A mordaça já está me sufocando, e não consigo me mexer do lugar, pois a minha "amiga" me amarrou super bem. Eu queria tirar aquela mordaça da boca e dizer umas poucas e boas para ela, mas isso não era o meu menor problema, eu tinha uma arma apontada na minha direção.

Ela estava mechando nos botões e parecia que ia ativar aquela arma a qualquer momento. Dentro da arma, havia uns líquidos coloridos, claro eram os mesmos líquidos da mala de Will, mas porque eles estariam com Mary.

Foi quando num momento de distração alguém entrou no galpão, e derrubou Mary no chão, e então ela gritou:

–Está maluco, ela será nossa cobaia, para testarmos nossa máquina.

Eu assustada, olhei bem para o rosto que falava com Mary, e não consegui identificar, foi então que o mesmo, veio até mim, me desamarrou e tirou a mordaça super apertada da minha boca.

No impulso, eu comecei a dar um monte de socos no garoto, foi então que ele tirou sua máscara.

–Calma May, assim você vai se machucar, sou eu, seu namorado Will.

Eu não sabia, se desmaiava, se saia correndo, e se continua espancando, mas apenas perguntei o motivo daquilo tudo, porque meu namorado usava uma roupa super engraçada, e estava com minha amiga construindo uma arma para fazer sei lá o que.

Mas antes de Will responder, Mary já tinha sumido, juntamente com a arma super poderosa.

Eu queria acabar com o namoro ali mesmo, mas Will me deu um abraço, de tirar literalmente o fôlego:

–May, me desculpe é tudo culpa minha, nunca saberia que Mary ficaria louca e obcecada pela arma e por mim também.

Eu não falava nada, estava completamente apavorada.

Então ele pegou na minha mão e disse:

–Minha namorada, tenho que falar algumas coisas para você, tente me entender, tenho alguns segredos, que ninguém jamais pode saber, mas é que eu amo muito você e soube isso desde o primeiro copo derramado de café.

Saímos daquele galpão fedido.