro motivo de tudo aquilo. Por mais que amasse a mãe com todas as forças, não estava pronta para assumir sua relação com Marina para ela, pois temia sua reação. Esperaria as coisas se firmarem um pouco mais para liberar a bomba.

Estava em casa, assistindo televisão. Naquela tarde, Ivan estava no judô e ela não tinha trabalho. Queria muito ir ao estúdio visitar a fotógrafa, mas a mesma estava com o celular desligado e totalmente incomunicável naquele momento. E ambas mal se falaram direito naqueles dias, pois Clara estava ocupada com a família a bombardeando de perguntas sobre a decisão da separação e da vontade que tinha de passar mais tempo com o filho.

Quando estava quase cochilando, ouviu a campainha tocar. Levantou, quase tropeçando pelo caminho e abriu a porta num ato automático, como se a pessoa que estivesse do outro lado da porta não fosse importante.

Seu coração deu um pulo na hora. Marina estava parada na porta, com a cabeça meio de lado e um sorriso no rosto. Ambas estavam exatamente como no dia que a fotógrafa foi visitar a amada depois da festa de aniversário que fizera para ela. Clara usava o robe azul, que não chegava nem na metade da coxa, e Marina usava o macacão de tecido preto com uma bata vermelha bem larga por baixo. Clara percebeu que os machucados nos braços haviam melhorado e ela não usava mais os curativos. Estava com uma caixa na mão, que tinha o nome de alguma doceria que Clara não conhecia.

– Como você está linda, Clara.

– Marina. – Um sorriso automático se formou em seus lábios.

– Sei que tentou falar comigo o dia inteiro. Queria te fazer uma surpresa. – Retribuiu o sorriso e se surpreendeu quando Clara a puxou pela mão para entrar no apartamento e a beijou nos lábios com desespero, já que não se viam há dias. Nesse processo quase derrubou a caixa no chão. – Também estava morrendo de saudades de você. – Falou, fazendo Clara rir.

– Desculpe não termos nos falado muito esses dias. – Disse, se afastando da fotógrafa e fechado a porta do apartamento.

– Não precisa se desculpar, sei que esses dias foram pesados pra você e o Ivan. – Foi até a cozinha e colocou a caixa em cima da mesa.

– Foram meio turbulentos, sabe. Fui bastante questionada sobre a separação com o Cadu. – Suspirou. Queria que as pessoas enxergassem a felicidade dela com a Marina sem que ela precisasse explicar.

A fotógrafa virou em direção à ela e a observou. Percebeu que Clara estava abalada com aquilo, apesar de tudo. Não podia culpá-la. “Um casamento de 10 anos terminar não é algo que se supere da noite para o dia”, pensou. Aproximou dela e a abraçou forte.

– Eu... trouxe uns doces pra vocês. – Falou num sussurro, sentindo Clara a apertar ainda mais contra seu corpo. Fechou os olhos para sentir o toque da amada. – Doce é uma coisa que me ajuda a melhorar quando estou pra baixo.

– Você me ajuda a melhorar. Apenas sua presença aqui já basta pra mim. – Deitou a cabeça no ombro dela, com o rosto em direção ao pescoço da fotógrafa e ficou ali, sentindo o perfume dela. – Você é tão fofa. Se preocupa tanto comigo. Eu já te fiz sofrer muito, não te mereço.

– Não diga isso, nunca mais. – A repreendeu, mas ainda mantendo a voz calma. – Não esperei por tanto tempo pra você vir com essa. – Se afastou ainda sem soltá-la, apenas para observar o rosto dela. – Clara, sei que o Cadu fez coisas erradas. Mas isso não pode apagar todos os momentos que vocês passaram juntos. Sabe, se você sentir necessidade em chorar pela separação de vocês eu não me impor.. – Foi interrompida por um beijo carinhoso de Clara.

– Não estou assim pela separação, Marina. Estou assim porque queria que as pessoas enxergassem que eu posso ser feliz com outra pessoa. Com você. Mas vendo você aqui percebo que não me importo mais com a opinião de ninguém. Não quero mais questionamentos e nem dúvidas. Agora eu quero apenas ser feliz.

– Sabe que podemos pagar um preço caro por isso, né?

– Não importa. - Passou os braços pelo pescoço da amada, a trazendo mais para perto, iniciando um longo beijo, carregado de amor e paixão.

Permaneceram abraçadas por mais algum tempo, trocando carícias e beijos como forma de matar a saudade que sentiam uma da outra. Marina queria a todo custo permanecer ao lado de Clara o máximo que podia. Sabia dos problemas que ela estava passando e que começaria a passar por conta do divórcio e temia uma possível rejeição por parte de Chica com a filha. Apesar de Clara dizer que não se importa com a opinião de ninguém quanto à decisão dela, sabia que a dona de casa queria muito conversar com a mãe e obter a “benção” da mesma, assim como a aceitação de sua felicidade.

– Ah.. – Clara falou, se soltando calmamente da fotógrafa. – Que doces você trouxe? Estava mesmo com vontade de comer algum! – Disse animada.

– Trouxe vários.. – Riu. Segurou-a pela mão e a puxou para a cozinha. – Vamos comer alguns, mas sem esquecer de deixar uns pro Ivan. Trouxe umas trufas de brigadeiro com morango dentro, pra ele.

– Você conhece mais meu filho do que eu! – Fingiu estar indignada. – Como pode?

– Ele me contou, ora. – Gargalhou alto do ciúme dela. – Que mulher mais ciumenta.

– Claro! Em 10 anos eu não sabia que esse era o doce preferido dele. – Reclamou, rindo em seguida. – Mas eu quero muito que ele se apegue a você, de verdade. A opinião do meu filho é a única que importa no momento.

– Ivan é um menino muito esperto, tenho certeza que ele quer ver você feliz.

– Isso indica ser feliz com você. – Falou, indo em direção ao som e ligando em uma rádio qualquer. Voltou para a cozinha e sentou na mesa, chamando Marina para sentar ao seu lado. – Tem um tempo que eu não vejo você falando disso, mas e o seu pai? Deu alguma noticia desde aquele dia?

– Nada. Ele simplesmente desapareceu. – Disse, pegando um doce dentro da caixa. – Acho que é questão de tempo pra ele dar as caras no Rio de novo.

– Está preocupada com isso? – Perguntou, olhando para ela.

– Um pouco..

– Ouvi ele falando algo sobre casamento entre você e mais alguém.. – Estava com a voz baixa, com um toque visível de preocupação.

– Clara... – Largou o doce um pouco de lado e se virou para a dona de casa. – Não vou me casar com ninguém que eu não queira. Já deixei claro pro meu pai isso. – Sorriu, querendo passar confiança, acariciando o rosto dela. – Só há uma pessoa com quem eu gostaria de dividir a vida.

A dona de casa sorriu, aliviada. Para melhorar um pouco o clima, pegou uma bombinha de chocolate que tinha na caixa e colocou na boca, a segurando com os dentes, deixando metade da bombinha para fora.

– Pega.

– Quê? – Perguntou Marina, sem entender.

– Pega da minha boca. – Falava com certa dificuldade, mas que Marina entendia.

A fotógrafa achou graça do que Clara queria fazer e achou aquilo irresistivelmente sexy. Aproximou o rosto do dela e mordeu a metade da bombinha que estava para fora da boca dela, arrancando um pedaço. Mastigou o doce ainda mantendo a boca colada na de Clara e não perdeu tempo em puxar a dona de casa para mais um beijo, misturando os sabores.

– Você me deixa louca, sabia? – Aproximou mais dela com a cadeira, para ficarem próximas. Já sentia seu sexo pulsar e precisou se segurar muito para não puxar Clara para o quarto. Segurou a nuca dela com uma mão e a puxou para um beijo ardente, com uma bela dança de línguas, que exploravam cada canto de suas bocas, sentindo não só o gosto do desejo, que era palpável tamanha intensidade, como também o do chocolate. – O que você ta usando por debaixo desse robe? – Perguntou com a voz rouca, deslizando a mão até a faixa em sua cintura que amarrava o tecido.

– Vem descobrir. – Levantou da cadeira e puxou Marina com força pela roupa, a fazendo se levantar também.

Colou o corpo dela no seu e a beijou com desejo, enquanto guiava a fotógrafa até a sala. Lá, jogou-a sentada no sofá e sentou em seu colo, voltando a beijá-la. Marina logo tratou se desfazer o nó da faixa e abriu o robe dela, querendo entrar em contato com o corpo da dona de casa que já estava quente. Clara usava apenas uma calcinha, com os seios totalmente a mostra. Como Marina ainda estava sendo beijada pela dona de casa que não saciava sua vontade, guiou as mãos até os seios firmes e os apertou, fazendo Clara gemer de encontro a sua boca.

– Senti tanto sua falta.. – Marina falou entre o beijo, quase como um gemido baixo, enquanto suas mãos trabalhavam nos seios da amada.

Clara tirou o robe e o jogou no chão, agora concentrando toda sua atenção no pescoço da fotógrafa, alternando entre beijos, mordidas e chupadas por toda pele quente. Abaixou as alças do macacão que ela usava e com rapidez tirou a bata vermelha, revelando o sutiã também vermelho que ela usava. Se levantou do colo dela apenas para terminar de tirar o macacão dela, o jogando próximo ao seu robe, no chão. Sentou no colo dela de novo e voltaram a se beijar com desejo. A fotógrafa percorria com as mãos todo aquele corpo moreno, que já estava molhado de suor.

– E eu senti falta de ficar assim, colada em você.. – Beijava todo o pescoço até a clavícula enquanto a mão rapidamente tirava o sutiã dela. Jogou-os também no chão e logo abocanhou um dos seios dela, chupando e mordendo com vontade. – Gostosa.. – Sussurrou enquanto trabalhava naquela pele sensível, ouvindo gemidos seguidos escapando dos lábios da artista e sentindo a pele da fotógrafa se arrepiar.

Sem pudor algum, Clara invadiu a calcinha de Marina com uma mão, que já estava molhada, e passou a estimular o clitóris com dois dedos, de forma lenta, que deixava a fotógrafa louca. Marina se agarrou no cabelo dela, procurando algum equilíbrio, enquanto sentia a boca de Clara lhe esmagar o seio e as mãos dela se movimentando freneticamente em seu sexo. Quando a dona de casa lhe mordeu o mamilo e puxou de forma lenta e torturante, sentiu seus dedos molharem com a primeira onda de orgasmo da artista. Desceu a boca em direção ao abdômen e saiu do colo dela, agora se ajoelhando no chão e trazendo o corpo da fotógrafa mais para a borda do sofá. Apenas parou de estimulá-la para tirar a calcinha dela, jogando longe. Com dois dedos, a penetrou de forma lenta, a fazendo gemer alto e perder o compasso da respiração, enquanto guiava a boca até o sexo dela. Clara jamais se imaginou um dia fazendo oral em alguém, principalmente em uma mulher, mas estava tomada pelo desejo e a vontade de experimentar, coisa que vinha pensando há dias, desde a primeira noite que teve com a fotógrafa. Porém, quando foi tocá-la de forma ainda mais intima, sentiu seus cabelos sendo puxados com força e olhou para Marina, que respirava com dificuldade e estava coberta de suor.

– Você tem certeza que quer fazer? – Marina perguntou, querendo controlar a quantidade de ar que entrava e saia de seus pulmões. Não tinha medo de Clara fazer errado ou qualquer coisa do tipo. Tinha medo da reação dela depois de fazer aquilo com ela, algo tão novo. – É que você nunca fez is.. – Não conseguiu terminar a frase quando sentiu Clara lamber seu sexo debaixo para cima num movimento lendo, que a fez gritar.

O grito de desejo e tesão da fotógrafa naquele momento fez a calcinha de Clara molhar e ela precisou respirar fundo para continuar.

– Pare de falar, Marina... – Clara respondeu, com a voz rouca tão carregada de luxúria, desejo e vontade que fez a fotógrafa gozar mais uma vez.

A dona de casa ficou satisfeita com o efeito que causou em Marina e decidiu intensificar mais o movimento com os dedos e com a língua, ouvindo os gemidos da fotógrafa ecoarem alto pela sala. Clara sentiu os cabelos sendo puxados com força a cada movimento realizado com a língua, e cada vez que trabalhava mais rápido com aquele órgão, mais o corpo da artista tremia abaixo do seu, incontrolável. Marina arqueava o corpo para cima em gesto de puro reflexo exercido por todo o prazer que Clara exercia nela. A artista ainda nem havia chegado ao orgasmo, mas já sentia o corpo apresentar os espasmos que vinham, causado por toda aquela sensação, e Clara precisou usar a mão livre para segurar o quadril dela, que foi uma tarefa difícil, pois a pele da fotografa estava toda escorregadia por conta do suor.

– Clara..! – Marina disse seu nome, que saiu de sua boca como um grito quando sentiu o orgasmo intenso invadir seu interior, desfalecendo abaixo da amada, que gozou junto.

Clara sentiu o gozo quente da fotógrafa lhe invadir a boca e ousou experimentar, exatamente como Marina havia feito com ela na primeira vez que fizeram amor, lambendo toda a extensão do sexo dela e enlouquecendo com o gosto.

– Você é muito gostosa. – Clara abraçou forte o corpo de Marina, deitando a cabeça na barriga dela, acompanhando a respiração ofegante dela e sentindo o corpo da artista se acalmando dos espasmos.

– Eu apareço pra te fazer uma surpresa e é você que me surpreende. – Falou rindo com a voz cansada, acariciando os cabelos castanhos da amada.

– Há dias eu venho querendo experimentar isso. – Acariciou a barriga dela, deslizando a mão até a coxa e fazendo o caminho de volta.

– Como não amar você, hein? – Falou, ouvindo a risada doce da dona de casa.

– Preciso ir buscar o Ivan no judô. Vem comigo? – Levantou a cabeça e olhou para ela. Marina estava sorrindo com um brilho diferente nos olhos. – O que foi?

– É tão bom sentir seu amor. – Só havia reparado naquele momento que a rádio estava ligada, e notou que estava tocando Só Hoje, do Jota Quest. – Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua. Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria... Em estar vivo. Hoje eu preciso tomar um café. Ouvindo você suspirar e dizendo que eu sou o causador da sua insônia. Que eu faço tudo errado sempre. Sempre. Hoje, preciso de você. Com qualquer humor. Com qualquer sorriso. Hoje, só sua presença vai me deixar feliz. Só hoje. – Cantou, como um sussurro, sem tirar os olhos dela.

Clara sentiu o coração disparar de repente. Permaneceu ali, encantada, ouvindo Marina cantar para ela e sacou o que achava ser impossível: Se apaixonar ainda mais por aquela mulher. Nunca ninguém tinha cantado para ela daquele jeito. Na verdade, nunca ninguém tinha cantado para ela.

Levantou-se do chão e sentou novamente no colo da amada, colando seus corpos. A beijou de tal forma que fosse possível passar para ela tudo o que estava sentindo, todo aquele sentimento que não cabia mais dentro de ambas. O apartamento inteiro foi preenchido pelo amor e pela felicidade que elas sentiam em poder estar finalmente juntas.

– Olha o que você faz comigo. – Pegou a mão da artista e pousou por cima do peito, para que ela pudesse sentir seu coração disparado. – Só a forma como você me olha eu já fico assim.

– Eu amo você, Clara. Imensamente. Intensamente. Loucamente. – A puxou para um abraço, encostando o rosto no pescoço dela e se permitindo se embriagar com o perfume dela.

– Eu também amo você. Para sempre.

Marina a puxou de novo para um beijo longo, ficando ali por alguns minutos sentindo o gosto dos lábios da amada até que Clara, num súbito estalo, se afastou dela.

– O Ivan! Vem, temos que buscar ele! – Falou, desesperada, fazendo Marina rir.

– Acho que devíamos tomar um banho. To toda melada. – Usou um tom de voz diferente, como uma indireta de suas segundas intenções para Clara. – Você me pegou de jeito. Agora é minha vez.

A dona de casa sentiu uma descarga elétrica percorrer seu corpo naquele momento.

– N..não temos tempo agora. – Gaguejou, saindo correndo em seguida para o quarto, apenas de calcinha, para trocar de roupa, quase tropeçando nos móveis pelo caminho.

Marina achou aquela visão belíssima e sorriu. Mesmo depois do que fizeram minutos atrás, Clara ainda conseguia ser tímida com ela quando estavam a sós num momento intimo como aquele. Pegou suas roupas que estavam no chão e foi para o banheiro social para se vestir. Aproveitou para tomar um banho rápido a contragosto. Estava com cheiro de chocolate, Clara e sexo, e esse pensamento só não a fez sair dali e invadir o quarto da dona de casa porque precisavam buscar Ivan no judô.

Quando saiu, notou que Clara ainda não havia saído do quarto. Ficou na sala esperando até Clara aparecer, totalmente vestida com uma camisa azul e shortinho curto jeans, e com os cabelos molhados, indicando que também tinha tomado banho.

– Vamos? – Chamou, pegando a bolsa no sofá e indo em direção à porta.

Porém, antes de sair, Marina a prensou contra a porta da sala e a beijou com vontade, sugando todo o oxigênio do corpo dela.

– Nossa, Marina.. – Sussurrou, desconcertada a procura de ar.

A fotógrafa deslizou a mão para dentro da camisa azul larga que ela usava e lhe apertou o seio por cima do sutiã, ouvindo um gemido de Clara escapar com aquele toque.

– Na próxima você não me escapa. – Sorriu de canto, de forma travessa.

Afastou-se dela e saiu do apartamento, deixando uma Clara completamente desnorteada para trás.


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Notas finais do capítulo

E ai, pessoas, que acharam? Gostaram? Mereço comentários? HUAHUAHUA



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