American Horror Story: PDE escrita por artpopie


Capítulo 2
Repútablica Goode




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Querido Diário,

No momento estou em um trem, em rumo para uma tal de República Goode.

Eu ainda não entendi nada dessa coisa de bruxas, mas parece ser verdade.

Leonardo dissse que vai ser meu conselheiro.

Ele é estranho, tem cabelo volumoso vermelho, parece até velcro. E tem um gay e uma mulher de postura bem séria. Se a República for assim, não sei como irei viver. Minha vida já não era agitada, imagina agora?

Tudo aconteceu de forma tão repentina... Minha mãe ainda teve que inventar pros vizinhos de que eu fui pra o hospício. E se eu voltar para minha casa, como fica minha reputação?

O trem tá tremendo então não consigo escrerdjxnsvjgsfbfcvwrditeritrofdkkgn vmkcfdgjhgmhtrhyjrifsdcxavkfdhrfyhgkx

– x –

Haeska fechou seu diário. Um velhinho em uma cadeira de rodas parou em frente de Haeska e disse:

– Quanto é? – Disse, dando um sorriso.

– Oi? – Haeska fez uma expressão confusa.

– Programa. Programa. Dinheiro. Eu ter dinheiro. – Falava enquanto tremia.

Haeska olhou feio para o velhinho, e em seguida o empurrou.

Eu realmente vou pro inferno. – pensou.

– O que você fez, Haeska? – Gritou Leonardo.

– Ele me ofendeu! Ele me chamou de prostituta! – Gritou.

– Mas você parece uma! Não precisava ter empurrado ele. – Leonardo disse.

Haeska sentou emburrada na cadeira.

– x –

O trem finalmente chegou na estação de destino. Haeska desceu com suas mil malas.

– Pra quê tanta mala, meu amor? Você tem tanto vibrador assim? – Perguntou o conselheiro gay.

– Hã? – Respondeu.

– Vai precisar de muitos, haha. – O gay disse em tom de esqueci a palavra.

Os conselheiros e Haeska tiveram que andar até o ponto.

– Temos que aguardar o carro agora. – Disse Leonardo.

– Sério mesmo? – Disse Haeska em um tom cansado.

– Não reclame, eu podia ter mandado você vir a pé. – Leonardo disse.

– Mas é longe demais! – Haeska disse.

– No mundo das bruxas, vacas voam. – Leonardo disse.

Haeska jogou sua bolsa no chão. Se arrependendo do ato, se abaixou para pegar a bolsa. Os travecos do ponto observaram todo seu rebolo (não sei se essa palavra existe, mas ok.)

Haeska logo notou, e se escondeu atrás de Leonardo.

Leonardo logo olhou para ver o que estava acontecendo.

– Thiago!!! Nunca mais te vi! – Leonardo falou.

– Pois é, né Lekinho? Sinto saudades de nossas noites. – Falou o traveco, enquanto mascava chiclete.

– O carro chegou. Nos vemos depois, Thiago! – Leonardo disse.

Então entraram no carro.

– x –

A viagem foi longa e cansativa, e Haeska não via a hora de achar uma cama.

Quando chegaram, Haeska ficou paralisada. A república era enorme.

– Não se deslumbre pelo tamanho. Temos poucas bruxas e bruxos. – Leonardo disse.

– Melhor assim! – disse Haeska.

– Leonardo, tá na hora do ponto. – Disse o gay.

– Opa! É mesmo. Haeska, nós vamos ter que te deixar sozinha no momento. Mas as bruxas são amigáveis, elas irão te dar a devida apresentação que você merece.

– Argh, tanto faz. – Disse Haeska.

Então em passos atrapalhados e longos, Haeska chegou na porta. Estava nervosa, ansiosa, feliz e triste.

Bateu na porta. Bateu de novo. Bateu de novo.

– NÃO TEM NINGUÉM NESSA PORRA? – Gritou.

Vou entrar mesmo, dane-se. – pensou.

Haeska então abriu a porta lentamente. Não via ninguém. Estava tudo totalmente escuro.

Começou a andar pela república, aonde avistou a sala. Deixou suas malas do lado do sofá, e continuou a explorar seu novo lar.

– Tem alguém aqui? – Falava.

Um vulto passou. Logo ouviu um ‘’BOOOOOOM’’

– BURRO, IDIOTA, ESTÚPIDO DE BOSTA! – Gritava Nicole.

Haeska andou até lá e viu uma bola gigante no chão.

– Então você é a novata? – Nicole disse, dando um sorriso.

– S-sim. – Respondeu timidamente.

– Me chamo Nicole. – Nicole estendeu a mão para ajudar Queijo a se levantar. – Esse é Filipe, e essa é Ys. – Apontou pra menina do lado.

– Queijo, você não presta pra nada mesmo. – Disse Ys em um tom de desprezo.

– Como você percebeu, esse idiota não serve nem pra assustar. – Disse Nicole.

Queijo fez uma cara triste e Haeska deu uma risada baixinha.

Uma linda menina loira de expressão angelical e roupas simples entrou na sala.

– Ah, e ess... – Nicole foi interrompida.

Uma mulher glamurosa descia as escadas. Seus saltos faziam barulho no assoalho de madeira. Seu vestido preto marcava os traços de sua cintura.

– Meu nome é Mila. Sou a diretora da República. – Disse. – Você deve ser Haeska, não é? – Perguntou.

– Sim, sou eu. – Respondeu, timidamente.

– Venha, vou te apresentar a república. Venham meninas.

– Essa República é feita especialmente para ajudarmos vocês bruxas jovens desenvolverem poderes e formarem suas opiniões sobre o mundo. Cada bruxa tem um dom, e apenas a Suprema possui cada um desses dons.

– O que é uma Suprema? – Perguntou Haeska.

– Algo que a Mila não é. – Disse Nicole.

– Cale a boca, Nicole. Suprema é como... a Rainha do clã. Ela possui todos as sete maravilhas, e é como a protetora do clã.

– A Senhora Eduarda é a Suprema mas ela não protege o clã. – Disse Ys.

– Foda-se. Ela é uma inútil mesmo. E é minha mãe. – Disse Mila.

– Uau... – Disse Haeska.

– Venha, vamos subir as escadas. – Disse Mila.

Quando Queijo estava chegando no último degrau, já com respiração ofegante, tropeçou e saiu rolando.

Nicole e Haeska caíram no chão de tanto rir, enquanto Mila foi ajudar.

– Cuidado, Lipe! Da próxima vez tiro seus olhos. – Disse, em tom angelical.

Outra menina subia as escadas.

– Misty, junte-se a nós! – Disse Mila.

– Ah, desculpe! Estava terminando minha plantação. – Disse Misty.

Nicole deu um sorriso.

Então foram ouvidos barulhos da porta.

Uma mulher com postura séria, vestido longo preto, saltos altos pretos (enfim, tava de LUTO por alguma causa desconhecida) entrou com um cigarro.

– Mãe? – Disse Mila.


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