The Vanguard escrita por Wilhem


Capítulo 5
Decisões –Mark-




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O garoto estava sentado na cama, olhando a carta que havia ganhado do estranho que o ajudara. “Platina Ezel” Era uma carta um tanto ruim de conseguir. Paladinos eram populares principalmente os do “mocinho”, o que tornava-os caros e complicados de achar. O Blond Ezel que tinha foi tirado em um booster aleatório. Onde que será que ele havia conseguido? Será... Que tinha sido naquele jogo insano? Teria ele derrotado alguém e quando essa pessoa ficou em coma ele a roubou? Fazia sentido ele parecia saber de muito sobre aquilo.

Pra começar tudo aquilo era real? Não teria sido só uma alucinação causada pelo estresse? Andava estudando bastante esses dias... Uma alucinação onde ambos viram as mesmas coisas? Não, isso não tinha sentido.

A porta se abriu.

– Ainda acordado? – Perguntou sua mãe.

– Desculpe, já vou dormir.

– Boa noite, então.

– Boa noite.

Sua mãe fechou a porta. Ele limitou-se a apagar a luz do pequeno abajur em cima do criado mudo e a deitar-se. Não havia mais o que ser pensado...

=/=/=

Ele escutava choros e pessoas que diziam “Oh! Que infortúnio, tão novo” Não conseguia ver nada. Tudo era a mais completa escuridão, sem qualquer sinal de luz... Escuro e solitário. De repente viu-se numa sala, pequena, de parede branca, era confuso que lugar era aquele? Olhou atentamente havia uma pessoa sentada perto do que parecia ser uma cama. Viu-a bem, aqueles cabelos, aquelas feições... Seu coração parou o diafragma soltou um espasmo. Aquela era sua mãe e tudo que ela dizia:

– Meu pobre filho, como isso foi acontecer? Como você foi entrar em coma? – Essas últimas palavras o acertaram ferozmente. Coma? Teria perdido todas suas pedras? Como assim em coma? De repente toda aquela imagem começou a turvar-se como um redemoinho que o levou novamente ao negro absoluto.

Levantou-se de súbito da cama. O sol passava de leve entre os buracos da cortina. Aquilo aquecia seu rosto completamente suado.

Saiu da cama. Abriu as cortinas, o sol bateu forte em seu rosto, como sempre. A rotina de sempre começara, escovar os dentes, tomar banho, vestir-se, comer alguma coisa o café da manhã e ir à escola. Tudo rotineiro, exceto seus pensamentos estes ao invés de se concentrarem nos estudos só pensavam em como sair daquele “jogo” insano. Será que deveria ligar para Balker? Não... Talvez ele só tivesse interessado em suas pedras. Mas pra que elas serviam? Sabia que não devia perdê-las, mas por que deveria consegui-las? Talvez devesse procurá-lo, ele deveria saber de mais coisas. Mas o risco era grande.

=/=/=

A manhã de aulas tinha acabado. Para aqueles que estavam em clubes suas atividades continuariam, mas Mark não participava de nenhum clube, por isso foi andando para casa.

Durante o caminho ficou pensando no que deveria fazer, ligaria para Balker ou não? Talvez devesse ligar pelo menos para descobrir o motivo de se conseguir mais pedras. Entrou em uma loja qualquer e pegou o telefone. Discou o número. O telefone começou a chamar, ficou um pouco nervoso, nunca fora bom com conversas e não gostava de telefonar para pessoas sem muita intimidade.

– Alô? – Perguntou alguém do outro lado da linha. Será que era ele mesmo? Não lembrava

– Oi... é..é... Bal...ker? – Respondeu titubeante.

– É ele. Quem é?

– Mark, o garoto de ontem... – Respondeu pensando que talvez tivesse errado o número.

– Ah! Lembro de você. E aí quais as novas? Alguma dúvida? – Mark relaxou ao ouvir isso.

– É. Queria saber, não tem realmente como sair disso?

– Não.

– E se eu jogar essas pedras fora? Elas...

– Elas voltam, como um brinquedo amaldiçoado. – Balker respondeu antes dele terminar a frase.

– Então... A gente Realmente entra em coma quando perde todas? – Mark começou a ficar nervoso, lembrava daquele sonho esquisito da noite anterior.

– Sim.

– Como pode ter tanta certeza? – Mark aumentou o volume da sua voz ao falar. Suficiente para as pessoas olharem para ele.

– Porque eu já perdi todas. Há três anos atrás. – Mark não sabia como reagir aquilo. Não esperava, talvez devesse pedir desculpas, sempre pedia desculpas quando não sabia o que fazer.

– Desculpas...

– Pelo quê? – Perguntou Balker.

– Anh? Eh? Hum... Bem, não sei... Desculpe.

– Você, se desculpa demais garoto. Bem mais alguma dúvida?

– Hum... Pra que conseguir essas pedras? Qual a necessidade de conseguir mais?

– Você não se lembra? Quando recebeu as pedras? Bem se ninguém te disse; de acordo com todas as fontes você tem direito a realizar um pedido, qualquer um de qualquer tipo, se juntar 15 pedras.

– Hum... Mesmo assim, deixar pessoas em coma por conta dos seus desejos é egoísta.

– Pode ser... Ei garoto tenho que desligar agora, até mais qualquer coisa ligue de novo.

– Espere, não tem realmente como sair disso?

– Não, é fugir ou lutar escolha o seu e faça. Até mais. – Balker desligou o telefone.

Mark guardou o telefone um tanto desnorteado, não sabia bem o que fazer. Fugir ou lutar... Era assim e tinha que entender os fatos, mas era complicado. Não era tão simples assim fugir iria para onde? Outros países? Com que dinheiro, não conseguia nem pagar a escola só estava nela por causa de uma bolsa integral. E lutar... Não era complicado, mas aquele perigo todo... Era difícil, apesar do prêmio... Um desejo qualquer um... O que pediria se ganhasse? Não tinha nenhum tipo de desejo específico... Ah! Poderia pedir para ser rico. Imaginou-se rico. Era estranho pensar que podia comprar tudo que quisesse sem se preocupar, mas seria muito bom nunca mais ver sua mãe se preocupando com contas.

Finalmente se dá conta que está em uma loja e que alguma vendedora pode atendê-lo a qualquer momento. Não seria bom se isso acontecesse, tinha vergonha porque nunca comprava nada. Saiu da loja o mais rápido que pode e foi seguindo caminho para casa. Como achou que estava atrasado para o almoço decidiu pegar um atalho por uns dos becos da cidade. Um sentimento estranho tomou conta dele. Uma sensação de pânico, ânsia e uma leve taquicardia... Aquilo parecia com as sensações que Balker havia descrito quando se há um jogador por perto. Olhou pra trás, não havia ninguém. Olhou para frente seus olhos encontraram os de um garoto encapuzado, o espaço aumentou e as pequenas mesas se materializaram em suas frentes com seus decks já apostos.

– Finalmente encontrei alguém. – Falou o garoto encapuzado. – É difícil não acha? Encontrar um jogador. – Continuou. Ele parecia nervoso.

– Eu não sei, estou nisso há pouco tempo. – Balbuciou Mark.

O garoto abriu um sorriso malicioso, parecendo relaxar e então falou:

– Vamos começar!

– Por que temos que fazer isso? – Gritou Mark, sem saber como, provavelmente era o nervosismo.

– Eu quero realizar meus desejos, você também não?

– Eu não tenho nenhum... – Balbuciou.

– Ótimo, então finja que está duelando e desista. – O garoto encapuzado parecia relaxado agora. “Não posso fazer isso” Mark pensou e disse.

– Então vamos começar logo! Você ta me fazendo perder a paciência moleque.

Mark parecia não ter alternativa. Olhou bem o deck pensou, claro que só poderia escolher a carta de sempre como seu FV(first vanguard(1° vanguard)), mas pensava se aquilo era correto, pensava se deveria fazer aquilo e pensava principalmente na mãe se entrasse em coma... Colocou a carta virada para baixo no VC(vanguard circle(círculo do vanguard).

– Quem começa? – Perguntou Mark.

– Você é realmente um novato. – Riu – Olhe para cima se o ponteiro para na cor preta sou eu e no azul é você.

Mark olhou para cima, havia uma espécie de relógio que ao invés dos números tinha as cores azul e preto em alternância. O ponteiro começou a girar. Mark torceu para que parasse na cor azul, era o máximo que podia fazer. O ponteiro começou a desacelerar preto, azul, preto, azul, preto; azul e finalmente parou.

– Stand up, vanguard, Grassland Breeze, Sagramore. – Gritou Mark.

– Stand up, Lizard Soldier, Saishin. – Gritou o encapuzado.

Ambos os monstros saíram de seus respectivos pilares de luz o garoto acompanhado de seu pequeno lobo e o pequeno lagarto vermelho com sua espada brilhante.

– Começo, saco. Ride Blessing Owl. E termino.

[Mark: Mão: 5 cartas. Dano:0]

– Ride, Djinn of the Lightning Spark. Movo Saishin para a rear guard de trás. Ataco pelo efeito do Djinn ele ganha 4 mil de ataque, mais 5 mil do Saishin. Total 15 mil.

– Não defendo.

Checagem: Shieldblade Dragon.

Checagem de dano: Evil Slaying Swordman, Haugan.

[Encapuzado: Mão: 6 Dano: 0]

– Saco, Ride Knight of superior skills Beaumains. E invoco Gareth atrás. Ataco com Beaumains e Gareth auxilia. Total: 18 mil.

– Não defendo.

Checagem: Silent Punisher, Critical trigger. Mais 5 mil pro Vanguard e crítico extra.

Checagem de dano: 1°: Yellow Gem Carbuncle, critical trigger. 2° Red River Dragoon.

[Mark: Mão: 4 Dano:1]

[Encapuzado: Mão: 6 Dano: 2]

– Ride, Thunderstorm Dragoon. Call Red River Dragoon na rear da direita e outro Red river atrás. Ataco com Thunderstorms 10 mil mais 5 do Saishin 15 mil.

Não defendo.

Checagem: Yellow Gem Carbuncle, Critical trigger. Crítico extra pro VG e mais 5 mil pra rear.

Checagem de dano: 1° Flame of Victory, 5 mil pro VG. 2° cehcagem: Weapons dealer Gwydion, Draw Trigger mais 5 mil pro VG e saco uma carta.

– Ataco com Red River auxiliado pelo Red river. 8 mil mais 8 mil e 5 mil do trigger. Total 21 mil.

– Não defendo.

Checagem de dano: Nemea Lion.

[Mark: Mão: 5 Dano: 4]

[Encapuzado: Mão: 5 Dano: 2]

Mark

– Ok! Aqui vamos nós. Ride Incandescent Lion, Blond Ezel. Skill do Ezel CB2. Eu olho a carta do topo do deck se ela for Gold Paladin eu posso invocá-la na rear e o Ezel ganha ataque igual a da carta invocada. Battlefield Storm Sagramore 10 mil de ataque. Invoco Gareth atrás do Sagramore. Invoco Manawydan e atrás Haugan.

– Ataco com Sagramore e Gareth auxilia. Skill do Sagramore CB1 ele ganha 3 mil de ataque. Total 21 mil.

Não defendo.

Checagem de dano: Thunder Break Dragon.

– Ataco Com Ezel auxiliado pelo Gareth. São 10 mil do Ezel mais 8 do Gareth, mais 10 do efeito e mais 5 do segundo efeito do Ezel. Total 33 mil.

Defendo:2x Demonic Dragon Nymph, Seiobo, 20 mil mais Shieldblade Dragoon 5 mil. Total 35 mil.

Checagem: 1° Flame of Victory, Critical Trigger. Tudo pro VG. 2 ° checagem: Fortune Bell, stande trigger. Tudo pro Sagramore.

Checagem de dano: 1° Demonic Dragon Nymph, Heal trigger. Curo um de dano e 5 mil pro VG. 2° Dragonic Kaiser Vermillion.

– Ataco com Manawydan auxiliado pelo Haugan. Total 19 mil.

Não defendo

Checagem de dano: Thunderstorm Dragoon.

– Ataco com Sagramore e ativo o efeito dele CB1 e ele ganha mais 3 mil de ataque. Total 18 mil

Não defendo

Checagem de dano: Demonic dragon Berserk, Garuda.

[Mark: Mão: 1 Dano: 4]

[Encapuzado: Mão: 2 Dano: 6]

O espaço entre os dois diminuiu, finalmente voltaram aquele beco. O garoto encapuzado parecia assustado olhou bem para Mark e depois saiu correndo. Por algum motivo Mark pegou o telefone, ligou para Balker e disse:

– Eu vou lutar! – Após terminar a frase desligou o telefone.


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