Garota Irresistível escrita por Mera Mortal


Capítulo 12
Capítulo 12 - Descontrole:


Notas iniciais do capítulo

OI OI GENTE, desculpem-me pela demora mas minha vida anda bem conturbada ultimamente haha aai eu quero agradecer as duas lindas: Tris Everdeen Fairchild e Julia Marsci que recomendaram a fic, fiquei comovida com as palavras de vocês. Então, não sei se a fic tá meio bléh (sem graça) se estiver me avisem. O que vocês acham da gravidez da Tris? É menino? É menina? Sexo idefinido? Respostas só no outro capítulo, nesse ainda não. Vou deixar vocês lerem, XOXO - Miss Prior



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Capítulo 12 – Descontrole:

Sétima vez.

É a sétima vez que minha mãe e a mãe de Tobias discutem sobre qual será o nosso destino. Suspiro alterada e coloco as mãos no rosto, para esconder a irritação. Sinto sua mão forte acariciando minhas costas. Tobias está levando isso muito melhor do que eu.

Toda essa confusão de saber se é menina ou menino, essa briga entre Natalie e Evelyn para ver onde será a nossa moradia. Tudo isto me deixa louca.

Some ao fato de que eu não consigo achar uma posição agradável para dormir e que sinto vontade de comer coisas estranhas. Volto à realidade e me sento ereta novamente, ao lado de Tobias.

_Você está sendo irracional Evelyn, os dois precisam de emprego. Quer dizer, minha Tris vai descansar por um período mas do jeito que é independente duvido que vá ficar em casa. E no começo do casamento Tobias e ela não terão condições de pagar um responsável para cuidar do bebê, portanto como você viaja muito, prefiro que os dois se mudem para minha casa. Assim, eu fico como babá e corto os custos das despesas. – Minha mãe. Expondo gentilmente sua opinião. Estou sendo irônica, obviamente. Desde o começo da gestação, ela não é a mesma. Está sempre pronta para uma briga. Quase como se ela estivesse grávida, não eu.

_Mas meu trabalho está mais acessível agora, Natalie. Eu posso perfeitamente ajudar a cuidar do bebê. E as coisas da sua filha já estão aqui. Para que complicar? Eu sugiro que eles fiquem comigo.

_Creio que você não esteja entendendo...

Reviro os olhos e subo as escadas para não ouvir a milésima discussão das duas. Elas acham argumentos inimagináveis para minha estadia na casa delas.

Entro no quarto e paro em frente ao espelho. Levanto minha blusa branca para tentar ver algo.

Terceiro mês de gestação e nada. Mal parece que engoli um caroço de azeitona. Olho frustrada para o espelho e encontro outro reflexo atrás de mim.

_Acha que vai durar muito tempo? – Pergunto abaixando minha blusa.

_Não sei, o debate das duas fica cada vez mais acalorado. – Responde ele, de braços cruzados. Caminho até a porta do quarto, onde ele está escorado e o puxo para mim.

Ele fecha a porta com um pé e se aproxima. Sorrio, mordiscando meu lábio enquanto Tobias deposita suas mãos na minha cintura.

Caminhamos abraçados até o espelho e eu me viro. Ele está atrás de mim, com suas mãos na minha barriga.

_Você acha que já dá pra ver alguma coisa?

_Talvez se você levantar a blusa um pouco mais, dê para ver sua lingerie.

Eu sorrio e me viro para ele.

Dou um beijo em seus lábios. Cada beijo é diferente. Este é suave, cheio de carinho e amor. Ele me aperta levemente contra o seu corpo.

_Eu sei que não costumo dizer isso, mas você é incrível. Com toda sua força, sua coragem. Eu vou estar aqui sempre, para te proteger. Para proteger você e o nosso filho. – Tobias diz com suavidade, me encarando. Meu cérebro parece derreter ao olhar para ele. Tão belo que aparenta ser uma obra de arte.

_Não ouse me deixar. Nunca, nunca mais! – Prenso meus lábios contra os dele de maneira desesperada. Ele retribui o beijo, intensificando-o. Tobias coloca seus dedos entre o meu cabelo e beija meu pescoço.

Seu rosto fica ali por um tempo até que ele murmura ‘’Nunca’’ e eu sorrio. Nos beijamos mais uma vez e eu me afasto dele.

_Já disse que eu te acho super sexy com esta camisa? – Pergunto, mexendo em sua camisa jeans. Abro ela e me deparo com ele de regata branca. Tobias olha para mim e sorri. Ele me pega no colo enquanto eu grito. Meu corpo é jogado na cama e eu rio enquanto ele sobe em cima de mim.

_E eu já disse que acho você super sexy com pouca roupa? – Retruca ele, tirando minha blusa. Eu mordo meu lábio inferior para não soltar um gemido enquanto ele mordisca o lóbulo da minha orelha.

Meu corpo estava quente por ter contato com o dele. Tobias me beija intensamente e aperta minha coxa. Tiro sua camisa e beijo seu pescoço. Ele sussurra coisas sem sentido enquanto eu mordo levemente sua pele.

Alguém nos interrompe fazendo um barulho. Minha mãe está parada na porta do quarto.

Solto um grunhido e cubro meu rosto com um travesseiro.

_É por essas e outras que quero ter minha própria casa. – Murmuro contra o tecido.

...

Depois de explicarmos à minha mãe que esse processo biológico é normal entre um homem e uma mulher e esperarmos ela acabar o sermão, Tobias e eu conversamos.

Decidimos que seria mais fácil convencer minha mãe, de que podemos morar em uma casa apenas ele, eu e o bebê, se eu fizesse um sacrifício. Acompanhasse minha mãe às compras.

Nós chegamos ao supermercado com o carro da minha mãe.

Concordava com tudo que Natalie dizia. Não queria magoá-la ou ofendê-la mas Tobias e eu precisávamos de privacidade. Precisávamos de um lugar só nosso.

Enquanto eu ficava com o carrinho, ela ia pegando os produtos.

_Mãe... – Tentei começar.

_Sim, querida? – Disse ela enquanto olhava um preço de uma caixa de chocolate em pó.

_Eu e Tobias, tivemos uma conversa e chegamos em um acordo.

_Continue, Tris. – Minha mãe pediu enquanto colocava 3 caixas no carrinho.

_E nós, nós decidimos que vamos alugar um apartamento.

Nesse momento ela parou de olhar as prateleiras abarrotadas de produtos e me encarou. Decidi continuar falando antes que o nó na minha garganta aumentasse.

_Veja bem, não é ingratidão à você ou à Evelyn, mas precisamos de um lugar só nosso. Precisamos aprender com nossos erros, entende?

Minha mãe abaixou a cabeça.

_Eu queria apenas...apenas ajudar. Sinto muito.

_Mãe, você e eu sabemos que cenas como a que aconteceu de manhã não podem se repetir.

_Ora Beatrice você já está bem grandinha para saber o que eu penso da sua relação com Tobias. Os dois nem se casaram e já vão ter um filho. Isso, não era para ser esta ordem, não é a ordem natural das coisas.

Eu estava cansada de saber que minha mãe não gostava da minha relação com Tobias. Acho que por conta dos hormônios, estourei.

_Você não pode viver minha vida! Você não pode decidir estas coisas por mim!

Caminhei até a saída do mercado. Sabia que tinha agido feito uma adolescente. Mas eu estava apavorada, com raiva e chateada com o rumo da conversa. Desde que meu pai morreu minha mãe reprovava meu jeito de ser, minhas atitudes e meu modo de ver a vida. E agora que eu ia ter uma criança queria seu apoio. Não suas críticas.

Ignorei enquanto ouvia sua voz me chamando e o brilho do Sol da tarde me cegou. Saí do estacionamento e caminhei por alguns minutos. Senti um vento frio e me amaldiçoei por não ter um casaco comigo.

Escutei um barulho e olhei para trás. Não havia ninguém. Me virei e um sujeito vestido de preto dos pés a cabeça me prendeu contra a parede do beco. Nesse momento me xinguei por ser tão estúpida e colocar a vida do meu filho em perigo. O mercado era rodeado por becos estreitos e eu, irritada com a minha mãe saí caminhando sozinha.

_Não tenho dinheiro comigo. – Anunciei ao assaltante.

_Não quero seu dinheiro garota idiota. Quero que você sofra. – Surpreendentemente a voz era feminina. E eu quase a reconheci.

Tentei me desvencilhar de seu antebraço na minha garganta mas não consegui.

_Por favor, eu não sei o que fiz à você, mas peço desculpas.

_Desculpas? – Ela riu sadicamente. – Você acha que tirar o que era mais importante pra mim, só merece ‘’desculpas’’? Não, você acabou com a minha vida. Você o roubou de mim quando eu tinha 8 anos, lembra? Ele se apaixonou por você instantaneamente. Eu fui deixada de lado. Se você não aparecesse no nosso caminho, eu poderia ter um filho dele. Eu deveria estar grávida dele, não você. – Estremeci por ela saber que eu estava grávida. A garota tirou uma coisa que reluziu ao sol. Era uma faca.

_Não encoste um dedo em mim! – Me soltei do seu aperto e saí correndo mas ela me puxou pelo cabelo e desferiu um golpe na minha costela. Gemi de dor mas inclinei minha cabeça para trás com toda a força e acertei seu queixo. Com o espanto e a dor da garota, tive tempo de sair correndo até o mercado novamente.

Segurei minha lateral, que sangrava e entrei no mercado pedindo ajuda.

_Moça, por favor, chame uma ambulância. – Me dirigi à garota do caixa. Mas todos pareciam inertes. Suspeitavam que eu era uma drogada ou louca qualquer.

Saí correndo dentro do supermercado em busca de ajuda.

_Vocês não entendem! Estou grávida, tentaram me matar agora a pouco! – Lamuriava para qualquer um que acreditasse. Parei de andar porque o esforço estava me enfraquecendo.

Me escorei em uma prateleira derrubando metade dos produtos mas ignorei. Continuei tentando respirar até que uma voz familiar veio ao meu encontro.

_Tris?

_Graças a Deus, Peter. Tentaram me matar há alguns minutos, eu preciso ir para o hospital agora. – Agarrei seu braço com o pouco de força que me restava. Ele encarou meus olhos apreensivo a medida que escutava minhas palavras.

Peter me levou para o hospital e fez exames em mim, depois de ter feito curativo e limpado o ferimento, me deitou em uma maca.

_Está tudo bem com seu bebê. A facada não atingiu nenhum órgão vital mas você precisa de repouso. Te dei um calmante para poder relaxar.

_Peter, eu preciso avisar... – Fui interrompida com seu indicador em meus lábios.

_Descanse. – Seus lábios roçaram os meus. Estava fraca demais para impedir. Ele segurou por um tempo, meu rosto colado no seu.

Me afastei dele.

_Tobias. – Murmurei incapaz de dizer outra coisa. Peter assentiu com os olhos verdes entristecidos.

_Eu sei. Desculpe. É que eu te amo e é doloroso demais para mim não ter seus lábios nos meus pelo menos uma vez.

_Peter, você merece algo melhor do que...

_Garanto que não há garota melhor do que você. – Ele disse, sorrindo e acariciando minha testa.

Uma voz firme surgiu no quarto.

_Também acho. Mas eu gostaria que você parasse de beijar a mãe do meu filho. Está se tornando um hábito irritante da sua parte.

Amaldiçoei o destino por ele ver toda aquela cena, praguejei mentalmente contra Peter, por ter sentimentos por mim e pela primeira vez no dia me perguntei por que minha vida tinha que ser tão complicada.


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Notas finais do capítulo

Mas que coisa hein? Peter e sua paixão reprimida trazendo problemas para Fourtris, será? Reviews? Sigam o lindo exemplo das duas leitoras divas e deixem recomendação para me fazer feliz :) obrigada, de nada. XOXO, Miss Prior