Saved In The Stars escrita por YuraYamato


Capítulo 3
Erza e... Jellal?


Notas iniciais do capítulo

Yoo :3 Mais um capítulo grande ^^
Eu escrevo sobre vários assuntos em um capítulo, mas coloco o título só com o assunto principal, ou seja, o mais falado :3
Boa Leitura ^^



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Acordei de manhã sentindo um peso em cima de mim, um peso que me deixava imóvel, tentei me mover, mas: Missão Impossível. Abri meus olhos e me deparei com uma cabeleira rosa.

– Natsu... - O rosado não me respondeu. - Natsuu... - O mesmo murmurou algo e voltou a dormir. - NATSU, ACORDA BARBIE DO PARAGUAI! - O rosado acordou assustado e caiu da cama com o meu grito.

– OE LOIRA! Não me acorde assim!

– Você não acordava. - Fiz uma cara de santa pro rosado espatifado no chão.

– Não é assim que se acorda nos filmes.

– Como se acorda nos filmes então?

– Você tem que dar um beijinho na bochecha e dizer "Bom Dia querido."

– E por que diabos você pensou que eu te acordaria assim?

– Eu tive lá minhas esperanças.

Gargalhei da cara emburrada do rosado que agora estava sentado no chão com as pernas cruzadas.

– Não ria. - Reclamou.

– To com fome. - Disse me levantando.

– Depois eu sou o folgado.

– E ainda é. Agora vamos logo que eu estou morrendo de fome.

– Tá, tá. - O rosado se levantou e fomos pra cozinha.

Eu comi um misto quente e o Natsu comeu dois, não sei como consegue manter aquele corpo. Ao terminarmos fomos para a sala e sentamos no sofá.

– O que vamos fazer hoje? - Natsu perguntou.

– Bem, eu tenho que passar lá em casa.

– Quando você vai pra lá?

– Não sei.

– Então vamos tomar sorvete agora? - Perguntou sorrindo.

– Está bem. - Sorri em resposta. - Antes, Natsu, eu tenho uma pergunta...

– Pergunte.

– Sempre que tomo banho aqui, deixo as minhas roupas certo?

– Certo.

– Mas, pelo que estou vendo, só acho os meus shorts, onde estão as minhas blusas?

– A-ah, bem i-isso... - Natsu estava corado. - E-eu as g-guardei.

– Por quê?

– P-porque tem seu c-cheiro.

Senti minhas bochechas ficarem quentes. Não Lucy, não é hora disso.

– Se gosta tanto do meu cheiro, é só me chamar que eu venho te ver. - Sorri.

O rosado sorriu.

– Esta bem. - Ele parecia feliz. - Agora vamos tomar sorvete, loira do corpo sexy.

– Por que você me chama assim?

– Porque você é loira e tem um corpo sexy. - Riu.

– Ai, ai. Vamos logo tomar sorvete então.

Assim, fomos para a sorveteria.

– Luce, vamos fazer assim, você escolhe um sabor pra mim e eu escolho um pra você.

– Está bem.

– Você vai tomar de... - Disse observando os sabores que estavam lá. - Abacaxi, a cor deste sabor é amarelo, assim como você é loira. - Sorriu.

– Certo, e você vai tomar de... Morango, que é rosa, assim como seu cabelo. - Sorri.

Assim que pedimos os sorvetes, sentamos em uma mesa e tomamos. Enquanto eu observava a rua do lado de fora, Natsu passou sorvete em meu rosto.

– Ei!... Brr. Gelado. - Riu da minha cara. - EI! - Isso foi um basta, ele não se segurou e começou a gargalhar.

Enquanto ria, eu passei sorvete na sua cara, e foi a minha vez de rir. Os clientes nos olhavam assustados, como se fossemos malucos, e bastante infantis.

Quando paramos de rir, eu iria pegar o guardanapo para me limpar e Natsu me impediu.

– O que é agora? - Perguntei.

– Deixe-me limpar pra você.

Dito isso ele sentou na cadeira que estava vaga do meu lado e começou a lamber onde tinha passado o sorvete, assim, desde a testa até o pescoço, o que me fez arrepiar, ele lambeu o canto da minha boca, e perto da minha orelha.

Ao se afastar, sorriu.

– Bem melhor assim. - E pegou um guardanapo e limpou seu rosto que ainda estava sujo.

– Você é doente. - Disse.

– Sou apenas mais um amigo que se importa se sua melhor amiga esta suja de sorvete, e esta pronto para limpa-la.

– Nossa você fala como se isso fosse grave.

– E é, sair com o rosto sujo de sorvete por aí, iria causar risos, dos risos iria causar depressão, e olha que já tem pessoas que morreram por causa da depressão. Ou seja, se tiver com o rosto sujo de sorvete, sempre tenha um amigo para limpar, antes que você morra de depressão. - Fiquei encarando o rosado até começar a gargalhar. - Do que está rindo, isso é verdade.

– Natsu, que diabos você acabou de dizer? - Perguntei entre os risos. - É por isso que na sorveteria tem guardanapos.

– Isso? - Perguntou levantando um guardanapo em suas mãos. - Isso são papeis com um tipo de remédio que te faz dormir, depois que dormir, você é seqüestrada e vira mercadoria deles, sabe, é bom estar sempre prevenido. - Isso foi a gota d'água, eu comecei a gargalhar tanto, que caí no chão com a mão na barriga.

– V-você tem uma m-mente muito f-fértil. - Disse tentando cessar as gargalhadas, mas foi impossível. Respirei e me acalmei, e me sentei novamente. - Então porque você se limpou agora pouco com o guardanapo?

– Bem, só funciona em mulheres.

– Só você mesmo pra inventar uma besteira destas.

– Não é besteira. - Ri.

Terminamos o sorvete e fomos embora. Nós ficamos sentados em um banco de uma pracinha, eu fiquei olhando para as crianças que brincavam perto do lago, e deixei escapar um sorriso bobo.

– Luce, você ta sorrindo por quê?

– Estou sorrindo, pois ver a alegria daquelas crianças me deixa feliz.

Eu tive um passado duro e triste, por isso sorrio assim quando vejo crianças rirem, ver a felicidade delas me deixa feliz, pois elas estão tendo a infância que não pude ter, até eu conhecer o Natsu, desde então minha vida começou a sorrir pra mim, ficou mais alegre e colorida.

Enquanto eu sorria vendo as crianças brincarem, Natsu sorria me vendo sorrir. Eu não me canso desta palavra "Sorrir", pois ela demonstra se você está feliz, e até quando não está, quando você da um sorriso triste.

– Sabe, faz onze anos desde que nos conhecemos. Quer dizer, vai fazer, quando completarmos 18 anos. - Natsu se pronunciou. - Ás vezes eu sonhos com esse dia. Nós, com sete anos de idade, ingênuos, sem saber o quão perigoso é este mundo, só nos importávamos em ser felizes, por mais que o passado tenha sido triste, nós continuamos a sorrir, com todas as dificuldades que passamos, seja com nossas famílias ou amigos, nós sempre seguíamos em frente, sem desistir.e sem se importar com as conseqüências. - Olhei para o Natsu, com o mesmo sorriso bobo de antes.

– Natsu... - Sussurrei seu nome.

– Eu ainda penso no que estar por vir. - Sussurrou em resposta.

Olhamos-nos com um sorriso enorme que cada um de nós, dava.

Quando olhei para frente, pude ver uma cabeleira ruiva e uma azul.

– Aqueles são a Erza e o Jellal? - Perguntei para o Natsu direcionando meus olhos na direção dos dois.

– São... São sim.

Sorri maliciosamente.

– Loira, pare de dar este sorriso, esta me assustando.

– Silêncio Natsu. - Botei meu dedo indicado em seus lábios. - Vamos até lá?

O rosado tirou meu dedo de sua boca.

– O que? Eu não.

– Então eu vou.

– Ah, mas a senhorita vai ficar aqui. - Disse me puxando pela cintura e passando suas pernas pelo meu colo me prendendo.

– Natsuu...

– Lucee...

Sem nós termos visto, Erza e Jellal estavam ao nosso lado.

–Lucy, Natsu, quanto tempo. - A ruiva disse.

– Erza, olá. - Sorri. - Olá Jellal.

– Oi Lucy, e Natsu. - Jellal se pronunciou

– Eai Jellal, Erza. - Natsu disse.

– O que você estão fazendo em pleno público? - Erza perguntou nos mandando um olhar malicioso.

Logo fui perceber que Natsu ainda me segurava pela cintura e ainda estava com as pernas em meu colo.

– N-não é nada. - Falei e logo eu e o rosado nos separamos.

– Ah, sei. - Erza riu da nossa expressão.

Logo vi sua mão e a do Jellal, estavam entrelaçadas. Minha pequena vingança.

– E essas mãos ai hein? - Perguntei arqueando a sobrancelha de uma forma que pude manter o olhar malicioso.

– Eu e Jellal estamos namorando.

Eu fiquei tipo... Poker Face.

– Ah, felicidades. - Falei. - E... Desde quando?

– Faz uma semana já.

– E você nem pra me contar né. - Disse como se estivesse magoada. - Nem pra lembrar da amiga.

– Ora Lucy, me desculpe, eu não falei com ninguém sobre isso ainda.

– Sim, sim, tudo bem. - Sorri.

– E você? - Erza perguntou?

– Eu o que?

– Tá namorando alguém?

– E-eu não.

– E você Natsu? - Perguntou ao rosado.

– Eu to namorando a Luce.

– O QUE?! - Gritei. Meu rosto estava vermelho. - DESDE QUANDO?! COMO VOU NAMORAR E NEM ESTAR SABENDO?!

– Oe Luce, to só brincando, calma ai Loira. - Natsu disse rindo.

Erza e Jellal começaram a rir da minha cara junto do Natsu.

– Não achei graça. - Inflei as bochechas e cruzei os braços. E eles continuaram a rir, eu estava sendo ignorada. - Tá, podem ficar rindo ai... Ah que saco! - E eles continuaram rindo... E me ignorando. - DÁ PARA CALAREM A MERDA DAS SUAS BOCAS?! - Me irritei.

Erza se aproximou de mim e passou o braço em meus ombros, assim me virando de costas pros garotos e sussurrou:

– TPM?

– Se isso quer dizer, Tutorial Para Matar, eu aceito. - Erza sorriu.

– Minha pequena aprendiz, vou te ensinar golpes para nocautear os que te incomodam. - A ruiva parecia comovida e estava com os olhos brilhando.

Assim nos viramos de novo, e os garotos nos olhavam curiosos.

– O que estavam cochichando? - Natsu perguntou.

– Erza vai me ensinar a matar.

– Que?! - O rosado parecia um pouco assustado.

Logo me puxou pelo braço e me abraçou como se eu fosse um brinquedo que não queria emprestar para ninguém.

– Não Luce, você quer se tornar uma assassina, que seja... Mas não com a Erza, você irá matar apenas num soco, não vá para o mau caminho.

– Isso me incentiva mais. - Ri. - Nós só estamos brincando seu bobo.

– Natsu, você tem problema. - Erza disse.

– Não é novidade. - Jellal se pronunciou.

– Com certeza, é mais que um problema.

A ruiva, o azulado e eu balançamos as cabeças positivamente com a mão no queixo.

– Qual é? Só falta criar um clube, "Anti Natsu". - O rosado pareceu um pouco bravo, decidi provocar.

– Não é uma má ideia.

– Não mesmo. - Jellal disse.

– Seria uma ideia brilhante. - A ruiva se pronunciou.

– ARG! - Natsu perdeu a paciência. - Vamos Luce. - Natsu me pegou e jogou no seu ombro como se eu fosse um saco de batatas. - Tchau Erza, tchau Jellal.

– OE NATSU! Não vá me jogando deste jeito, ainda mais quando eu estiver de saia. - Todos nos olhavam. - Natsu, não me ignore seu idiota! Tchau casal! - Gritei para Jellal e Erza, os mesmos acenaram em resposta. - Natsu... - Sem resposta. - Natsuuu! - Ignorada totalmente. - NATSU, ME RESPONDE SEU LESADO!

– QUE É?!

– PRA ONDE VOCÊ TA ME LEVANDO?!

– PARA MINHA CASA ORAS!

– E QUEM DISSE QUE EU VOU PARA A SUA CASA?!

– EU!

– PARE DE GRITAR!

– PARE VOCÊ!

– Pronto satisfeito?

– Muito.

– Agora me põe no chão.

– E se eu não quiser?

– Aah Natsuu! - Rosnei.

– Haha, sabia que você fica linda, brava desse jeito.

– Eu acho que você não iria me preferir brava.

– Por quê?

– Sei lá... Alguma coisa trágica poderia acontecer, talvez...

O rosado riu de deboche.

– Você não seria capaz.

– Ah, não sei não. Será?

– Luce...

– Natsu...

Dei vários socos em suas costas, tentando de algum modo fazer ele me largar, mas o rosado mal sentia cócegas com meus punhos lhe batendo.

Então, acabei por desistir e apoiei meus cotovelos em seus ombros. Logo, ele parou.

– Chegamos.

– Eeeh. – Disse com desânimo.

– Shii... Fica quietinha Luce.

– Pelo menos, poderia me botar no chão?

– Não.

– Por quê?

– Quem sabe, você poderia sair correndo.

– Esperto. – Sussurrei.

Assim, Natsu entrou comigo em seu ombro e me colocou no chão depois de trancar a porta.

– Por que trancou?

– Por que você vai dormir aqui hoje.

– De novo?

– É.

– Como se você pudesse decidir isso por mim.

– Já está decidido. – Inflei as bochechas e cruzei os braços.

O rosado foi pra cozinha e eu o segui e me sentei no balcão da mesma.

Fiquei observando mexer nos armários.

– O que vamos almoçar? – Perguntou.

– Huum... Comida seria uma boa. – Disse sarcástica.

– Sério, eu pretendia comer outra coisa. – Me olhou maliciosamente, o que me fez corar.

– Ora. Não diga besteiras Natsu. – Tentei esconder o nervosismo.

O rosado riu.

– Então, que tipo de comida vamos comer?

– Talvez o tipo que possa ser comestível e digerível. – Ri da cara de impaciência do Natsu.

– Estou falando sério Luce. – Sua expressão estava séria, mas logo começou a rir. – Não tem como ficar sério, quando estou com você.

– Lhe digo o mesmo.

– Agora, que tipo de comida, comestível e digerível podemos comer?

– Talvez uma... – Fui cortada pelo rosado.

– Nem vem falar “Uma que mate a fome.” – Disse nervoso.

– Eu iria falar “Talvez uma pizza” – Falei. – Já que você não sabe cozinhar direito, eu não quero cozinhar, é mais fácil pedir uma pizza.

– Certo, e EI! Eu sei cozinhar sim!

– Você sabe queimar a comida.

– Tem coisas que eu cozinho bem...

– Tipo o que?

– Bem... Miojo, pipoca, brigadeiro, arroz, feijão...

– Só isso?

– Eu cozinho um monte de coisas gostosas e você diz “Só isso?”.

– É. Só isso?

– Arg. É só isso sim! – Reclamou irritado. – Agora você pede a pizza.

– Pegue o telefone, que eu peço a pizza. – Disse me referindo ao telefone sem fio que estava na sala.

Assim, Natsu o fez, foi pegar e me entregou.

– Qual tamanho e qual sabor.

– Grande, e Mussarela.

– Certo. - Disquei o número da Pizzaria.

– Pizzaria Nhami, Nhami, posso atender o seu pedido?

Soltei uma risada sem som pelo nome da Pizzaria. Nhami, Nhami, foi criada por uma família que é ótima na cozinha. Eles têm vários comércios que vendem comida, e todos os comércios possuem o nome Nhami, Nhami.

Então, fiz o meu pedido, e dei o endereço, e logo tocaram a campanhia, Natsu foi atender. Dividimos a pizza em partes iguais, mas não consegui comer tudo e o rosado praticamente comeu mais que a metade da pizza.

(...)

Eu e o rosado estávamos sentados com as pernas dentro da piscina de Natsu. Sim, Natsu tem uma piscina. Os pais dele são muito exigentes e ricos, e por isso colocaram uma piscina.

Estávamos conversando.

– Queria poder entrar nesta piscina. – Natsu disse.

– E por que não entra?

– Porque eu vou precisar me trocar e depois vou precisar tomar banho e... – O rosado não terminou de falar eu o empurrei para dentro da piscina.

Gargalhei da careta que o rosado fez quando subiu pra superfície. Estava rindo tanto que eu deitei com a mão na barriga, e mal percebi, enquanto eu ria, Natsu puxou meu pé pra dentro da piscina.

Subi pra superfície e encarei o rosado com uma expressão assassina.

– Foi você que começou. – Levantou as mãos, como se não fosse culpado de nada.

– Mas você que disse que queria entrar na piscina.

– Não desse jeito.

– Ta, ta, agora que estou aqui eu vou ficar por aqui mesmo.

O rosado riu.

– Sabe, não é bom nadar de roupa. – Natsu disse tirando a camisa, ficando só de bermuda.

E que corpo hein. Fiquei olhando sua barriga definida, como ele pode não engordar?

– Lucy? – Me tirou do meu hipnotismo. – Para onde esta olhando? – Me olhou maliciosamente. – Eu sei que sou bonito, mas para fazer minha melhor amiga babar por mim, acho que isso me torna mais lindo.

Fiquei encarando o rosado por um tempo, minhas bochechas devia estar da cor do cabelo da Erza de tão vermelhas.

– E-eu não e-estava b-babando. – Reclamei. E Natsu riu.

– Estava falando que não é bom nadar de roupas, você devia se livrar deste peso.

– Mas eu não trouxe biquíni.

– E...?

– Eu não vou ficar de roupa íntima na piscina com você por perto.

– Quer dizer que se eu não estivesse por perto você não se importaria?

– Não.

– Você sente vergonha de mim Luce?

– Não, mas ficar de roupa íntima na sua frente eu sinto.

Natsu emburrou.

– Então vamos fazer o seguinte: Vou me virar e você pode se livrar destas roupas pesadas. E depois você volta e pronto. – Encarei o rosado.

– Ãn?

– Depois eu sou o lerdo... – Emburrei. – Eu vou me virar e você tira esse jeans e esta blusa, depois você entra de novo. Entendeu?

– Como vou saber que não está me olhando?

– Eu não vou olhar.

– Não sei não hein...

O rosado fechou os olhos e se virou.

– Pronto, agora pode ficar tranqüila.

Dito isso, eu sai da piscina e tirei aquele short jeans que estava encharcado, e a blusa. Então, mergulhei de novo.

– Pronto, pode se virar. – Falei.

Natsu sorriu pra mim.

Eu, e um rosado de roupas íntimas na piscina. Isso era realmente constrangedor.

Ficamos um bom tempo nadando, e Natsu foi o primeiro a sair, pois ele foi me buscar uma toalha para me cobrir. E ele tomou banho, e logo eu fui.

(...)

Quando vimos à noite já havia chegado, eu e Natsu estávamos assistindo TV.

– Que programa chato. – E mudou de canal.

– Você falou a mesma coisa nos outros cem canais que você passou.

O rosado desligou a TV. Eu estava sentada e Natsu, como ele é um folgado, deitou a cabeça em meu colo.

– Não quero mais assistir TV.

– Então o que vamos fazer?

– Vamos jogar aquele jogo de no...

– Não! – O interrompi, e pude ver o rosado sorrir.

– Você não gostou daquele jogo? - Me olhou maliciosamente. O quão mais o Natsu pode ser um pervertido?

– Não.

– Certo, certo, nós não vamos jogá-lo.

– Eu soube que seus pais vão vir te visitar na quinta, depois de amanhã.

– Ah, é. – Disse desanimado. – Como soube?

– Ouvi você conversar no telefone.

– Escutar conversa dos outros é feio Luce.

– Que seja. E você não quer vê-los? Não parece muito animado.

– Ah, meus pais sempre se preocuparam comigo, mas, sei lá, ultimamente eles só pensam em trabalhar.

– Normal, meu pai é a mesma coisa, só minha mãe que não liga para isso.

– Sua mãe é realmente gentil. Vocês são muito parecidas. – Comparou.

– Nisso eu preciso concordar.

– Já se sabe de onde você tirou tanta beleza. – Sorriu. – Layla, sinceramente, ela parece uma adolescente.

– Verdade, minha mãe parece mesmo.

– E seu pai?

– Como sempre. Trabalhando demais. Minha infância não foi nada divertida, se não fosse pela minha mãe, eu nunca teria um momento divertido.

Estávamos do mesmo jeito de antes, eu sentada, com os pés na mesa de centro, e o rosado deitado com a cabeça no meu colo. Só que agora comecei a acariciar seus fios rosados, quando eu parei, Natsu fez uma carinha de triste, como se quisesse que eu continuasse. Eu ri da careta do rosado, e assim o fiz, continuei a acariciar seus cabelos.

– E seus pais? Como vão?

– Se quiser saber, venha vê-los na quinta-feira.

– Não é mais fácil dizer?

– Nem eu mesmo sei de notícias deles. E, eu não quero ficar sozinho com eles.

– Ok, ok, eu venho recebê-los com você.

–Sério Luce?! – Ele parecia feliz. – Obrigado, você me livrou de um peso.

– Por que um peso?

– Sabe, eles estão ficando velhos, e velhos só conversam coisas chatas, eu não quero ficar aqui ouvindo conversa chata.

– Aaah, espertinho, por isso me chamou.

– Sim, ai não vou estar sozinho nessa.

– Vou vir, pois quero vê-los, eu gosto muito dos seus pais, e quero saber como estão.

– Eles também gostam muito de você, até fica chato, só falando coisas boas de você, e dizendo “Natsu, você devia agir mais como a Lucy, sabe, ser mais atencioso nas aulas, mais educado, não tentar destruir a escola, e blá, blá, blá.”.

Eu ri da careta do rosado, pela imitação fail de imitar a voz dos pais.

– Até parece que gostam mais de você do que de mim. – Falou virando a cara de lado, ainda em cima do meu colo.

– Isso não é verda...

Fui interrompida pelo telefone que tocou, Natsu se levantou, e foi pegar o mesmo que tínhamos deixado na cozinha quando fomos pedir a pizza. Logo voltou e atendeu.

– Alô? Ãn? Cancelado? Como? – Questionou a pessoa do outro lado da linha. – AMANHÃ?! – Gritou. – Está bem... Certo, certo. Até amanhã. – E desligou.

– Quem era?

– Meus pais, o vôo da quinta-feira foi cancelado. Então eles irão ter que pegar o de amanhã. E lá pras 15h00min da tarde, eles vão chegar aqui.

– Amanhã?

– É.

– Hum... Pelo menos eu já estou aqui.

– Pois é.

Depois desta conversa super interessante sobre nossos pais, nós assistimos TV, que estava passando um filme de comédia. Eu e Natsu pegamos no sono ali mesmo, eu sentada com os pés na mesa de centro e o rosado deitado com a cabeça no meu colo.

...CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

O próximo vai ser a visita dos pais do Natsu :3
Ainda tem personagens que não apareceram, mas em breve eu os coloco no meio da bagunça.
Kisses ;*
(Dois capítulos de uma vez :3 Espero que tenham gostado ^^)