One-shot - Fim de Noite escrita por aninhabrettas


Capítulo 1
Capitulo Unico




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São 10:00 horas, do dia 7 de novembro de 2009. Hoje faz uma semana que eu e Edward terminamos. Eu ainda não senti a falta dele, como eu achei que ia sentir. Pelo contrario, essa foi a semana mais divertida que eu tive nesse ano. Saí com minhas amigas, conheci pessoas novas, tirei uma folga das fotos, desfiles e ensaios. Foi uma semana perfeita. Nem parece que acabei de terminar um relacionamento de dois anos.

Alice me ligou mais cedo, dizendo que tinha uma festa na casa dos Hilton. Eu não queria ir, não me dou muito bem com a Paris, a filha mais nova do casal Hilton. Mas Alice com todo aquele jeito dela de conseguir tudo o que quer, acabou fazendo-me ceder. E eu achei até uma boa idéia afinal. Eu ia me distrair, e isso era bom. Não iria ficar pensando nos sete dias que se passaram.

Apesar de que sair com Alice não era bem uma maneira de fugir do meu “problema”. Ela é irmã do meu namo... ex-namorado Edward. Eu sei, é estranho eu terminar com meu namorado e ficar saindo com a irmã dele. Mas eu não conseguia ficar longe da Alice, ela era o meu porto seguro, igual ao...

- BELLA? – chamou Alice entrando no meu apartamento.

- Estou aqui, L! – respondi da sacada.

- Boa noite! – ela falou com aquela voz de anjo dela.

- Hey, boa noite! – respondi.

- Já está pron... – ela foi perguntar e eu me levantei, saindo do escuro onde estava sentada. – É você mesmo? – ela perguntou admirada.

- Você está falando serio? – perguntei apreensiva. – Não da mesmo pra saber que sou eu?

- TA DOIDA? Quem iria reconhecer a Isabella Swan loira, de olhos verdes e essa roupa de perua brega? – ela falou rindo.

- Ain, L, você tem certeza? – ainda estava com medo.

- A-B-S-O-L-U-T-A! – ela falou pausadamente.

- Vou confiar em você então! – eu sorri satisfeita.

- Você sempre pode confiar em mim, tança! – ela falou.

- Eu sei Lili! Vamos? – eu perguntei já pegando minha bolsa.

- Claro!

 

Nós fomos no carro dela, é lógico que saímos pelos fundos, pois os paparazzi sabiam onde eu morava. Vocês não devem estar entendendo nada sobre a peruca e as lentes, né? Eu explico. Eu não tenho uma noite de folga há muito tempo, uma noite em que ninguém me ataque pedindo autógrafos, querendo tirar fotos e tudo mais. Alice deu a idéia de eu sair disfarçada, por isso comprei uma peruca loira, coloquei lentes azuis e me vesti como eu nunca me visto pra qualquer evento ou festa. Como Lili mesmo diz “perua brega”.

Eu estava feliz, e com Alice não tem como não ficar. Ela é a animação em pessoa, ficava quicando no volante do carro com a musica. Muito doida!

- Alice! Nem chegamos na festa ainda e você já está fora da casinha? – eu zombei.

- Err... é que eu bebi... um pouco antes! – ela falou mordendo o lábio.

- Doida! – eu ri. – Se essa festa não fosse na casa da Paris, seria perfeita! – falei.

- Esquece a Paris, Bells! – ela falou. – Curta a noite, ok?  Faça de conta que a casa é... da... hmm... sei la... da Lady Gaga! – ela riu.

- As festas na casa da Lady Gaga são obscenas! – eu falei rindo e fazendo cara de apavorada.

- Como se você não gostasse de obscenidades! – ela falou com um sorriso sacana. Eu dei um tapinha nela. – Aaiii!

- Ah, qual é Lili, nem bati forte! – eu me defendi.

- Mas eu sou frágil! Sou uma...

-[i] Bonequinha de porcelana[/i]! – falei imitando a voz do Jasper, namorado dela, que sempre chamava ela assim.

- Isso mesmo! – ela falou com um sorriso. – Chegamos.

 

Eu respirei fundo, e saí do carro logo depois dela.

(...)

Não dava pra se dizer que a festa estava ruim, mas também não era das melhores. Como eu disse, se fossem outros os donos iria ser perfeita. Eu curti, encontrei Jéssica e Ângela, amigas minhas, modelos também. Encontrei James, um modelo que conheci essa semana, ele estava com Garret e Mike, outros dois que conheci em uma festa em Malibu. Nós dançamos, bebemos, nos divertimos, rimos, tudo o que se deve fazer em uma festa.

Eu dancei com um homem muito simpático, e muito bonito também, a pele dele era meia morena, mas os cabelos e os olhos eram castanho claros. Não falamos nada, apenas dançamos, parecia que os dois estavam ali somente pra se divertir e não pra ficar ou azarar.

Os garotos tinham uma outra festa pra ir então foram embora mais cedo. Jess e Ang ficaram mais um pouco comigo e com a L, mas logo tiveram de ir também, pois tinham uma sessão de fotos de manhã cedo. Eu e Lili ficamos na mesa rindo e conversando, mas então o telefone dela tocou.

- Alo?... Oi Jazz! O que foi?... Calma amor!... Sim, sim... Claro!... Eu estou indo para ai!... Beijos! – ela desligou o celular. – Bells! Sorry! Mas o Jazz está com problemas... parece que o pai dele bebeu de novo! Ele está muito mal e...

- Pode ir L! Eu pego um táxi depois! – eu falei compreensiva. Quando Caius bebia, era um inferno pro Jasper. – Está tudo bem!

- Desculpa, Bells! Desculpa mesmo! – ela falou se levantando.

- Alice! Vai! Eu vou ficar bem, já disse! – falei sorrindo. Mas por dentro eu sabia que não ficaria bem. – Vai.

- Ok! Beijos! Me liga amanha, ok? – ela me deu um beijo no rosto.

- Ligo sim! Cuida do Jasper! – eu falei enquanto ela se afastava. Ela sorriu e saiu.

Trilha sonora do momento: Switchfoot - You

http://www.youtube.com/watch?v=EDadO8xKBEQ


Eu ia ficar bem. Não ia? Afinal, era só chamar Edw... Chamar um táxi. Fiquei sentada ali sem reação por alguns minutos. Vi casais dançando agarradinhos com a musica romântica que estava tocando. Olhar pra eles foi como esvaziar meu peito aos poucos. Eu me lembrei das varias vezes em que Edward me levava ao terraço de sua casa, e nós dançávamos sobre o luar, com ele cantando as musicas que ele mesmo escrevia. Lembrei de quando ele cantava pra mim dormir; de quando ele me fazia ver que nada mais importava a não ser nós dois. Momentos tão perfeitos, apagados pelas brigas. Brigas tolas. Por ciúmes, das duas partes. Brigas por um não entender o trabalho do outro. Mas agora... Agora o que eu mais queria era ter ele abraçado a mim, me dizendo que tudo ia ficar bem. Não! Ele nem precisava dizer nada, apenas os braços dele em volta de mim já me fariam ficar em paz.

Como eu podia ser tão dependente dele? Como alguém pode ser a sua respiração? Era como se tudo girasse ao meu redor. Eu precisava sair dali.

Eu sai correndo pela porta da frente, cheguei as escadarias, mas a dor no peito não me deixou dar mais um passo. Eu me agarrei no corrimão da escada da frente da casa, me segurando pra não cair. Edward não estava aqui. Ele não viria me buscar! Ele não me levaria pra sua casa. Nós não dormiríamos juntos esta noite. Eu coloquei minha mão livre sobre meu peito, e eu não conseguia nem mais sentir meu coração. Eu estava morta!

- Moça? Você está bem? – algum homem perguntou. Eu balancei a cabeça dizendo sim. Ele riu. – Não é o que parece. – eu levantei minha cabeça para olha-lo. Era o cara com quem eu tinha dançado. Eu não sei porque, mas quando eu olhei pra ele... eu quis falar, eu quis conversar.

- Eu... estou... bem... – a ultima palavra saiu num fio de voz. Eu senti que não tinha mais ar. Parecia que o mundo estava conspirando contra mim, pois começou a passar vários casais felizes. – Me tira daqui! – eu me soltei do corrimão e me segurei em um dos braços do homem. – Por favor!

- Ma-mas pra onde você quer que eu te leve? – ele perguntou apavorado.

- Pra qualquer lugar! Só me tire daqui! – falei com as lagrimas já saindo dos meus olhos.

- Ok! – ele falou guiando-me para um carro que me pareceu preto, não sei bem, não estava prestando atenção. – Onde é a sua casa? – ele falou após entrarmos no carro.

- Eu não quero ir pra minha casa! Eu não... posso! – me lembrava Edward.

- Pra onde você quer ir então?

- Me leve pra um lugar onde eu possa esquecer a droga da minha vida! – eu implorei chorando. Eu não sei se ele fez algum sinal com a cabeça, porque eu me virei pra janela, encolhida no banco. Ele arrancou o carro.

(...)

Eu tinha ficado totalmente aérea chorando, olhando pra janela e escutando a musica do Switchfoot que tocava no radio. Quando dei por mim o lado de fora tinha mais arvores do que casas. Ai meu Deus! Como eu fui idiota! Pedi pra um estranho me levar pra qualquer lugar![:O]

- Onde nós estamos? – eu me endireitei no banco. Ele riu.

- Não se preocupe, não estou te seqüestrando! – ele falou rindo. – Estou te levando a um lugar onde eu sempre me sinto melhor. – ele falou com um olhar compassivo.

- No meio do mato? – eu perguntei ainda desconfiada. Ele riu de novo.

- Não, não é[i] mato[/i]! Nós apenas estamos perto da ponte do Brooklyn!

- Nossa! Esse é o lugar onde você se acalma? – eu perguntei fungando e limpando o resto das lagrimas q tinham ficado no meu rosto.

- HAHAHA! Você vai ver como é um ótimo lugar! É tranqüilo. – ele falou.

(...)

Ele estacionou perto da margem do rio. Eu fiquei olhando pela janela, abobada com a vista. Era simplesmente L-I-N-D-A! As luzes da cidade, as luzes da ponte! Era como se fosse o natal. Tão... iluminado! Tão lindo!

- Não vai descer? – ele perguntou abaixando-se na altura da janela do motorista. Eu nem tinha percebido que ele já tinha saído. Ele não esperou eu responder, esticou a mão e aumentou o volume do radio, depois subiu no capote do carro. E eu? Bom, eu saí do carro e subi no capote também.

- UAU! É realmente muito lindo! – falei ainda abobalhada olhando pra todas aquelas luzes coloridas.

- Ééé. – ele falou abobalhado também.

Trilha sonora do momento: Mandy Moore feat John Foreman - Someday we'll know

http://www.youtube.com/watch?v=jujqj8LNchQ&NR=1


Começou a tocar no radio Someday We’ll Know.

- AAHH! EU AMO ESSA MUSICA! – nós dois falamos ao mesmo tempo.

- Um amor...

- Para recordar! – eu completei. – Eu sou completamente apaixonada por esse filme.

- Eu também! – nós dois rimos. – Quer dançar? – ele falou ficando de pé na capota e me estendendo a mão.

- Ta maluco? Dançar em cima da capota de um carro? – perguntei.

- O que que tem? O carro é meu! – ele falou rindo. – Anda, eu sei que você está louca pra dançar essa musica! – e pior que eu tava mesmo.

- Ok! – eu falei segurando na mão dele pra me levantar.

Eu coloquei uma mão no seu ombro e ele uma na minha cintura, enquanto as outras duas estavam unidas. Nós começamos a dançar, e eu morrendo de medo de cair de la de cima.

- Oh, Someday we’ll know If love can move a mountain
Someday we’ll know Why the sky is blue
Someday we’ll know Why I wasn’t meant for you... Yeah yeah yeah!


Cantávamos e dávamos risadas, pareciamos dois bêbados doidos. Era tão natural rir com ele, parecia que nos conhecíamos há anos e não há algumas horas. Ele me girou igual o Landon girou a Jamie no filme. E eu me matava rindo. Até que a musica acabou, nós dissemos um “Aaah”, e rimos, nos jogando no capote do carro de novo.

Trilha sonora do momento: Lifehouse - Chapter one

http://www.youtube.com/watch?v=nyO0NYkMEhU

 

- Eu sempre sonhei em dançar essa musica! – ele falou.

- É estranho ouvir isso de um homem! Normalmente são as mulheres que sonham em dançar uma musica de um filme romântico em cima de um capote de um carro. – eu falei e ele riu.

- Será que eu sou gay? – ele fingiu estar alarmado.

- Não sei, eu não te conheço! – respondi rindo. Nossa, eu parecia uma pateta rindo toda à hora. Mas era algo natural.

- Nem eu conheço você... eu acho... – ele falou me analisando. Eu ri. Ficamos em silencio um pouco olhando pro céu.

- Não quero que você saiba quem eu sou. – eu falei sem olhar pra ele.

- Por que?                                                                       

- Não sei... acho que é mais uma das minhas loucuras. Sempre quis conversar com alguém sem precisar dizer meu nome ou saber o nome da pessoa.

- Loucura mesmo! – ele zombou.

- Mas você não acha legal? Tipo, as pessoas se prendem muito a nomes, a rótulos... isso estraga os relacionamentos!

- Éé, vendo por esse lado! – ele concordou.

- E não?

- Então ta! Vamos conversar, contar nossas vidas, sem falar nossos nomes! – ele falou sentando-se.

- Contar nossas vidas? – eu perguntei sarcástica.

- É, pô! Ou você acha que eu não estou curioso pra saber porque você estava chorando? – eu ri. – E depois... eu estou mesmo precisando desabafar com alguém que esteja fora... Esteja de fora da “cena”. – ele falou meio triste.

- Quer começar? – eu perguntei.

- Você também está curiosa, né? – ele zombou rindo.

- Nãão! Eu... não! – eu menti, mas logo ri. – Ok! Conta duma vez!

- Ah, eu não sei como começar! – ele falou sem jeito.

- Começa contando porque você está triste.

- Quem falou que eu estou triste?

- Eu estou vendo que você está triste. – ele deu um sorriso amarelo.

Trilha sonora do momento: John Mayer - Say

http://www.youtube.com/watch?v=PruXMrd7DtM

 

- Bom... eu tenho uma namorada! Eu acho que ela ainda é minha namorada! – ele falou meio perdido.

- Acha?

- Nós brigamos hoje... discutimos. A família dela não me aceita! – falou olhando pras mãos.

- Por que?

- É complicado, eles... são meio que uma das famílias mais “poderosas” de New York... e é como se fosse... hmm... eles os da casa grande e eu o filho do escravo; eles os vampiros e eu o lobisomem... Por aí!

- Mas... quantos anos vocês tem?

- Eu? 21, e ela vai fazer 20 mês que vem.

- Dois maiores de idade se importado com o que os pais dizem?

- Não é apenas isso. É como eu falei: família importante, tem toda uma tradição e tal.

- Hunf! E vocês brigaram por causa da família?

- Na verdade... é que eu ando muito estressado ultimamente, e a... Como eu vou chamar ela? – ele se interrompeu.

- Hã?

- Se eu não vou dizer o meu nome, não vou dizer o nome dela!

- Ah! Sei la! O nome da cantora preferida, ou alguma famosa que ela seja parecida, ou...

- Miley!

- Miley Cyrus? – eu perguntei rindo.

- É! Ela curte a Miley e é parecida com ela.

- Ok! Continue...

- Bom, então, eu ando meio estressado ultimamente, e a Miley... – ele riu. – Ela é do tipo que tem que ser tudo na hora que ela quer, ela não entende muito que eu tenha que ficar trabalhando, quer sair...

- Hmm... sei como é.

- Seu namorado também é assim?

- Ex-namorado. – eu falei seria. – E ele é assim.

- Nome...? – ele perguntou.

- Hmm... Bom... ele é fã da Aerosmith! – falei pensativa.

- Ah, jura? Eu também sou! – ele falou todo bobo.

- É? Eu também! Foi num show deles que a gente se conheceu! – falei sorrindo.

- Serio? Cara, deve ter sido muito massa conhecer a pessoa amada em um show deles! – eu senti um aperto quando ele disse “pessoa amada”. – Queria ter conhecido a... a Miley num show deles.

- Onde você conheceu ela? – perguntei.

- Não, primeiro você! O seu primeiro encontro deve ter sido mais interessante que o meu! – eu ri.

Trilha sonora do momento: Mandy Moore - Cry

http://www.youtube.com/watch?v=RCOMIWs_PXw


 

- Ok! Bom, eu estava... Oh! Mandy Moore! Outra do filme! – eu falei boba.

- Ééé. Acho que o DJ é fã do filme também. – nós rimos.

- Então, eu fui fazer uma conferencia em London, e o meu agente é que fica encarregado da minha agenda. E...

- Conferencia, agente! Hmm... você é famosa? – ele perguntou curioso.

- Não dou informações. – eu disse fazendo uma cara de psicótica.

- Só perguntei se é famosa! – ele insistiu.

- Sou. – ele me analisou.

- É... você me lembra alguém... mas ela não é loira, e nem tem os olhos azuis. – falou pensativo. Droga ele me conhecia.

- Eu não devo ser tão famosa assim! – falei rindo. – Bom, nós estávamos la conferencia quando o meu agente me falou que haveria um show da Aerosmith, e, bem, eu enlouqueci, fiz ele comprar os ingresso e tudo mais. Nós chegamos no show, eu e as minhas amigas, ansiosas, lógico, eu mais do que elas, elas não gostavam como eu. Então o show começou. Foi emocionante, vibrante ver o Steven Tyler cantando... incrível! – falei me lembrando do show. – Então chegaram uns caras, eles eram amigos do namorado de uma da garotas, e ficaram junto com a gente. Eu fui apresentada ao E... ao Steven Tyler? – perguntei.

- Seu namorado... desculpa, ex-namorado. Vai chama-lo de Steven? – ele sorriu.

- Sim! Bom, eu fui apresentada ao Steven. Eu achei ele muito lindo. Era educado, bem vestido, simpático, tinha um sorriso lindo. Tem um... sorriso lindo. – falei com a imagem de Edward vindo a minha mente. – Então, o Steve original falou que todos deviam dançar em pares com a musica que ele ia cantar. E adivinha qual era?

- I don’t wanna miss a thing? – ele perguntou pasmo.

- Sim! Então E... Steven me convidou pra dançar. Nós dançamos durante toda a musica. Foi algo... marcante! Único. Eles enfraqueceram as luzes do show, deixando a luz da lua predominar. Foi... lindo! Com a banda cantando ao vivo, o vento batendo no rosto! Parecia sonho e ao mesmo tempo realidade pura. Dois paralelos, se encontrando em um show. A energia que fluía naquele lugar, te levava a uma outra dimensão, a um outro mundo! Foi incrível! – (N/A: eu tentei passar o que eu senti, mas não consegui direito!) eu disse sentindo de novo o que senti naquela noite. Os braços de Edward em torno de mim; a voz do Steven Tyler cantando suavemente! Meu corpo se arrepiou lembrando daquele momento.

- UAU! Deve ter sido realmente incrível! – ele falou perdido em pensamentos. – E depois?

- Depois do show, nós fomos jantar juntos...

- Você e o Steven?

- Sim e todo o resto da galera. – eu expliquei. – Nós conversamos muito, praticamente a madrugada inteira. Trocamos números de telefone, nos ligávamos sempre. Em duas semanas eu já estava apaixonada por ele. Então nós começamos a namorar. – eu falei sorrindo.

- Mas tipo, em duas semanas? – ele perguntou admirado.

- Sim! – eu ri. – Nós nos falávamos todos os dias, desde o show. Nos encontramos varias vezes, saímos...

- E onde foi o primeiro beijo? – Por que eu comecei essa conversa? Eu não queria me lembrar disso.

- Foi na Ponte da Torre de Londres! Depois de jantarmos, ele foi me mostrar os pontos turísticos da cidade, que eu ainda não tinha tido tempo de conhecer ainda. Ele me levou a essa ponte, nós descemos do carro pra ver a água, e todas aquelas luzes. Era perfeito! Ele me falou que aquele era o lugar preferido dele quando era garoto.

- Ele é inglês? – perguntou.

- Sim, nasceu em Londres. O pai dele é inglês, mas a mãe é americana. Eles se conheceram em uma conferencia e se apaixonaram. Casaram, tiveram dois filhos ingleses, e depois foram pros EUA onde tiveram o terceiro filho.

- Parece que Londres faz as pessoas se apaixonarem! – eu brincou.

- É. Parece. – ri sem humor.

- Continue... – eu respirei fundo.

- Nós ficamos ali observando a paisagem, ele falando sobre como tudo ali era lindo. Como eu era linda. Então, nós nos olhamos e... não conseguimos desviar o olhar... e nos beijamos. – eu dei um sorriso forçado pra ele.

- Desculpe! – ele falou.

- Pelo que? – perguntei confusa.

- Por estar fazendo você se lembrar disso. Estou machucando você. – ele falou culpado.

Trilha sonora do momento: Seether feat Amy Lee - Broken

http://www.youtube.com/watch?v=hfOYufGFiZg&feature=fvst


 

- Não! Você não está me machucando! – falei indignada. – É lógico que não está! É só que... é meio difícil lembrar... depois que tudo já acabou. – senti um dor em meu peito.

- Por que? Por que vocês terminaram? – ele perguntou.

- Fazia um tempo já que nós so brigávamos... – uma lagrima escorreu pela minha face. – ninguém mais se entendia. E eu nem ao menos sei o porque de tantas brigas. – agora mais lagrimas. – Ele não confia em mim... mesmo depois de dois anos! Ele ainda acha que eu vou trair ele com algum dos modelos! Mas eu nunca, nunca... nunca mais olhei pra outro homem depois que eu conheci ele! Como alguém pode procurar algo se ela já tem... tudo? Ele era meu tudo! A única coisa que me importava! Nada mais tinha valor perto dele. Como se ele fosse o ouro puro... e as outras coisas, simples bijuterias! Como ele não via isso? – perguntei soluçando já.

- Oh meu Deus! – ele falou me abraçando. – Eu estou te matando ao invés de te consolar! Ao invés de te fazer sorrir, estou acabando com você! – eu me senti confortável nos braços dele. Me senti abrigada, protegida! Há anos eu não sentia isso... a ultima vez foi com o... –Ok! Não vou mais fazer você chorar! – ele falou me soltando, e secando as minhas lagrimas. – Porque agora é a minha vez. – ele falou sorrindo. O sorriso dele era tão empolgante que me fez sorrir de verdade.

- Então comece! – falei fungando.

- Bom, como eu disse, o seu primeiro encontro é muito mais emocionante do que o meu. Show da Aerosmith! Uh! – ele brincou. Eu ri. – O meu foi em um evento da empresa do meu pai... que por sinal será minha daqui a uns meses! Responsa! – ele zombou.

- Empresa de que?

- Carros. Coisa de homem. É só nisso que sabem mexer! – ele piscou pra mim. Eu ri. – Então, foi...

- Espera! Nós não inventamos nomes pra gente! – interrompi.

- É! – ele falou se ligando. – Você pode se chamar Kristen! Você é a cara da Kristen Stewart! Quando ela estava loira, lógico! – ele riu.

- Ok! Eu acho ela linda, então, muito obrigada. – nós rimos. – E você... – fiquei analisando ele. – Acho que não tem ninguém parecido com você!

- Ah fala serio! Eu sou a cara do Leonardo Di Caprio! – ele zombou fazendo cara de galã.

- Oh! É mesmo! – entrei na brincadeira. – Ok então! Leo? – perguntei.

- Sim? – ele continuou com a cara de galã.

- Continue, por favor. – acenei com a mão pra ele continuar.

- Oh, sim. Então, a família dela foi convidada para o evento, como eu te falei, família conhecida. Rolou uma festa depois, nós dançamos, nos divertimos. Eu achei ela linda, e fiquei pensando que ela nunca se envolveria com alguém como eu. Mas uma semana depois, nos encontramos em uma boate. Dançamos de novo, conversamos mais e quando eu vi... nos beijamos! E começamos a namorar.

- Nossa! Que rápido!

- É. Não perdemos tempo! – ele piscou. – Não foi tão romântico como o seu.

- É.

 

(...)

Trilha sonora do momento: The Calling - Our Lives

http://www.youtube.com/watch?v=PAwdy_-0lHM

 


- Adoro essa musica. – falei olhando pro céu. Já estávamos em silencio a uns trinta minutos, apenas ouvindo as musicas.

- Uhum. – ele resmungou em resposta.

- Onde você nasceu? – perguntei.

- Informação? – ele brincou.

- Não precisa falar o nome da cidade. Fala o estado, sei lá, ou como ela era.

- Chuvosa. Muito, muito, muito chuvosa! – eu ri.

- A minha também. Eu não chamava mais de cidade... chamava de lagoa. – ele gargalhou.

– Ela fica em Washinton? – ele perguntou rindo.

- Fica. – respondi rindo.

- Fica? – perguntou admirado.

- Sim. – eu olhei pra ele.

- A minha também! – ele falou bobo.

- Serio?

- Sim. Forks! – ele falou. Forks?

- FORKS? – eu gritei.

- Sim! – ele respondeu assustado.

- Eu também nasci em Forks! Morei lá até os 15 anos!

- Ta brincando? – ele perguntou desconfiado.

- Não! Eu realmente nasci em Forks! Onde exatamente você morava?

- Eu não... morava na... cidade! – ele falou meio perdido com a minha informação. – Morava na reserva.

- Na reserva? Eu tinha amigos lá! – falei sorrindo. Nossa! Era tão bom falar com alguém de lá.

- Amigos? Na reserva?

- Sim! Meu melhor amigo era o Jacob Black! Conhece? – perguntei lembrando-me do meu refugio Jake. Ele ficou me olhando pasmo.

- Bella? – ele perguntou arregalando os olhos.

- Como sabe quem eu sou? – ele tirou a peruca. Espera! Ele estava de peruca?

- Por que eu sou Jacob Black! – ele falou com um sorriso. O meu sorriso preferido de Forks. Era ele! Era o meu Jake!

- JAKE! – eu pulei em cima dele.

- BELLA! – ele falou me abraçando. – Você está loira? E... usando lentes? – ele perguntou depois que nos soltamos.

- Disfarce. Não queria ser reconhecida! – eu falei tirando a peruca, ainda com um sorriso bobo. – Eu não acredito! É você! Caraca! – eu pulei em cima dele de novo.

- Eu que não acredito! – ele falou me abraçando. – Eu sabia que te conhecia de algum lugar! E não era de revista ou tv. Isabella Swan! Eu não sabia que você tinha terminado com o meu primo!

- Se-seu primo? – como assim?

- Eu chamo ele de primo, afinal a prima dele é a minha namorada.

- Você! Você é o namorado da Reneesme! – falei maravilhada.

- Sim! E você é a paixão avassaladora do Edward! – ele falou.

- Como?

- É enjoativo. Ele passa o tempo todo falando de você. – ele revirou os olhos. Meu estomago revirou.

- Ele passa? – perguntei meia boba.

Trilha sonora do momento: Anya Marina - Satellite heart

http://www.youtube.com/watch?v=kBSR_hwKXAM

 


- Hunf! Eu não conheci ele antes de vocês estarem juntos, mas a família dele inteira diz que ele mudou muito depois de te conhecer. Se tornou uma pessoa melhor. Pelo que eu fiquei sabendo, ele era do tipo que só aprontava, e ficava com varias mulheres.

- É. Ele me contou dessa fase. – eu deu um sorriso.

- Eu não acredito que vocês terminaram. Agora eu entendo porque ele não saiu com a gente. – ele falou pensativo. – A Nessie falou que ele estava com problemas, mas que não sabia o que era, que ele não quis contar. – senti dor. – A família inteira estava preocupada. – culpa. – Ele não falava com ninguém. Nem comigo. Alias, eu nem vi ele essa semana. Quer dizer, vi ele de longe... achei até que ele estava doente e que a família não queria comentar. – angustia. – Ele estava com uma aparência péssima. – sem ar. Eu ofeguei procurando por ar, Jake se assustou. – Bella? Você está bem? – ele perguntou apavorado. Eu me abracei nele soluçando. – Ah meu Deus! Bells! – nem ele não conseguia falar.

- Já-jake... – eu falava soluçando. – eu...

- Shhiii! Bells! Não fala nada, ok? – ele falou me apertando nos braços dele. Como nos velhos tempos, Jacob era o meu refugio, onde eu sabia que podia me jogar sem ao menos olhar. Quem eu sabia que sempre estaria ali, me acolhendo, me ajudando. Meu melhor amigo!

Ele ficou acariciando meus braços, enquanto eu encharcava sua camisa. Eu comecei a me tranqüilizar. Era sempre assim com Jacob. Eu podia estar na pior situação da minha vida, bastava ele me abraçar e tudo... se tranqüilizava.

- Eu senti sua falta. – sussurrei.

- Você sumiu! Só te via pelas revistas e pela TV. – ele acusou. – Também senti muito a sua falta. Finalmente agora você consegue andar de salto sem cair! – ele zombou. Eu ri.

- Foi com muito esforço! – falei.

Silencio.

- Por que você não procura ele? – ele perguntou.

- Eu acho que... ele não vai querer nem conversar comigo! –falei triste.

- Você ta maluca Bells? – ele perguntou me soltando. – Você ouviu tudo o que eu te disse? Você é tudo pro Edward!

- Mas eu terminei com ele, Jake! Eu fiz ele sofrer! Como ele vai me querer de volta depois de tudo o que você me contou?

- Ele vai sofrer mais ainda se continuar longe de você! Caraca, Bells! Ele ama você mais do que tudo! Mas do que a ele mesmo! Pelo amor de Deus! E eu sei que você também ama ele! Eu nunca vi você falar de alguém como você fala dele! Seus olhos brilham, da até pra ouvir seu coração batendo alto e forte! Pra que enrolar mais? – ele falou exaltado. – Vai dizer agora que não ama ele?

- É lógico que eu amo! Mas...

- Mas nada! – ele falou e olhou no relógio. – São 4:00 horas, ele deve estar em casa! Vá antes que amanheça!

- O-o que? – perguntei confusa.

- Atrás dele Bells! Vai! Não espere amanhecer! – ele falava serio.

- Mas... Jacob! Eu não... posso aparecer essa hora na casa de alguém!

- Não é alguém Bella. É o amor da sua vida! E ele deve estar esperando por você.

Eu não sabia o que fazer. Como eu iria? Como eu apareceria na casa dele essa hora? Depois de tudo o que eu falei?

- Não pense. Apenas siga o seu coração. – ele falou.

Eu olhei dentro dos olhos dele, e ele me transmitia confiança. Eu sabia o que deveria fazer.

- Obrigada Jake! – eu falei abraçando ele.

- Só me agradeça depois! – ele falou rindo. – Agora vá. – ele ordenou.

Eu sai correndo.

- ESPERA! – ele gritou. Eu derrapei e me virei pra trás. – EU ESTOU DE CARRO! POSSO TE LEVAR! – eu ri. Eu parecia uma doida saindo correndo.

(...)

Nós estávamos dentro do carro, quando chegamos a uma avenida, demos de cara com uma fila enorme de carros.

- O QUE? ENGARRAFAMENTO ESSA HORA? – perguntei apavorada.

- HEY, AMIGO! – ele gritou para o motorista do lado. – O QUE ACONTECEU?

- PARECE QUE DOIS CAMINHOES SE CHOCARAM! ESTAO ATRAVESSADOS NO MEIO DA PISTA! NÃO VAMOS SAIR DAQUI EM MENOS DE UMA HORA! – o motorista respondeu. Jacob bufou.

- OK! OBRIGADO!

- E agora? – eu perguntei já pensando em desistir. Ele se inclinou pra mim e abriu a porta do carro.

- Nós não estamos muito longe da casa dele. Apenas umas 6 quadras. Vai! – eu fiquei pasma olhando pra ele. – Anda Bells! – ele ordenou. Eu respirei e saí do carro. Olhei uma ultima vez pro carro. E ele acenou pra mim ir. Eu sorri pra ele e comecei a correr.

Trilha sonora do momento: Switchfoot - Dare you to move

http://www.youtube.com/watch?v=-uFR6ibwk40


 

Eu corri, corri, corri. Nunca tinha corrido tanto na minha vida! Minhas pernas já estavam ficando fracas, mas eu não iria deixa-las decidirem por mim! Eu já podia enxergar Edward! (na minha mente) E aquilo me dava mais animo pra continuar correndo. As quadras era longas, e parecia que a cada passo que eu dava elas aumentavam ao invés de diminuir! Eu já sentia dor, em tudo, braços, barriga, pernas, pés, minha cabeça estava pegando fogo, tudo girava.

Então eu vi a casa dele. Foi como enxergar o pote de ouro no final do arco-iris! E eu estava indo me encontrar com o ouro! Naquele momento a dor, a queimação, nada me importava mais. Eu queria ver o rosto dele novamente! Apenas isso.

Corri até a porta batendo com força. Eu não sei o que me deu, ele não morava sozinho, ainda morava na mesma casa que os pais e os irmãos. Eu estava acordando a família inteira!

- JÁ VAAAI! – uma voz gritou. Eu a reconheci. Rosalie. - SEU MALUCO DOS INFERNOS! SÃO 4 HORAS DA MANHA E... – ela abriu a porta. – BELLA? – perguntou com os olhos arregalados.

- Desculpa Rose! Eu não queria acordar ninguém!

- Serio? Não pareceu! – ela zombou.

- Edward! Onde ele está? – perguntei.

- Onde passou o resto da semana... trancado no quarto. – ela me olhou brava. Meu coração doeu. – Você acabou com ele Bella.

- Eu sei! E acredite, eu acabei comigo mesma! É por isso que eu estou aqui! Eu preciso falar com ele! – eu falei segurando as lagrimas.

- Bella, eu não sei se... – eu não esperei ela terminar de falar, empurrei ela e subi as escadas voando.

- Desculpe Rose! – eu falei sem olhar pra ela.

Cheguei no corredor e avistei a porta do quarto de Edward. Respirei fundo e fui até ela. Parei na frente da porta, com a mão levantada. Bater ou não bater? Porra Bella! Chegou até aqui! Bate!

TOC TOC TOC

- Eu já falei que não quero conversar com ninguém. – ele falou frio. Mesmo assim ouvir a voz dele foi a melhor coisa que aconteceu na semana. – Vai embora! – ele ordenou.

- E-edward? Sou eu... a... – eu nem terminei de falar ele já abriu a porta.

Trilha sonora do momento: Nickelback - Far away

http://www.youtube.com/watch?v=rg7MvAw6qqA

 

- Bella! – ele falou meu nome com amor, devoção, algo que eu não esperava. Eu olhei seu rosto, olheiras, palidez, ele estava mais magro. Ele abriu um sorriso. E depois uma lagrima escorreu pelo seu rosto. – Eu continuo enxergando você. Queria tanto que fosse verdade! – ele falou com a voz agonizada.

- Eu estou aqui Edward! Estou aqui com você querido! – eu toquei em seu rosto. Sua pele macia. Ele fechou os olhos.

- É tão real! – ele disse sorrindo. Ele não estava acreditando que eu estava ali?

- Edward! – falei colocando as duas mãos em seu rosto. – Eu estou aqui! Eu sou real! Abra os olhos! – ele colocou as mãos nas minhas, então foi como se ele tivesse despertado. Abriu os olhos.

- Bella? Você está aqui! – ele falou me abraçando. Eu respirei o seu aroma, me agarrei nele com todas as forças. Minha respiração estava regular agora, eu estava completa.

- Eu te amo Edward! Eu sempre te amei! – falei chorando. – Tudo o que eu falei naquela noite... foi tudo uma grande mentira! Eu nunca deixei de te amar! E eu nunca vou deixar de te amar! Mas eu vou entender se você não me quiser mais. – falei num fio de voz. Ele me soltou.

- Não te querer mais? – ele riu sem humor. – Seria como um doente dizer que não quer mais a cura! Como uma pessoa não querer mais o próprio coração! Eu não vivo sem você Bella! Esse tempo, essa semana, foi a mais longa de toda a minha vida! Eu nunca me senti pior. Eu... morri. Você é a minha vida! É o meu ar, minhas pernas, meu coração... meu tudo! Sem você... eu não sou nada! – eu chorava compulsivamente. Ele me levou até a cama dele, nós sentamos. Ele pegou minha mão e colocou sobre o seu coração. – Sente isso? – eu fiz que sim com a cabeça. – O que você sente?

- As batidas do seu coração...

- Sim. Elas agora estão compassadas, batidas tranqüilas. Essas batidas só existem quando você está comigo! Porque meu coração só é completo... perto do seu. – ele deu um sorriso torto. Eu ainda chorava. Ele colocou minha mão sobre seu peito, onde pude sentir sua respiração. – Por uma semana eu não pude respirar direito! Mas agora... é como se nunca tivesse havido falha. Porque você está aqui! – ele acariciou o meu rosto.

- Edward... eu... me perdoe! Eu não sei porque eu falei aquelas coisas! Eu...

- Sshh! Não precisa dizer nada, meu amor! Só de você estar aqui, só de você ter dito que me ama! – ele sorriu. – Isso já basta pra vida inteira! – eu sorri e o puxei para um beijo.

Quando nossos lábios se encontraram, foi como se eu estivesse entrando no céu. Como eu senti falta daqueles lábios macios e quentes contra os meus. Nossas línguas se encontraram, causando-me arrepios por todo o meu corpo. Eu agarrei seus cabelos, não querendo que aquele momento terminasse nunca mais. E ele agarrou os meus, me puxando para mais perto dele. Nossa musica começou a tocar no radio.

Musica de Edward e Bella: Aerosmith - I don't wanna miss a thing

http://www.youtube.com/watch?v=Vo_0UXRY_rY


 

Ele foi colocando a mão por dentro da minha blusa, me fazendo arrepiar mais ainda. Separamos nossos lábios apenas pra tirarmos nossas blusas. Nos beijamos com intensidade de novo, enquanto ele abria meu sutiã, e eu passava as mãos em suas costas nuas, deixando marca da minhas unhas. Nem sei como aconteceu, mas quando me dei por mim estávamos nus. Edward beijava todo o meu corpo, beijava meus seios, me fazendo pirar.

- Edward... – eu sussurrava em meio aos gemidos. – Agora!

Ele entendeu, e me penetrou, me fazendo gemer mais alto ainda. Ele também gemia alto a cada estocada. Começou lentamente, movimentos sutis, mas depois, o calor que sentíamos, fez aumentar a intensidade,  nos fazendo delirar.

- Edward! Oh! Eu te amo! – eu falei alto com ele entrando e saindo de mim.

- Eu te amo... para sempre... minha Bella! – ele falou.

A intensidade ficou maior, estávamos quase lá. Então...

- Aaah! – nós dois arfamos ao mesmo tempo, ofegando e suando. Ele me beijou ternamente.

- Promete nunca mais sair de perto de mim? – ele perguntou.

- Eu só vou sair quando você não me quiser mais! – falei dando selinhos nele.

- Ok! Então você vai ficar pra sempre! – ele deu o sorriso torto.

- Vamos ver se você agüenta! – mordi o lábio.

- Vamos ver se você me agüenta! Afinal! Uma semana sem você! O junior pirou! – ele falou olhando pro junior dele. Eu ri.

- Hoje é domingo! – falei olhando o sol nascer. – Não precisamos trabalhar amanha! – pisquei pra ele. E riu sacana.

- Meu domingo vai ser perfeito.

- Minha vida vai ser perfeita! – eu falei e ele selou nossos labios.

 

Aerosmith  - Eu Não Quero Perder Nada


Eu poderia ficar acordado só para ouvir você respirando
Observar você sorrir enquanto está dormindo
Enquanto você está longe e sonhando
Eu poderia passar minha vida nessa doce rendição
Eu poderia continuar perdido neste momento para sempre
Todo momento que eu passo com você
É um momento que eu valorizo

Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Repousando perto de você
Sentindo o seu coração bater
E imaginando o que você está sonhando
Imaginando se sou eu quem você está vendo
Então eu beijo seus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero ficar com você
Neste momento para sempre, para sempre e sempre

Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Não quero perder um sorriso
Não quero perder um beijo
Eu só quero ficar com você
Bem aqui com você, apenas assim
Eu só quero te abraçar forte
Sentir seu coração tão perto do meu
E só ficar aqui neste momento
Por todo o resto dos tempos
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah!

Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
E eu não quero perder nada

 

 

The End


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Notas finais do capítulo

Foi minha primeira postagem no Nyah, antes só postava em comunidades do orkut, minha primeira ONE-SHOT e a primeira vez que escrevi hentai!

Esperdo que tenham gostado!

Comentem pliis!

Beijos



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