A Study in the Tardis escrita por Marcela


Capítulo 2
A descoberta




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“Mas é claro que sim!” – eu disse sem pensar

“Gerônimo!” - falou o Doutor com um sorriso no rosto

Fomos calados até a casa dos meus vizinhos, e chegamos mais perto da janela que já estava aberta. O primeiro a entrar foi Sherlock, percebi que ele era o que estava mais animado, porque o ouvi sussurrar alguma coisa do tipo de que era Natal, achei estranho já que estamos em abril. Sherlock ajudou Amy a passar pela janela, e depois dela, o Doutor deu-me a mão para eu entrar mais facilmente.

“Obrigada Doutor.” – sorri para ele

“Não há de que.” – ele sorriu de volta

Estando todos nós dentro da sala, olhei ao redor e vi que a sala estava toda revirada e com algumas manchas vermelhas escuras no chão, a princípio achei que era sangue que estava ali já fazia algum tempo, mas Sherlock disse que tinha certeza que não era sangue. Resolvi então, pensar em outros líquidos vermelhos, mas nada veio-me a cabeça.

“”Amarone Della Valpolicella!!!”– gritou Sherlock

“O que?” – respondeu Amy mais confusa do que eu

“Quando estava estudando para um caso, tive de fazer uma pesquisa relacionada a vinhos. Esse vinho Amarone Della Valpolicella, só é produzido na Itália, isso pode ser útil, mas também, há a possibilidade do casal estar apenas tomando uma taça desse vinho quando foram surpreendidos pelo assassino.” – explicou ele

“Você é sempre surpreendente!” – disse Amy boquiaberta.

Resolvemos nos separar para checarmos mais rápido a casa, mesmo esta não sendo muito grande. Amy e Sherlock foram para a esquerda, na parte das salas, cozinha e um banheiro, e eu e o Doutor fomos para a direita, onde havia um quarto e um escritório. Reviramos o quarto e não encontramos nada. No escritório não havia nada extraordinário,vimos cartas para diversos destinatários, um computador que alguém havia quebrado recentemente e estantes de livros.

“Judy reviste os livros, e também dê uma olhada nas cartas enquanto eu conserto este computador.” – pediu-me o Doutor

Fiz o que ele mandou e vi que a maioria das cartas eram endereçadas a pessoas da Itália. Ao mesmo tempo em que eu procurava os livros olhei para o Doutor e vi que ele tirou um aparelho de seu bolso e começou a scanear o computador, aquele aparelho emitia um som bem alto e irritante.

“O que é isso Doutor?” – fiquei curiosa

“É uma chave de fenda supersônica. Eu sei que o som não é muito agradável, desculpe-me por isso, mas pelo menos, vamos poder descobrir o que tinha de tão interessante no computador.” – respondeu ele

No meio da papelada, encontrei uma chave que chamou a minha atenção, ela era de ouro, diferente da mais comum aqui em Londres, as de prata.

“Doutor olhe o que eu encontrei! Não deve ser de grande importância, mas enfim, está aqui.” – entreguei a chave na mão dele

“Judy, você é fantástica!” – ele disse e deu-me um beijo na testa

“Por que toda essa alegria?” – disse Sherlock entrando no escritório

“A Judy acaba de descobrir com qual ser estamos lidando” – disse o Doutor mais alegre do que uma criança

“Ah é? Qual?” – perguntei sem ter ideia do que ele estava falando

“São Daleks!” – respondeu o Doutor, dando-me outro beijo, dessa vez na bochecha.


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